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Respiração Celular glicólise → ciclo de krebs → cadeia respiratória Funções Glicólise: Produzir Ácido pirúvico que originará a acetil CoA Ciclo de Krebs: Converter acetil CoA em CO2 através da oxidação Cadeia Respiratória: Produzir ATP Local onde ocorre cada etapa Glicólise: Liquído citoplasmático, ou hialoplasma ou citosol. Ciclo de Krebs: Matriz mitocondrial Cadeia Respiratória: Nas cristas mitocondriais Glicólise : Nessa fase ocorre a quebra da molécula de glicose (6C) formando duas moléculas de piruvato (3C). Nesta fase são consumidos 2 ATP para começar a reação. A fase da glicólise é dividida em 10 etapas. 1° etapa: A glicose vai ser catalisada pela enzima hexocinase e vai quebrar um ATP e produzir a glicose 6-fosfato. A quebra do 1° ATP ocorre porquê o P tem carga negativa, e em razão disso ele não passa pela bicamada lipídica da membrana plasmática. Assim o fosfato que foi transferido para a glicose irá impedir a saída da glicose da célula. 2° etapa: A molécula de glicose 6-fosfato será convertida em frutose 6- fosfato com ajuda da enzima fosfoglicose isomerase. Isso ocorre para que a reação fique mais simétrica para mais á frente ser quebrada gerando dois compostos. 3° etapa: É na 3° reação que ocorre o gasto do 2° ATP. O ATP será quebrado e gerado um fosfato que será adicionado na frutose 6- fosfato transformando-a em frutose 1,6-bifosfato com a ajuda da enzima fosfofrutocinase. Porquê é adicionado um fosfato no carbono 1. Isso ocorre para que a ,molécula fique ainda mais simétrica. 4° etapa: A frutose 1,6-bifosfato é partida ao meio com a ajuda da enzima aldolase produzindo uma molécula de Di-hidroxiacetona fosfato e outra de glicealdeído 3-fosfato. Mesmo que a molécula estivesse exatamente simétrica ela não produziria duas moléculas iguais. 5° Etapa: Como apenas o gliceraldeido 3-fosfato segue em frente nas reações a hidroxiacetona fosfato será convertida em gliceraldeído 3-fosfato para continuar as reações com ajuda da enzima triose fosfato isomerase. A partir de agora todas as reações serão equivalentes a duas, poq tem 2 gliceraldeído 3- fosfato. 6° Etapa: O gliceraldeído 3-fosfato será convertido em 1,3 bifosfoglicerato. Nesta reação estará acontecendo duas coisas. Uma delas é a produção de NAD+ → NADH + H+ e estará entrando um Pi (fosfato inorgânico). Quem catalisa essa reação é o gliceraldeido 3-fosfato desidrogenase. A reação é como já dito é dividida em 2 partes. 1°parte: é a oxidação do gliceraldeído para a formação de NAD+ que se convertea NADH+ H+. 2°parte: Entrada do Pi. A reação é dividida poq só o Pi não tem energia o suficiente para se ligar a molécula. E quando é divido a ligação torna-se possível depois da oxidação. 7° Etapa: O 1,3 bifosfoglicerato vai ser catalizado com ajuda da enzima fosfoglicerato cinase e será convertido em 3 fosfoglicerato. O fosfato que estava no carbono 1 do bifosfoglicerato vai pro ADP que se juntará com o carbono que está sendo doado e formará um ATP. Nesta etapa, vamos repor os dois ATP gastos na fase de investimento (já que a partir da 4ª reação, todos os produtos estão duplicados). 