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economia crise de 1929

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
ECONOMIA APLICADA
DENISE SERAFIM DA SILVA
GABRIELE DA SILVA MONTEIRO BOLSONI
MONIQUE HIPOLITO DE SOUZA 
Crise de 1929
Crash da bolsa
Mogi das Cruzes - SP
2020
¹ American way of life ou "estilo de vida americano" Este modo de viver passava pelo consumismo, a padronização social e a crença nos valores democráticos liberais.
Etapas da Crise
Os impactos causados por crises econômicas sempre causam um marco muito grande no nosso uma sociedade com ascensões e derrocadas, Crise essa palavra acompanha a historia mundial sua origem é do latim ETIM lat. crĭsis,is 'momento de mudança súbita, crise (med)', do gr. krísis,eōs 'ação ou faculdade de distinguir, decisão, momento difícil', é algo que poderia ser evitado mais não foi e então surge a crise; resolver ou não o problema, aprender e crescer com ele ou não.
O marco da maior crise econômica da historia foi em 1929 conhecida também como a grande depressão ate alguns meses atrás foi a primeira a afetar todo o planeta.
Ela aconteceu no EUA após a primeira guerra mundial que acabou em 1918 com a Europa totalmente ‘quebrada ‘ muitos óbitos, países fragmentados e politica instável seu território muito destruído a Europa passou a comprar maquinas, bens manufaturados e serviços dos Estados Unidos. Nesse período o EUA ganhou muita ascensão como uma grande produção e se tornou MAIOR ECONOMIA DO MUNDO com a politica liberalista que era contra um banco controlar a economia do pais a moeda americana virou referencia mundial. Com muita exportação e empréstimos para outros países. Os Eua progredia consolidando o estilo de vida americano¹. 
Segundo o autor ALVES, W.V. “Cerca de 80% dos norte americanos não tinha poupança ou a reserva guardada era muito baixa”. Com o crescimento econômico em Ascenção o consumismo populacional seguia de forma proporcional, compras de automóveis artigos domésticos empréstimos era exorbitante . Entre 1923 e 1929 a media de desemprego era de somente 4%, o pais estava indo de ‘vento em popa’ 
o “american way of life” (estilo de vida americano), onde as famílias do país alcançavam a felicidade por meio do consumo de produtos industrializados (rádios, eletrodomésticos, aspirador de pó, comida enlatada, carro próprio, etc.).
Aos poucos as indústrias e a economia Europeia começou a se reconstruir diminuindo a exportação e empréstimo americanos e ela voltou a exportar sendo concorrente direto dos Eua que através da politica montaram barreiras alfandegarias protecionistas para evitar a entrada de produtos europeus no pais porem as importações diminuíram na mesma proporção. Gerando estoque de produtos, com produção acelerada a demanda não era na mesma proporção todos os setores foram afetados com a baixa importação indústrias, agrícolas e serviços.
Em 1927 muitas indústrias e fazendas começaram a ter prejuízo e para diminuir custos começaram a mandar trabalhadores embora e diminuir a produção. Muitos industriais passaram a vender ações na bolsa de valores principalmente na de Nova York como objetivo de diminuir o prejuízo. As pessoas começaram a investir com intensidade na bolsa com a esperança de riqueza fácil e se tornar sócio de uma empresa com uma porcentagem comprada na bolsa de valores, os bancos até emprestavam dinheiro, linhas de financiamento, e credito consolidado dando carros e casas como garantia.
Porem esse tipo de mercado dava lucros rápidos porem ilusórios, as pessoas investiam dinheiro ‘vivo’ na especulação de receber futuramente muito mais do que o dinheiro inicialmente investido. Adam Smith declarou que o especulador é definido pela esperteza com que busca oportunidades de ganho no curto prazo
As pessoas queriam comprar pagando pouco e vender por muito essa especulação se estendeu para outros países. Em 1928 o índice da bolsa subiu mais que 100%.
Em 1929 algumas empresas começavam a falir porem a euforia continuava, e o governo se recusava a intervir com a politica de laissez faire¹ segundo o autor Waldon V. Alves o governo tinha como norma nunca regular a economia, em 
¹ Laissez-faire é um termo em francês que significa “deixe fazer”, utilizado em referência ao pensamento do liberalismo econômico que defende a economia livre de intervenções governamentais.
hipótese alguma. No mercado agrícola divido a mecanização da colheita a produção de alimento era enorme. Os produtores não conseguiam nem exportar nem vender para o mercado interno, havia alimento demais para poucos compradores com isso eles pararam de produzir, contratar comprar maquinas e muitos deles faliram. Foi no campo que começou os primeiros sinais da crise e quase 60% da população norte americana morava no campo. Os lucros das empresas diminuíam devido a crise no campo . As vendas das ações aumentaram muitos empresários que almejavam lucro que a venda delas geravam, muitos deles passaram a fraudar taxas de lucros e balanços contábeis sempre para mais. Muitas empresas criaram a ilusão aos seus compradores que confiavam no sistema de venda e compra de ações. Já no segundo semestre de 1929 os que buscavam o enriquecimento fácil não obtiveram o resultado esperado. As noticias das empresas falidas e do desemprego tiraram a confiança nesse investimento.
