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GESTÃO POR PROCESSOS PROF. ADM. RAMON FLÁVIO ARAÚJO DE CASTRO, ESP. EMAIL: ramonflaviocastro2013@gmail.com 1 GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS (BPM) PROF. ADM. RAMON FLÁVIO ARAÚJO DE CASTRO, ESP. EMAIL: ramonflaviocastro2013@gmail.com O que é processo? Conjunto de atividades inter-relacionadas que transformam insumos (entradas) em produtos (saídas). Essa transformação deve agregar valor na percepção dos CLIENTES (internos e externos) do processo e exige um certo conjunto de recursos. TRANSFORMAÇÃO 1 3 42 Entradas Saídas Clientes Tarefas que agregam valor “Processo” é um conjunto de atividades ou programas executados por humanos ou máquinas para obter uma ou mais metas ou resultados. Processos são compostos por várias tarefas ou atividades inter-relacionado que solucionam uma questão específica. No contexto do gerenciamento de processos de negócios, um “processo de negócios” é Como um trabalho ponta-a-ponta que entrega valor aos clientes. UMA noção de trabalho ponta-a-ponta é chave, pois envolve todo o trabalho cruzando os limites de trabalho para levar o valor aos clientes. O que é processo? O termo “negócio” se refere a pessoas que interagem para executar um conjunto de atividades de entrega de valor e um retorno de investimento de uma vez. “Negócio” Abrange de Todos os Tipos de Organizações com ou sem fins lucrativos, incluindo governos. O que é negócio? Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) é uma abordagem disciplinada para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar, controlar e melhorar processos de negócio automatizados ou não para executar os resultados pretendidos consistentes e visualizar com metas estratégicas de uma organização. O que é Gerenciamento de Processos de Negócio? 11 A visão macro do gerenciamento dos processos Requisitos / Necessidades CONTRATO Requisitos / Necessidades CONTRATO INDICADORES Promover Saneamento Básico VISA RESPONDER AS SEGUINTES PERGUNTAS: O que fazer? Como fazer? Quem faz? Quando faz? Quanto faz? Com que recurso? Com qual resultado? Como medir o resultado? Gestão de Processos ou Gestão por Processos? Gestão de processos é simplesmente administrar os processos existentes na organização; Gestão por processos implica estruturar toda a organização em função dos processos. Ao contrário das empresas convencionais, centradas em si mesmas, as empresas organizadas e gerenciadas por meio de processos de negócios priorizam o cliente final, por meio da valorização do trabalho em equipe, da cooperação e da responsabilidade individual. Tipos de Gestão *Gestão Funcional A gestão de processos organizacionais com ênfase funcional é mais tradicional e ainda é a adotada pela maioria das empresas. Com base no ABPMP BPM CBOK V3.0, podemos dizer que: “Estrutura funcional é a estrutura organizacional determinada por especialização do trabalho. Permite economias de escala e simplifica a coordenação, no entanto, atrasa a tomada de decisão e o tempo de resposta a mudanças. Está orientada a metas internas e não possui foco do cliente.” Nela, predominam as relações de subordinação hierárquica e os processos de trabalho são fragmentados. Tipos de Gestão *Gestão por Processo Na gestão de processos organizacionais de forma integrada, as relações são mais dinâmicas, o trabalho em equipe é valorizado e os funcionários acabam, de certa forma, se tornando polivalentes, não se limitando apenas a suas atividades principais. Ademais, quando a metodologia sistêmica é implantada, há uma substancial mudança de foco por parte da empresa, que passa a priorizar mais o cliente. O pensamento da organização não se limita somente ao produto ou serviço em si, mas principalmente em como ele é feito, em como melhorar os processos de negócio. Dessa forma, se possibilita oferecer ao cliente um produto ou serviço com mais benefícios e valores agregados, de maneira mais rápida e a um custo menor. Hierarquia dos Processos Hierarquia dos Processos – Produção de um veículo Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM - Business Process Management ) representa uma nova forma de visualizar como as operações de negócio que vão além das estruturas clássicas. Essa visão compreende