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Aula 13 – Escoramentos Provisório Augusto Romanini Sinop - MT 2017/1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III v.2.0 Fluxo no solo AULAS 19/06/2017 2 Aula 01 – Fluxo no solo Aula 02 – Redes de Fluxo confinado Aula 03 – Redes de Fluxo não confinado Aula 04 – Erosão interna e Ruptura Hidráulica Aula 06 – Barragens Aula 07 – Elementos de Projeto Aula 08 – Instrumentação de barragens e análises Aula 09 – Aspectos construtivos Aula 11 – Técnicas de estabilização de encostas Aula 12 – Estruturas de contenções Aula 13 – Escoramento Provisório Aula 05 – Aula 14 – Cortinas de Contenção Aula 15 – Cortinas Atirantadas Aula 00 – Apresentação / Introdução Parte III – Taludes e Estruturas de contenção Parte II – Barragens de Terra Parte I – Fluxo no solo Aula 10 – Pequena Barragem de terra – “Pré Projeto” 19/06/2017 Escoramentos 3 INTRODUÇÃO TIPOS E MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO DIFICULDADE DE EXECUÇÃO ESCOLHA DETALHE DE EXECUÇÃO CONTROLE DA ÁGUA ESCORAMENTOS PROCEDIMENTO EXECUTIVO CÁLCULO DE ESCORAMENTO 19/06/2017 Escoramentos 4 Valas Método destrutivo para inserção de tubulações. Vala a céu aberto ou método da trincheira Valas não escorada INTRODUÇÃO 19/06/2017 Escoramentos 5 Estruturas provisórias Têm sempre o acompanhamento do construtor Mobilização imediata e imprevistos são resolvidos rapidamente Utilizam coeficiente de seguranças menores do que os de obras definitivas Valas escoradas INTRODUÇÃO Obras Provisórias: 1,2 – 1,5 Obras Definitivas: 1,5 – 2,0 Como fazer? 19/06/2017 Escoramentos 6 Estruturas provisórias Obra para executar outra obra Evitar o desmoronamento da parede ou ruptura do solo Conforme a NR – 18 é o obrigatório o uso se a vala ultrapassar 1,25 m. F o n te :h ttp ://is s u u .c o m /e d ito ra b a ra u n a /d o c s /v a la s 1 5 F o n te :h ttp ://is s u u .c o m /e d ito ra b a ra u n a /d o c s /v a la s 1 5 INTRODUÇÃO Valas escoradas 19/06/2017 Escoramentos 7 INTRODUÇÃO Valas escoradas 19/06/2017 Escoramentos 8 INTRODUÇÃO Valas escoradas 19/06/2017 Escoramentos 9 Elementos que constituem uma estrutura de escoramento Estroncas Parede Longarina Em alguns casos pode – se atirantar a parede F o n te :h ttp ://z o n a d e ris c o .b lo g s p o t.c o m .b r/2 0 1 3 /0 7 /tra b a lh a d o r-e -s o te rra d o -e m - va la -e m .h tm l Ficha ELEMENTOS DE UMA VALA ESCORADA 19/06/2017 Escoramentos 10 Elementos que constituem uma estrutura de escoramento Estroncas Parede Longarina Ficha Parte vertical do escoramento, cravada abaixo do fundo da vala. Elemento em contato direto com o solo. Elemento longitudinal que apoia a parede. Elemento transversal a parede que apoia nas longarinas. ELEMENTOS DE UMA VALA ESCORADA 19/06/2017 Escoramentos 11 Pontalentamento TIPOS E MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Solos rígidos 19/06/2017 Escoramentos 12 Escoramento Contínuo TIPOS E MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Solos soltos 19/06/2017 Escoramentos 13 TIPOS E MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Pontalentamento Situações Gerais Blindada 19/06/2017 Escoramentos 14 Escoramento de madeira F o n te :h ttp ://z o n a d e ris c o .b lo g s p o t.c o m .b r/2 0 1 3 /0 7 /tra b a lh a d o r-e -s o te rra d o -e m - va la -e m .h tm l