Milhões de pessoas passaram a vender suas ações o lucro delas não chegava, trazendo mais desemprego. Em outubro de 1929 o mercado das ações começou a cair elas zeravam de um dia para o outro e a politica liberalista continuava. A tragédia aconteceu em 29 de outubro de 1929 o chamado Crack da bolsa, imediatamente milhões de pessoas haviam perdido tudo.
	
Consequências da crise de 1929
O período mais crítico foi de 1929 a 1333. Os efeitos da crise para a economia dos Estados Unidos foram imediatos e espalharam-se pelo país como um efeito dominó. Com esta crise gerou muito desemprego, falências de empresas, tanto do setor industrial como do setor agrícola e a pobreza que assolou grande parte da população americana. A produção de produtos e serviços caiu com isso o aumento de desemprego o PIB dos EUA caiu em forte contração, caiu aproximadamente 5%, muitas empresas faliram milhares de pessoas ficaram desempregas, o desemprego disparou e alcançou 27% era 4% antes de acontecer a crise. O efeito negativo continuou as importações e exportações caíram, os EUA diminuíram 90% os empréstimos internacionais, houve aqueda na produção industrial de aproximadamente 1/3. 
A queda nas produções de automóveis caiu pela metade, na mesa proporção dos salários dos trabalhadores. Concluindo as consequências da crise de 29 fez milhares de empresas e bancos fecharem muitas pessoas ficarem sem emprego.
Essa foto marcou a crise nos Eua. O banner de fundo com a foto do estilo de vida americano com o carro da ford grande símbolo de prosperidade econômica na época e a fila de milhares de desempregados esperando para pegar a sopa da cruz vermelha. 
Milhares de pessoas perderam todos os seus patrimônios, uma vez que ele estava investido em valores da especulação que haviam desaparecido com a quebra da bolsa de valores.
O efeito da crise se espalhou por todo o mundo, por isso, a economia de diversos países entrou em recessão, e o desemprego atingiu o mundo todo como, Alemanha, Áustria e Suécia entre outros. A maioria desses países teve muita dificuldade de diminuir este índice mesmo após 1933. Ao todo, o comercio internacional foi reduzido em aproximadamente 1/3.
O Brasil também sentiu impactos da crise de 1929. A área que sofreu mais coma a recessão econômica foi a de produção do café o qual era o seu principal produto de exportação naquela época, responsável por cerca de 70% do café comercializado 
no mundo, e o principal consumidor desta mercadoria eram os Estados Unidos que compravam a maioria da produção de café. Com a recessão o café estagnou-se no mercado brasileiro, e o preço do produto despencou. Os efeitos da crise foi devastador para todo o globo, muitos países só se recuperaram algumas décadas depois.
SOLUÇÕES DA CRISE
A solução da crise foi encontrada nosEstados Unidos e depois nos demais países do capitalismo ocidental na ampliação da intervenção do Estado, com o planejamento econômico. Nos EUA, essas medidas foram implantadas no governo do presidente democrata Franklin Delano Roosevelt (1933-1945) e receberam o nome de New Deal (Novo Acordo).Para os tecnocratas que cercavam a presidência, influenciados pelas ideias de John M. Keynes, a Crise resultava de um excedente de produção e de uma insuficiência do consumo. Tornava-se necessária uma melhor distribuição da renda de modo a diminuir a capacidade de produção e aumentar o poder de consumo. Então para enfrentar a crise econômica e social nos EUA, Roosevelt utilizou os trabalhos de um grupo de renomados economistas inspirados em Keynes para elaborar o New Deal, cujo principal objetivo era criar condições para a diminuição do desemprego, através da articulação de investimentos estatais e privados. As principais medidas foram:
- Desvalorização do dólar para tornar as exportações mais competitivas.
- Reforma do sistema bancário e monetário: o governo dos EUA, através da modificação e criação de leis, passou a ter poderes de controle e fiscalização sobre 
o mercado financeiro. O objetivo era evitar fraudes financeiras, especulações e diminuir os riscos de operação dos bancos e demais agentes financeiros. 