8° Etapa: Depois de ter retirado o fosfato do carbono 1 o objetivo agora é retirar o fosfato do carbono 3 transformá-lo em ATP. Com a ajuda da enzima fosfoglicerato mutase o fosfato que estava no carbono 3 irá ser transferido para o carbono 2, produzindo uma molécula de 2-fosfoglicerato. Isso ocorre poq quando o fosfato é transferido para o carbono 2 ela esta mais suscetível para a saída dele. Fica mais fácil transformá-lo em ATP. 9° Etapa: Será retirada uma molécula de H2O (água) da célula desidratando a molécula de 2-fosfoglicerato, provocando uma redistribuição dos elétrons na molécula, tornando a presença do fosfato na molécula muito desfavorável. O Carbono 2 que antes possuía dois hidrogênios, agora não possui nenhum, tornando a molécula instável. Com ajuda da enzima enofase. 10° Etap a: O grupo fosfato sai da reação se juntando com ADP que se transforma em ATP. E oq sobra é apenas a molécula de piruvato, como a está ocorrendo tudo em dobro o saldo final é de 2 piruvatos. Com a ajuda da enzima piruvato cinase. No final, o saldo total da oxidação total de uma molécula de glicose foi de 2 Piruvatos, 2 ATP e 2 NADH. Pode parecer pouco o saldo de energia (e é), mas é que na verdade, o objetivo da glicólise é fornecer os precursores para o Ciclo de Krebs (piruvato), onde será gerado a maior parte dos NADH, NADPH e FADH2. Esses sim, são a chave para geração de energia, nos processos aeróbicos que vêm depois da glicólise: Ciclo de Krebs e Cadeia Respiratória. Em resumo, podemos dividir a glicólise em três momentos: - As reações 1, 2 e 3 são chamadas de FASE DE INVESTIMENTO, pois são gastas duas moléculas de ATP para regular e modelar a molécula de glicose. - As reações 4 e 5 compõem a FASE DE CLIVAGEM, pois, a partir da bipartição da Frutose 1,6-Bifosfato são geradas duas moléculas de três carbonos cada. - As reações a partir da 6 compõem a FASE DE GERAÇÃO DE ENERGIA, pois são geradas 4 moléculas de ATP, resultando em um saldo positivo de 2 ATP; 5 → 6 → 7 → 8 → 9 → 10 1→2→3→4 6 → 7 → 8 → 9 → 10 Ciclo de Krebs Oxidação do piruvato : Ocorre dentro da mitocôndria. Primeiro o piruvato será descarboxilado, ou seja ele libera Co2 e perde 1 carbono produzindo Acetil CoA. O ciclo em si: 1° reação: A molécula de (4C) a Oxaloacetato se junta com a Acetil CoA Formando através através da enzima citrato sintase o citrato. Nesta fase ocorre a condensação. 1-3 Fase de investimento de energia 4-5 clivagem 6-10 geração de energia Glicose → Glicose 6 → fosfato Frutose 6 → fosfato Frutose 1,6 → bifosfato Di-hidroxoacetona → fosfato Gliceraldeído → 3-fosfato Gliceraldeído → 3-fosfato → 1,3 → bifosfoglicerato 3 -fosfoglicerato → 2-fosfoglicerato→ fosfoenolpiruvato→Piruvato ↓ hexocinase ↓ Fosfoglicose isomerase ↓ fosfofrutocinase ↓ aldolase Triose fosfato isomerase ↓ gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase → 1,3 → bifosfoglicerato 3 -fosfoglicerato → 2-fosfoglicerato→ fosfoenolpiruvato→Piruvato ↓ Fosfoglicerato cinase ↓ Fosfoglicerato mutase ↓ enofase ↓ Piruvato cinase 2° reação: A molécula de citrato com a ajuda da enzima acônitase. Ela irá fazer uma desidratação tirando 1 molécula de H2O e depois a mesma enzima faz uma hidratação dando origem a molécula de isocitrato. 3° reação: O isocitrato vai sofrer ação da enzima isocitrato desidrogenase o NAD+ ganha um hidrogênio e vira NADH + H+. O isocitrato se oxidou poq perdeu hidrogênio e sai uma molécula de Co2 sofrendo uma descarboxilação formando uma molécula de a-cetoglutarato. Nesta fase ocorre a descarboxilação oxidativa. 4° reação: O NAD+ ganha um H e vira NADH + H+ sofrendo também uma descarboxilção oxidativa formando a succinil-CoA com a ajuda das enzimas do complexo a-cetoglutarato desidrogenase. 