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Portfolio SURTO DE DOENÇA DE PELE

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xxxxxx 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA PUBLICA 
 3° SEMESTRE 
 
SURTO DE DOENÇA DE PELE EM DETENTOS DO 
PENITENCIÁRIA LARGO DA PAZ 
 
xxxxxxxx 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SURTO DE DOENÇA DE PELE EM DETENTOS DO 
PENITENCIÁRIA LARGO DA PAZ 
 
 
Trabalho apresentado em requisito a produção textual 
em grupo referente ao 3° semestre, Portfólio para as 
disciplina de: 
 
Direitos Humanos e Cidadania 
Prof. Patricia Graziela Goncalves 
 
Expansão da criminalidade 
Prof. Luana da Costa Leao 
 
Planejamento Estratégico em Segurança 
Prof. Jaqueline dos Santos Ferrarezi 
 
Teoria Geral do Direito Constitucional 
Prof.Patricia Graziela Goncalves 
 
Tópicos em Direito Administrativo 
Prof. Janaina Carla da Silva Vargas Testa 
 
 
Da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR 
 
XXXXXXXXXXXXXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3 
2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 4 
2.1 TEORIA GERAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL / DIREITOS HUMANOS E 
CIDADANIA .............................................................................................................. 4 
2.2 EXPANSÃO DA CRIMINALIDADE..................................................................... 7 
2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM SEGURANÇA ...................................... 8 
2.4 TÓPICOS EM DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................... 9 
CONCLUSÃO ...........................................................................................................10 
REFERÊNCIAS .........................................................................................................11 
 3
1 INTRODUÇÃO 
 
 
A referida produção textual individual interdisciplinar tem como objetivo 
compreender e aplicar conceitos teóricos em situações práticas atinentes a Teoria 
Constitucional do Direito Constitucional e Direito Humano e Cidadania, Expansão da 
Criminalidade, Planejamento Estratégico em Segurança, Tópicos em Direitos 
Administrativos. 
A missão consiste então em analisar a proposta de Surto de doença de pele em 
detentos da Penitenciária Largo da Paz detalhadamente a partir dos aspectos 
descritos a seguir, imprimindo posicionamento crítico, argumentando e 
sustentando análises. 
 
 4
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1TEORIA GERAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL / DIREITOS HUMANOS E 
CIDADANIA 
Os direitos humanos são direitos aos quais todos os seres humanos são titulares, 
independentemente de suas características particulares – como a cultura, raça, 
cor, origem, condição social etc. – e de seu pertencimento a um país específico. 
São, portanto, universais, segundo Sarlet: 
 
[...] temos por dignidade da pessoa humana a qualidade intrínseca e 
distintiva de cada ser humano que o faz merecedor do m esmo 
respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, 
implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres 
fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer 
ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garanti r 
as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além 
de propiciar e promover sua participação ativa e responsável nos 
destinos da própria existência e da vida em 
comunhão com os demais seres humanos. (SARLET, 2001, p.60.). 
 
Descreveria que são direitos que visam resguardar os valores mais valiosos da 
pessoa humana, ou seja, direitos que visam resguardar a solidariedade, a 
igualdade, a fraternidade, a liberdade, a dignidade da pessoa. 
O artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece que: 
“Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas 
de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de 
fraternidade" (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2008, p. 19). 
O Estado deve respeitar as liberdades individuais de seus cidadãos e não 
interferir no exercício regular desses direitos, a idéia de colocar limites ao poder 
do Estado o que fez motivar a Revolução Francesa e Americana e estabeleceu 
os conceitos de soberania populares e Estados de Direito. 
 
 5
 
 
“Foi desta forma que surgiu o Estado de Direito, o marco da limitação do poder, 
constituindo-se como verdadeiras Constituições-garantias”. (NABAIS DA 
FURRIELA; MINARDI PAESANI, 2010. p. 1-2.) 
Essa compreensão de igualdade permite o reconhecimento do outro como parte 
da mesma humanidade que nós mesmos e, por conseguinte, como titular dos 
direitos humanos. Ainda, a dignidade concede a qualquer ser humano o caráter de 
fim em si mesmo e não de mero meio para outros fins. 
 
