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Aula 03
Português p/ PM-AL (Oficial) Com videoaulas
Professor: Rafaela Freitas
 
Profª Rafaela Freitas http://www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 89 
 
 
Aula 03 
Profª Rafaela Freitas 
 
Português p/ PM-AL 
Oficial Combatente 
Teoria e Questões Comentadas 
 AULA 03 
Classes de Palavras I 
A 
 
Nosso estudo de hoje será bem interessante e muito importante! Olharemos 
com atenção para as palavras!!! Vamos estudar as classes gramaticais (com 
exceção dos VERBOS, assunto da próxima aula) às quais elas pertencem! 
 
Com vocês... a fabulosa MORFOLOGIA!!! 
 
SUMÁRIO 
1.CLASSES DE PALAVRAS VARIÁVEIS E INVARIÁVEIS................................02 
2. ESTUDO DAS CLASSES GRAMATICAIS..................................................04 
3.COLOCAÇÃO PRONOMINAL..................................................................39 
HORA DE PRATICAR...............................................................................43 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA......................................69 
GABARITO............................................................................................89 
O MEU ATÉ BREVE.................................................................................89 
 
 
Venham comigo! 
 
 
“O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista 
esperançoso.” 
Ariano Suassuna 
 
 
 
 
Profª Rafaela Freitas http://www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 89 
 
 
Aula 03 
Profª Rafaela Freitas 
 
Português p/ PM-AL 
Oficial Combatente 
Teoria e Questões Comentadas 
 
MORFOLOGIA 
 
Trata-se do estudo da estrutura, da formação e da classificação das 
palavras. O objetivo da morfologia é estudar as palavras olhando para elas 
isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período (disso trata 
a sintaxe). A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de 
palavras ou classes gramaticais. São elas: 
 
VARIÁVEIS (sofrem flexões): 
 
 
1. SUBSTANTIVO: designa os seres reais ou fictícios. 
 Ex.: pato, ave, Deus, lobisomem, alegria, Barbacena, dó, pé-de-
moleque. 
 
2. ADJETIVO: indica as características dos seres. 
 Ex.: bela, selvagem, brasileiro, amarelo-claro, famoso, azul. 
 
3. ARTIGO: acompanha o substantivo, determinando-o ou 
generalizando-o. 
 Ex.: o, a, os, as / um, uma, uns, umas 
 
4. NUMERAL: indica quantidade ou ordem dos seres. 
 Ex.: um, dois, primeiro, décimo, meio, dobro 
 
5. PRONOME: é a palavra que substitui ou acompanha um substantivo 
(nome) em relação às pessoas do discurso. 
 Ex.: Ela veio à nossa casa. 
 
6. VERBO: indica processo, exprimindo ação, estado ou fenômeno. 
 Ex.: voar, cantar, sofrer, ser, estar, chover, nevar 
 
 
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Aula 03 
Profª Rafaela Freitas 
 
Português p/ PM-AL 
Oficial Combatente 
Teoria e Questões Comentadas 
 INVARIÁVEIS: 
 
7. ADVÉRBIO: modifica essencialmente o verbo, exprimindo uma 
circunstância (modo, tempo, lugar). 
 Ex.: bem, mal, muito, meio, talvez, calmamente, hoje, logo, aqui, 
perto, sim, não 
 
8. PREPOSIÇÃO: liga duas palavras estabelecendo entre elas certas 
relações (posse, companhia etc.). 
 Ex.: A casa é DE Luís. 
 
Principais: a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, 
perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
 
9. CONJUNÇÃO: liga duas orações coordenando-as, subordinando-as. 
 Ex.: Ele chora E ri ao mesmo tempo. 
 É verdade QUE ele fala muito? 
 Sairei QUANDO me pedirem. 
 
10. INTERJEIÇÃO: palavra ou locução que expressa apelos, emoções, 
ou ideias mal estruturadas. 
 Ex.: Ah!, Ai!, Olá!, Valha-me, Deus! 
 Macacos me mordam! 
 
 
 
 
 
 
 PRINCIPAIS: Substantivo e Verbo 
 PRINCIPAIS e ADJUNTAS: Pronome e Numeral 
 ADJUNTAS (sempre): Artigo, Adjetivo e Advérbio 
Quanto à função, pode-se agrupar as palavras em: 
 
Principais, Adjuntas, Conectivas, Classe Especial 
 
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Aula 03 
Profª Rafaela Freitas 
 
Português p/ PM-AL 
Oficial Combatente 
Teoria e Questões Comentadas 
  CONECTIVAS: Preposição e Conjunção 
 CLASSE ESPECIAL: Interjeição 
 
 
Agora, queridos, vamos fundo no estudo das classes gramaticais!!! 
 
SUBSTANTIVO 
 
I – CLASSIFICAÇÃO 
 
a) COMUM: designa seres da mesma espécie. 
 Ex.: estudante, dança, felicidade, cardume 
 
b) PRÓPRIO: designa seres específicos, um único ser. 
 Ex.: Paula, Brasília, Pirineus, África, Tietê 
 
c) PRIMITIVO: não derivam de outra palavra. 
 Ex.: bruxa, mar, sol, alma, dor, homem 
 
d) DERIVADO: formados a partir de outra palavra. 
 Ex.: Brasília, covardia, felicidade, estudo, maresia 
 
e) SIMPLES: possui apenas um radical. 
 Ex.: gato, caneta, política, boiada, bando, estudo 
 
f) COMPOSTO: possui mais de um radical. 
 Ex.: girassol, lobisomem, rodapé, couve-flor 
 
g) CONCRETO: seres com existência própria. 
 Ex.: mar, sol, areia, alma, fada, Deus, Ana Maria 
 
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h) ABSTRATO: designam qualidade, ação, estado, sentimento. 
 Ex.: covardia, luta, felicidade, calor, viagem 
 
i) COLETIVO: conjunto de seres da mesma espécie. 
 
 Alcateia (lobos), Arsenal (armas), 
 Corja (bandidos), Código (leis), 
 Atlas (mapas), Banca (examinadores), 
 Mó (gente), Enxoval (roupas) 
 
Cada substantivo possui quatro classificações, a não ser que seja 
um coletivo: 
 Ex.: casa: comum, simples, concreto e primitivo 
 Brasília: próprio, simples, concreto e derivado 
 enxame: comum, simples, concreto, primitivo e coletivo 
 
ADJETIVO 
 
I – CLASSIFICAÇÃO SEMÂNTICA 
 
a) RESTRITIVO: 
 Não pode ser aplicado a todos os seres da mesma espécie. 
 
 Ex.: Aluno inteligente / Mulher sincera / Cidade limpa 
 
b) EXPLICATIVO: (sem restrição). 
 
 Pode ser aplicado a todos os seres da mesma espécie. 
 
 Ex.: Homem mortal / Água mole / Animal irracional 
 
c) UNIFORME: (sem flexão de gênero). 
 
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Teoria e Questões Comentadas 
 
 Ex.: Aluno(a) gentil, inteligente e fiel. 
 
d) BIFORME: (com flexão de gênero). 
 
 Ex.: Aluno bonito, dedicado e sincero. 
 Aluna bonita, dedicada e sincera. 
 
II – CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL 
 
a) SIMPLES: um só radical. 
 
 Ex.: lindo, elegante, bom, verde, famoso 
 
b) COMPOSTO: mais de um radical. 
 
 Ex.: azul – claro, político – social, cor – de – abóbora 
 
c) PRIMITIVO: original. 
 Ex.: fácil, nobre, ruim, sério, ágil, bom 
 
d) DERIVADO: provém de outro vocábulo. 
 
 Ex.: hospitalar, feioso, amável, brasileiro 
 
III – ADJETIVO PÁTRIO 
 
 Refere-se à pátria, ao lugar de origem dos seres: 
 
 Acre – Acreano 
 Moscou – Moscovita 
 Barbacena – barbacenense 
 
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Teoria e Questões Comentadas 
  Belo Horizonte – belorizontino 
 Etiópia – etíope 
 Guatemala – guatemalteco 
 
IV – LOCUÇÃO ADJETIVA 
 
 É uma expressão que caracteriza um substantivo, formada por 
preposição + substantivo. Normalmente possui um adjetivo correspondente. 
 
 Amor DE MÃE = materno 
 Locução Adjetivo 
 
 Nariz DE ÁGUIA = aquilino 
 Locução Adjetivo 
 
 Paixão SEM FREIO = desenfreada 
 Locução Adjetivo 
 
 Rosto DE ANJO = angelical 
 Locução Adjetivo 
 
 Folha DE PAPEL = (sem adjetivo correspondente) 
 Locução 
 
 Cão DE RAÇA = (sem adjetivo correspondente) 
 Locução 
 
 
Flexão nominal (substantivos e adjetivos) 
 
PRINCIPAIS DESINÊNCIAS NOMINAIS 
Gênero masculino (-o) 
 feminino (-a) 
 
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Teoria e Questões Comentadas 
 Número singular (não há) 
 plural (-s) 
 
Os substantivos e os adjetivos são as classes nominais que mais sofrem 
flexões. Vamos estudar cada uma separadamente. 
 
1. Flexão dos substantivos 
 
FLEXÃO DE GÊNERO: 
 
a) Masculino e Feminino: algumas palavras possuem apenas o masculino 
ou o feminino, não tendo, portanto, o gênero oposto correspondente. Veja: 
 
O cometa A libido 
O champanha A alface 
O clã A apendicite 
O dó A cal 
O herpes A comichão 
 
O cometa é sempre masculino. A alface é sempre feminino. 
 
b) Biformes: são aqueles substantivos que têm o correspondente do outro 
gênero, com palavras que possuem o mesmo radical. 
O pardal = A pardoca 
O judeu = A judia 
O herói = A heroína 
O sargento = A sargenta 
O cachorro = A cachorra 
 
Dentro dos biformes, temos ainda os heterônimos: 
 
O cavaleiro - A amazona 
 
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Profª Rafaela Freitas 
 
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 O zangão - A abelha 
O pai - A mãe 
O boi – A vaca 
 
Observe que são formas correspondentes, mas não possuem o mesmo 
radical. 
 
c) Uniformes 
 
 Epicenos: usados para animais. 
 O Jacaré 
 A cobra MACHO 
 O peixe ou 
 A mosca FÊMEA 
 
 Observe que os vocábulos macho e fêmea deferenciam o gênero 
desses animais. Não há uma forma para o masculino e outra para o feminino. 
 
 Sobrecomuns: usados para pessoas. 
 A pessoa 
 O sósia 
 A mascote 
 A vítima 
 O algoz 
 
Também não possuem uma forma para o masculino e outra para o feminino. 
A pessoa, por exemplo, é sempre um vocábulo feminino, referindo-se tanto a 
um homem quanto a uma mulher. 
 
 Comuns-de-dois gêneros: a mudança do determinante (artigo, 
adjetivo ou pronome) vai distinguir o gênero do vocábulo. 
 
 
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 O / A estudante 
 Bom / Boa ciclista 
 Meu / Minha colega 
 O / A rival 
 
FLEXÃO DE NÚMERO: 
 
Plural dos Compostos 
 
 
Para entender o plural dos compostos, é importante relembrar quais são as 
classes gramaticas variáveis e quais são as classes invariáveis: 
Variáveis: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome e verbo 
Invariáveis: advérbio, preposição, interjeição e conjunção 
 
a) Em palavras compostas, ambos se flexionam se o vocábulo for composto 
por: 
 
- Substantivo + Substantivo = COUVES – FLORES 
- Substantivo + Adjetivo = BOIAS – FRIAS 
- Adjetivo + Substantivo = PUROS – SANGUES 
- Numeral + Substantivo = TERÇAS – FEIRAS 
 
Atenção! Quando o segundo substantivo estiver determinando, 
especificando o primeiro, ocorrem duas possibilidades: a flexão de ambos ou 
somente o primeiro ser flexionado para o plural. 
 
- Substantivo + Substantivo = POMBOS – CORREIO 
 PEIXES – ESPADA 
 
b) Somente o primeiro elemento varia se for composto por: 
 
 
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 - Substantivo + preposição + Substantivo = 
 ÁGUAS – DE – COLÔNIA 
 MULAS – SEM – CABEÇA 
 
 c) Somente o segundo elemento varia se for composto por: 
 
- Verbo (o verbo não vai para o plural) + Substantivo = 
 ARRANHA – CÉUS. 
 
 Guarda – noturno > Guardas – noturnos 
 (substantivo + adjetivo) 
Nesse caso, o guarda vai para o plural porque não é o verbo, é o 
substantivo, significa a pessoa que trabalha de guarda. 
 