5° reação: A molécula de succinil-CoA com a ajuda succinil-CoA sintetase vai perder a CoA e a energia liberada pode formar ou um ATP ou um GTP. Clivagem de succinil-CoA fosforilação e liberação da CoA. 6° reação: O succinato com ajuda da enzima succinato desidrogenase vai formar uma molécula de fumarato. E nessa reação irá aparecer pela 1° vez o FAD que será convertido em FADH2 poq ganhou um H o succinato para fazer isso se oxidou ou seja teve uma desidrogenação. 7° reação: A molécula de fumarato com a ajuda da enzima fumarase faz uma hidratação colocanto uma molécula de H2O e formando o malato. 8° reação: A molécula de malato com a ajuda da enzima malato desidrogenase, vai tirar um H e vai ter um NAD+ que vai se converter em NADH + H+ então se o NAD reduziu ele se oxidouformando o oxaloacetato que se juntará com Acetil CoA começando um novo ciclo. PS: O equivalente a uma molécula de glicose dese ser um ciclo dobrado. Porquê? Por que uma glicose forma dois piruvatos que vai sofrer acetilação formando 2 Acetil- CoA gerando dois ciclos de krebs. SALDO 3NADH + H+ → 6NADH + H+ RENDIMENTO 1ATP ou GTP → 2 ATP ou GTP TOTAL 1 FADH2 → 2 FADH2 Cadeia Respiratória Fosforilação Oxidativa Ocorre nas cristas mitocôndriais; É nela que ocorre a maior produção de ATP A fosforilalção oxidativa vai pegar moléculas de ADP (adenosina difosfato) e juntar com um Pi para produzir ATP. Ou seja, fosforilar é adicionar um grupo fosfato. Complexo I: NADH desidrogenase Complexo II: Ubiquinona Complexo III: Complexo citocromo B-C1 Complexo IV: Citocromo oxidase ATP sintase: Produção de ATP O NADH e o FADH2 são carregadores de elétrons e hidrogênios e quando chegam na cadeia respiratória eles doam esses hidrogênios e hidrogênios. O NADH especificamente irá doar 2 elétrons para o complexo I. O complexo I irá mandar esses dois elétrons para o complexo II. O complexo II irá mandar os 2 elétrons para o complexo III e o complexo III mandará esses dois elétrons para o complexo IV. Os dois elétrons irão pular de citocromo em citocromo. Isso acontece poq toda vez que os elétrons pulam de um citocromo para outro ele libera 1 H+. O objetivo de liberar H+ é que toda vez que H+ é liberado na região entre as cristas e a membrana externa ela torna o espaço intermembrana ácido. E quanto maior a acidez mais ativa vai ser a enzima ATP sintase. O NADH conseguese mandar os elétrons mais rápido para os complexos que o FADH2. O NADH lebera eleérons no primeiro complexo já o FADH libera no segundo complexo. Irá chegar um momento em que todo os complexos estão cheios de elétrons e o NADH vai chegar para doar no primeiro complexo e não vai conseguir poq a cadeia estará lotada. E quando isso acontece toda a cadeia respiratória para de funcionar. E quando isso acontece vai entrar em ação o (O) oxigênio, que vai capturar os elétrons do complexo IV. Quando o Oxigênio pega esses elétrons junto com eles automaticamente vem o H+ formando então uma molécula de água H2O. E tirando os dois elétrons do complexo IV descongestiona a cadeia fazendo com que ela volte a produzir ATP. O NADH e o FADH2 são aceptores intermediários de elétrons. Por que eles fazem o intermédio entre a glicólise, o ciclo de krebs e a cadeia respiratória. E o oxigênio é o aceptor final de elétrons.
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