Buscar

ECONOMIA E NEGOCIO - A CRISE 1929


Continue navegando


Prévia do material em texto

1
 BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
A CRISE DE 1929
Resenha crítica para obtenção de crédito na dis-
ciplina de Economia e Negócios.
Prof. Me. Janilson Lopes Codeiro
CODÓ-MA
 ABRIL - 2020
2
Centro Universitário Planalto Do Distrito Federal - Uniplan
 Campus Codó - Maranhão
Resenha sobre A Crise de 1929
Professor: Janilson Lopes Cordeiro
Aluno: Maylla Maria da Silva
Resenha
A Crise de 1929
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, os países europeus encontravam-se de-
vastados, com a economia enfraquecida e com forte retração de consumo, que abalou a econo-
mia mundial. Os Estados Unidos por sua vez, lucraram com a exportação de alimentos e pro-
dutos industrializados aos países aliados no período entreguerras. Como resultado disso, en-
tre 1918 e 1928 a produção norte-americana cresceu de forma estupenda. A prosperidade eco-
nômica gerou o chamado "modo de vida americano’. Havia emprego, os preços caíam, a agri-
cultura produzia muito e o consumo era incentivado pela expansão do crédito e pelo parcela-
mento do pagamento de mercadorias. Porém, a economia europeia posteriormente se restabe-
leceu e passou a importar cada vez menos dos Estados Unidos. Com a retração do consumo
na Europa, as indústrias norte-americanas não tinham mais para quem vender. Havia
mais mercadorias que consumidores, ou seja, a oferta era maior que a demanda; consequente-
mente os preços caíram, a produção diminuiu e logo o desemprego aumentou. A queda dos lu-
cros, a retração geral da produção industrial e a paralisação do comércio resultou na queda
das ações da bolsa de valores e mais tarde na quebra da bolsa. Portanto, a crise de 1929 foi
uma crise de superprodução. 
Durante décadas, essa foi a teoria mais aceita para a causa da Grande Depressão,
porém, em contrapartida, economistas, historiadores e cientistas políticos têm criado diversas
outras teorias para a causa, ou causas, da Grande Depressão, com surpreendente pouco con-
3
senso. A Grande Depressão permanece como um dos eventos mais estudados da história da
economia mundial. Teorias primárias incluem a quebra da bolsa de valores de 1929, a decisão
de Winston Churchill em fazer com que o Reino Unido passasse a usar novamente o padrão-
ouro em 1925, que causou maciça deflação ao longo do Império Britânico, o colapso do co-
mércio internacional, a aprovação do Ato da Tarifa Smoot-Hawley, que aumentou os impostos
de cerca de 20 mil produtos no país, a política da Reserva Federal dos Estados Unidos da
América, e outras influências.
Por outro lado, o economista Milton Friedman culpou a política monetária equivo-
cada como a causa da Grande Depressão. Segundo Friedman, a autoridade monetária norte-
americana permitiu que o suprimento de dinheiro diminuísse em um terço entre 1929 e
1933.O aperto da política monetária foi seguida pela queda dos preços e pela atividade econô-
mica mais fraca: "Durante os dois meses desde o pico cíclico de agosto de 1929 até o colapso,
a produção, os preços no atacado e a renda pessoal caíram a taxas anuais de 20%, 7,5% e 5%,
respectivamente."
Em direção oposta da Corrente dominante no mundo acadêmico, o economis-
ta Thomas Sowell analisou as estatísticas oficiais de desemprego nos Estados Unidos e culpou
a interferência governamental na economia pela Grande Depressão. Segundo Sowell, a taxa
de desemprego nos Estados Unidos somente alcançou dois dígitos em 1932, tendo se mantido
estável durante três anos, entre 1929 e 1931. Para Sowell, apenas quando o presidente Herbert
Hoover adotou uma política agressiva de aumento dos gastos públicos e do protecionismo vi-
sando a reeleição na eleição de 1932, que a Grande Depressão veio de fato a ocorrer. Sowell
alega que as estatísticas desmentem a narrativa dominante de que as políticas conhecidas co-
mo New Deal, aprovadas pelo presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt, termi-
naram com a Grande Depressão, alegando que o desemprego continuou crescendo durante to-
do os anos 30. Sowell conclui que o New Deal, na verdade, prolongou a Grande Depres-
4
são. Concordando com essa visão, Peter Ferrara, alega que a Grande Depressão só terminaria
com a final da Segunda Guerra Mundial, que teria levado a uma acentuada redução de gastos,
impostos e regulamentações governamentais.