- Advérbio + Adjetivo = ALTO – FALANTES 
 
- Prefixo + Substantivo = VICE – DIRETORES 
 
- Grão / Grã / Bel + substantivo = GRÃO – DUQUES 
 GRÃ – DUQUESAS 
 BEL – PRAZERES 
- Onomatopeias = TIQUE – TAQUES 
 
- Palavras repetidas = RECO – RECOS 
 
As palavras a seguir merecem atenção especial 
 
 Bem – te – vi > Bem – te – vis 
 Bem – me – quer > Bem – me – queres 
 
 
 
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 d) Invariáveis (vocábulos que nunca mudam, o que vai variar é o 
determinante que vier antes): 
 
 Verbo + Advérbio = O /OS BOTA-FORA 
 Verbos Antônimos = O /OS SENTA–LEVANTA 
 Frases Substantivas = O / OS DEUS–NOS–ACUDA 
 O / OS LOUVA–A–DEUS 
 Verbo + Subst. Plural = O / OS CONTA–GOTAS 
 
e) Substantivos que admitem dois plurais: 
 
 salvo – conduto > salvos – condutos / salvo – condutos 
 
 padre – nosso > padres – nossos / padre – nossos 
 
 pisca – pisca > Pisca – piscas / Piscas – piscas 
 
 xeque – mate > xeques – mates / xeques – mate 
 
 fruta – pão > frutas – pães / frutas – pão 
 
 guarda – marinha > Guardas – marinhas / Guardas – marinha 
 
ATENÇÃO! Variação menos importante para concurso com relação 
aos substantivos: 
 
GRAU: 
A) Aumentativo: Analítico: Casa grande 
 Boca enorme 
 Sintético: Casarão / Bocarra 
 
B) Diminutivo: Analítico: Casa pequena 
 
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 Porta mínima 
 Sintético: Casebre ou Casinha 
 Portinhola ou Portinha 
 
 
 
2. Flexão dos Adjetivos 
Acompanham os substantivos e flexionam em número, gênero e grau para 
fazer a concordância com eles. 
Ex.: roupa bela, locais proibidos, visita agradabilíssima. 
 
FLEXÃO DOS ADJETIVOS COMPOSTOS: 
 
Regra geral: 
 
Somente o último elemento (se for ADJETIVO) do composto pode flexionar-
se em gênero e número. 
 
Ex.: Instrumento médico–cirúrgico 
 Sala médico–cirúrgica 
 Trauma afetivo–emocional 
 Traumas afetivo–emocionais 
 
 Invariáveis:azul–marinho / azul–celeste 
 Flexionam-se ambos os termos: surdo(a) (s) – mudo(a) (s) 
 Se o último elemento for SUBSTANTIVO, o composto fica 
INVARIÁVEL. 
 
Ex.: bandeira (s) azul – turquesa 
 camisa (s) cor – de – abóbora 
 fita (s) rosa 
 
GRAU: flexão importante com relação aos adjetivos. 
 
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 I . COMPARATIVO: 
 
a) Igualdade (tão / tanto ... como / quanto). 
 
Ex.: Os alunos eram tão dedicados como / quanto os 
mestres. 
 
b) Inferioridade (menos ... (do) que). 
 
Ex.: O salário era menos interessante (do) que o trabalho. 
 
c) Superioridade (mais ... (do) que). 
 
Ex. : Perla era mais feia (do) que sua irmã. 
 
II. SUPERLATIVO: 
 
a) Relativo de Inferioridade: (o menos ... de) 
Ex.: Seu chute era o menos confiável do time. 
 
b) Relativo de Superioridade: (o mais ... de) 
 
Ex.: O brasileiro tem sido o mais confiante dos homens. 
 
c) Absoluto Analítico: (com auxílio de advérbio). 
 
Ex.: Os concursos têm sido extremamente difíceis. 
 
d) Absoluto Sintético: (com auxílio de sufixos) 
Ex.: Aquelas modelos são magríssimas. (vernáculo) 
 Aquelas modelos são macérrimas. (erudito) 
 
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Teoria e Questões Comentadas 
 
A lista a seguir é para marcar a diferença do superlativo erudito daquele 
que usamos em nosso cotidiano. 
 Amargo – amaríssimo 
 Áspero – aspérrimo 
 Célebre – celebérrimo 
 Cristão – cristianíssimo 
 Cruel – crudelíssimo 
 Doce – dulcíssimo 
 Fiel – fidelíssimo 
 Frio – frigidíssimo 
 Humilde – humílimo 
 Íntegro – integérrimo 
 Magro – macérrimo 
 Negro – nigérrimo 
 Pobre – paupérrimo 
 Sagrado – sacratíssimo 
 
Usam-se as formas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno 
quando se comparam qualidades do mesmo ser! 
 
Ex.: Aquele aluno é mais bom que inteligente. 
 Esta sala é mais grande do que confortável. 
 
No mais, usam-se as formas sintéticas MELHOR, PIOR, MAIOR e MENOR. 
 
Ex.: João é menor que seu irmão. (mais pequeno) 
 
 
 
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Duas características comparadas em um mesmo ser, ok! 
 
ARTIGO 
 
 
I – ARTIGO DEFINIDO: 
 
Definem um ser dentre tantos de sua espécie, indicando-lhe gênero e 
número. 
Ex.: Chamem o jovem. (aquele jovem, sexo masculino) 
 
II – ARTIGO INDEFINIDO: 
 
 
Designam qualquer ser dentro da espécie, deixando-o vago; determinam 
gênero e número. 
 
Ex.: Contratem uma jovem. (qualquer jovem, sexo feminino) 
 
 O artigo definido é facultativo antes de: 
 Possessivos: Amanhã visitarei (o) seu pai. 
 Nomes próprios: Maria sempre estuda com (o) Paulo. 
 
 Omite-se o artigo antes da palavra casa no sentido de “lar”: Não 
saio de casa. Vou para casa. Ficarei em casa. 
 Usa-se TODO ou TODO O : 
TODO país participará do evento. (qualquer país) 
TODO O país participará do evento. (o país inteiro) 
 O, A, OS, AS 
 UM, UMA, UNS, UMAS 
João é MAIS grande QUE forte. 
 
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INTERJEIÇÃO 
 
É a classe especial que demonstra o “estado de espírito” do falante. Várias 
outras classes gramaticais podem desenvolver função de interjeição. 
 
 EXPRIMEM: 
 Advertência: Alerta! Cuidado! Calma! Atenção! Olha! 
 Afugentamento: Fora! Rua! Saia! 
 Alegria: Ah! Oh! Eta! 
 Alívio: Ufa! Arre! Também! 
 Animação: Coragem! Avante! Força! 
 Chamamento: Alô! Olá! Psiu! Hei! Ô! 
 Aplauso: Bravo! Viva! Bis! 
 Aversão: Xi! Ih! Credo! 
 Cessação: Alto! Basta! Chega! 
 Desejo: Oxalá! Tomara! Viva! 
 Dor: Ai! Ui! 
 Espanto: Ué! Uai! Puxa! Caramba! Oba! 
 Impaciência: Hum! Puxa! Raios! 
 Incredulidade: Qual! Ora! 
 Reprovação: Francamente! 
 Satisfação: Oba! Boa! Opa! 
 Saudação: Salve! Adeus! Viva! 
 Silêncio: Psiu! Silêncio! Caluda! Calada! 
 Terror – medo: Uh! Ui! Cruzes! Barbaridade! 
 
NUMERAL 
 
EMPREGO: 
 
 
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 1) Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos etc., 
empregam-se: 
 
 De 1 a 10 > os ordinais: 
 
Ex.: João Paulo II (segundo) 
 Ano III (terceiro) 
 D. Pedro I (primeiro) 
 
 De 11 em diante > cardinais: 
 
Ex.: Papa Pio XI (onze) 
 Século XXI (vinte e um) 
 
2) Na sucessão de leis, decretos, artigos, portarias, avisos etc., 
empregam-se: 
 
 De 1 a 9 > ordinais: lei 7ª / portaria 8ª 
 De 10 em diante > cardinais: artigos 43 e 47 
 
3) O numeral AMBOS é dual porque sempre se refere a dois seres, mas 
a expressão pleonástica AMBOS OS DOIS é correta desde que usada com 
discrição: 
 
Ex.: Perguntaram se Maria e Joana são minhas filhas. Respondi-lhes que o 
são AMBAS AS DUAS (ou ambas de duas). 
 
4) Décimo primeiro ou undécimo 
 Décimo segundo ou duodécimo 
HUM e TREIS são formas erradas, só aceitas em preenchimento de cheques 
para evitar fraudes bancárias. 
 
 
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Teoria e Questões Comentadas 
 PREPOSIÇÕES 
 
São usadas basicamente para unir palavras em frases nominais e verbais. 
São importantíssimas no estudo da transitividade verbal e da regência. 
 
São divididas em: 
 
I – Preposições Essenciais (sempre são desta classe): a, ante, até, 
após, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás 
 
II – Preposições Acidentais (palavras eventualmente usadas como 
preposições): afora, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, 
menos, salvo, segundo, tirante, visto etc. 
 
Ex.: Salvo melhor juízo, julgo correta a expressão. 
 Ela sofreu um acidente durante o exercício. 
 Eles se vestem conforme a moda. 
 
III – Locução Prepositiva: ao lado de, abaixo de, a despeito de, apesar 
de, de acordo com, por causa de etc. 
 
Ex.: O perigo morava ao lado de todos. 
 Passamos no concurso graças a nossa capacidade. 
 
CONJUNÇÃO 
 
As conjunções são elementos importantíssimos na coerência do texto, pois 
são uma das formas de unir orações. Uma conjunção mal colocada modifica o 
valor semântico estabelecido entre as orações e pode anular um texto, fazê- lo 
ficar sem sentido. 
São divididas didaticamente entre coordenativas e subordinativas: 
 
 
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 I – COORDENATIVAS: unem orações independentes entre si. 
 
 Aditivas: e, nem, mas também, mas ainda, como também, bem como 
 Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, 
não obstante 
 Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja 
 Conclusivas: logo, portanto, senão, por isso, por conseguinte, pois (após 
o verbo) 
 Explicativas: porque,que, porquanto, pois (antes do verbo) 
 
II – SUBORDINATIVAS: unem orações dependentes entre si. 
 
 Integrantes: que, se 
 Causais: porque, visto que, pois que, como, já que 
 Comparativas: como, (mais) que, (menos) que, assim como, (tanto – 
tão) quanto 
 Condicionais: se, caso, uma vez que, desde que, salvo se, sem que 
 Concessivas: embora, ainda que, se bem que, conquanto, mesmo que 
 Conformativas: conforme, segundo, consoante, como 
 Consecutivas: (tão)...que, (tal)...que, de modo que 
 Finais: para que, a fim de que, de sorte que, de forma que 
 Proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto mais...menos 
 Temporais: quando, mal, logo que, assim que, sempre que, depois que. 
 
Aqui cabe a pergunta: 
 
É preciso decorar as conjunções? 
 
Cada um tem um jeito de estudar que facilita a compreensão, mas eu penso 
que decorar hoje te leva a esquecer amanhã! Até porque, algumas conjunções 
nem sempre ficam no grupo a que elas pertencem, o contexto conta mais em 
uma análise, veja: 
 
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Corri muito e nao consegui chegar antes do avião decolar! 
 
A conjunção e está no grupo das aditivas, mas, na frase dada, não está 
indicando adição, ao contrário, está indicando oposição, devendo ser classificada 
como adversativa! 
 
 
DICA: 
 
 
Mais vale analisar as conjunções em um dado contexto do que 
decorar apenas a qual grupo ela pertence! 
 
 
Preposição x Conjunção 
 
Enquanto a preposição une palavras de uma oração, a conjunção une as 
orações! 
Vamos voltar a um exemplo dado anteriormente: 
 
Eles se vestem conforme a moda. 
O conforme é uma conjução conformativa sendo usada como preposição 
nesta oração. Basta observar que ela une o substantivo moda ao verbo vestir. 
Já em: 
 
 
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Tudo aconteceu conforme prevíamos. 
Conforme é uma conjunção que une duas orações: “tudo aconteceu” e 
“prevíamos”, dando ideia de conformidade. 
 
 
ADVÉRBIO 
 
Trata-se de uma classe gramatical muito comum em orações e que tem um 
papel fundamental na sintaxe (estuda a função das palavras na frase), pois tem 
como função dar circunstância ao verbo. Veja: 
 
Meu sobrinho nasceu. 
 
Sujeito: meu sobrinho. 
Verbo intransitivo (NÃO pede complemento): nasceu. 
 
É claro que, diante dessa oração, algumas pessoas perguntariam: Quando? 
Onde? Como ele nasceu? Para responder a essas perguntas, usamos os 
advérbios! Então teremos: 
 
Meu sobrinho nasceu ontem, no Rio de Janeiro, de parto normal. 
 
“ontem” (advérbio): dá circunstância de TEMPO ao verbo. 
“no Rio de Janeiro” (locução adverbial): dá circunstância de LUGAR ao 
verbo. 
“de parto normal” (locução adverbial): dá circunstância de MODO ao 
verbo. 
 
 
 
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Os advérbios são circunstanciadores do verbo. NÃO SÃO 
COMPLEMENTOS, são termos acessórios da oração. 
 
 
 
 
 
 
 
Do ponto de vista sintático, o advérbio vem associado ao verbo, ao 
adjetivo ou ao próprio advérbio, podendo inclusive modificar uma frase 
inteira! Vejam: 
Exemplos 
 O juiz morava longe. >> o advérbio “longe” modifica o verbo “morar”. 
 O dia está muito calmo >> O advérbio “muito” modifica o adjetivo “calmo”. 
 Falava muito bem. >> O advérbio “muito” modifica um outro advérbio, o 
“bem”. 
 Certamente, você saberá como proceder na hora oportuna. >> o advérbio 
“certamente” modifica TODA a oração que vem a seguir. 
 
 
ATENÇÃO: 
 
Os advérbios são assim chamados na análise morfológica das 
classes de palavras. No estudo sintático das funções das palavras, 
eles são chamados de adjuntos adverbiais, ou seja, possuem a 
função de dar circunstâncias de tempo, lugar, intensidade, entre 
outras, ao verbo. 
 