todo o trabalho executado para o envio do produto ou serviço do processo, independente de quais área de trabalho estejam envolvidas. Começa em um nível mais alto do que o nível que realmente executa o trabalho e, então, subdivide-se em subprocessos que serão executados por uma ou mais (atividades fluxo de trabalho) dentro de funções de negócio (áreas funcionais). As atividades, por sua pode, pode ser decompor em tarefas e, adiante, em cenários de realização da tarefa e seus respectivos passos. • BPM é um processo gerencial; • BPM visa entregar valor para o cliente; • BPM trata O QUE, ONDE, QUANDO, POR QUE, COMO e POR QUEM o trabalho é realizado; • Os meios pelos quais os processos de trabalho são definidos e representados devem ser adequados à finalidade e aptos para uso; • Processos de negócios devem ser gerenciados em um ciclo contínuo para manter sua integridade a transformação; • BPM requer investimento nas capacidades de negócio; • Uma implementação de BPM requer novos papéis e responsabilidades • A tecnologia já desempenha papel de apoio e não de liderança na implementação de BPM; • Implementação de BPM é uma decisão estratégica e requer patrocínio da execução executiva; • Processos de negócios intensivos em conhecimento e ser tratados rapidamente. Princípios fundamentais da BPM? Muitas pessoas confundem Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) - Business Process Management ) com iniciativas de Melhoria de Processos de Negócio (BPI - Business Process Improvement ). Iniciativas de BPI implicam em projetos ou um conjunto de melhorias de uma vez no redesenho ou ajuste de processos. Como metodologias comuns de BPI: Seis Sigma, Lean, Gerenciamento da Qualidade Total (TQM - Gestão de Qualidade Total). BPM, de outro modo, implica em um permanente e contínuo comprometimento organizacional para ações da organização. Inclui um conjunto de atividades, como a modelagem, análise, desenho proposital e intencional, análise de desempenho e transformação de processos. Envolve uma continuidade, um ciclo de feedback sem fim para processos de negócios com estratégias organizacionais e desempenhos esperados. Gerenciamento contínuo de processo A prática de BPM requer uma medição e supervisão do desempenho do processo. Tipicamente inclui o estabelecimento de metas de desempenho de processos, medição do desempenho real e revisão da eficácia dos processos de negócio. Medição e desempenho de processos são elementos fundamentos no ciclo de vida BPM, provendo informação valiosa, compreensão e feedback para outras ferramentas primárias, como análise de processos, desenho e transformação. Medição e desempenho de processos Muitas empresas definem e medem esforços de processo. Uma medição de desempenho pode ser disponibilizada para gerenciar através de relatórios baseados em informações reunidas em postos-chave em um processo. Métricas de custo, tempo de conclusão de tarefas, condições e uma miríade de outras métricas podem ser criado e utilizado para prover suporte à administração pela gerência. A prática de BPM requer um comprometimento significativo da organização. O gerenciamento de processos de negócio ponta-a-ponta cruza fronteiras organizacionais. Novos papéis e responsabilidades são introduzidos. Pessoas responsáveis pelo desenho de processos de ponta-a-ponta devem interagir com gerentes de funções tradicionais e novas formas de governança são introduzidas, o que pode mudar a forma como as organizações tomam decisões e alocam recursos. BPM requer um comprometimento de cima a baixo na organização, desde um liderança executiva que define e provê suporte a prática de BPM, passando linha funcional de gerentes que devem colaborar com os donos de processo no desenho e execução dos processos denegócio, até os que serão submetidas a trabalhos que executam os processos em nome dos clientes. Comprometimento organizacional A experiência tem mostrado que sem comprometimento organizacional na prática e os benefícios de BPM são improváveis de amadurecer dentro da organização. Indivíduos podem obter habilidades em BPM e como podem ser agrupadas como tecnologias habilitadoras BPMS. Ainda sim, sem suporte de valores, crenças, liderança e cultura, é improvável que BPM tenha sucesso