 - Controle de preços e produção das empresas: como uma das causas da Crise de 1929 tinha sido o aumento dos estoques das empresas, o New Deal buscava resolver este problema através da fiscalização sobre os estoques das empresas, para que estes não aumentassem a ponto de gerar risco operacional delas, levando-as à falência. Os preços das mercadorias também foram controlados pelo governo, a fim de evitar o aumento da inflação. 
 - Incentivos agrícolas: subsídios, empréstimos e outras medidas voltadas para o aumento da atividade agrícola das grandes propriedades e da agricultura familiar. Além de aumentar a produção de gêneros agrícolas, estas medidas visavam aumentar o número de empregos no campo. Estes incentivos ao setor agrícola também tinham como objetivo estancar o crescente êxodo rural, que estava gerando problemas sociais nos grandes centros urbanos. 
 - Criação de medidas voltadas para a área social: como forma de diminuir os impactos sociais da crise de 1929, o governo norte-americano criou a Previdência Social, o seguro desemprego e o seguro para idosos acima de 65 anos. 
- Redução da jornada de trabalho: o principal objetivo de reduzir a carga horária semanal de trabalho era aumentar o número de empregados, pois as indústrias precisaram contratar mais funcionários.
- Construção: criou uma grande quantidade de obras públicas, com destaque às hidrelétricas e rodovias. 
 - Outras medidas: legitimação dos sindicatos, proibição do trabalho de crianças e aumento de salário para os operários.
 O impulso à contratação de trabalhadores, em busca de uma situação de pleno emprego da população economicamente ativa e as ações de seguridade social estimularia o consumo da população, aquecendo a produção industrial, agrícola e de serviços em todos os níveis. Além disso, a intermediação dos sindicatos nas negociações das reivindicações tentava evitar violentos conflitos, garantindo a ordem social. Essa perspectiva de atuação econômica via o capitalismo como um modo de produção integrado, no qual o aumento do consumo, principalmente dos trabalhadores, estimularia um desenvolvimento em cadeia de todos os setores econômicos. As medidas alcançaram o fim, fortalecendo novamente o capitalismo norte americano, ao ponto de estudos afirmarem que dez anos após a implantação do New Deal, os EUA se aproximaram dos patamares econômicos em que se encontrava em 1929.
O New Deal foi bem-sucedido, apresentando resultados positivos já no começo da década de 1940. O mercado acionário voltou a funcionar plenamente, o desemprego diminuiu, a renda dos trabalhadores aumentou e as indústrias retomaram a produção, aumentando suas exportações e vendas no mercado interno.
Embora os gastos públicos elevados e as renúncias fiscais tenham aumentado a dívida pública, muitos economistas consideram que os resultados positivos, que geraram a saída da crise econômica, tenham compensado.
Conclusão
A Primeira Guerra Mundial consolidou os Estados Unidos como grande potência econômica do Planeta Terra. Uma nação que havia crescido territorialmente e economicamente ao longo do século XIX, um país com matérias-primas, mercados e com uma das maiores reservas de ouro do mundo.
O crescimento dos EUA se pautavam nas teorias do Liberalismo Clássico de Adam Smith, as teorias de não intervenção do Estado na economia, a ideia da liberdade de mercado e de investimentos do laissez faire (deixai fazer), onde a lei da oferta e procura deveriam regular a economia.
O crescimento dos EUA se pautavam nas teorias do Liberalismo Clássico de Adam Smith, as teorias de não intervenção do Estado na economia, a ideia da liberdade de mercado e de investimentos do laissez faire, onde a lei da oferta e procura deveriam regular a economia.
Em 1932, assumiu a presidência dos EUA o Democrata Franklin Roosevelt, que iria colocar em funcionamento um plano econômico para tentar tirar os Estados Unidos da Crise, o New Deal. Mas somente após a segunda guerra mundial que o EUA se reorganiza.
Bibliografia utilizada
Dicionário financeiro. Disponível em https://www.dicionariofinanceiro.com/laissez-faire/ - ultimo acesso em 20 de Ab, 2020.
Escola Educação:Disponível em https://escolaeducacao.com.br/american-way-of-life/ - ultimo acesso em 20 de Ab, 2020.
Uma breve historia das crises econômicas, ALVES,waldon volpiceli, Revolução eBook, 3 de mar. de 2015 
Historia do mundo. Disponível em www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/crisede29.htm
História do mundo. Disponível em https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/o-new-deal.htm
Sua pesquisa. Disponível em https://www.suapesquisa.com/historia/new_deal.htm
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