 
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 Listei agora os principais tipos de advérbios e as circunstâncias que 
exprimem: 
 
 Afirmação: sim, certamente, deveras, realmente 
 Dúvida: talvez, quiçá, decerto, acaso, porventura 
 Negação: não, absolutamente, tampouco, nunca 
 Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, menos, meio, 
extremamente 
 Lugar: aqui, ali, acolá, perto, longe, dentro, fora 
 Modo: bem, mal, assim, depressa, calmamente 
 Tempo: agora, já, depois, breve, cedo, novamente 
 Advérbios interrogativos: onde, aonde, como, quando, por que 
 
Ex.: Como você aprendeu a dirigir? 
Como = advérbio interrogativo 
 
O homem veio depressa ver o ocorrido. 
Depressa = advérbio de modo, indica o modo como o homem veio. 
 
Certamente tudo dará certo! 
Certamente = advérbio de certeza 
 
Estou muito animada com o evento. 
Muito = advérbio de intensidade 
 
 
As palavras terminadas em “mente” são tipicamente advérbios, são os 
chamados modalizadores, uma vez que modalizam, ou seja, marcam opinião do 
emissor sobre aquilo que está sendo dito. 
Exemplos: 
 
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Felizmente tudo acabou. 
Comumente ele está aqui. 
Felizmente e comumente = advérbios modalizadores 
 
Flexão dos Advérbios 
 
Muito importante saber: os advérbios são palavras invariáveis, isto é, não 
apresentam variação em gênero e número. Isso quer dizer que não existe 
“estou meia cansada”, pois “meio”, indicando intensidade, é advérbio e NÃO 
deve variar em gênero ou em número. O correto é: estou meio cansada. 
 
Alguns advérbios, porém, admitem a variação em grau. Observe: 
Grau Comparativo 
 
Forma-se o comparativo do advérbio do mesmo modo que o 
comparativo do adjetivo: 
 
De igualdade: tão + advérbio + quanto (como) 
Exemplo: 
Renato fala tão alto quanto João. 
 
De inferioridade: menos + advérbio + que (do que) 
Exemplo: 
Renato fala menos alto do que João. 
 
De superioridade: 
Analítico: mais + advérbio + que (do que) 
Exemplo 
Renato fala mais alto do que João. 
 
Exemplo: 
Renato fala melhor que João. 
 
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Grau Superlativo 
O superlativo pode ser analítico ou sintético: 
 
Analítico: acompanhado de outro advérbio. 
Exemplo: 
Renato fala muito alto. 
Muito = advérbio de intensidade 
Alto = advérbio de modo 
 
Sintético: formado com sufixos. 
Exemplo: 
Renato fala altíssimo. 
 
 
As formas diminutivas (cedinho, pertinho, etc.) são comuns na língua 
popular. Observe: 
Maria mora pertinho daqui. (Muito perto) 
A criança levantou cedinho. (Muito cedo) 
 
PRONOME 
 
Antes das demais classificações, precisamos compreender o uso pronominal 
em duas situações, veja: 
 
 Pronome Substantivo: quando ele substitui um substantivo, fica no 
lugar dele em uma frase, fazendo remissão textual. 
 
Ex.: Tudo nos une, nada nos separa. 
 
 
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 Os pronomes em destaque substituem coisas e pessoas na frase. 
 
 Pronome Adjetivo: determina o substantivo, funcionando mesmo como 
um adjetivo. 
 
 Ex.: Todo homem é mortal. 
 
O pronome todo está ligado ao substantivo homem. 
 
I – CLASSIFICAÇÃO: para entendermos o uso dos pronomes, vamos vê-
los divididos em grupos. 
 
Os pronomes podem ser: 
 
1) Pessoais: subdividem-se em retos e oblíquos. 
 
a) Retos: funcionam como sujeito ou predicativo. 
 
1ª pessoa – eu / nós 
2ª pessoa – tu / vós 
3ª pessoa – ele (a) / eles (as) 
 
Ex.: Eu não sou ele. 
 Sujeito predicativo 
 
O emprego do pronome pessoal reto assume função sintática de sujeito 
em uma oração, posição que nenhum outro pronome pode assumir, ou de 
predicativo do sujeito. 
 
b) Oblíquos: funcionam como complementos (verbais e nominais) ou 
adjuntos. 
 
Singular 
1ª pessoa - Me mim comigo 
2ª pessoa - Te ti contigo 
3ª pessoa - Se si consigo o, a, lhe 
 
Plural 
1ª pessoa - Nos 
 
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 Exemplos: 
Beijou–me com amor. 
 O.D. 
 
O verbo beijar é transitivo direto e pede um complemento, que, no caso, é 
quem foi beijado, me é o objeto direto! 
 
Entregou–me o livro. 
 O.I. 
 
O verbo entregar é transitivo direto e indireto, entrega-se alguma coisa 
(OD) a alguém (OI). No caso da oração, entregou o livro (OD) a mim (me - OI) 
 
Tenha–me respeito. 
 C. Nominal 
 
Analisando sintaticamente a oração, temos: ter... o quê? Respeito (OD). 
Respeito a quem? A mim (me – complemento nominal). 
 
Tapou–me a boca. 
 Adjunto Adnominal 
 
Vejam: tapou o quê? A minha boca. Minha é adjunto adnominal de boca. 
 
 
 Os pronomes ele, nós, vós, eles serão considerados oblíquos 
quando estiverem em funções sintáticas próprias do pronome oblíquo > O diretor 
convidará todos ELES (OD), se estiver na posição de sujeito, será classificado 
como reto > Ele convidará a todos. ELE é o sujeito, então é pronome reto. 
 
 
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Emprego de o, a, os, as 
 
1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, 
as não se alteram. 
Exemplos: 
Chame-o agora. 
Deixei-a mais tranquila. 
 
2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se 
para lo, la, los, las. 
Exemplos: 
(Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho. 
(Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa. 
 
3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão), os pronomes 
o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas. 
Exemplos: 
Chamem-no agora. 
Põe-na sobre a mesa. 
 
4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos: mo, to, lho, no-lo, vo-lo, 
formas em desuso, podem ocorrer em próclise, ênclise ou mesóclise. 
Ex.: Ele mo deu. (Ele me deu o livro) 
 
 
 
 O, A, OS, AS 
 
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 Objeto Direto = Jamais O acompanharei. 
 Sujeito do infinitivo = Deixei – O ficar no quarto. 
 
 LHE, LHES - só não terá a função de Objeto Direto, podendo ser 
Objeto Indireto, Complemento Nominal e Adjunto Adnominal. 
 
 O.I. (2ª pessoa) = Façam o que LHES convêm. 
 Compl. Nominal = Tenho – LHE respeito. 
 Adj. Adnominal = Beijei – LHE o rosto. 
 
 
 
 Uso de EU – TU / MIM – TI 
Existe grande confusão na língua falada sobre isso! Mas vejam: 
 
 Ele trouxe um presente para MIM. – CORRETO - Após preposição e 
em posição de complemento, usa-se o oblíquo. 
 Ele trouxe um presente para EU. – ERRADO - O EU e o TU são sempre 
retos. 
 Ele trouxe um presente para EU usar na festa. – CORRETO - O EU é 
sujeito do infinitivo usar. 
 Ele trouxe um presente para mim usar na festa. – ERRADO - Embora 
comum na linguagem falada, está errado de acordo com a gramática 
normativa: nada de oblíquo na posição de sujeito! 
 É fácil para MIM trabalhar aqui. – CORRETO - A frase está invertida, 
cuidado: Trabalhar aqui é fácil para mim. 
 O namoro acabou, nada mais há entre MIM e TI. – CORRETO - Não 
podemos usar os pronomes retos EU e TU nesse caso, pois não estão em 
posição de sujeito! 
 
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  Pesam suspeitas sobre você e MIM. – CORRETO - Não podemos usar 
o pronomes reto EU no lugar de MIM, pois a posição não é de sujeito. 
 
 
 
 O diretor ficou satisfeito CONOSCO. 
 O diretor ficou satisfeito com NÓS todos. 
 
Caso seja usado um determinante após o conosco, o pronome deve ser 
desmembrado: com nós. 
 
 SE, SI, CONSIGO – são sempre reflexivos. 
Ex.: Ele trouxe CONSIGO o irmão. 
 Ele não SE dá com a irmã. 
 Ele guardou o livro para SI. 
 
c) Tratamento: usados no relacionamento social e em 
correspondências oficiais. 
 
Você (V.) = para um ser igual 
Vossa Alteza (V.A.) = Príncipes e Princesas 
Vossa Majestade (V.M.) = Reis e Rainhas 
Vossa Eminência (V.Emª) = Cardeais 
Vossa Excelência (V.Exª) = Altas patentes 
Vossa Senhoria (V.Sª) = Linguagem comercial 
Vossa Santidade (V.S.) = Papas 
 
 
 
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 Cuidado com a concordância com relação ao uso dos pronomes de 
tratamento. Embora eles sejam usados para a segunda pessoa do discurso, 
os pronomes de tratamento fazem concordância em 3ª pessoa. 
 
1ª pessoa do discurso: emissor 
2ª pessoa do discurso: receptor 
3ª pessoa do discurso: o assunto 
 
 
Ex.: Vossa Alteza soubeste do ocorrido? ERRADO! O verbo saber deverá 
concordar em terceira pessoa com o pronome de tratamento! 
 Vossa alteza soube do ocorrido? CORRETO! 
 
 Emprego dos pronomes Vossa e Sua: 
 
 VOSSA - para falar com... 
 SUA – para falar de... 
 
Ex.: Vossa Excelência gostaria de um chá? (falando com a própria Alteza) 
 Sua Alteza, o príncipe, estará presente. (referindo-se à Alteza) 
 
2) Possessivos: indicam posse. 
 
1ª pessoa – meu (a) (s) / nosso (a) (s) 
2ª pessoa – teu (a) (s) / vosso (a) (s) 
3ª pessoa – seu (a) (s) / seu (a) (s) 
 
 O pronome SEU quase sempre traz ambiguidade. 
Ex.: Chegaram Pedro, Maria e SEU filho. 
 
 De quem é o filho? De Pedro, de Maria ou seu? 
 
 
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  Constitui pleonasmo vicioso usar pronome possessivo para se referir 
a partes do próprio corpo. 
 
Ex.: Estou sentindo muita dor no MEU joelho. 
 
 
 
 Os pronomes pessoais podem funcionar como possessivos: 
Ex.: Beijou-lhe a boca avidamente. 
 Beijou a boca dela. 
Lhe = pronome pessoal usado como possessivo. 
 
Pegou-me a mão com força. 
Pegou a minha mão. 
Me = pronome pessoal usado como possessivo. 
 
3) Demonstrativos: posição do ser no tempo e no espaço. 
 
1ª pessoa – este (a) (s) / isto 
2ª pessoa – esse (a) (s) / isso 
3ª pessoa – aquele (a) (s) / aquiloEmprego 
 
a) Em relação às pessoas 
 
 AQUI – Veja ESTES livros. (os livros estão perto do emissor) 
 AÍ – Não carregues ESSA culpa. (a culpa é de quem ouve, do receptor) 
 LÁ – AQUILO que vês em alto-mar é a salvação. (longe de quem emite e 
de quem recebe a mensagem) 
 
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b) Em relação ao tempo da mensagem 
 
Sei apenas ISTO: nada somos. (o que ainda SERÁ falado) 
Estudar muito? ISSO não quero. (o que já FOI falado recentemente) 
AQUILO que disse é sério? (FOI falado há bastante tempo, passado remoto). 
 
c) Em relação ao tempo cronológico 
 
PRESENTE – ESTE foi o século mais importante de todos. 
PASSADO e FUTURO – Uma noite DESSAS irei à sua casa. 
PASSADO e FUTURO distantes – AQUELE tempo era bom. 
 
d) Localizando termos da oração 
 
ÚLTIMO da série (ESTE) – PRIMEIRO da série (AQUELE). 
 
Ex.: Diálogo entre pais e filhos é difícil: ESTES não querem ouvir nada, e 
AQUELES querem falar muito. 
Estes: filhos 
Aqueles: pais 
 
 São também pronomes demonstrativos TAL, MESMO, PRÓPRIO, 
SEMELHANTE, O. 
 
Ex.: Pediram-me que voltasse, mas não O farei. 
 As garotas MESMAS não disseram TAL coisa. 
 
 
 
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Os Dêiticos 
Pode ser que a banca use a denominação dêiticos para se referir aos 
elementos linguísticos que fazem referência ao falante, à situação de 
produção de um dado enunciado ou mesmo ao momento em que o 
enunciado é produzido. Nós acabamos de estudar os pronomes 
demonstrativos, não só eles mas os pessoais e os advérbios de lugar e de tempo, 
em geral, funcionam como dêiticos, elementos que evidentemente se 
encarregam de "embrear" o enunciado, situando-o no contexto espaço-temporal 
em que se realiza. 
Trata-se, pois, da utilização de palavras apontando para a situação em 
que o discurso é materializado. Por isso, é indispensável que haja o 
conhecimento partilhado dessa situação de produção para que os elementos 
dêiticos façam sentido na interação comunicativa. 
 
Dependendo da localização do referente, um elemento linguístico pode ser 
classificado como dêitico ou como anafórico. Se o referente se localizar no 
texto, então o elemento que é usado para referir-se a ele é uma anáfora. Neste 
caso, ocorre uma remissão a um referente anteriormente citado e, por isso, é 
passível de ser reconhecido pelo interlocutor. Mas, estando o referente na 
situação comunicativa imediata, então o elemento linguístico de que se vale para 
apontá-lo é um dêitico. 
 
Na prática: qual é a diferença entre dêiticos e anáforas? 
 