dentro da organização. Um forte compromisso talvez seja o mais fundamental, pois, são os líderes da organização que mais influenciam a cultura, definem as estruturas, objetivos e incentivos, e uma autoridade necessária para fazer as mudanças e criar um ambiente de sucesso. A prática gerencial de BPM pode ser caracterizada como um ciclo de vida contínuo (processo) de atividades integradas de BPM. Fases: (1) Planejamento; (2) (2) Análise; (3) (3) Desenho e Modelagem; (4) (4) Implantação; (5) (5) Monitoramento e Controle; e (6) Refinamento. O Ciclo de Vida BPM A medida que os processos de trabalho se movem através do ciclo de vida, são habilitados ou restringidos por uma variedade de fatores incluindo os quatro fatores primários de valores, crenças, liderança e cultura O ciclo de vida BPM começa com o desenvolvimento de um plano e uma estratégia dirigida a processos para uma organização. O plano inicia por um entendimento das estratégias e metas da organização desenhadas para uma proposta de valor para os clientes. O plano fornece uma estrutura e o direcionamento para gerenciamento contínuo de processos centrados no cliente. Estabelece Fundação para uma abordagem BPM holística para garantir o alinhamento com uma estratégia organizacional e integração de estratégia, pessoas, processos e sistemas ao longo de seus limites variáveis. Planejamento e Estratégia Essa fase estabelece a estratégia e direcionamento do processo BPM. Também identifique papéis e pertencentes organizacionais do BPM, patrocínio executivo, metas, expectativas de medições de desempenho e metodologias. Uma análise de processos de negócios inclui várias metodologias com a finalidade de encontrar os passos organizacionais no contexto das metas e objetivos desejados. Uma análise assimila informações oriundas de planos estratégicos, modelos de processo, medições de desempenho, mudanças no ambiente externo e outros fatores, a fim de entender completamente os processos de negócio no escopo da organização como um todo. Análise de processos de negócio As atividades de desenho de processos focam no desenho intencional e cuidadoso de como o trabalho ocorre de modo a entregar valor aos clientes. Uma sequência de atividades é documentada, incluindo o desenho do trabalho realizado, em que tempo, em qual local, por quais agentes de processo e quais metodologias. O desenho define o que a organização quer que o processo e responda como: o que?, quando?, quem? e como? o trabalho é realizado. Um importante componente de desenho é também assegurar que métricas e controles gerenciais têm desejos implementados para medição de desempenho e conformidade. Entender o processo envolve uma modelagem de processo e uma avaliação de fatores ambientais que habitam ou restringem o processo. Desempenho e modelagem de processos de negócios Implementação de processos de negócios é uma realização do desenho escrito de processo de negócios e fluxo de trabalho documentados, testados e operacionais. Também inclui uma implementação de políticas e procedimentos novos ou revisados. Durante as atividades de implementação, assume-se como fases de análise, modelagem e desenho de conjunto completo de especificações e, então, eles devem ser apresentados durante a implementação. Implementação de processos Medição e monitoramento proveem informações chaves de desempenho de processos através de métricas relacionadas às metas e valor para organização. Uma análise de informações de performance de processos pode resultar em atividades de melhoria, redesenho ou reengenharia. Monitoramento e Controle dos Processos A contínua medição e monitoramento de processos de negócio fornecem a informação necessária para os gestores de processo ajustem os recursos a fim de atingir os objetivos dos processos. O refinamento trata de aspectos de melhora e melhora a implementação de processos com base nos indicadores e informações-chave de desempenho. Refinamento de Processos Existem três tipos diferentes de processos de negócios: • Processos primários (também chamados de processos essenciais) • Processos de suporte • Processos de gerenciamento Tipos de Processos Processos primários são os que são essenciais e entregam valor aos clientes. Processos primários são chamados