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Meios de ensino-aprendizagem

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Noémia F. Chiposse Abdala 
 
 
 
 
 
 
 
 
Meios de ensino-aprendizagem 
 
 
 
 
 
Curso: Ensino Básico 
 3
o
Ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Licungo 
2020 
Meios de ensino-aprendizagem 
Os meios de ensino-aprendizagem (também denominados recursos didácticos) são elementos que 
auxiliam na execução do processo de ensino-aprendizagem. São muitíssimo importantes porque 
aproximam o aluno à realidade, facilitam a percepção e compreensão dos conteúdos e tornam o 
ensino mais activo e concreto. O ensino sem os meios de ensino-aprendizagem pode ser “cego” e 
insignificante, principalmente para os alunos das classes iniciais. Assim, encoraja-se aos 
professores a apostarem no seu uso. 
A linguagem didáctica é um elemento fundamental na efectivação do ensino, juntamente com os 
métodos e técnicas de ensino e recursos didácticos. A linguagem didáctica é o meio de 
comunicação do professor com o educando. É o veículo utilizado pelo professor para comunicar-
se com o educando, a fim de transmitir-lhe mensagens de maneira mais simples, objectiva e 
directa possível. 
Os recursos didácticos são todo e qualquer material físico, do professor, o aluno, as tecnologias 
de informação e comunicação, utilizados no contexto de ensino-aprendizagem, a fim de auxiliar 
o professor na transmissão da sua mensagem para o educando eficientemente realizar a sua 
aprendizagem. Assim, o recurso didáctico, seja qual for a sua modalidade, é aquele que 
incentiva, facilita ou possibilita o processo de ensino-aprendizagem. Ele é, no ensino, a ligação 
entre a palavra e a realidade. O ideal seria que toda a aprendizagem se efectuasse em situação 
real da vida. 
 
Classificação dos meios de ensino-aprendizagem 
Os meios de ensino-aprendizagem são classificados em recursos naturais, pedagógicos, 
tecnológicos, culturais ou da comunidade, etc. 
 
Esquema de Classificação dos meios de auxiliares de ensino-aprendizagem Fonte: Nerici (1991) 
Os recursos da comunidade incluem os homens e mulheres ; suas actividades diárias; formas e 
instrumentos de produção; culinária; instrumentos musicais; arte; danças das mulheres e dos 
homens; o papel dos líderes loca; histórias locais; lugares de culto, etc. 
Os recursos da comunidade apresentam várias vantagens, tais como: trazer o valor da vida real à 
aprendizagem que se realiza na escola; reduzir o nível de abstracção; abrir dupla via de 
comunicação entre a escola e a comunidade; ajudar o aluno a avaliar o que o mundo espera dele 
e constitui fontes de motivação. 
O uso dos recursos didácticos tem por objectivo motivar e despertar o interesse dos alunos; 
favorecer o desenvolvimento das capacidades de observação; aproximar o aluno à realidade; 
visualizar ou concretizar os conteúdos de aprendizagem; oferecer informações; permitir a fixação 
da aprendizagem; ilustrar noções mais abstractas; e desenvolver a experimentação concreta. 
Critérios e princípios para a utilização dos meios de ensino-aprendizagem 
Para que os meios de ensino-aprendizagem realmente colaborem no sentido de melhorar a 
aprendizagem, devem ser observados alguns critérios e princípios na sua utilização: 
 Ao seleccionar um meio de ensino-aprendizagem, deve-se ter em vista os 
objectivos a serem alcançados. Nunca utilizar um recurso didáctico só porque está 
na moda. 
 Nunca se deve utilizar um recurso que não seja suficientemente conhecido, de 
forma a poder empregá-lo correctamente. 
 
 A eficácia dos recursos dependerá da interacção entre eles e os alunos. Por isso, 
devemos estimular nos alunos certas atitudes que aumentem a sua receptividade, 
tais como, a atenção, a percepção, o interesse, a sua participação activa, etc. 
 A eficácia depende, também, das características dos próprios recursos com 
relação às funções que podem exercer no PEA. A função do cartaz, por exemplo é 
diferente da função de um álbum seriado 
 Na escolha dos recursos didácticos, deve-se levar em conta a natureza da matéria 
a ser aprendida. Algumas matérias exigem maior utilização de recursos 
audiovisuais que outras. Por exemplo, as ciências exigem mais recursos 
audiovisuais do que a Matemática. 
 As condições ambientais podem facilitar ou dificultar a utilização de certos 
recursos. A falta de corrente eléctrica, por exemplo, exclui a possibilidade de 
utilização de retroprojector, projector de slides ou filmes. 
 O tempo disponível é outro elemento importante que deve ser considerado. 
 A preparação e utilização dos recursos didácticos exigem determinado tempo e, 
muitas vezes, a busca de outras alternativas, tais como: utilizar recursos que 
exigem menos tempo; solicitar a ajuda dos alunos para preparar os recursos; 
solicitar a ajuda ou colaboração de outros profissionais, etc. 
 Não levar os meios de ensino em mão, porque isso pode distrair os alunos. 
 Não expor os meios que não estão a ser utilizados, porque despertam a 
curiosidade nos alunos. Deve-se colocar à vista dos alunos os meios serem 
utilizados. 
 Verificar se os meios a serem utilizados estão todos arrumados na pasta, para 
evitar sair da sala à procura de meios auxiliares ou, na pior das hipóteses, mandar 
os alunos procurarem durante a aula. 
 Para o uso de aparelhos, é importante experimentar, sempre, antes de estar na sala 
de aulas, para evitar esforços em vão. 
Ao elaborar os meios de ensino-aprendizagem, deve-se ter em conta a sua grandeza, suficiente 
para melhor observação por parte dos alunos; utilizar em fundo a cor clara de forma a dar-lhes 
mais brilho e serem atraentes; evitar letras ou números com efeitos que podem dificultar a leitura 
do texto; utilizar cores fortes (vermelho, azul, verde e preto). Com massalas, por exemplo, pode 
produzir globos, mas isso depende do contexto em que a escola está inserida. Com caniço pode-
se fazer unidades de medição, etc. 
 