Basicamente, a diferença está no fato de que os dêiticos fazem referência 
ao contexto extralinguístico, ao que está fora do texto escrito, enquanto os 
anafóricos retomam elementos já citados e situados no ambiente linguístico, 
dentro do texto. Por exemplo: 
 
1- Chegamos a São Paulo hoje. Esta cidade me inspira! 
 
2- Aquele livro sobre a mesa não é meu. 
 
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Em (1) o demonstrativo ESTA refere-se a um elemento linguístico já citado 
(cidade de São Paulo): anáfora. 
Em (2) o pronome AQUELE faz referência a algo que não está no contexto 
linguístico, mas extralinguístico. Trata-se, portanto, de um dêitico. 
 
 
4) Indefinidos: refere-se à 3ª pessoa do discurso de maneira vaga. 
 
Principais indefinidos: 
 Algo, algum, bastante, cada, certo, mais, menos, muito, nada, qualquer, 
ninguém, alguém, vários 
 
Ex.: Alguém sabe em que matéria paramos? 
 Tenho bastantes livros. (vários – varia para o plural porque aqui é um 
pronome, não advérbio). 
 
 LOCUÇÕES PRONOMINAIS: cada um, cada qual, seja quem for, todo 
aquele que, qualquer um, quem quer que. 
 
 
 Certos amigos nem sempre são amigos certos. 
 Pronome indefinido Adjetivo de amigos 
 Recebi muito apoio. Chorei muito. 
 Pronome indefinido Advérbio 
 
A classificação vai depender do uso! 
 
 
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 5) Interrogativos: usados em frases interrogativas diretas ou 
indiretas 
 
QUEM foi o maior jogador do mundo? 
QUE loucura é essa? 
QUANTOS candidatos foram aprovados? 
Não sei QUEM fez tal acusação. 
Gostaria de saber QUAL é seu nome. 
 
6) Relativos: substitui um termo comum a duas orações, 
estabelecendo uma relação de subordinação entre elas. 
 
O banco não oferece produtos. (primeira oração) + Você não precisa de 
produtos. (segunda oração) O banco não oferece produtos de que você não 
precisa. (período composto unido pelo relativo que) 
 
 
Muito importante!!! 
 
Emprego: 
 
a) QUEM: refere-se sempre a pessoas. Acompanhado de prep. “a” com 
verbo transitivo direto (V.T.D.). 
Conheça a mulher A QUEM amo. 
 
b) QUE: refere-se a coisas ou a pessoas e ao antecedente mais 
próximo. 
Você é a pessoa QUE sempre chega na hora. 
O estudo é o caminho QUE conduz ao sucesso. 
 
c) QUAL: refere-se a coisas ou a pessoas e ao antecedente mais 
distante. Sempre é acompanhado de artigo “o” ou “a”. 
 
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 Aquele é o candidato do concurso O QUAL obteve o 1º lugar. 
 Antecedente 
 mais distante 
 
d) ONDE: indica lugar. Equivale a “em que” ou “no qual”, pode ser 
substituído por algum deles, mas não pode substituí-los. 
 
Visitaremos a casa ONDE nasceu Bilac. 
Ela sabe AONDE você quer chegar. 
 
* quero o relatório onde falo da petrobrás. ERRADO = onde apenas para 
LUGAR! 
 
ATENÇÃO: “aonde” e “donde” são usados apenas com verbos de 
movimento. 
Aonde você está indo? 
 
e) QUANTO: após “tanto”, “todo” e “tudo”. 
Não gastes num dia tudo QUANTO ganhas no mês. 
 
f) CUJO: refere-se a um antecedente, mas concorda com o 
consequente, indicando POSSE. Sempre é pronome adjetivo. 
 
ATENÇÃO: NÃO admite artigo (antes ou depois). 
 Há pessoas CUJA inimizade nos honra. >> antecedente pessoas, concorda 
com inimizade. 
 
g) COMO: antecedentes sempre: maneira, modo, forma. 
 Este é o modo COMO deves estudar. 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
 
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 É a parte da gramática que trata da correta colocação dos pronomes 
oblíquos átonos na frase. Embora, na linguagem falada, a colocação dos 
pronomes não seja rigorosamente seguida, algumas normas devem ser 
observadas, sobretudo, na linguagem escrita. 
 
 
A ordem natural na Língua Portuguesa é o uso da ênclise, mas existe 
uma prioridade na colocação pronominal: 1º tente fazer próclise, depois 
mesóclise e em último caso, ênclise. 
 
Próclise 
 
É a colocação pronominal antes do verbo. 
1) A próclise é usada quando o verbo estiver precedido de palavras 
atrativas, ou seja, que atraem o pronome para antes do verbo. São elas: 
 
a) Palavras de sentido negativo: não, nunca, ninguém, jamais etc. 
Ex.: Não se esqueça de mim. 
 
b) AdvérbiosEx.: Agora se negam a depor. 
 
c) Conjunções subordinativas 
Ex.: Soube que me negariam. 
 
d) Pronomes relativos 
Ex.: Identificaram duas pessoas que se encontravam desaparecidas. 
 
e) Pronomes indefinidos 
Ex.: Poucos te deram a oportunidade. 
 
 
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 f) Pronomes demonstrativos. 
Ex.: Disso me acusaram, mas sem provas. 
 
2) Orações iniciadas por palavras interrogativas. 
Ex.: Quem te fez a encomenda? 
 
3) Orações iniciadas por palavras exclamativas. 
Ex.: Quanto se ofendem por nada! 
 
4) Orações que exprimem desejo (orações optativas). 
Ex.: Que Deus o ajude. 
 
Mesóclise 
 
Usa-se dizer que é a colocação pronominal no meio do verbo, mas, na 
verdade, é a colocação entre o verbo e a desinência. 
 
A mesóclise é usada quando o verbo estiver no futuro do presente ou 
futuro do pretérito, contanto que esses verbos não estejam precedidos de 
palavras que exijam a próclise. 
 
Exemplos: 
Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento em prol da paz no 
mundo. (verbo no futuro do presente) 
Não fossem os meus compromissos, acompanhar-te-ia nessa viagem. 
(verbo no futuro do pretérito) 
 
Ênclise 
 
É a colocação pronominal depois do verbo. A ênclise é usada quando a 
próclise e a mesóclise não forem possíveis: 
 
 
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 1) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo. 
Ex.: Quando eu avisar, silenciem-se todos. 
 
2) Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal. 
Ex.: Não era minha intenção machucar-te. 
 
3) Quando o verbo iniciar a oração. 
Ex.: Vou-me embora agora mesmo. 
 
4) Quando houver pausa antes do verbo. 
Ex.: Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo. 
 
5) Quando o verbo estiver no gerúndio. 
Ex.: Recusou a proposta fazendo-se de desentendida. 
 
 
O pronome poderá vir proclítico ou não quando o infinitivo estiver precedido 
de preposição ou palavra atrativa. 
Exemplos: 
É preciso encontrar um meio de não o magoar. 
É preciso encontrar um meio de não magoá-lo. 
 
 
Colocação pronominal nas locuções verbais 
 
1) Quando o verbo principal for constituído por um particípio: 
 
a) O pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar. 
Ex.: Haviam-me convidado para a festa. 
 
 
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 b) Se antes da locução verbal houver palavra atrativa, o pronome oblíquo 
ficará antes do verbo auxiliar. 
 
Ex.: Não me haviam convidado para a festa. 
 
 
 
Se o verbo auxiliar estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito, 
ocorrerá a mesóclise, desde que não haja palavra atrativa antes dele. 
Ex.: Haver-me-iam convidado para a festa. 
 
2) Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo ou um 
gerúndio: 
a) Se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo 
auxiliar ou depois do verbo principal. 
 
Exemplos: 
Devo esclarecer-lhe o ocorrido. 
Devo-lhe esclarecer o ocorrido. 
Estavam chamando-me pelo alto-falante. 
Estavam-me chamando pelo alto-falante. 
 
b) Se houver palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do 
verbo auxiliar ou depois do verbo principal. 
 
Exemplos: 
Não posso esclarecer-lhe o ocorrido. 
Não lhe posso esclarecer o ocorrido. 
Não estavam chamando-me. 
Não me estavam chamando. 
 
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O conceito de planejamento surgiu no final do século 
 
O conceito de planejamento surgiu no final do século XIX, na Inglaterra, 
como um conceito vinculado ao planejamento de cidades. Data dessa época, por 
exemplo, o conceito de “cidade-jardim” (Howard, 1902), segundo o qual se 
poderia planejar uma cidade, distribuindo-se espacialmente suas funções, a fim 
de tornar o espaço mais agradável a todos. 
Esse conceito gerou forte impacto na área de urbanismo do século passado, 
com o aparecimento de várias cidades-jardim ao redor do mundo. Até essa 
época, planejamento era função estritamente técnica do urbanista ou do 
arquiteto, considerados uma espécie de visionários. Com a criação da União 
Soviética, no início da década de 20 do século passado, outra vertente de 
planejamento apareceu: o planejamento econômico centralizado. Sob essa 
ótica, o Estado teria completo controle sobre os recursos e os distribuiria de 
acordo com planos e metas determinados por políticos ou burocratas. Já a partir 
da década de 70 do século passado, o conceito de planejamento não era mais 
tão visto como um instrumento técnico e, sim, como um instrumento político 
capaz de moldar e de articular os diversos interesses envolvidos no processo de 
intervenção de políticas públicas. O planejador deveria ser o mediador dos 
interesses da sociedade no processo, e o resultado final deveria ser encontrado 
preferivelmente em consenso. 
José Antônio Puppim de Oliveira. Desafios do planejamento em políticas públicas: 
diferentes visões e práticas. Internet: <www.scielo.br> (com adaptações). 
 
 
01. (MP-ENAP – 2015 – Todos os cargos – CESPE) Mantendo-se a 
correção gramatical e os sentidos originais do texto, seu segundo período 
poderia ser assim reescrito: O conceito de cidade-jardim, por exemplo, proposto 
 
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 por Howard (1902), data dessa época. De acordo com esse conceito, uma cidade 
poderia ser planejada por meio da distribuição espacial de suas funções, com a 
finalidade de tornar o espaço mais aprazível para as pessoas. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: texto original: 
“Data dessa época, por exemplo, o conceito de “cidade-jardim” (Howard, 
1902), segundo o qual se poderia planejar uma cidade, distribuindo-se 
espacialmente suas funções, a fim de tornar o espaço mais agradável a todos”. 
Reescrita: O conceito de cidade-jardim, por exemplo, proposto por Howard 
(1902), data dessa época. De acordo com esse conceito, uma cidade poderia ser 
planejada por meio da distribuição espacial de suas funções, com a finalidade 
de tornar o espaço mais aprazível para as pessoas. 
A reescrita NÃO fere a correção gramatical nem o sentido do texto, uma 
vez que “a fim de” expressa finalidade assim como “com a finalidade de” e 
“agradável” é sinônimo de “aprazível”. 
GABARITO: CERTO. 
 
02. (MP-ENAP – 2015 – Todos os cargos – CESPE) A locução “capaz 
de” (L.16) poderia, sem prejuízo do sentido original do texto, ser substituída por 
para. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: relendo o trecho: 
“Já a partir da década de 70 do século passado, o conceito de planejamento 
não era mais tão visto como um instrumento técnico e, sim, como um 
instrumento político capaz de moldar e de articular os diversos interesses 
envolvidos no processo de intervenção de políticas públicas”. 
Há diferença em dizer que algo é capaz de fazer alguma coisa ou é para 
alguma coisa. Não são expressões sinônimas, portanto, a substituição não é 
 
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Teoria e Questões Comentadaspossível. O texto original diz que o planejamento era visto como instrumento 
político que POSSUÍA CAPACIDADE de moldar e de articular interesses. Com a 
reescrita, estaria sendo dito que o planejamento é um instrumento USADO PARA 
(com a finalidade de) moldar e articular. 
GABARITO: ERRADO. 
 
A gestão pública adaptada ao novo paradigma da eficiência 
 
As mudanças políticas, sociais e culturais, nos últimos vinte anos, fizeram-
se sentir no âmbito do direito administrativo e, mais especificamente, na forma 
de administrar a coisa pública. Diante dessa nova realidade, para atender às 
necessidades fundamentais da sociedade de forma eficaz e com o menor custo 
possível, a administração pública precisou aperfeiçoar sua atuação, afastando-
se da administração burocrática e adotando uma administração gerencial. 
A antiga forma de administrar empregada pela administração pública 
calcava-se essencialmente em uma gestão eivada de processos burocráticos, 
criados para evitar desvios de recursos públicos, o que a tornava pouco ágil, 
pouco econômica e ineficiente. A nova administração gerencial tende a 
simplificar a atividade do gestor público sem afastá-lo, porém, da legalidade 
absoluta, uma vez que dispõe de valores públicos que devem ser bem 
empregados para garantir que os direitos fundamentais dos cidadãos sejam 
atendidos. 
Assim, implementou-se a administração gerencial e, para isso, foi 
necessário que os agentes públicos mudassem suas posturas e se adequassem 
para desenvolver a nova gestão pública. O novo gestor público precisou lançar 
mão de técnicas de gestão utilizadas pela iniciativa privada e verificou, ainda, 
que era necessário o acompanhamento constante da execução das atividades 
propostas, para que efetivamente se chegasse a uma gestão eficiente, uma 
gestão por resultados. 
Para levar a cabo o novo modelo de gestão pública, será preciso adotar 
novas tecnologias e promover condições de trabalho adequadas, assim como 
 
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 mudanças culturais, desenvolvimento pessoal dos agentes públicos, 
planejamento de ações e controle de resultados. 
Maria Denise Abeijon Pereira Gonçalves. A gestão pública adaptada ao novo paradigma 
da eficiência. Internet: <www.egov.ufsc.br> (com adaptações). 
 