de processos essenciais, pois representam como atividades importantes que uma organização executado para cumprir sua missão. Esses processos formam uma cadeia de valor onde cada um agrega valor ao passo anterior conforme medido por sua contribuição na criação ou entrega de um produto ou serviço, em última instância, gerando valor aos clientes. Processos primários podem mover-se através de organizações físicas, departamentos ou até entre organizações e profissionais. As atividades primárias são aquelas envolvidas com a criação física de um produto ou serviço, marketing e transferência ao comprador, e suporte pós-venda, referidos como agregação de valor. Processos primários Marketing Produção Logística Pós-venda Esses processos são desenhados para prover suporte aos processos primários, frequentemente pelo gerenciamento de recursos e infraestrutura requerida pelos processo primários. O principal diferenciador entre processos primários e de suporte, é que processos de suporte não geram valor aos clientes, ao passo que os processos primários sim. Exemplos comuns de processos de suporte incluem o gerenciamento da informação, gerenciamento de infraestrutura, e gerenciamento de recursos humanos. Os processos de suporte podem ser fundamentais e estratégicos à organização na medida em que aumentam sua capacidade de efetivamente realizar os processos primários Processos de Suporte T. I. Infraestrutura / Manutenção R. H. Processos de gerenciamento são usados para medir, monitorar e controlar atividades de negócios. Tais processos asseguram que um processo primário, de suporte, atinja metas regulatórias e legais. Os processos de coordenação não agregam nosso valor aos clientes, mas são necessárias para garantir que a organização de uma maneira eficiente e eficaz. Processos de Gerenciamento Esforços bem sucedidos de BPM tipicamente envolvem a consideração de um número de fatores, incluindo práticas organizacionais, de gerenciamento, processo e tecnológicas. A Figura abaixo enfatiza e resume alguns dos indicadores-chave de sucesso para as iniciativas de BPM no escopo organizacional. Fatores-chave de sucesso BPM 2 MODELAGEM DE PROCESSOS PROF. ADM. RAMON FLÁVIO ARAÚJO DE CASTRO, ESP. EMAIL: ramonflaviocastro2013@gmail.com Modelagem de processos combina um conjunto de processos e habilidades que fornecem uma visão e entendimento do processo de trabalho e habilita análise, desenho e medição de desempenho. Modelagem de Processos Modelagem de Processos de Negócios Modelagem de Processos de Negócio é um conjunto de atividades envolvidas na criação de representações de um processo de negócio existente ou proposto. Modelagem de processos de negócios provê uma perspectiva de processos primários, de suporte e gerenciamento de uma organização. “Modelo” é uma representação simplificada que suporta o estudo e o desenho de algum aspecto de algo, conceito ou atividade. Modelos podem ser matemáticos, gráficos, físicos, ou narrativos na sua forma ou alguma combinação desses elementos. “Processo”, nesse contexto, significa um processo de negócio e pode ser expresso em vários níveis de detalhe, desde uma visão contextual, até uma visão operacional interna detalhada que pode ser simulada para avaliar váriascaracterísticas de seu desempenho. Um modelo de processo pode conter um ou mais diagramas, informações sobre objetos no diagrama, informação sobre o relacionamento entre objetos, informação sobre o relacionamento entre objetos e seu ambiente, e informação sobre como objetos representados se comportam ou desempenham. Os termos diagramas de processo, mapa de processo e modelo de processos são as vezes utilizados de forma intercambiável ou como sinónimos. Contudo, diagramas de processo, mapas e modelos têm diferentes propósitos e aplicações. Na prática, são diferentes estágios do desenvolvimento, cada qual agregando mais informação, análise e desenho de processos. Diagrama versus mapa versus modelo Um diagrama de processo muitas vezes retrata uma notação simples do fluxo de trabalho básico de um processo. O diagrama retrata os principais elementos de um fluxo de processo, mas omite detalhes menores que não são necessários para o fluxo de trabalho em geral. Uma analogia pode ser feita com um