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História da Infecção Hospitalar

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A Busca da 
Verdade 
Módulo I 
Tutorial 4 
Tutor Mauro Sérgio V.Machado 
Gustavo Bristot Guimarães 
 
■ Pesquisar quem é Ignaz Philipp Semmelweis 
O médico obstetra Ignaz Philipp Semmelweis foi o pioneiro no controle 
de infecções hospitalares. Na década de 1840, este médico observou 
diferença de número de casos de infecções puerperais (pós-parto) em 
duas clínicas do hospital de Viena. Na primeira, as gestantes eram 
examinadas por estudantes de medicina que circulavam livremente 
entre a sala de autópsia e enfermaria. Na segunda clínica, os 
atendimentos eram realizados por parteiras e o número de infecções 
era menor. 
 
■ Reconhecer o papel da cultura anglo-saxônica para a expansão do 
conhecimento da medicina comparado com as outras culturas 
Sustentação oral. 
 
■ Identificar a febre Puerperal 
 Ignaz Semmelweis, um médico de origem húngara, realizou esses estudos de 1844 a 
1848 no Hospital Geral de Viena. Enquanto membro da equipa médica da Primeira 
Divisão de Maternidade do hospital, Semmelweis estava preocupado por saber que 
uma grande proporção das mulheres que davam à luz nessa divisão contraía uma 
doença grave, frequentemente fatal, conhecida por febre puerpéria ou febre de parto. 
Em 1844, nada menos que 260 das 3157 mães da Primeira Divisão, ou seja, 8.2%, 
morreram da doença; em 1845 a taxa de mortalidade foi de 6.8%, e em 1846 de 11.4%. 
Estes valores eram ainda mais alarmantes pelo fato de na Segunda Divisão de 
Maternidade do mesmo hospital — que era adjacente à Primeira e acomodava quase o 
mesmo número de mulheres — a proporção de mortes por febre de parto ser muito 
mais baixa: 2.3, 2.0 e 2.7 por cento para os mesmos anos. Num livro escrito 
posteriormente sobre as causas e a prevenção da febre de parto, Semmelweis 
descreveu os seus esforços para resolver este enigma terrível. 
 
■ Reconhecer a contribuição de Pasteur para a redução de infecções 
Louis Pasteur, nascido em 1822 em Dole, França, foi um químico que revolucionou os 
métodos de combate às infecções. Suas descobertas científicas tiveram um impacto 
imenso na medicina e seus trabalhos deram início ao que chamamos hoje de 
microbiologia. A importância de Pasteur do ponto de vista teórico é notável, pois ele 
respondeu a importantes indagações sobre o ciclo da vida e da morte na natureza, ao 
considerar os fenômenos da fermentação e da putrefação. 
 
Uma das teorias mais importantes na história da medicina – a Teoria Germinal das 
doenças infecciosas - foi proposta por ele. A teoria que diz que a maioria dessas doenças 
é causada por germes. O químico estudou e identificou inúmeros micróbios responsáveis 
por várias doenças infecciosas e chegou a desenvolver vários métodos e técnicas para 
combater os agentes infecciosos. 
 
Por meio dos seus trabalhos sobre fermentação, Pasteur foi capaz de estabelecer as 
noções básicas de esterilização e assepsia, com consequências na prevenção de 
contaminações e infecções na cirurgia e obstetrícia. 
 
■ Diferenciar Infecção comunitária de hospitalar 
▪ Infecção comunitária → é a infecção constatada ou em incubação no ato de admissão 
do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. 
São também comunitárias: 
a) a infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente 
na admissão, a menos que haja troca de microrganismos ou sinais ou sintomas 
fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção; 
b) a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou 
foi comprovada e que se tornou evidente logo após o nascimento (exemplo: Herpes 
simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS). 
▪ Infecção hospitalar → é qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e 
que se manifeste durante a internação, ou mesmo após a alta, quando puder ser 
relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. 
Critérios para diagnóstico de infecção hospitalar 
Princípios: 
O diagnóstico de infecções hospitalares deverá valorizar informações oriundas de: 
evidência clínica, derivada da observação direta do paciente ou da análise de seu 
prontuário; resultados de exames de laboratório, ressaltando-se os exames 
microbiológicos, a pesquisa de antígenos e anticorpos e métodos de visualização; e 
evidências de estudos com métodos de imagem; endoscopia; biópsia e outros. 
 
Critérios gerais: 
a) quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada infecção comunitária, for 
isolado um germe diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do 
paciente, o caso deverá ser considerado como infecção hospitalar. 
b) quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver 
evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da admissão, 
considera-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se 
apresentar a partir de 72 (setenta e duas) horas após a admissão. Também são 
consideradas hospitalares aquelas infecções manifestadas antes de 72 (setenta e 
duas) horas da internação, quando associadas a procedimentos diagnósticos e/ou 
terapêuticos, realizados depois da mesma. 
 
c) as infecções no recém-nascido são hospitalares com exceção das transmitidas de 
forma transplacentária. 
 