De acordo com as ideias do texto, 
 
03. (MP-ENAP – 2015 – Todos os cargos – CESPE) há relação de causa 
e efeito entre as transformações políticas, sociais e culturais e as mudanças 
ocorridas no âmbito da administração pública. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: comprova-se que a assertiva está correta pelo trecho a seguir: 
“Diante dessa nova realidade, para atender às necessidades fundamentais 
da sociedade de forma eficaz e com o menor custo possível (CAUSA), a 
administração pública precisou aperfeiçoar sua atuação, afastando-se da 
administração burocrática e adotando uma administração gerencial (EFEITO)”. 
GABARITO: CERTO. 
 
Anísio Spínola Teixeira nasceu no dia 12 de julho de 1900, em Caetité – BA, 
onde passou os primeiros anos de vida sob os cuidados da mãe, Anna Spínola 
Teixeira. 
O pai, Deocleciano Pires Teixeira, sonhava que o filho fosse político e o 
mandou estudar no Rio de Janeiro. Anísio diplomou-se na Faculdade de Direito 
da Universidade do Rio de Janeiro em 1922. 
Como educador, Teixeira viajou para a Europa e os Estados Unidos da 
América para observar os sistemas escolares. No Brasil, defendeu o conceito de 
escola única, pública e gratuita como forma de garantir a democracia e foi o 
primeiro a tratar a educação com base filosófica. 
Instituiu na Bahia, em 1950, a primeira escola-parque, que procurava 
oferecer à criança uma escola integral, que cuidasse da alimentação, da higiene, 
da socialização, além do preparo para o trabalho. Nas escolas-parques, os alunos 
 
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 ainda tinham contato com as artes plásticas. Naquela época, essas aulas eram 
orientadas por profissionais de renome, como Caribé e Mário Cravo. 
Sempre brigou pela democracia na educação. Publicou vários livros 
defendendo a educação e a cultura para todos. Foi um dos fundadores da 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da 
Universidade de Brasília (UnB), da qual foi reitor em 1963. 
Candidatou-se à Academia Brasileira de Letras, em 1971, mas faleceu antes 
da eleição, ao cair no poço do elevador de seu prédio, em 11 de março de 1971, 
quando saía para visitar Aurélio Buarque de Holanda. 
Internet: <www.unb.br> (com adaptações). 
 
04. (FUB – 2015 – Administrador – CESPE) A forma nominal “filho” (l.4) 
e a forma pronominal “se” (l. 5 e 20) referem-se a Anísio Spínola Teixeira. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: nos três casos, os termos em destaque fazem referência a 
Anísio Spínola Teixeira. 
 Gabarito: CERTO. 
 
UnB investe em ideias e projetos comprometidos com a crítica social e a 
reflexão. Muitas dessas experiências têm fomentado o debate nacional de temas 
polêmicos da realidade brasileira, das quais uma foi a criação, em 2003, de cotas 
no vestibular para inserir negros e indígenas na universidade e ajudar a corrigir 
séculos de exclusão racial. 
A medida foi polêmica, mas a UnB — a primeira universidade federal a 
adotar o sistema — buscou assumir seu papel na luta por um projeto de combate 
ao racismo e à exclusão. 
Outra inovação é o Programa de Avaliação Seriada (PAS), criado como 
alternativa ao vestibular, em que candidatos são avaliados em provas aplicadas 
ao término de cada uma das séries do ensino médio. A intenção é a de estimular 
 
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 as escolas a preparar melhor o aluno, com conteúdos mais densos desde o 
primeiro ano do ensino médio. 
Em treze anos de criação, mais de oitenta mil estudantes participaram 
desse processo seletivo, dos quais 13.402 tornaram-se calouros da UnB. 
Internet: < www.unb.br> (com adaptações). 
 
05. (FUB – 2015 – Administrador – Cespe/UnB) Na linha 10, o 
pronome relativo “que” refere-se a “vestibular”. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: a afirmação está errada. No trecho “Outra inovação é o 
Programa de Avaliação Seriada (PAS), (...) em que candidatos são avaliados...”, 
o “que” refere-se a “Programa de Avaliação Seriada”. 
GABARITO: ERRADO. 
 
Fundada por Ptolomeu Filadelfo, no início do século III a.C., a biblioteca de 
Alexandria representa uma epígrafe perfeita para a discussão sobre a 
materialidade da comunicação. As escavações para a localização da biblioteca, 
sem dúvida um dos maiores tesouros da Antiguidade, atraíram inúmeras 
gerações de arqueólogos. Inutilmente. Tratava-se então de uma biblioteca 
imaginária, cujos livros talvez nunca tivessem existido? Persistiam, contudo, 
numerosas fontes clássicas que descreviam o lugar em que se encontravam 
centenas de milhares de rolos. E eis a solução do enigma. O acervo da biblioteca 
de Alexandria era composto por rolos e não por livros — pressuposição por certo 
ingênua, ou seja, atribuição anacrônica de nossa materialidade para épocas 
diversas. Em vez de um conjunto de salas com estantes dispostas paralelamente 
e enfeixadas em um edifício próprio, a biblioteca de Alexandria consistia em uma 
série infinita de estantes escavadas nas paredes da tumba de Ramsés. Ora, mas 
não era essa a melhor forma de colecionar rolos, preservando-os contra as 
intempéries? Os arqueólogos que passaramanos sem encontrar a biblioteca de 
Alexandria sempre a tiveram diante dos olhos, mesmo ao alcance das mãos. No 
 
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 entanto, jamais poderiam localizá-la, já que não levaram em consideração a 
materialidade dos meios de comunicação dominante na época: eles, na verdade, 
procuravam uma biblioteca estruturada para colecionar livros e não rolos. 
Quantas bibliotecas de Alexandria permanecem ignoradas devido à negligência 
com a materialidade dos meios de comunicação? 
O conceito de materialidade da comunicação supõe a reconstrução da 
materialidade específica mediante a qual os valores de uma cultura são, de um 
lado, produzidos e, de outro, transmitidos. Tal materialidade envolve tanto o 
meio de comunicação quanto as instituições responsáveis pela reprodução da 
cultura e, em um sentido amplo, inclui as relações entre meio de comunicação, 
instituições e hábitos mentais de uma época determinada. Vejamos: para o 
entendimento de uma forma particular de comunicação — por exemplo, o teatro 
na Grécia clássica ou na Inglaterra elizabetana; o romance nos séculos XVIII e 
XIX; o cinema e a televisão no século XX; o computador em nossos dias —, o 
estudioso deve reconstruir tanto as condições históricas quanto a materialidade 
do meio de comunicação. Assim, no teatro, a voz e o corpo do ator constituem 
uma materialidade muito diferente da que será criada pelo advento e difusão da 
imprensa, pois os tipos impressos tendem, ao contrário, a excluir o corpo do 
circuito comunicativo. Já os meios audiovisuais e informáticos promovem um 
certo retorno do corpo, mas sob o signo da virtualidade. Compreender, portanto, 
como tais materialidades influem na elaboração do ato comunicativo é 
fundamental para se entender como chegam a interferir na própria ordenação 
da sociedade. 
João C. de C. Rocha. A matéria da materialidade: como localizar a biblioteca de 
Alexandria? In: João C. de C. Rocha (Org.). Interseções: a materialidade da 
comunicação. Rio de Janeiro: Imago; EDUERJ, 1998, p. 12, 14-15 (com adaptações). 
 
06. (STJ – 2012 – Analista Judiciário – Cespe/UnB) Na linha 6, “cujos” 
expressa uma relação de posse. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
 
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 Comentário: no trecho “Tratava-se então de uma biblioteca imaginária, 
cujos livros talvez nunca tivessem existido?” o termo “cujos” indica ideia de 
posse, pois os livros pertencem à biblioteca, são da biblioteca! 
GABARITO: CERTO. 
 
07. (STJ – 2012 – Analista Judiciário – Cespe/UnB) A partícula “se”, 
em “Tratava-se” (l.5) e em “se encontravam” (l.7), classifica-se como pronome 
reflexivo e retoma, respectivamente, “uma biblioteca imaginária”. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: a afirmação está errada, uma vez que, em “tratava-se”, o “se” 
é índice de indeterminação do sujeito, pois está ligado a um verbo transitivo 
indireto; e, em “se encontravam”, o “se” é pronome apassivador, pois está ligado 
a um verbo transitivo direto. 
GABARITO: ERRADO. 
 
08. (STJ – 2012 – Analista Judiciário – Cespe/UnB) O trecho “jamais 
poderiam localizá-la” poderia ser corretamente reescrito da seguinte forma: 
jamais a poderiam localizar. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: a questão traz o tema colocação pronominal na locução verbal 
(formada pelo verbo auxiliar + verbo principal no infinitivo = poderiam localizar). 
Como a oração traz a palavra atrativa “jamais”, o pronome poderá vir antes 
(jamais a poderiam localizar) ou depois da locução (jamais poderiam localizá-
la”). 
GABARITO: CERTO. 
 
 
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 09. (STJ – 2012 – Analista Judiciário – Cespe/UnB) A preposição 
“para”, em “para a discussão” e em “para colecionar livros", introduz expressão 
que exprime finalidade. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: no trecho “para a discussão”, o “para” indica a finalidade da 
biblioteca de Alexandria. Em “para colecionar livros", o “para” indica a finalidade 
da biblioteca. 
GABARITO: CERTO. 
 
A persecução penal se desenvolve em duas fases: uma fase administrativa, 
de inquérito policial, e uma fase jurisdicional, de ação penal. Assim, nada mais 
é o inquérito policial que um procedimento administrativo destinado a reunir 
elementos necessários à apuração da prática de uma infração penal e de sua 
autoria. Em outras palavras, o inquérito policial é um procedimento policial que 
tem por finalidade construir um lastro probatório mínimo, ensejando justa causa 
para que o titular da ação penal possa formar seu convencimento, a opinio 
delicti, e, assim, instaurar a ação penal cabível. Nessa linha, percebe-se que o 
destinatário imediato do inquérito policial é o Ministério Público, nos casos de 
ação penal pública, e o ofendido, nos casos de ação penal privada. 
De acordo com o conceito ora apresentado, para que o titular da ação penal 
possa, enfim, ajuizá-la, é necessário que haja justa causa. A justa causa, 
identificada por parte da doutrina como uma condição da ação autônoma, 
consiste na obrigatoriedade de que existam prova acerca da materialidade 
delitiva e, ao menos, indícios de autoria, de modo a existir fundada suspeita 
acerca da prática de um fato de natureza penal. Dessa forma, é imprescindível 
que haja provas acerca da possível existência de um fato criminoso e indicações 
razoáveis do sujeito que tenha sido o autor desse fato. 
Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do inquérito policial que 
serão coletadas as informações e as provas que irão formar o convencimento do 
titular da ação penal, isto é, a opinio delicti. É com base nos elementos apurados 
 
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 no inquérito que o promotor de justiça, convencido da existência de justa causa 
para a ação penal, oferece a denúncia, encerrando a fase administrativa da 
persecução penal. 
Hálinna Regina de Lira Rolim. A possibilidade de investigação do Ministério Público 
na fase pré-processual penal. Artigo científico. Rio de Janeiro: Escola de Magistratura do 
Estado do Rio de Janeiro, 2010, p. 4. Internet : <www.emerj.tjrj.jus.br>. (Com adaptações). 
 
10. (MPU – 2015 - Analista do Ministério Público da União – CESPE) 
Em “Evidencia-se”, o pronome “se” pode, facultativa e corretamente, ser tanto 
posposto — como aí foi empregado — quanto anteposto à forma verbal — Se 
evidencia. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: não se emprega pronome em início de frase, isso fere a norma 
gramatical da colocação pronominal. 
GABARITO: ERRADO 
 
A ideia de solidariedade acompanha, desde os primórdios, a evolução da 
humanidade. Aristóteles, por exemplo, em clássica passagem, afirma que o 
homem não é um ser que possa viver isolado; é, ao contrário, ordenado 
teleologicamente a viver em sociedade. É um ser que vive, atua relaciona-se na 
comunidade, e sente-se vinculado aos seus semelhantes. Não pode renunciar à 
sua condição inata de membro do corpo social, porque apenas os animais e os 
deuses podem prescindir da sociedade e da companhia de todos os demais. 
O primeiro contato com a noção de solidariedade mostra uma relação de 
pertinência: as nossas ações sociais incidem, positiva ou negativamente, sobre 
todos os demais membros da comunidade.A solidariedade implica, por outro 
lado, a corresponsabilidade, a compreensão da transcendência social das ações 
humanas, do coexistir e do conviver comunitário. Percebe-se, aqui, igualmente, 
a sua inegável dimensão ética, em virtude do necessário reconhecimento mútuo 
de todos como pessoas, iguais em direitos e obrigações, o que dá suporte a 
exigências recíprocas de ajuda ou sustento. 
 
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 A solidariedade, desse modo, exorta atitudes de apoio e cuidados de uns 
com os outros. Pede diálogo e tolerância. Pressupõe um reconhecimento ético 
e, portanto, corresponsabilidade. Entretanto, para que não fique estagnada em 
gestos tópicos ou se esgote em atitudes episódicas, a modernidade política 
impõe a necessidade dialética de um passo maior em direção à justiça social: o 
compromisso constante com o bem comum e a promoção de causas ou objetivos 
comuns aos membros de toda a comunidade. 
Marcio Augusto de Vasconcelos Diniz. Estado social e princípio da solidariedade. In: Revista de Direitos e 
Garantias Fundamentais, Vitória, n.o 3, p. 31-48, jul.-dez./2008. Internet: <www.fdv.br> (com adaptações). 
 