diagrama simples que pode ser usado para demonstrar a rota até um local de armazenagem; ele pode retratar coisas como marcos geográficos e de uma forma simplificada ou exagerada, mas ainda assim servir para ajudar a encontrar o armazém. Mapeamento implica maior precisão do que um diagrama e tenderá a agregar maior detalhe não apenas o processo, mas também de alguns dos mais importantes relacionamentos de outros elementos, tais como atores, eventos, resultados etc. Modelagem implica que a representação pode ser publicada para representar o desempenho do que está sendo modelado e, portanto, maior precisão, mais dados sobre o processo e mais dados sobre os fatores que afetam seu desempenho. Modelagem é feito com ferramentas que permitem a capacidade de simulação. Propósito da Modelagem O objetivo da modelagem é criar uma representação do processo que o descreva de forma necessária e suficiente para uma tarefa em questão. Por definição, modelo é uma representação integral e completa do processo real, mas focalizará em mecanismos de processo. Modelos de processo apresentam muitos benefícios no gerenciamento das operações de negócios, tais como entendimento do processo de negócio e melhoria de comunicação ao criar uma visão visível e perspectiva compartilhada comum. No gerenciamento de processos de negócios, os modelos são os meios para os processos da organização, analisar desempenho de processos e definir mudanças. São a expressão do estado de negócios desejados e específicos para os recursos de suporte que habilitem operações de negócios efetivas: pessoas, informações, instalações, automação, finanças, energia etc Algumas alternativas comuns para criar modelos de processo são: • Documentar claramente um processo existente; • Utilizar como suporte de treinamento; • Utilizar como uma avaliação versus padrões e conformidades requeridas; • Entender como um processo se comportará em diferentes situações ou em resposta a mudanças antecipada ; • Servir como base para uma análise de identificação de oportunidades de melhoria; • Desenhar um novo processo ou uma nova abordagem para um processo existente; • Fornecer uma base para comunicação e discussão; • Descrever os requisitos para uma nova operação do negócio A seguir, alguns dos benefícios da modelagem: • Modelos são relativamente rápidos, fáceis e baratos de completar; •Modelos são fáceis de entender quando comparados a outras formas de documentação; • Modelos fornecem uma linha de base para uma medição; • Modelos facilitam o processo de simulação e análise do impacto; • Modelos tiram vantagens de vários padrões e um conjunto comum de técnicas. Benefícios da Modelagem Padrões de Modelagem Fluxogramas ANSI Fluxogramas são amplamente utilizados e se baseiam em um conjunto simples de simbologia para tarefas, decisões e outros elementos primários de processo. Muito associado ao movimento de gerenciamento da Qualidade Total (TQM) que surgiu no início da década de 1950 e ganhou a década de 1970 para a adopção de técnicas de modelagem de fluxo para mapear processos de negócio. A notação mais comum para fluxogramas foi aprovado como um padrão ANSI em 1970 para representar fluxos de sistemas. Outras notações de fluxogramas têm sido empregada por engenheiros industriais por símbolos e layouts para mapeamentos descrição do fluxo de materiais, papéis e papéis, colocação de máquinas, análise de egressos e ingresso em centros de distribuição etc. Notação de Modelagem de Processos de Negócios (BPMN) A notação de modelagem de processos de negócios (BPMN) é um novo padrão criado pelo Business Process Management Initiative (BPMI), um consórcio de Fornecedores de ferramentas no mercado BPM que concluiu fusão com Grupo de Gerenciamento de Objetos (OMG), um grupo de definições de sistemas de informação. BPMN está rapidamente se tornando a maior e mais amplamente aceita notação de modelagem de processos de negócio no setor. Fornece uma simbologia simples, mas robusta, para modelar todos os aspectos de processos de negócio. Introduzida no livro Gerenciando o Desempenho Organizacional de Rummler e Broche, raias são complemento a caixas e setas do fluxo do processo de um fluxograma que representa como os fluxos de trabalho cruzam unidades organizacionais