O processo de constitucionalização dos direitos humanos é extremamente 
importante no que se refere à concretização dos direitos fundamentais no Brasil, o 
constitucionalismo, como movimento de limitação dos poderes estatais, está 
intrinsecamente ligado ao surgimento dos direitos fundamentais. 
Os Direitos Humanos também são aplicados à população carcerária? Sim, 
pois a legislação aplicável à prisão traz sempre em seu bojo essa noção. O 
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, em seu artigo 10, incisos 1 e 
3, destaca: 
Artigo 10 – 1. Toda pessoa privada de sua liberdade deverá ser tratada com 
humanidade e respeito à dignidade inerente à pessoa humana;(...) 
A questão dos direitos humanos no sistema prisional, fala de vidas humanas, onde 
não há discurso de aceitação, apenas de quem está preso, a questão é que que 
todo e qualquer ser humano merece um tratamento digno, estando livre ou em 
privação de sua liberdade. 
Ademais, a população carcerária de hoje, é a mesma que circulará por entre a 
sociedade no futuro. Os presos não cabem viver em condições subumanas, tendo 
seus direitos mais básicos violados, padecendo em presídios. 
O Brasil é um país caracterizado por problemas nesse setor, situações que por 
vezes, vários presos danificam as celas, queimam colchões, fazem funcionários 
reféns, agridem ou ceifam a vida de seus rivais e de agentes carcerários. 
 6
A problemática em questão ampara o despreparo do poder público em receber o 
quantitativo de presos, embora seja necessário frisar que o direito do preso existe 
porém, o dever do estado talvez esteja deixando de ser cumprido, por isso se faz 
necessário ir em busca dos motivos que levaram a chegar a tal ponto, em meio a 
aglomerações injustificáveis. 
Segundo Art. 5º da CF, de 1988: 
 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se 
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à 
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
XLVII - não haverá penas: 
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; 
b) de caráter perpétuo; 
c) de trabalhos forçados; 
d) de banimento; 
e) cruéis; 
 
Apesar de surgir questionamentos, relacionados ao Direito à vida quando se discute 
sobe a pena aplicável no Direito Penal é quanto à pena de Morte. Há vários 
argumentos contra e a favor, porém na própria constituição, percebe-se que não é 
vedada sua completude em relação à pena de morte, pois há uma ressalva em 
casos de guerra declarada, o que a critério de entendimento, poderá acreditar que a 
CF, pode não olhar a pena de morte como algo cruel. 
Na problemática em questão, parece que eles foram esquecidos, sentenciados à 
morte de forma cruel, pois se analisarmos na Penitenciaria Largo da Paz o Surto da 
doença apesar de terem sido tratados pelo infectologista e dermatologista, os 
detentos foram abandonados: lavagem de roupa no próprio corpo,uns coma mesma 
roupa a 4 meses,com doenças respiratórias, de pele, hepatite, tuberculose, ou seja, 
é surreal imaginar e cobrir qualquer tipo de direito quando o básico não é garantido. 
 
 
 7
2.2 EXPANSÃO DA CRIMINALIDADE 
O caso em questão comprometeu o princípio da ressocialização já sob uma 
perspectiva mais prática de acordo com a LEP. Segundo Uzeda (2016), o art. 11 da 
Lei de Execução Penal dispõe sobre diversos direitos sociais que não apenas 
devem ser cumpridos pelo Estado, como também se apresentam como condição 
essencial para a ressocialização do preso. Assim, o presidiário tem o direito e o 
Estado deve prestar exercícios sociais, entre os quais destacamos: ser 
acompanhado por um médico em situações específicas de tratamento e ter direito à 
internação hospitalar, se a situação assim exigir. Ademais, o preso deve ter também 
à sua disposição a assistência jurídica gratuita caso não tenha condições de arcar 
com a contratação de um advogado, art. 15 da LEP. O profissional da defesa não 
ficará condicionado apenas à análise do processo de execução. O advogado poderá 
ter entrevista reservada e pessoal com o seu cliente que poderá lhe transmitir desde 
eventuais abusos até o cumprimento de condições para progressão de regime e 
livramento condicional (BRASIL, Lei 7210, 1984). 
Vale destacar, que houve casos de hepatite, tuberculose, superlotação um 
verdadeiro descaso por parte do poder público. 
 