A Grande Depressão nos Estados Unidos
A Grande Depressão causou pobreza geral nos Estados Unidos e em diversos paí-
ses do mundo. Aqui, família desempregada, vivendo em condições miseráveis, em Elm Gro-
ve, Oklahoma, Estados Unidos. Com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque de 1929,
bancos e investidores perderam grandes somas em dinheiro. A situação dos bancos era agrava-
da pelo fato que muitos destes bancos haviam emprestado grandes somas de dinheiro a fazen-
deiros. Após o início da Grande Depressão, porém, estes fazendeiros tornaram-se incapazes
de pagar suas dívidas. Isto, por sua vez, causou a queda dos lucros destas instituições financei-
ras. Pessoas que utilizavam-se de bancos, temendo uma possível falência destes, removeram
destes os seus fundos. Assim, várias instituições bancárias foram fechadas. O total de institui-
ções bancárias fechadas durante a década de 1920 e de 1930 foi de 14 mil, um índice astronó-
mico.
Em 17 de maio de 1930, o governo dos Estados Unidos aprovou uma lei, o Ato
Tarifário Smoot-Hawley, que aumentava as tarifas alfandegárias em cerca de 20 mil itens não-
perecíveis estrangeiros.O Presidente americano Herbert Hoover pedira ao Congresso uma di-
minuição nos impostos, mas o Congresso, ao invés disto, votou a favor do aumento dos im-
postos. Um abaixo-assinado, assinado por mil economistas, pediu ao presidente americano pa-
ra rejeitar este aumento. Apesar disto, Hoover assinou o Ato em 17 de maio. O Congresso e o
Presidente acreditavam que isto iria reduzir a competição de produtos estrangeiros no país.
Porém, outros países reagiram através da aprovação de leis e atos semelhantes, assim causan-
do uma queda súbita nas exportações americanas. As taxas de desemprego subiram de 9% em
1930 para 16% em 1931, e 25% em 1933. Durante a década de 1930, a taxa de desemprego
5
nos Estados Unidos não retornaria mais às taxas de 9% de 1930, se mantendo em perto da ca-
sa dos 20%.
Com o crescente encerramento de instituições bancárias, menos fundos estavam
disponíveis no mercado americano, fazendo com que a produção industrial americana conti-
nuasse a cair. Em 1929, o valor total dos produtos industrializados fabricados nos Estados
Unidos foi de 104 bilhões de dólares. Em 1933, este valor havia caído para 56 bilhões, uma
queda de aproximadamente 45%. A produção de aço caiu em cerca de 61%, entre 1929 e
1933, e a produção de automóveis caiu em cerca de 70% no mesmo período.
O ano de 1933 foi o ápice da Grande Depressão nos Estados Unidos. As taxas de
desemprego eram de 25% (ou um quarto de toda a força de trabalho americana). Cerca de
30% dos trabalhadores que continuaram nos seus empregos foram obrigados a aceitar redu-
ções em seus salários, embora grande parte dos trabalhadores empregados tenham tido um au-
mento nos seus salários por hora e o nível de desigualdade social daquela sociedade estivesse
abaixo da sociedade americana do século XXI. Outro problema enfrentado foi a grande defla-
ção - queda do preço dos produtos e custo de vida em geral. Entre 1929 e 1933, os preços dos
produtos industrializados não-perecíveis em geral nos Estados Unidos caíram em cerca de
25%. Já o preço de produtos agropecuários caiu em cerca de 50%, por causa do excedente da
produção destes produtos - primariamente trigo. A quantidade destes produtos à venda exce-
dia largamente a demanda, o que causou uma queda dos preços destes produtos. Os baixos
preços levaram ao endividamento de muitos fazendeiros. Era comum casos de suicídio por
parte de empresários, acionistas e investidores em geral, que haviam perdido tudo o que pos-
suíam; E também por parte de outros civis, que, com a crise, se haviam endividadoe/ou não
possuíam forma alguma de sustento devido ao fato de estarem desempregados.
Combate à Grande Depressão e o fim da recessão nos EUA
O presidente americano Herbert Hoover acreditava que o comércio, se não su-
6
pervisionado pelo governo, iria, em algum momento, minimizar os efeitos da recessão econô-
mica. Eventualmente, Hoover acreditava que a economia dos Estados Unidos iria recuperar-
se, sem que a intervenção do Governo fosse necessária. Hoover rejeitou diversas leis aprova-
das pelo Congresso, alegando que davam ao governo americano poderes demais sobre o mer-
cado.Hoover também acreditava que os governos dos estados americanos deveriam ajudar os
necessitados. Muitos destes estados, porém, não tinham fundos suficientes para tal. Assim
sendo, Hoover propôs a criação de um órgão governamental, o Reconstruction Finance Corpo-
ration (Corporação de Reconstrução Financeira), ou RFC, em 1932. Este órgão seria responsá-
vel por fornecer alguma ajuda financeira a empresas e instituições comerciais e industriais
chave, como bancos, ferrovias e grandes empresas, acreditando que a falência destas institui-
ções agravaria o efeito da Grande Depressão. No final de 1932, as eleições presidenciais fo-
ram realizadas. Os dois principais candidatos foram Hoover e Franklin Delano Roosevelt.