ou a responsabilidade de um papel para outro. Usando as linhas de operação horizontalmente ou verticalmente (raias), representando uma unidade organizacional, papel em alguns casos, organização externa. As novas linhas lembram a faixa demarcação de competições de natação. Ao organizar o fluxo de atividades e tarefas entre as linhas, é mais fácil de visualizar os handoffs no trabalho, um aspecto-chave da análise de processos de Rummler-Brache que se Concentra em minimizar e gerenciar handoffs. Cadeia de Valor A notação de cadeia de valor é utilizada para demonstrar um fluxo simples continuado da esquerda para a direita dos processos que diretamente contribuem para criar valor para os clientes da organização. Essa notação foi inserida por Michael Porter em seu trabalho sobre a estratégia de acordo com o princípio de planejamento empresarial. SCOR, o consórcio que define o Supply Chain Reference Model , utilizando uma notação de cadeia de valor para descrever os fluxos de Processos de alto nível que fornecem suporte ao gerenciamento da cadeia de valor e seus subprocessos. Mais recentemente, o Modelo de Referência de Cadeia de Valor tem sido proposto pelo outro grupo, VRM. SIPOC SIPOC é sigla para Fornecedor, Entrada, Processo, Saída e Cliente . É um estilo de relação de trabalho utilizada em Lean Six Sigma. Não há padrão ou Conjunto de notação preferencial e essa técnica pode ser aplicada por meio do preenchimento de uma tabela com os elementos que compõem uma sigla. O modelo SIPOC é aplicado com mais frequência nas situações em que é necessário obter um consenso sobre quais aspectos de um processo deve ser estudado. Principais características: • Arranjo simplificado em uma tabela. • Textos ou elementos de notação bem entendidos podem ser usados para preencher como enquete da tabela . Quando usar: • Em novas iniciativas de melhoria de processos • O exercício de nomear as pessoas em cada coluna pode acelerar uma modelagem em outra ferramenta . • Parágrafo de Consenso sobre a Escopo do Projeto de Modelagem de processo • QUANDO é Preciso analisar o volume de Entradas No processo e OS Produtos que ele entrega, gargalo e valor agregado ao próximo processo. Vantagens: • Rápido. • Simples. • Requer apenas um modelo em uma planilha ou um documento em um processador de texto . Desvantagens: • Baixo potencial para o fazer, desenho ou análise • pode atrasar a adoção de um método mais poderoso Diagrama de Tartaruga Diagrama de Tartaruga é uma ferramenta da qualidade utilizada para descrever visualmente as características dos processos. Com este diagrama, você conseguirá organizar as entradas, saídas, métricas, recursos e outras informações importantes sobre o processo de maneira muitosimples. Ele auxilia no mapeamento geral de processos, facilitando a descrição e a análise de quais os recursos humanos, materiais e quais procedimentos são necessários para que o processo seja executado da melhor maneira possível e estabelecendo indicadores para monitorar as saídas. Composto de 7 campos: Processo, Entradas, Saídas, Recursos, Como, Quem e Indicadores, o diagrama esclarece o processo, evidenciando todos os fatores que devem ser levados em conta no momento da execução. Problemas com Modelagem de Processo O propósito da modelagem de processos é tornar-se explícitos. Alguns problemas sociais que ocorrem em iniciativas de modelagem de processos são: 3 ANÁLISE DE PROCESSOS PROF. ADM. RAMON FLÁVIO ARAÚJO DE CASTRO, ESP. EMAIL: ramonflaviocastro2013@gmail.com O que é análise de processo? Análise de processos é a ação de conduzir uma revisão e obter um entendimento sobre processos de negócio. Envolve a revisão dos componentes de um processo, incluindo entradas, saídas, procedimentos, controles, atores, aplicações, dados, tecnologias e suas interações para produzir resultados. A análise abrange avaliação de tempo, custo, capacidade e qualidade de processos, podendo utilizar modelos visuais estáticos ou dinâmicos do processo, coleta de dados do início ao fim de atividades, análise de cadeia de valor, modelagem ponta a ponta e decomposição funcional. Análise de processo de negócio Um processo é um conjunto definido de atividades paralelas ou sequenciais para atingir um objetivo. O objetivo