Materiais de construção 19/06/2017 Escoramentos 15 Escoramento de madeiraMateriais de construção 19/06/2017 Escoramentos 16 Escoramento de madeiraMateriais de construção 19/06/2017 Escoramentos 17 Escoramento Metálico/MistoMateriais de construção 19/06/2017 Escoramentos 18 F o n te : A B N T , 1 9 9 2 Perfil Berlinense - Padrão ABNT Escoramento Metálico/MistoMateriais de construção 19/06/2017 Escoramentos 19 Perfil Berlinense - Padrão ABNT Escoramento Metálico/MistoMateriais de construção 19/06/2017 Escoramentos 20 Escoramento Metálico/MistoMateriais de construção 19/06/2017 Escoramentos 21 Escoramento Metálico/MistoMateriais de construção 19/06/2017 Escoramentos 22 Ficha suficiente Controle do nível de água Ruptura de fundo em solos moles DIFICULDADE DE EXECUÇÃO 19/06/2017 Escoramentos 23 Profundidade da vala Elemento a ser enterrado Fatores que influenciam no tipo de escoramento: Tipo de Solo Condições de entorno Nível de água Fonte:http://issuu.com/editorabarauna/docs/valas15 ESCOLHA 19/06/2017 Escoramentos 24 Instalar o escoramento o mais rápido possível Evitar espaços vazios entre o maciço contido e a parede do escoramento Evitar desmoronamento Aumento das força atuantes DETALHE DE EXECUÇÃO 19/06/2017 Escoramentos 25 Dois fatores determinantes Vazões elevadas Carregamento de partículas CONTROLE DA ÁGUA 19/06/2017 Escoramentos 26 Rebaixamento do lençol freático. Ponteiras filtrantes Valetas e Bombas CONTROLE DA ÁGUA 19/06/2017 Escoramentos 27 Escoramento contínuo Passo 01 Passo 02 Passo 03 F o n te : w w w .rim e n c o .c o m PROCEDIMENTO EXECUTIVO 19/06/2017 Escoramentos 28 Passo 06Passo 05Passo 04 F o n te : w w w .rim e n c o .c o m PROCEDIMENTO EXECUTIVO 19/06/2017 Escoramentos 29 Escoramento blindada PROCEDIMENTO EXECUTIVO 19/06/2017 Escoramentos 30 Escoramento blindada PROCEDIMENTO EXECUTIVO 19/06/2017 Escoramentos 31 CÁLCULO DE ESCORAMENTO 19/06/2017 Escoramentos 32 CÁLCULO DE ESCORAMENTO 19/06/2017 Escoramentos 33 CÁLCULO DE ESCORAMENTO 19/06/2017 Escoramentos 34 CÁLCULO DE ESCORAMENTO 19/06/2017 Escoramentos 35 CÁLCULO DE ESCORAMENTO 1. Verificar a estabilidade contra o levantamento do fundo ( Ruptura Hidráulica) – Aula 04 2. Determinar a tensão horizontal ( Via as proposições anteriores) 3. Desenhar o diagrama eTratar as ligações entre a parede e as escoras como rótulas 4. de corpo livre em cada nível de escavação ( normalmente 2 ou 3 níveis) 5. Resolver as situações como isostáticas, determinando as cargas. São 5 passos “básicos”: 19/06/2017 Escoramentos 36 CÁLCULO DE ESCORAMENTO Deve-se garantir a largura livre: Os escoramentos podem ser padronizados conforme a norma 9061, estes podem ser utilizados, sem especial verificação estática, se as seguintes condições forem verificadas: a) a superfície do terreno apresenta-se aproximadamente horizontal; b) ocorre solo não coesivo ou solo coesivo que, no seu estado natural apresente uma consistência rija ou semidura (via SPT) ou por meio de rebaixamento do nível d’água adquira essa consistência; c) cargas estruturais não têm influência na distribuição de pressão do solo; d) veículos de carga e equipamentos da obra mantêm uma adequada distância de pelo menos 3,00 m até a face das pranchas de madeira 19/06/2017 Escoramentos 37 CÁLCULO DE ESCORAMENTO Escoramento com pranchas horizontais 19/06/2017 Escoramentos 