Muitos da população americana acreditavam que Hoover fora o principal causador da reces-
são, e/ou que pouco fizera para solucionar esta recessão. Roosevelt saiu vencedor da eleição,
tornando-se presidente dos Estados Unidos em 4 de março de 1933.Roosevelt, ao contrário de
Hoover, acreditava que o governo americano era o principal responsável para lutar contra os
efeitos da Grande Depressão. Em uma sessão legislativa especial, sessão conhecida
como Hundred Days ("Cem Dias"), Roosevelt, juntamente com o congresso americano, cria-
ram e aprovaram uma série de leis que, por insistência do próprio Roosevelt, foram nomeadas
de New Deal ("Novo Acordo"). Estas leis forneceriam ajuda social às famílias e pessoas que
necessitassem, forneceriam empregos através de parcerias entre o governo, empresas e os con-
sumidores, e reformou o sistema econômico e governamental americano, de modo a evitar
que uma recessão deste gênero ocorresse futuramente
7
.
Fila de famílias esperando por ajuda financeira. Diversos programas de ajuda soci-
al foram criados pelo governo dos Estados Unidos a partir de 1933. Diversas agências gover-
namentais foram criadas para administrar os programas de ajuda social. A mais importante de-
las foi a Federal Agency Relief Administration, criada em 1933, que seria responsável pelo
fornecimento de fundos aos governos estatais, para que estes empregassem tais fundos em
programas de ajuda social. Outros órgãos governamentais similares foram criados com o intui-
to de fundear, administrar e/ou empregar trabalhadores na área de construção de aeropor-
tos, escolas, hospitais, pontes e represas. Estes projetos federais forneceram milhões de em-
pregos aos necessitados, embora as taxas de desemprego continuassem altas durante toda a
década de 1930.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Waiting_for_relief_checks_during_Great_depression.jpg
8
Outros órgãos foram criados com o intuito de administrar programas de recupera-
ção, como a Agricultural Adjustment Administration, criada em 1933 com o intuito de regular
a produção de produtos agropecuários em uma dada fazenda. Outro órgão similar, o National
Recovery Administration, criada em 1933, passou a fazer cumprir as leis antimonopólio, esta-
beleceu salários mínimos e limites na carga horária de trabalho. Esta última agência, porém,
foi fechada a mando do Congresso, em 1935, por pouco estimular o comércio americano. Por
fim, outros órgãos federais foram criados com o intuito de supervisionar reformas trabalhistas
e financeiras. O Federal Deposit Insurance Corporation foi criado em 1933 com o intuito de
promover transações e o comércio bancário. O Securities and Exchange Commission, criado
em 1934, regulava o comércio de bolsa de valores e evitava que acionistas comprassem ações
que o órgão considerassem "perigosas". O National Labor Relations Board foi criado em
1935, com o intuito de regular sindicatos, e de proteger os trabalhadores e seus direitos. Ainda
em 1935, um ato do governo americano, o Ato da Segurança Civil passou a fornecer pen-
sões mensais para aposentados, bem como ajuda financeira regular por um certo período de
tempo, para pessoas desempregadas.
AlguA economia americana gradualmente, mas lentamente, passou a recuperar-se,
desde 1933. O governo americano também diminuiu as tarifas alfandegárias em certos produ-
tos estrangeiros, assim estimulando o comércio doméstico. Ao longo da década de 1930, os
Estados Unidos gradualmente abandonaram o uso da Cláusula Ouro, decidindo ao invés disso,
fortalecer a moeda nacional, o dólar, o que também ajudou na recuperação da economia ame-
ricana. A produção de comodidades, tais como automóveis, voltaria aos patamares de 1929,
porém, somente após o fim da guerra, como a produção de automóveis, por exemplo 1949 - a
maior parte da matéria-prima na época possuía prioridade pela indústria bélica nacional.
9
Porém, apesar dos programas governamentais criados com o intuito de reduzir o
desemprego, cerca de 15% da força de trabalho americana continuava desempregada
em 1940. Foi necessária a entrada do país na Segunda Guerra Mundial para que as taxas de
desemprego caíssem aos níveis de 1930, de 9%. Apesar da entrada na Segunda Guerra Mundi-
al ter atrasado a recuperação econômica por 7 anos, a venda de armas para os ingleses acele-
rou a recuperação econômica[e a produção industrial americana cresceu drasticamente, e as
taxas de desemprego caíram. No final da guerra, apenas 1% da força de trabalho americana
estava desempregada. O gasto do governo norte-americano da Segunda Guerra Mundial foi de
4,1 trilhões de dólares em valores correntes de 2011.[26]
Perto do final da guerra, os Estados Unidos e todos os outros 44 países Aliados as-
sinaram o que é conhecido como os Acordos de Bretton Woods, com o intuito de evitar futu-
ramente uma nova crise monetária e econômica da escala da Grande Depressão.