da análise de processos é criar um entendimento das atividades do processo e medir o sucesso das atividades no alcance dos objetivos. Uma análise de processos é realizada através de várias técnicas que compreendem mapeamento, entrevista, simulações e outras técnicas analíticas e metodologias. Incluem frequentemente um estudo do ambiente de negócios e os fatores que contribuem ou interagem com o ambiente, tais como regulamentações governamentais ou do segmento de negócio, pressões de mercado e competição. Outros fatores igualmente considerados incluem o contexto de negócio, sua estratégia, uma cadeia de suprimento (entradas e saídas de processo), necessidades de clientes, valores, crenças, liderança e cultura, e como o processo irá executar para atingir os objetivos de negócio. Por que fazer análise de processo? Uma análise gera uma informação necessária para que uma organização tome decisões avaliando atividades do negócio. Sem ela, julgamentos são tomadas com base em opinião ou intuição em vez de fatos documentados e validados. A análise de processo se transforma em uma técnica essencial para mostrar a eficiência do negócio em alcançar seus objetivos ao criar um entendimento de como o trabalho (a transformação de entradas em saídas) ocorre na organização. Especificamente, a análise gerará uma compreensão e medição da efetividade do processo e sua eficiência. Medir a eficiência do processo indica o grau de recursos utilizados na execução de atividades do processo. Mensura se o desempenho do processo é custoso, lento, ineficiente o apresenta outras deficiências. Quando efetuar a análise? A necessidade de um processo pode ser um resultado de monitoramento dos processos ou pode ser disparada por eventos específico. Essa sessão discute o impacto de cada um deles: • Monitoramento contínuo; • Análise de evento disparado (planejamento estratégico; itens de desempenho; novas tecnologias; novos negócios; fusões e aquisições; requisitos regulatórios); Melhores atributos da equipe Uma análise de processos pode ser executada por uma só pessoa, mas a melhor prática mostra que, em organizações maiores, se obtém melhor resultado quando se trabalha com uma equipe interfuncional. Essa equipe interfuncional fornecerá uma variedade de experiências e visões sobre o estado atual do processo que resultará em melhor entendimento do processo e da organização. Essa equipe deve incluir especialistas do assunto, partes interessadas, líderes de negócio e outros que tiverem interesse no desempenho do processo e também tenham autoridade para tomar decisões sobre processos. É importante também certificar que foi alocado tempo suficiente para que estes recursos desempenhem corretamente sua atribuição. Como em qualquer projeto, projetos de processo frequentemente fracassam por falta de importância e prioridade dada ao projeto. Quando as mesmas pessoas responsáveis pelo projeto de processo de negócio ficam confusas com prioridades conflitantes sobre assuntos de sua competência principal, o projeto de processo de negócios geralmente é o que sofre maior impacto. O analista ou membro da equipe deve ter competências em estruturas de trabalho de gerenciamento de processos, metodologias, técnicas e ferramentas. Geralmente consultores externos especializados são contratados. Técnicas de Análise de Processos? 1 – Identifique os processos O primeiro passo é identificar quais são os processos que necessitam melhoria. Esses são os que você precisa estudar e entender. É importante pensar sempre sobre os objetivos do seu negócio, e quais os processos que contribuem para essa meta. Priorize-os. Mas como identificar quais são os processos mais importantes? São aquelas que mais contribuem para atingir as metas organizacionais e agregam mais valor à entrega final dos processos. Uma metodologia de análise de negócio sugerida por Peter Drucker, pode ajudar a entender esses objetivos estratégicos da empresa, para, depois, se definir quais processos precisam ser melhorados. Como analisar os processos de negócios com as 5 perguntas de Peter Drucker: Qual é a nossa missão? Quem é o nosso cliente? O que o cliente valoriza? Quais são os nossos resultados? Qual é o nosso plano? 