11. (STJ – 2015 – Analista Judiciário – Cespe) A correção gramatical e 
o sentido original do texto seriam preservados caso se inserisse o pronome se 
imediatamente antes da forma verbal “pode” (R.5). 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: gramaticalmente falando, seria possível sim colocar o 
pronome “se” antes do verbo “poder”: “não se pode”. Ocorreria uma 
próclise exigida pelo advérbio “não”. Mas o sentido original deverá ser 
mantido, como afirma o enunciado, o que seria um problema, já que o “se” 
indefiniria o sujeito do verbo “poder”. Tal sujeito foi explicitado no início do 
período anterior: “homem”. Observe no trecho: “o homem não é um ser 
que possa viver isolado; é, ao contrário, ordenado teleologicamente a viver 
em sociedade. É um ser que vive, atua relaciona-se na comunidade, e 
sente-se vinculado aos seus semelhantes. (O homem) Não pode renunciar 
à sua condição inata...”. Indefinir o sujeito não é uma opção possível 
(mantendo-se o sentido), uma vez que o verbo tem sujeito claro. 
 GABARITO: ERRADO. 
 
O problema da justiça refere-se à correspondência, ou não, entre a norma 
e os valores supremos ou finais que inspiram determinado ordenamento jurídico. 
Não importa comentar se existe um ideal de bem comum, idêntico para todos 
os tempos e para todos os lugares. Todo ordenamento jurídico persegue certos 
 
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 fins e esses representam os valores a cuja realização o legislador, mais ou menos 
conscientemente e adequadamente, dirige sua própria atividade. Quando se 
considera que há valores absolutos, objetivamente evidentes, a pergunta acerca 
de se uma norma é justa ou injusta equivale a perguntar se esta é apta ou não 
a realizar aqueles valores. No caso de não se acreditar em valores absolutos, o 
problema da justiça ou da injustiça de uma norma tem um sentido: equivale a 
perguntar se essa norma é apta ou não a realizar os valores históricos que 
inspiram esse ordenamento jurídico, concreta e historicamente determinado. 
Norberto Bobbio. Teoría general del derecho. Bogotá/CO: Temis S.A., 1999, p. 20-2 
(tradução livre, com adaptações). 
 
12. (STJ – 2015 – Técnico Judiciário – Cespe) Na estrutura textual, o 
vocábulo “esta” (l.9) e a expressão “aqueles valores” (l.9) fazem referência, 
respectivamente, ao termo “norma” (l.8) e à expressão “valores absolutos” (l.7). 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: observe o trecho: “Quando se considera que há valores 
absolutos, objetivamente evidentes, a pergunta acerca de se uma norma é justa 
ou injusta equivale a perguntar se esta é apta ou não a realizar aqueles valores”. 
Veja que os termos “esta” e “aqueles valores” são anafóricos, ou seja, fazem 
referência a elementos já citados na estrutura textual, no caso, (esta) “norma” 
e (aqueles valores) “valores absolutos”. 
GABARITO: CERTO. 
 
13. (STJ – 2015 – Técnico Judiciário – Cespe) Na linha 13, caso se 
substituísse o vocábulo “concreta” por concreto, não haveria prejuízo para a 
correção gramatical e para os sentidos originais do texto, já que esse novo termo 
concordaria com a expressão “ordenamento jurídico”. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: 
 
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 ORIGINAL = “equivale a perguntar se essa norma é apta ou não a realizar 
os valores históricos que inspiram esse ordenamento jurídico, concreta e 
historicamente determinado.” 
REESCRITA = “equivale a perguntar se essa norma é apta ou não a realizar 
os valores históricos que inspiram esse ordenamento jurídico, CONCRETO e 
historicamente determinado” 
 
 
A troca parece correta se atribuirmos a concordância de “concreto” ao termo 
“ordenamento jurídico”, a banca está induzindo o candidato ao erro! “Concreta” 
e “historicamente” são advérbios que estão modificando o termo “determinado” 
= o ordenamento jurídico é modificado de maneira concreta e histórica! 
“Concretamente” está no texto em sua forma reduzida “concreta”, o sufixo 
“mente” está sinalizado de forma irmanada com “historicamente”. A troca 
proposta pelo enunciado do item NÃO é possível, portanto! 
GABARITO: ERRADO. 
 
Consta do preâmbulo da Constituição Federal que a justiça é um dos valores 
supremos da sociedade, tal qual a harmonia social e a liberdade. Nos demais 
artigos da Carta Magna, esse termo costuma vir associado à ideia de justiça 
social. Assim, o primeiro inciso do artigo terceiro da Constituição estabelece que 
a construção de uma sociedade que seja justa é um objetivo fundamental da 
República Federativa do Brasil. Ao circunscrever a justiça no espaço da 
sociedade, o texto constitucional estabelece, em síntese, que a promoção da 
justiça na sociedade é um fim do Estado brasileiro. 
Sérgio Luiz Junkes. A justiça social como norma constitucional. Resenha eleitoral – Nova 
série, v. 12, n.o 1, jan.-jun./2005. Internet: <www.tre-sc.jus.br> (com adaptações). 
 
 
 
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 14. (STJ – 2015 – Técnico Judiciário – Cespe) Na linha 2, sem prejuízo 
para a correção gramatical, a expressão “tal qual” poderia ser flexionada no 
plural, para concordar com “valores supremos”. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: a questão aborda não só concordância, mas remissão textual, 
o termo “tal qual” retoma “justiça”, ligando de maneira comparativa o termo a 
outros: “harmonia social e liberdade”. Não pode estar no plural, pois concorda 
com o termo singular “justiça”. 
GABARITO: ERRADO. 
 
 
 
 
 
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15. (Polícia Federal – 2014 – Agente de Polícia Federal – CESPE) Não 
haveria prejuízo para a correção gramatical do texto caso os pronomes “se” (l. 
2) e “a” (l. 5) fossem deslocados para imediatamente após as formas verbais 
“aplicava” (l. 2) e “apanhasse” (l. 5), escrevendo-se que aplicava-se e caso 
apanhasse-a, respectivamente. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário:vamos voltar ao texto para comentar cada caso: 
“Era regida pelas Ordenações Filipinas, um código penal que se aplicava 
a Portugal e seus territórios ultramarinos”. O “que” é um pronome relativo 
que introduz a oração subordinada restritiva “que se aplicava a Portugal e 
seus territórios ultramarinos”. A colocação do pronome “se”, na frase 
original, está correta, pois existe uma regra que diz que o “que” atrai o pronome 
oblíquo para perto dele, exigindo a próclise. Sendo assim, a forma “que aplicava-
se”, proposta pelo enunciado, está incorreta. 
 
 
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 Da mesma forma, a oração “caso a apanhasse em adultério” também é 
subordinada e a conjunção subordinativa “caso” atrai o pronome “se” para perto 
dela, exigindo a próclise. Sendo assim, a colocação do pronome no trecho 
original: “asseguravam ao marido o direito de matar a mulher caso a 
apanhasse em adultério” está perfeita, estando a possibilidade “caso 
apanhasse-a” completamente errada. 
Concluímos, então, que haveria incorreção gramatical caso fosse feita a 
troca proposta pelo enunciado. 
GABARITO: ERRADO 
 
 
 
 
16. (TC/DF – 2014 – Todos os Cargos – CESPE) No texto, o pronome 
“se”, em “dizia-se” (l.14), equivale, em sentido, à expressão a si mesma. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: As formas me, te, se, nós e vós podem ser usadas como 
pronomes reflexivos, isto é, podem indicar que a ação foi praticada pelo o sujeito 
 
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 e refletida nele próprio, assim no trecho do texto: “Minha filha fará isto por mim, 
dizia-se, sem notar que a filha...”, “dizia-se” indica dizer a si mesma, o que 
confirma como correta a afirmação do enunciado. 
GABARITO: CERTO 
 
 
 
17. (TC/DF – 2014 – Todos os Cargos – CESPE) Uma forma correta de 
reescrita do trecho iniciado pela conjunção temporal “quando” (l.2) é a seguinte: 
ao ser informado pelos técnicos em urbanismo que existia oito milhões de ratos 
na cidade do Rio de Janeiro. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
 
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 Comentário: a conjunção “quando” indica relação de tempo e pode ser 
substituída perfeitamente por “ao ser informado” (forma de oração reduzida). 
No trecho original, temos o seguinte: “Negrão de Lima arregalou os olhos 
quando os técnicos em urbanismo informaram que havia oito milhões de ratos 
na cidade”, além da conjunção “quando”, citada no enunciado, temos também 
o verbo “haver” que foi substituído por “existir” na reescrita. O verbo “haver”, 
no sentido de existir, é impessoal e deve ficar no singular justamente por não 
possuir sujeito. O termo “oito milhões de ratos” é o objeto direto do verbo 
“haver”. 
 
Mas, CUIDADO! Observem a reescrita: “ao ser informado pelos técnicos em 
urbanismo que existia oito milhões de ratos na cidade do Rio de Janeiro”. Notem 
que o verbo “haver” foi substituído por “existir”, que NÃO é impessoal e, por 
isso, deveria concordar com o sujeito plural “oito milhões de ratos”. A reescrita 
correta seria, então, “ao ser informado pelos técnicos em urbanismo que 
existiam oito milhões de ratos na cidade do Rio de Janeiro”. 
Perceberam? A banca chama a atenção no enunciado apenas para a 
conjunção, não citando a troca do verbo, que pode não ser percebida pelos 
candidatos desatentos. 
GABARITO: ERRADO. 
 
 
 
 
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 18. (Caixa – 2014 – Médico do Trabalho – CESPE) O termo “que" 
desempenha a mesma função sintática nas ocorrências da linha 7. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: inicialmente, saiba que o “que” possui várias possibilidades de 
classificação na Língua Portuguesa, pode ser conjunção, substantivo, pronome, 
mas, se estamos falando de função sintática, só pode ser pronome relativo, 
apenas esta classe terá sempre uma função sintática. 
O trecho para análise é o seguinte: “os adolescentes são o único grupo 
etário que deixa de citar qualquer hortaliça e que inclui doces...”. Sabemos que 
são dois pronomes relativos. O primeiro “que” possui função de sujeito do verbo 
“deixar”, pois seu antecedente é “o único grupo etário”, que retoma, por sua 
vez, “adolescentes”. O segundo “que” possui o mesmo antecedente do primeiro, 
porém agora é sujeito do verbo “inclui”. Isso quer dizer que ambos possuem a 
mesma função sintática: sujeito. 
- Adolescentes deixam de citar qualquer hortaliça. 
- Adolescentes incluem doces. 
GABARITO: CERTO. 
 
 
 
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19. (STF – 2013 – Analista Judiciário – CESPE) A locução adverbial “Da 
mesma maneira que” (l.7) poderia ser substituída, sem prejuízo para as relações 
de coesão e coerência do texto, por Assim como. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: o que a questão pede é bem simples: que uma locução 
adverbial seja substituída por outra, mantendo o mesmo sentido. Analisando as 
duas locuções, “de maneira que” e “assim como”, percebemos que ambas 
trazem um sentido de comparação, de equiparação de sentidos. Assim, a 
substituição de um termo por outro não altera o sentido da oração. 
GABARITO: CERTO. 
 
 
 
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Clarice Lispector. Felicidade clandestina. In: Felicidade clandestina: pontos. Rio de 
Janeiro: Rocco, 1998 (com adaptações). 
 
 
 
 
20. (STF – 2013 – Analista Judiciário – CESPE) Na oração “guiava-me 
a promessa do livro” (l.22), o pronome “me” exerce a função de complemento 
da forma verbal “guiava”. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: sabendo que complemento de forma verbal é objeto, vamos 
analisar o trecho “guiava-me a promessa do livro”: 
“A promessa do livro” = sujeito 
“Guiava” = verbo 
“Eu – ME” = objeto direto do verbo “guiar”. 
O pronome oblíquo “me” funciona como complemento do verbo “guiava”. 
GABARITO: CERTO 
 
 
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21. (Instituto Rio Branco – 2013 – Diplomata – CESPE) Sem prejuízo 
da correção gramatical e do sentido do texto, a expressão “é certo” (l.9) poderia 
ser substituída por corretamente 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: o que o enunciado indica está incorreto por duas razões: 
primeiro que “é certo” não é o mesmo que “corretamente”, pois este último 
termo tem o sentido de ‘é correto’, ‘não tem erro’; a segunda razão é a de que 
“é certo” significa, dentro do contexto, “verdade”, “fato”, indicando uma 
consideração do autor, enquanto “corretamente” é um advérbio que estaria 
modalizandoo verbo “Processa-se”. 
GABARITO: ERRADO 
 
 
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 DF registra 316 ocorrências de sequestro-relâmpago nos primeiros oito meses 
deste ano. R7, 6/9/2013. Internet: <http://noticias.r7.com> (com adaptações). 
 