Após o fim da Grande Depressão, muitos dos países mais severamente atingidos
passaram a fornecer maior assistência social e econômica aos necessitados. Por exemplo,
o New Deal dava ao governo americano maior poder para fornecer esta ajuda para estes ne-
cessitados e também para aposentados.
A Grande Depressão gerou grandes mudanças na política econômica em vários
dos países envolvidos. Anteriormente à Grande Depressão, por exemplo, o governo dos Esta-
dos Unidos pouco intervinha na economia do país. Executivos financeiros e grandes magna-
tas comerciantes eram vistos como líderes nacionais.
Por outro lado, a Grande Depressão deu origem a uma atitude repúdio ao Protecio-
nismo e medidas para aprofundar o Livre-comércio. Diversas análises sustentam que o prote-
cionismo retardou de cinco a dez anos a recuperação da economia mundial.
	.
	Fila de famílias esperando por ajuda financeira. Diversos programas de ajuda social foram criados pelo governo dos Estados Unidos a partir de 1933. Diversas agências governamentais foram criadas para administrar os programas de ajuda social. A mais importante delas foi a Federal Agency Relief Administration, criada em 1933, que seria responsável pelo fornecimento de fundos aos governos estatais, para que estes empregassem tais fundos em programas de ajuda social. Outros órgãos governamentais similares foram criados com o intuito de fundear, administrar e/ou empregar trabalhadores na área de construção de aeroportos, escolas, hospitais, pontes e represas. Estes projetos federais forneceram milhões de empregos aos necessitados, embora as taxas de desemprego continuassem altas durante toda a década de 1930.
	Outros órgãos foram criados com o intuito de administrar programas de recuperação, como a AgriculturalAdjustment Administration, criada em 1933 com o intuito de regular a produção de produtos agropecuários em uma dada fazenda. Outro órgão similar, o National Recovery Administration, criada em 1933, passou a fazer cumprir as leis antimonopólio, estabeleceu salários mínimos e limites na carga horária de trabalho. Esta última agência, porém, foi fechada a mando do Congresso, em 1935, por pouco estimular o comércio americano. Por fim, outros órgãos federais foram criados com o intuito de supervisionar reformas trabalhistas e financeiras. O Federal Deposit Insurance Corporation foi criado em 1933 com o intuito de promover transações e o comércio bancário. O Securities and Exchange Commission, criado em 1934, regulava o comércio de bolsa de valores e evitava que acionistas comprassem ações que o órgão considerassem "perigosas". O National Labor Relations Board foi criado em 1935, com o intuito de regular sindicatos, e de proteger os trabalhadores e seus direitos. Ainda em 1935, um ato do governo americano, o Ato da Segurança Civil passou a fornecer pensões mensais para aposentados, bem como ajuda financeira regular por um certo período de tempo, para pessoas desempregadas.
	AlguA economia americana gradualmente, mas lentamente, passou a recuperar-se, desde 1933. O governo americano também diminuiu as tarifas alfandegárias em certos produtos estrangeiros, assim estimulando o comércio doméstico. Ao longo da década de 1930, os Estados Unidos gradualmente abandonaram o uso da Cláusula Ouro, decidindo ao invés disso, fortalecer a moeda nacional, o dólar, o que também ajudou na recuperação da economia americana. A produção de comodidades, tais como automóveis, voltaria aos patamares de 1929, porém, somente após o fim da guerra, como a produção de automóveis, por exemplo 1949 - a maior parte da matéria-prima na época possuía prioridade pela indústria bélica nacional.
	Porém, apesar dos programas governamentais criados com o intuito de reduzir o desemprego, cerca de 15% da força de trabalho americana continuava desempregada em 1940. Foi necessária a entrada do país na Segunda Guerra Mundial para que as taxas de desemprego caíssem aos níveis de 1930, de 9%. Apesar da entrada na Segunda Guerra Mundial ter atrasado a recuperação econômica por 7 anos, a venda de armas para os ingleses acelerou a recuperação econômica[e a produção industrial americana cresceu drasticamente, e as taxas de desemprego caíram. No final da guerra, apenas 1% da força de trabalho americana estava desempregada. O gasto do governo norte-americano da Segunda Guerra Mundial foi de 4,1 trilhões de dólares em valores correntes de 2011.[26]
	Perto do final da guerra, os Estados Unidos e todos os outros 44 países Aliados assinaram o que é conhecido como os Acordos de Bretton Woods, com o intuito de evitar futuramente uma nova crise monetária e econômica da escala da Grande Depressão.