2 – Estabeleça o time Defina um time para ajudá-lo com a análise do processo de negócio. As pessoas mais indicadas são aquelas que já trabalham com o processo no dia a dia. Elas conhecem os passos, as informações, os objetivos e, mais importante, as falhas e gargalos do processo. Algumas maneiras eficientes de interagir com o time são: • Entrevistas • Brainstorming • Reuniões Ao montar sua equipe, é muito importante levar em conta quais profissionais ajudarão efetivamente a como analisar os processos de negócios. Por isso, além de pessoal capacitado e que conhece BPM, lembre-se de envolver também: • Líderes que estão relacionados com os processos escolhidos • Colaboradores que estejam motivados com a possibilidade de melhoria • Um patrocinador do processo, preferencialmente da alta direção da empresa, para empoderar a equipe • Colaboradores da linha de frente, que lidam com o processo em seu dia a dia 3 – Defina o processo AS IS Defina como o processo acontece agora. É muito importante não se adiantar, e se manter com a situação real, não importa como ela seja. Isto é: entenda como o processo está ocorrendo neste momento, não como gostaria que ele fosse no futuro. Para isso, nesta etapa da análise de processos de negócios, você de seguir 3 passos principais: • Entrevistas com os atores: • Analisar o modelo do processo: • Documentação: 4 – Especifique os pontos de melhoria Você pode até já saber, mas é importante determinar quais são as melhorias necessárias e possíveis. Mantenha em mente as metas estratégicas da empresa ao fazer isso, já que todo processo e ação deve tê-las como objetivo. Normalmente os pontos de melhoria se concentram nos seguintes aspectos: Interação com clientes: estes momentos de bem ser sempre perfeitos, principalmente com clientes externos Atividades que agregam alto valor percebido: estas devem sempre ocorrer da melhor forma, para se conseguir entregar o maior valor percebido possível ao cliente final. Handoffs: toda vez que a troca de informações ou tarefas entres pessoa e sistema há o risco de erros. Quanto mesmo handoffs houver, melhor. Regras de negócios: tratam-se de procedimentos padrão que facilitam o fluxo do processo e evitam a perda de tempo na tomada de decisão, pois são regras clarase objetivas para se definir com o processo deve seguir. Gargalos: descobrir porque o processo para de fluir em determinados pontos e definir maneiras de como evitar isso. 5 – Modele o processo TO BE Junte toda a informação e modele o novo processo da forma que você quer e que é útil para a empresa e seus objetivos e metas. Na verdade, esta etapa consiste no desenho do novo processo melhorado, aquele que se pretende que atinja os objetivos da organização com mais eficiência e eficácia. Da mesma forma que foi criado um diagrama de processo na etapa AS IS, a etapa de TO BE também contará com um, assim como toda documentação necessária para se transmitir essas informações e conhecimento quando necessário. REFERÊNCIAS • DE SORDI, José Osvaldo. Gestão por processos: uma abordagem da moderna administração. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008. • MENDONÇA, Cláudio Márcio Campos de. Gestão de processos. Natal: Edunp, 2010. • DAVENPORT, Thomas H. Reengenharia de processos: como inovar na empresa através da tecnologia da informação. 5ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994. • CAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade: gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a- dia. Belo Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1998. • OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organizações e métodos: uma abordagem gerencial. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1988. • TACHIZAWA, Takeshy et al. Organização flexível: qualidade na gestão por processos. São Paulo: Atlas, 1997. [minhabiblioteca] • PESSOA, Sérgio Lins; IRAN MARQUES DE LIMA. Introdução ao controle de qualidade. Natal: Edunp, 2010. 148p. • SIGHIERI, Luciano. Controle automático de processos industriais: instrumentação. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1973. 4 GERENCIAMENTO DE DESEMPENHO DE PROCESSOS PROF. ADM. RAMON FLÁVIO ARAÚJO DE CASTRO, ESP. EMAIL: ramonflaviocastro2013@gmail.com
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