 
 
Descrição de alguns meios de ensino-aprendizagem 
1. Quadro de giz 
O quadro preto ou branco (como material básico de ensino) é um meio visual bem conhecido, 
que bem utilizado torna o trabalho de ensino-aprendizagem eficiente. Caracteriza-se por ser uma 
peça quadrada ou rectangular que pode ser feita de madeira prensada ou plástico, ou ainda outro 
material que ofereça condições favoráveis para ser usado como quadro. É usado para efectuar 
quaisquer registos durante a aula. 
Geralmente, encontra-se fixado na parede frontal da sala de aulas, a uma altura que o professor e 
o aluno possam alcançar sem dificuldades pela vista, assim como pelas mãos. Tem a função de 
fixar os resultados mais importantes do processo de ensino-aprendizagem. Por exemplo, 
conclusões encontradas num debate, visualizar ideias através de desenhos, assegurar a correcção 
da linguagem, mostrar de forma lógica a matéria a explicar, transcrever e resolver exercícios, 
apresentar esquemas e resumos, registar dados, apresentar graficamente os tópicos complexos e 
abstractos. 
Vantagens do uso do quadro preto ou branco 
 É facilmente encontrado. 
 Pode ser utilizado facilmente. 
 Não exige habilidades especiais e nem equipamentos dispendiosos. 
 Facilita correcções e alterações nos assuntos apresentados. 
 Torna possível a participação efectiva da turma 
 Os alunos podem nele escrever e é um recurso económico. 
Para usar-se o quadro é preciso, antes, limpá-lo totalmente; começar a escrever na parte de cima; 
usar o apagador no sentido vertical, de cima para baixo; não dar totalmente as costas aos alunos, 
enquanto escreve; escrever um pouco de lado e falar ao mesmo tempo que escreve para manter a 
atenção dos alunos; escrever de forma legível; usar giz ou marcador a cor para dar ênfase a uma 
palavra ou a parte de um desenho. 
As cores mais adequadas são o vermelho, o amarelo, o azul e o verde. Usar giz ou marcador a 
cor para mostrar relações ou distinguir a parte de um todo e repartir o quadro em duas ou três 
partes verticais. 
2. Gravuras 
As gravurassão ilustrações retiradas de revistas, jornais ou livros. É um material simples e 
acessível. As gravuras servem para motivar estudos, desenvolver a observação e 
complementar/enriquecer as explicações. São vantajosas por serem pouco dispendiosas, pois os 
jornais e as revistas estão cada vez mais ricos em gravuras. Os próprios alunos podem colaborar 
na obtenção desse material; despertam a atenção do aluno e mantêm o seu interesse por mais 
tempo; possibilitam um contacto visual do aluno com a realidade. 
Durante o seu uso, as gravuras devem ser apresentadas de forma visível para toda a turma; 
seleccionar gravuras adequadas ao assunto; relacionar as gravuras aos principais conceitos e 
ideias em foco; cuidar da qualidade e da quantidade de gravuras usadas para cada assunto. 
3. Cartazes 
Os cartazes não são mais do que uma cartolina ou folha de papel contendo uma ou mais 
ilustrações e uma mensagem. Podem ser de diversos tamanhos e formatos. A sua função é de 
comunicar sugestões, recomendações e informações; despertar o interesse por determinado 
assunto; dar destaque a recomendações, acontecimentos importantes, datas cívicas, etc. 
O uso dos cartazes é vantajoso, pois desperta a atenção do aluno; são facilmente confeccionados; 
são de baixo custo; podem ser produzidos pelos alunos, servindo, assim, como factor de 
desenvolvimento da criatividade e estimulam o trabalho de equipa. 
Os cartazes são elaborados da seguinte maneira: preparar um esboço previamente; utilizar fundo 
de cor clara; evitar letras ou números floreados, pois dificultam a leitura do texto; fazer letras 
uniformes e do mesmo tamanho- não cortar as palavras; utilizar cores fortes: preto, vermelho, 
azul e verde; usar o vermelho quando se deseja destacar uma palavra; não escrever, de modo 
geral, uma palavra usando mais de uma cor; utilizar o menor número de palavras possível, pois 
isso facilita a leitura; distribuir bem as letras e os espaços e não usar um cartaz que esteja sujo, 
amassado ou rasgado. 
4. Livros 
O livro é constituído de folhas impressas e reunidas num volume encadernado ou brochado. 
É conveniente que o professor, no princípio do ano, na sua planificação, escolha cuidadosamente 
o livro a ser utilizado na turma, como auxiliar de estudos dos seus alunos. 
Ao adoptar um ou vários livros, não deve haver submissão ao mesmo, nem mera repetição, na 
aula, das suas páginas. 
Não deve haver, também, por parte do professor, aquela atitude tão generalizada e que tanto 
confunde o aluno, de alheamento ao livro, dando a entender que “tudo o que consta no livro está 
errado” ou “não é bem assim…” e só a palavra dele, do (professor), está certa. 
O livro indicado deve ser convenientemente utilizado, devendo servir de orientador, de auxílio, 
nas práticas e exercícios. É indispensável a adopção de um bom livro para a orientação dos 
estudos dos alunos e para as planificações do professor.

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