Acerca das estruturas dos alojamentos disponibilizados aos apenados nos 
estabelecimentos prisionais de acordo com a constituição: 
 
Art. 25: II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento 
adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses. 
Art. 39: IX - higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento; Ver tópico (401) 
Art. 53: IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam 
alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei. Ver tópico (1113) 
 
Diante do que foi abordado fica claro que o estado não cumpre com seu papel, 
contrariando os artigos mencionados, que falta empenho por parte das autoridades 
competentes e se algo não for feito de forma célere poderá entrar em estado de 
calamidade. 
 8
2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM SEGURANÇA 
 
 
 
Superlotação 
 
Maus- tratos 
Mudanças na 
gestão 
Recursos Condições Socio 
Econômicas, 
Culturais e 
geográficas 
Meio Ambiente 
Ausência de 
Investigação 
Falta de 
Investimentos 
Abafado 
Desconfortável 
Descaso na 
Saúde dos 
detentos 
Abandono 
 
Condições 
Precárias 
Condições 
Psicológicas 
Falta de 
higiene 
Métodos 
Problema: 
Surto de 
doença 
ESPAÇO 
FÍSICO 
 9
2.4TÓPICOS EM DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
A Administração Pública deve buscar um aperfeiçoamento na prestação dos 
serviços públicos, mantendo ou melhorando a qualidade dos serviços,vale lembrar 
que mesmo antes da inclusão deste princípio na Constituição com a emenda 
constitucional 19/98, a Administração já tinha a obrigação de ser eficiente na 
prestação de serviços. Ex: Lei 8078/90; Lei 8987/95. 
 O sistema penitenciário Largo da Paz ainda precisa melhora em busca da 
eficiência, pois o sistema penitenciário deveria se apresentar na forma da redução, 
ainda que mínima, das taxas de reincidência criminal para não a ver uma super 
lotação 
.A não observância do principio de eficiência de um sistema penitenciário se 
apresenta na necessidade da progressão, da criação de vagas nas unidades penais, 
o que comprova a inexistência da possibilidade de ressocialização em sua 
população carcerária. Mas, para que isso venha a ocorrer, será necessário que as 
autoridades penitenciárias e governamentais obedeçam a Lei de Execução Penal. 
Com um Projeto de Gestão racional e com objetivos bem definidos, as metas 
certamente teriam que prever a contratação de profissionais da área de psicologia, 
psiquiatria, assistência social, medicina e direito, os quais promoveriam a correta 
classificação do preso, o que daria inicio a individualização da pena. 
Uma classificação pela avaliação de periculosidade, caráter e personalidade, em 
nossa opinião, resultaria em uma separação de presos mais eficiente, reunindo em 
uma mesma unidade penal presos de nível semelhante, o que eliminaria o 
surgimento de situações de assédio, sevícias de preso para preso, lideranças do 
crime organizado e, principalmente, a contaminação criminal de presos primários, 
possibilitando e favorecendo a sua possível ressocialização. 
 1
3 CONCLUSÃO 
 
Diante de todo contexto apresentado o surto de doença poderia ter sido evitado se 
houvesse uma ação mais preventiva, com medidas eficazes através de limpezas das 
celas, distribuição de materiais de higiene como forma de minimizar a doença, além 
de apoio psicológico o que é extremamente importante bem como uma boa 
alimentação e exposição ao sol, para que assim seja preservada seus direitos. 
Em seu art. 14 a Lei de Execução Penal trata do dever do Estado voltado para a 
assistência à saúde da pessoa privada de liberdade, compreendendo atendimento 
médico, farmacêutico e odontológico. Além disso, a legislação também prevê a 
indispensabilidade de uma equipe comprometida e o custeio referente a assistência 
à saúde dos apenados, que é uma parcela da responsabilidade pública, ou seja,não 
cabe apenas o grito do acometido (no caso em questão do presidiário), mas sim das 
as autoridades em autuar para que a situação não se torne uma proporção pior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1
REFERÊNCIAS 
BASSI, Luis Carlos; MONTEIRO, Carlos Gomes. Planejamento estratégico em 
segurança. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
BRAZ, Jacqueline Mayer da Costa Ude. Teoria geral do direito constitucional. 
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
MASCARO, Laura Degaspare Monte. Direitos humanos e cidadania. Londrina: 
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. 
NAVES, Carlos Luiz de Lima e. Expansão da criminalidade. Londrina: Editora e 
Distribuidora Educacional S.A., 2017. 
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 16 Ed. 
São Paulo: Saraiva, 2016. 
RANGEL, Fernanda Leite de Araújo. Tópicos em Direito Administrativo. Londrina: 
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.

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