 
22. (PC/DF – 2013 – Agente de Polícia – CESPE) O trecho “por isso as 
forças de segurança recomendam que as pessoas tomem alguns cuidados” (l.23-
25) expressa uma ideia de conclusão e poderia, mantendo-se a correção 
gramatical e o sentido do texto, ser iniciado pelo termo porquanto em vez da 
expressão “por isso”. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: a conjunção “porquanto” tem sentido de “porque”, ou seja, é 
uma conjunção explicativa. Sendo assim, ela não poderia substituir a 
expressão “por isso” (conclusão), pois, com a substituição, ela iria alterar a 
correção gramatical e o sentido do texto. O ideal seria substituir “por isso” por 
uma outra conjunção conclusiva, como “portanto”. 
GABARITO: ERRADO. 
 
 
 
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23. (MTE – 2013 – Auditor Fiscal do Trabalho – CESPE) Dada a relação 
de concessão estabelecida entre as duas primeiras orações do texto, a palavra 
“Embora” (l.1) poderia, sem prejuízo do sentido ou da correção gramatical do 
texto, ser substituída por Conquanto. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: a conjunção “Conquanto” expressa relação de concessão e 
equivale a ainda que, embora, não obstante, posto que. A substituição, 
então, não altera o sentido da oração. 
GABARITO: CERTO. 
 
 
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 24. (Analista Judiciário - Análise de Sistemas/2013 - TRE/MS – 
CESPE) Considerando os aspectos linguísticos do texto, assinale a opção 
correta. 
A) Em “direitos individuais do candidato versus o direito coletivo” (L.17), o 
emprego de itálico em “versus” justifica-se pelo tom irônico do texto. 
B) Nas linhas 11 e 12, os verbos “retroagir”, “prejudicar” e “ferir” estão 
coordenados entre si e subordinados à forma auxiliar “pode”. 
C) No texto, a expressão “ainda que” (L.4) tem sentido equivalente ao da 
expressão desde que. 
D) No trecho “o de que não se trata de norma penal” (L.13-14), o emprego 
da forma plural em normas penais implicaria a flexão da forma verbal: o de que 
não se tratam de normas penais. 
E) No trecho “o de que não se trata de norma penal” (L.13-14), o emprego 
da próclise em vez da ênclise — não trata-se — justifica-se pela presença de 
palavra negativa antecedendo a forma verbal. 
 
Comentário: 
A única questão cuja afirmação é verdadeira é a letra E, a próclise se dá 
devido à existência de palavra negativa. 
Analisando o erro nas demais, temos: 
A - Em “direitos individuais do candidato versus o direito coletivo” (R.17), 
o emprego de itálico em “versus” justifica-se pelo tom irônico do texto. – Errada 
– o termo “versus” é uma palavra estrangeira, o que justifica o emprego de 
itálico. 
B - Nas linhas 11 e 12, os verbos “retroagir”, “prejudicar” e “ferir” estão 
coordenados entre si e subordinados à forma auxiliar “pode”. – Errada – no 
trecho: “não pode retroagir para prejudicar o réu e ferir suposto direito 
adquirido” o verbo “retroagir” é subordinado de “pode”, pois inicia uma oração 
subordinada substantiva objetiva direta; “prejudicar” e “ferir” são coordenados 
entre si, por serem os núcleos de orações coordenadas ligadas pela conjunção 
“e”, e subordinados a “prejudicar”, uma vez que ambos compõem orações 
subordinadas adverbiais finais. 
 
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 C - No texto, a expressão “ainda que” (R.4) tem sentido equivalente ao da 
expressão desde que. – Errada – a expressão “ainda que” tem sentido de 
concessão, e “desde que” expressa ideia temporal. 
D - No trecho “o de que não se trata de norma penal” (R.13-14), o emprego 
da forma plural em normas penais implicaria a flexão da forma verbal: o de que 
não se tratam de normas penais. - Errada – a expressão verbal trata-se não 
sofre flexão. 
Gabarito: E 
 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
 
O conceito de planejamento surgiu no final do século 
 
O conceito de planejamento surgiu no final do século XIX, na Inglaterra, 
como um conceito vinculado ao planejamento de cidades. Data dessa época, por 
exemplo, o conceito de “cidade-jardim” (Howard, 1902), segundo o qual se 
poderia planejar uma cidade, distribuindo-se espacialmente suas funções, a fim 
de tornar o espaço mais agradável a todos. 
Esse conceito gerou forte impacto na área de urbanismo do século passado, 
com o aparecimento de várias cidades-jardim ao redor do mundo. Até essa 
época, planejamento era função estritamente técnica do urbanista ou do 
arquiteto, considerados uma espécie de visionários. Com a criação da União 
Soviética, no início da década de 20 do século passado, outra vertente de 
planejamento apareceu: o planejamento econômico centralizado. Sob essa 
ótica, o Estado teria completo controle sobre os recursos e os distribuiria de 
acordo com planos e metas determinados por políticos ou burocratas. Já a partir 
da década de 70 do século passado, o conceito de planejamento não era mais 
tão visto como um instrumento técnico e, sim, como um instrumento político 
capaz de moldar e de articular os diversos interesses envolvidos no processo de 
intervenção de políticas públicas. O planejador deveria ser o mediador dos 
 
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 interesses da sociedade no processo, e o resultado final deveria ser encontrado 
preferivelmente em consenso. 
José Antônio Puppim de Oliveira. Desafios do planejamento em políticas públicas: 
diferentes visões e práticas. Internet: <www.scielo.br> (com adaptações). 
 
01. (MP-ENAP – 2015 – Todos os cargos – CESPE) Mantendo-se a 
correção gramatical e os sentidos originais do texto, seu segundo período 
poderia ser assim reescrito: O conceito de cidade-jardim, por exemplo, proposto 
por Howard (1902), data dessa época. De acordo com esse conceito, uma cidade 
poderia ser planejada por meio da distribuição espacial de suas funções, com a 
finalidade de tornar o espaço mais aprazível para as pessoas. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
02. (MP-ENAP – 2015 – Todos os cargos – CESPE) A locução “capaz 
de” (L.19) poderia, sem prejuízo do sentido original do texto, ser substituída por 
para. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
A gestão pública adaptada ao novo paradigma da eficiência 
 
As mudanças políticas, sociais e culturais, nos últimos vinte anos, fizeram-
se sentir no âmbito do direito administrativo e, mais especificamente, na forma 
de administrar a coisa pública. Diante dessa nova realidade, para atender às 
necessidades fundamentais da sociedade de forma eficaz e com o menor custo 
possível, a administração pública precisou aperfeiçoar sua atuação, afastando-
se da administração burocrática e adotando uma administração gerencial. 
A antiga forma de administrar empregada pela administração pública 
calcava-se essencialmente em uma gestão eivada de processos burocráticos, 
criados para evitar desvios de recursos públicos,o que a tornava pouco ágil, 
pouco econômica e ineficiente. A nova administração gerencial tende a 
simplificar a atividade do gestor público sem afastá-lo, porém, da legalidade 
 
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 absoluta, uma vez que dispõe de valores públicos que devem ser bem 
empregados para garantir que os direitos fundamentais dos cidadãos sejam 
atendidos. 
 
Assim, implementou-se a administração gerencial e, para isso, foi 
necessário que os agentes públicos mudassem suas posturas e se adequassem 
para desenvolver a nova gestão pública. O novo gestor público precisou lançar 
mão de técnicas de gestão utilizadas pela iniciativa privada e verificou, ainda, 
que era necessário o acompanhamento constante da execução das atividades 
propostas, para que efetivamente se chegasse a uma gestão eficiente, uma 
gestão por resultados. 
Para levar a cabo o novo modelo de gestão pública, será preciso adotar 
novas tecnologias e promover condições de trabalho adequadas, assim como 
mudanças culturais, desenvolvimento pessoal dos agentes públicos, 
planejamento de ações e controle de resultados. 
Maria Denise Abeijon Pereira Gonçalves. A gestão pública adaptada ao novo paradigma 
da eficiência. Internet: <www.egov.ufsc.br> (com adaptações). 
 
De acordo com as ideias do texto, 
03. (MP-ENAP – 2015 – Todos os cargos – CESPE). Há relação de causa 
e efeito entre as transformações políticas, sociais e culturais e as mudanças 
ocorridas no âmbito da administração pública. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Anísio Spínola Teixeira nasceu no dia 12 de julho de 1900, em Caetité – BA, 
onde passou os primeiros anos de vida sob os cuidados da mãe, Anna Spínola 
Teixeira. 
O pai, Deocleciano Pires Teixeira, sonhava que o filho fosse político e o 
mandou estudar no Rio de Janeiro. Anísio diplomou-se na Faculdade de Direito 
da Universidade do Rio de Janeiro em 1922. 
Como educador, Teixeira viajou para a Europa e os Estados Unidos da 
América para observar os sistemas escolares. No Brasil, defendeu o conceito de 
 
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 escola única, pública e gratuita como forma de garantir a democracia e foi o 
primeiro a tratar a educação com base filosófica. 
Instituiu na Bahia, em 1950, a primeira escola-parque, que procurava 
oferecer à criança uma escola integral, que cuidasse da alimentação, da higiene, 
da socialização, além do preparo para o trabalho. Nas escolas-parques, os alunos 
ainda tinham contato com as artes plásticas. Naquela época, essas aulas eram 
orientadas por profissionais de renome, como Caribé e Mário Cravo. 
Sempre brigou pela democracia na educação. Publicou vários livros 
defendendo a educação e a cultura para todos. Foi um dos fundadores da 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da 
Universidade de Brasília (UnB), da qual foi reitor em 1963. 
Candidatou-se à Academia Brasileira de Letras, em 1971, mas faleceu antes 
da eleição, ao cair no poço do elevador de seu prédio, em 11 de março de 1971, 
quando saía para visitar Aurélio Buarque de Holanda. 
Internet: <www.unb.br> (com adaptações). 
 
04. (FUB – 2015 – Administrador – CESPE) A forma nominal “filho” (l.4) 
e a forma pronominal “se” (l. 5 e 21) referem-se a Anísio Spínola Teixeira. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
UnB investe em ideias e projetos comprometidos com a crítica social e a 
reflexão. Muitas dessas experiências têm fomentado o debate nacional de temas 
polêmicos da realidade brasileira, das quais uma foi a criação, em 2003, de cotas 
no vestibular para inserir negros e indígenas na universidade e ajudar a corrigir 
séculos de exclusão racial. 
A medida foi polêmica, mas a UnB — a primeira universidade federal a 
adotar o sistema — buscou assumir seu papel na luta por um projeto de combate 
ao racismo e à exclusão. 
Outra inovação é o Programa de Avaliação Seriada (PAS), criado como 
alternativa ao vestibular, em que candidatos são avaliados em provas aplicadas 
ao término de cada uma das séries do ensino médio. A intenção é a de estimular 
 
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 as escolas a preparar melhor o aluno, com conteúdos mais densos desde o 
primeiro ano do ensino médio. 
Em treze anos de criação, mais de oitenta mil estudantes participaram 
desse processo seletivo, dos quais 13.402 tornaram-se calouros da UnB. 
Internet: < www.unb.br> (com adaptações). 
 
05. (FUB – 2015 – Administrador – Cespe/UnB) Na linha 10, o 
pronome relativo “que” refere-se a “vestibular”. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Fundada por Ptolomeu Filadelfo, no início do século III a.C., a biblioteca de 
Alexandria representa uma epígrafe perfeita para a discussão sobre a 
materialidade da comunicação. As escavações para a localização da biblioteca, 
sem dúvida um dos maiores tesouros da Antiguidade, atraíram inúmeras 
gerações de arqueólogos. Inutilmente. Tratava-se então de uma biblioteca 
imaginária, cujos livros talvez nunca tivessem existido? Persistiam, contudo, 
numerosas fontes clássicas que descreviam o lugar em que se encontravam 
centenas de milhares de rolos. E eis a solução do enigma. O acervo da biblioteca 
de Alexandria era composto por rolos e não por livros — pressuposição por certo 
ingênua, ou seja, atribuição anacrônica de nossa materialidade para épocas 
diversas. Em vez de um conjunto de salas com estantes dispostas paralelamente 
e enfeixadas em um edifício próprio, a biblioteca de Alexandria consistia em uma 
série infinita de estantes escavadas nas paredes da tumba de Ramsés. Ora, mas 
não era essa a melhor forma de colecionar rolos, preservando-os contra as 
intempéries? Os arqueólogos que passaram anos sem encontrar a biblioteca de 
Alexandria sempre a tiveram diante dos olhos, mesmo ao alcance das mãos. No 
entanto, jamais poderiam localizá-la, já que não levaram em consideração a 
materialidade dos meios de comunicação dominante na época: eles, na verdade, 
procuravam uma biblioteca estruturada para colecionar livros e não rolos. 
Quantas bibliotecas de Alexandria permanecem ignoradas devido à negligência 
com a materialidade dos meios de comunicação? 
 
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O conceito de materialidade da comunicação supõe a reconstrução da 
materialidade específica mediante a qual os valores de uma cultura são, de um 
lado, produzidos e, de outro, transmitidos. Tal materialidade envolve tanto o 
meio de comunicação quanto as instituições responsáveis pela reprodução da 
cultura e, em um sentido amplo, inclui as relações entre meio de comunicação, 
instituições e hábitos mentais de uma época determinada. Vejamos: para o 
entendimento de uma forma particular de comunicação — por exemplo, o teatro 
na Grécia clássica ou na Inglaterra elizabetana; o romance nos séculos XVIII e 
XIX; o cinema e a televisão no século XX; o computador em nossos dias —, o 
estudioso deve reconstruir tanto as condições históricas quanto a materialidade 
do meio de comunicação. Assim, no teatro, a voz e o corpo do ator constituem 
uma materialidade muito diferente da que será criada pelo advento e difusão da 
imprensa, pois os tipos impressos tendem, ao contrário, a excluir o corpo do 
circuito comunicativo. Já os meios audiovisuais e informáticospromovem um 
certo retorno do corpo, mas sob o signo da virtualidade. Compreender, portanto, 
como tais materialidades influem na elaboração do ato comunicativo é 
fundamental para se entender como chegam a interferir na própria ordenação 
da sociedade. 
 