 
 
■ Diferenciar assepsia, antissepsia e esterilização 
▪ Assepsia é o conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes 
patogênicos no organismo. 
 
▪ Antissepsia consiste na utilização de produtos (microbicidas ou microbiostáticos) 
sobre a pele ou mucosa com o objetivo de reduzir os micro-organismos em sua 
superfície. (ANVISA). 
▪ Esterilização é a destruição de todas as formas de vida microbiana (vírus, bactérias, 
esporos, fungos, protozoários e helmintos) por um processo que utiliza agentes 
químicos ou físicos. 
 
 
 
■ Identificar os hábitos de higiene que contribuíram para a saúde ao longo dos 
séculos 
 
▪ Higiene pessoal 
- tomar banho diariamente, escovar os dentes pelo menos 3 vezes ao dia (depois das 
refeições), usar roupa limpa, cuidar dos cabelos e das unhas; 
- lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro; 
- lavar as mãos antes das refeições; 
- evitar andar descalço, usar sandálias ou sapatos; 
- ao lavar as toalhas e roupas íntimas, coloque-as para secar diretamente no sol, não 
as deixando dentro do banheiro ou na sombra; 
- cada pessoa da família deve ter sua própria toalha e escova de dente, evitando 
compartilhá-las; 
- evitar sentar em vasos sanitários de banheiros públicos ou em casas de pessoas 
desconhecidas; 
- evitar ficar muito tempo com roupa molhada; 
- não compartilhar roupa íntima, como calcinhas, cuecas, sutiãs, com outras pessoas. 
▪ Higiene dos alimentos: 
- lavar bem frutas e verduras com água limpa e deixar de molho por alguns minutos em 
vinagre (1 colher para 1 litro de água) ou hipoclorito de sódio (03 gotas para 1 litro de 
água); 
- cobrir os alimentos para evitar que moscas ou outros insetos pousem; 
- evitar compartilhar copos, pratos, talheres ou qualquer objeto que seja levado à boca. 
▪ Higiene ambiental: 
- manter o quintal sempre limpo, roçando a grama/capim e podando as árvores; 
- não jogar lixo no quintal. Acondicione o lixo doméstico e coloque na frente de sua 
casa nos dias e horários de coleta pública, para evitar a presença de animais como 
ratos, cobras, escorpiões e baratas; 
- não queimar nenhum tipo de lixo, nem mesmo nos quintais; 
- manter a casa limpa, higienizada, ventilada e com iluminação natural; 
- não fumar dentro de casa; 
- eliminar possíveis criadouros de vetores de doenças (dengue, malária, leishmaniose), 
como: caixa d’água sem tampa, tambores, baldes e outros utensílios que possam 
 
acumular água; 
- se não houver rede de esgoto em sua região, os banheiros devem ser construídos 
longe dos poços d’água, de nascentes ou da beira do rio. 
 
 
 
■ Apresentar a forma correta de lavar as mãos 
 
 
 
■ Comparar a eficiência do álcool gel ea prática de lavar as mãos 
 → Muitas pessoas perguntam-se se o álcool em gel é tão bom quanto lavar as mãos. A 
resposta é bastante simples: tanto o uso de álcool em gel quanto o de água e sabão 
são importantes para limpar as nossas mãos e prevenir até mesmo algumas doenças, 
como a gripe. Entretanto, o álcool não pode simplesmente substituir a água e o 
sabão, uma vez que a retirada da sujeira não pode ser feita com o álcool. 
 → Lavar as mãos com água e sabão é essencial para retirar sujeiras visíveis. 
A função primordial do álcool em gel é reduzir o número de micro-organismos em 
nossas mãos, sendo, portanto, um importante aliado na prevenção de certas doenças. 
Contudo, a água e o sabão, além de atuarem nesse processo, são essenciais para retirar 
aquela sujeira visível. Sendo assim, se as mãos estiverem visivelmente sujas, deve-
se lavar a mão com água e sabão e não somente utilizar o álcool. 
 → Vale salientar que, apesar da recomendação de utilizar-se álcool na redução de 
micro-organismos, nem todo tipo de álcool é eficiente. Para reduzir bactérias e vírus, a 
concentração do álcool deve ser de 70%. O álcool com concentração inferior a 70% 
não apresenta eficiência, e quando está com concentração acima de 90%, pode 
desencadear irritações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A utilização de álcool em gel pode substituir a higienização das mãos 
com água e sabão quando essas não estiverem sujas. 
https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/bacterias-presentes-no-corpo-humano.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/virus-2.htm

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