38 CÁLCULO DE ESCORAMENTO Escoramento com pranchas horizontais 19/06/2017 Escoramentos 39 CÁLCULO DE ESCORAMENTO Escoramento com pranchas horizontais 19/06/2017 Escoramentos 40 CÁLCULO DE ESCORAMENTO 19/06/2017 Escoramentos 41 CÁLCULO DE ESCORAMENTO Escoramento com pranchas verticais 19/06/2017 Escoramentos 42 CÁLCULO DE ESCORAMENTO Escoramento com pranchas verticais 19/06/2017 Escoramentos 43 CÁLCULO DE ESCORAMENTO Escoramento com pranchas verticais 19/06/2017 Escoramentos 44 CÁLCULO DE ESCORAMENTO Um corte vertical será feito em solo arenoso. O nível de água já foi rebaixado. E a escavação será conduzida em dois estágios, para atender a cota solicitada pela topografia que é de 4,40 m. O primeiro estágio será até a profundidade de 3,20 m. E na sequência se escavará os últimos 1,20 m. O tubo enterrado possuirá diâmetro de 1,00 m. O espaçamento em previsto em planta das escoras é de 1,50 m. As longarinas possuem seção 20x20 cm. O peso especifico da areia é de 16,00 kN/m³ e o ângulo de atrito interno é de 30º. Estão disponíveisestroncas de quadradas de 6,00 cm e o módulo E do material é 800,00 kN/cm². Para a contenção será utilizado perfil W 250 x 32,7, com momento resistente 383 cm³. Não é necessário verificar as longarinas devido a alta rigidez. a) Qual o comprimento de cada estronca (Sk)? b) Qual a maior carga aplicada na estronca? c) A estronca resiste a carga aplicada? d) Caso, não resista, o que podemos fazer? e) O perfil W pode ser utilizado? 1 ,2 1 ,2 2 ,0 (metros) 19/06/2017 Escoramentos 45 CÁLCULO DE ESCORAMENTO Deve-se garantir a largura livre: Os escoramentos podem ser padronizados conforme a norma 9061, estes podem ser utilizados, sem especial verificação estática, se as seguintes condições forem verificadas: a) a superfície do terreno apresenta-se aproximadamente horizontal; b) ocorre solo não coesivo ou solo coesivo que, no seu estado natural apresente uma consistência rija ou semidura (via SPT) ou por meio de rebaixamento do nível d’água adquira essa consistência; c) cargas estruturais não têm influência na distribuição de pressão do solo; d) veículos de carga e equipamentos da obra mantêm uma adequada distância de pelo menos 3,00 m até a face das pranchas de madeira 19/06/2017 Escoramentos 46 CÁLCULO DE ESCORAMENTO 19/06/2017 Escoramentos 47 CÁLCULO DE ESCORAMENTO Perfil Gerdau Açominas (ASTM 572) Perfil Wx (cm³) W 310 x 32,7 420 W 285 x 32,7 383 W 250 x 38,5 462 W 310 x 38,5 554 𝑀𝑚𝑥(𝑘𝑁 ∙ 𝑐𝑚) = 𝑊𝑥 ∙ 𝑓 ∙ 0,90 1,40 𝑀𝑚𝑥,𝐴𝑆𝑇𝑀572 = 20,97 ∙ 𝑊𝑋𝑀𝑚𝑥,𝐴−36 = 14,70 ∙ 𝑊𝑋 19/06/2017 Escoramentos 48 Considerações Estrutura importante e necessária Garantia de segurança ao trabalhador Vantagem econômica na execução 19/06/2017 Escoramentos 49 REFERÊNCIAS ALONSO. U. R. Rebaixamento temporário de aquíferos. São Paulo, SP. Oficina de texto, 162p, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12266: Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana. Rio de Janeiro, RJ, 1992 a. 17 p. ______ NBR 9061: Segurança de escavação a céu aberto. Rio de Janeiro, RJ, 1985b. 31 p. HACHICH, W. ET AL (ED.). FUNDAÇÕES, TEORIA E PRÁTICA. SÃO PAULO: PINI, 751P, 1998. MASSAD, F. Escavações a céu aberto em solos tropicais. São Paulo, SP. Oficina de textos, 96p,2005. 19/06/2017 Escoramentos 50 Obrigado pela atenção. Perguntas?
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