João C. de C. Rocha. A matéria da materialidade: como localizar a biblioteca de 
Alexandria? In: João C. de C. Rocha (Org.). Interseções: a materialidade da 
comunicação. Rio de Janeiro: Imago; EDUERJ, 1998, p. 12, 14-15 (com adaptações). 
 
06. (STJ – 2012 – Analista Judiciário – Cespe/UnB) Na linha 3, “cujos” 
expressa uma relação de posse. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
07. (STJ – 2012 – Analista Judiciário – Cespe/UnB) A partícula “se”, 
em “Tratava-se” (l.6) e em “se encontravam” (l.9), classifica-se como pronome 
reflexivo e retoma, respectivamente, “uma biblioteca imaginária”. 
( ) CERTO 
 
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 ( ) ERRADO 
 
08. (STJ – 2012 – Analista Judiciário – Cespe/UnB) O trecho “jamais 
poderiam localizá-la” poderia ser corretamente reescrito da seguinte forma: 
jamais a poderiam localizar. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
09. (STJ – 2012 – Analista Judiciário – Cespe/UnB) A preposição 
“para”, em “para a discussão” e em “para colecionar livros", introduz expressão 
que exprime finalidade. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
A persecução penal se desenvolve em duas fases: uma fase administrativa, 
de inquérito policial, e uma fase jurisdicional, de ação penal. Assim, nada mais 
é o inquérito policial que um procedimento administrativo destinado a reunir 
elementos necessários à apuração da prática de uma infração penal e de sua 
autoria. Em outras palavras, o inquérito policial é um procedimento policial que 
tem por finalidade construir um lastro probatório mínimo, ensejando justa causa 
para que o titular da ação penal possa formar seu convencimento, a opinio 
delicti, e, assim, instaurar a ação penal cabível. Nessa linha, percebe-se que o 
destinatário imediato do inquérito policial é o Ministério Público, nos casos de 
ação penal pública, e o ofendido, nos casos de ação penal privada. 
 
De acordo com o conceito ora apresentado, para que o titular da ação penal 
possa, enfim, ajuizá-la, é necessário que haja justa causa. A justa causa, 
identificada por parte da doutrina como uma condição da ação autônoma, 
consiste na obrigatoriedade de que existam prova acerca da materialidade 
delitiva e, ao menos, indícios de autoria, de modo a existir fundada suspeita 
acerca da prática de um fato de natureza penal. Dessa forma, é imprescindível 
 
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 que haja provas acerca da possível existência de um fato criminoso e indicações 
razoáveis do sujeito que tenha sido o autor desse fato. 
Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do inquérito policial que 
serão coletadas as informações e as provas que irão formar o convencimento do 
titular da ação penal, isto é, a opinio delicti. É com base nos elementos apurados 
no inquérito que o promotor de justiça, convencido da existência de justa causa 
para a ação penal, oferece a denúncia, encerrando a fase administrativa da 
persecução penal. 
 
Hálinna Regina de Lira Rolim. A possibilidade de investigação do Ministério Público 
na fase pré-processual penal. Artigo científico. Rio de Janeiro: Escola de Magistratura do 
Estado do Rio de Janeiro, 2010, p. 4. Internet : <www.emerj.tjrj.jus.br>. (Com adaptações). 
 
10. (MPU – 2015 - Analista do Ministério Público da União – CESPE) 
Em “Evidencia-se”, o pronome “se” pode, facultativa e corretamente, ser tanto 
posposto — como aí foi empregado — quanto anteposto à forma verbal — Se 
evidencia. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
A ideia de solidariedade acompanha, desde os primórdios, a evolução da 
humanidade. Aristóteles, por exemplo, em clássica passagem, afirma que o 
homem não é um ser que possa viver isolado; é, ao contrário, ordenado 
teleologicamente a viver em sociedade. É um ser que vive, atua relaciona-se na 
comunidade, e sente-se vinculado aos seus semelhantes. Não pode renunciar à 
sua condição inata de membro do corpo social, porque apenas os animais e os 
deuses podem prescindir da sociedade e da companhia de todos os demais. 
O primeiro contato com a noção de solidariedade mostra uma relação de 
pertinência: as nossas ações sociais incidem, positiva ou negativamente, sobre 
todos os demais membros da comunidade. A solidariedade implica, por outro 
lado, a corresponsabilidade, a compreensão da transcendência social das ações 
humanas, do coexistir e do conviver comunitário. Percebe-se, aqui, igualmente, 
a sua inegável dimensão ética, em virtude do necessário reconhecimento mútuo 
 
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 de todos como pessoas, iguais em direitos e obrigações, o que dá suporte a 
exigências recíprocas de ajuda ou sustento. 
A solidariedade, desse modo, exorta atitudes de apoio e cuidados de uns 
com os outros. Pede diálogo e tolerância. Pressupõe um reconhecimento ético 
e, portanto, corresponsabilidade. Entretanto, para que não fique estagnada em 
gestos tópicos ou se esgote em atitudes episódicas, a modernidade política 
impõe a necessidade dialética de um passo maior em direção à justiça social: o 
compromisso constante com o bem comum e a promoção de causas ou objetivos 
comuns aos membros de toda a comunidade. 
 
Marcio Augusto de Vasconcelos Diniz. Estado social e princípio da solidariedade. In: Revista de Direitos e 
Garantias Fundamentais, Vitória, n.o 3, p. 31-48, jul.-dez./2008. Internet: <www.fdv.br> (com adaptações). 
 
 
 
11. (STJ – 2015 – Analista Judiciário – Cespe) A correção gramatical e 
o sentido original do texto seriam preservados caso se inserisse o pronome se 
imediatamente antes da forma verbal “pode” (R.7). 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
O problema da justiça refere-se à correspondência, ou não, entre a norma 
e os valores supremos ou finais que inspiram determinado ordenamento jurídico. 
Não importa comentar se existe um ideal de bem comum, idêntico para todos 
os tempos e para todos os lugares. Todo ordenamento jurídico persegue certos 
fins e esses representam os valores a cuja realização o legislador, mais ou menos 
conscientemente e adequadamente, dirige sua própria atividade. Quando se 
considera que há valores absolutos, objetivamente evidentes, a pergunta acerca 
de se uma norma é justa ou injusta equivale a perguntar se esta é apta ou não 
a realizar aqueles valores. No caso de não se acreditar em valores absolutos, o 
problema da justiça ou da injustiça de uma norma tem um sentido: equivale a 
perguntar se essa norma é apta ou não a realizar os valores históricos que 
inspiram esse ordenamento jurídico, concreta e historicamente determinado. 
 
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Norberto Bobbio. Teoría general del derecho. Bogotá/CO: Temis S.A., 1999, p. 20-2 
(tradução livre, com adaptações). 
 
 
12. (STJ – 2015 – Técnico Judiciário – Cespe) Na estrutura textual, o 
vocábulo “esta” (l.9) e a expressão “aqueles valores” (l.9) fazem referência, 
respectivamente, ao termo “norma” (l.8) e à expressão “valores absolutos” (l.7). 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
 
13. (STJ – 2015 – Técnico Judiciário– Cespe) Na linha 15, caso se 
substituísse o vocábulo “concreta” por concreto, não haveria prejuízo para a 
correção gramatical e para os sentidos originais do texto, já que esse novo termo 
concordaria com a expressão “ordenamento jurídico”. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Consta do preâmbulo da Constituição Federal que a justiça é um dos valores 
supremos da sociedade, tal qual a harmonia social e a liberdade. Nos demais 
artigos da Carta Magna, esse termo costuma vir associado à ideia de justiça 
social. Assim, o primeiro inciso do artigo terceiro da Constituição estabelece que 
a construção de uma sociedade que seja justa é um objetivo fundamental da 
República Federativa do Brasil. Ao circunscrever a justiça no espaço da 
sociedade, o texto constitucional estabelece, em síntese, que a promoção da 
justiça na sociedade é um fim do Estado brasileiro. 
Sérgio Luiz Junkes. A justiça social como norma constitucional. Resenha eleitoral – Nova 
série, v. 12, n.o 1, jan.-jun./2005. Internet: <www.tre-sc.jus.br> (com adaptações). 
 
 
 
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 14. (STJ – 2015 – Técnico Judiciário – Cespe) Na linha 2, sem prejuízo 
para a correção gramatical, a expressão “tal qual” poderia ser flexionada no 
plural, para concordar com “valores supremos”. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
 
 
 
 
 
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 15. (Polícia Federal – 2014 – Agente de Polícia Federal – CESPE) Não 
haveria prejuízo para a correção gramatical do texto caso os pronomes “se” (l. 
2) e “a” (l. 5) fossem deslocados para imediatamente após as formas verbais 
“aplicava” (l. 2) e “apanhasse” (l. 5), escrevendo-se que aplicava-se e caso 
apanhasse-a, respectivamente. 
 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
 
16. (TC/DF – 2014 – Todos os Cargos – CESPE) No texto, o pronome 
“se”, em “dizia-se” (l.14), equivale, em sentido, à expressão a si mesma. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
 
 
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17. (TC/DF – 2014 – Todos os Cargos – CESPE) Uma forma correta de 
reescrita do trecho iniciado pela conjunção temporal “quando” (l.2) é a seguinte: 
ao ser informado pelos técnicos em urbanismo que existia oito milhões de ratos 
na cidade do Rio de Janeiro. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
 
18. (Caixa – 2014 – Médico do Trabalho – CESPE) O termo “que" 
desempenha a mesma função sintática nas ocorrências da linha 7. 
( ) CERTO 
 
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 ( ) ERRADO 
 
 
 
 
 
19. (STF – 2013 – Analista Judiciário – CESPE) A locução adverbial “Da 
mesma maneira que” (l.7) poderia ser substituída, sem prejuízo para as relações 
de coesão e coerência do texto, por Assim como. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
 
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Clarice Lispector. Felicidade clandestina. In: Felicidade clandestina: pontos. Rio de 
Janeiro: Rocco, 1998 (com adaptações). 
 
 
20. (STF – 2013 – Analista Judiciário – CESPE) Na oração “guiava-me 
a promessa do livro” (l.22), o pronome “me” exerce a função de complemento 
da forma verbal “guiava”. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
 
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21. (Instituto Rio Branco – 2013 – Diplomata – CESPE) Sem prejuízo 
da correção gramatical e do sentido do texto, a expressão “é certo” (l.9) poderia 
ser substituída por corretamente 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
 
 
 
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DF registra 316 ocorrências de sequestro-relâmpago nos primeiros oito mesesdeste ano. 
R7, 6/9/2013. Internet: <http://noticias.r7.com> (com adaptações). 
 
22. (PC/DF – 2013 – Agente de Polícia – CESPE) O trecho “por isso as 
forças de segurança recomendam que as pessoas tomem alguns cuidados” (l.23-
25) expressa uma ideia de conclusão e poderia, mantendo-se a correção 
gramatical e o sentido do texto, ser iniciado pelo termo porquanto em vez da 
expressão “por isso”. 
 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
 
 
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23. (MTE – 2013 – Auditor Fiscal do Trabalho – CESPE) Dada a relação 
de concessão estabelecida entre as duas primeiras orações do texto, a palavra 
“Embora” (l.1) poderia, sem prejuízo do sentido ou da correção gramatical do 
texto, ser substituída por Conquanto. 
 
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 ( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
24. (Analista Judiciário - Análise de Sistemas/2013 - TRE/MS – 
CESPE) Considerando os aspectos linguísticos do texto, assinale a opção 
correta. 
A) Em “direitos individuais do candidato versus o direito coletivo” (L.17), o 
emprego de itálico em “versus” justifica-se pelo tom irônico do texto. 
B) Nas linhas 11 e 12, os verbos “retroagir”, “prejudicar” e “ferir” estão 
coordenados entre si e subordinados à forma auxiliar “pode”. 
C) No texto, a expressão “ainda que” (L.4) tem sentido equivalente ao da 
expressão desde que. 
D) No trecho “o de que não se trata de norma penal” (L.13-14), o emprego 
da forma plural em normas penais implicaria a flexão da forma verbal: o de que 
não se tratam de normas penais. 
E) No trecho “o de que não se trata de norma penal” (L.13-14), o emprego 
da próclise em vez da ênclise — não trata-se — justifica-se pela presença de 
palavra negativa antecedendo a forma verbal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1) CERTO 
2) ERRADO 
3) CERTO 
4) CERTO 
5) ERRADO 
6) CERTO 
7) ERRADO 
8) CERTO 
9) CERTO 
10) ERRADO 
11) ERRADO 
12) CERTO 
13) ERRADO 
14) ERRADO 
15) ERRADO 
16) CERTO 
17) ERRADO 
18) CERTO 
19) CERTO 
20) CERTO 
21) ERRADO 
22) ERRADO 
23) CERTO 
24) E 
 
 
 O MEU ATÉ BREVE 
 
 
Caros alunos, foi um prazer estar com vocês em mais uma aula! 
 
Espero que não deixem passar nenhuma dúvida! Vocês podem e devem 
entrar em contato comigo para resolvermos juntos qualquer problema! 
Abraço, 
Rafaela Freitas 
 
Contatos:Fórum de dúvidas. 
E-mail: contato@professorarafaelafreitas.com.br 
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