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trabalho de filosofia do direito

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FACULDADE NORTE CAPIXABA DE SÃO MATEUS “MULTIVIX”
DIREITO
JAQUELINE ANGELA VELOZO
JOYCE TEIXEIRA RODRIGUES 
LOURENA NASCIMENTO PORTO CAVEDO 
FILOSOFIA DO DIREITO
INFLUÊNCIA E IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA NO DIREITO
SÃO MATEUS
2020
FACULDADE NORTE CAPIXABA DE SÃO MATEUS “MULTIVIX”
JAQUELINE ANGELA VELOZO
JOYCE TEIXEIRA RODRIGUES 
LOURENA NASCIMENTO PORTO CAVEDO 
FILOSOFIA DO DIREITO
INFLUÊNCIA E IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA NO DIREITO
Trabalho elaborado para a disciplina de filosofia do direito,
 sob orientação do professor Ralf Barros dos Santos,
 do 2° e 3° período.
SÃO MATEUS
2020
INFLUÊNCIA E IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA NO DIREITO
SUMÁRIO
1.Introdução--------------------------------------------------------------------------------------- 4
2.Objetivos-----------------------------------------------------------------------------------------5
3.Conceitos da Filosofia do Direito-----------------------------------------------------------6
4.Divisão da Filosofia do Direito-----------------------------------------------------------7 4.1 Ontognoseologia Jurídica------------------------------------------------------------------7
4.2 Epistemologia Jurídica---------------------------------------------------------------------7
4.3 Deontologia Jurídica------------------------------------------------------------------------7
4.4 Cultulogia Jurídica---------------------------------------------------------------------------7
5.Diferença entre Jus-filosofia e Ciência do Direito--------------------------------------8
6.Obbjetivos da filosofia aplicada ao Direito-----------------------------------------------8
7.Escolas da Filosofia do Direito--------------------------------------------------------------9
8.Pontos de interseção entre Filosofia do Direito----------------------------------------10
9.Conclusão--------------------------------------------------------------------------------------11
10.Referências----------------------------------------------------------------------------------12
1.INTRODUÇÃO
 A palavra Filosofia nasceu da junção dos termos gregos philos e sophia que significa “amizade” ou “amor” pela sabedoria, pelo conhecimento. 
A filosofia do direito é uma área que investiga a experiência jurídica em todas as suas nuances. Investiga o que é Direito, analisa a relação entre direito e moral, problematiza o conceito de justiça, a efetividade social das normas, às ideologias que fundamentam as teorias e institutos jurídicos, identifica as contradições e paradoxos típicos das sociedades contemporâneas, dentre outras possibilidades. 
Esta área do saber pode ser estudada do ponto de vista filosófico, por filósofos de formação ou por juristas, focalizando temas como Justiça, liberdade, igualdade, moral, dentre outros.
 Uma das maiores características a respeito da Jus-Filosofia são oferecer suporte reflexivo ao legislador; desvelar as ideologias que fundam certas práticas jurídicas; e apresentar como tarefa buscar os fundamentos do Direito. 
No que diz respeito no estudo da filosofia do direito em sua área acadêmica, tem por função induzir o estudante á atitude de indagação e investigação crítica de um objeto definido, considerando seus reflexos e suas aplicabilidade no âmbito social e no universo jurídico. 
2.OBJETIVOS DO TRABALHO 
Os objetivos deste trabalho será identificar o conceito de filosofia do direito; reconhecer a diferença entre Filosofia do Direito e ciência do Direito; reconhecer a utilidade da Filosofia do Direito; identificar os pontos de interseção entre Filosofia e Direito; aprofundar nos temas e tendências atuais da filosofia; e reconhecer as influências da filosofia no Direito.
Dentre todos os objetivos citados acima, vale salientar também, a busca por mais conhecimento e aprendizado que será agregado durante o desenvolvimento e pesquisas para que o trabalho seja concluso. 
3.CONCEITO DA FILOSOFIA DO DIREITO 
A filosofia do Direito possui papel crucial e obrigatório na formação acadêmica, tanto na sua prática quanto teórico, de um futuro operador de Direito, contribuindo para a inserção do pensamento crítico gerando a viabilização de um entendimento objetivo e criterioso, indispensável no curso, acerca dos diversos componentes do âmbito jurídico.
 A filosofia em si é dada pelo termo de “amizade pelo saber” e tem como seu principal objetivo a busca pelo conhecimento, renegando as obviedades que são nos dada. 
A jus-filosofia não é diferente. Pode-se dizer que a Filosofia do Direito em caráter acadêmico, tem por função induzir o estudante á atitude de indagação e investigação critica de um objeto definido, considerando seus reflexos e suas aplicabilidade no âmbito social e no universo jurídico. 
Portanto, a proposito da Filosofia do Direito consiste na crítica às condições dos fundamentos jurídicos, que vão muito além da sua experiencia, proporcionando ao operador do direito em formação, preparo suficiente para compreender os fenômenos na sua totalidade, com uma visão mais completa e critica do meio jurídico. 
O Galves diz respeito do que é Jus-Filosofia para ele: “Filosofia do Direito é o estudo das questões fundamentais do Direito como um todo. Fundamentais, porque se trata, ao pé da letra, do alicerce, das questões básicas, sobre cujas soluções se erguem todo o edifício do Direito. Como um todo, porque se trata de questões cujas soluções empenham todo o corpo do Direito, e, por isso, interessam todos os ramos em que se divide a ciência jurídica”. 
Em outra visão de conceito Cretrella Junior e Miguel Reale considera que a Filosofia do Direito, nada mais é que do que a própria Filosofia voltada para as discursões e âmbitos jurídicos, impossível de se tornar uma filosofia especial, pois possui vinculo à filosofia geral. No entanto, há pensadores que discordam de tal tese, para esses essa afirmação é muito grave, gravidade alegada por uma ligação entre a Filosofia do Direito dividida em duas modalidades: Filosofia jurídica implícita e explicita, que por seus diferentes períodos de surgimento, tornariam a Filosofia do Direito uma ciência de caráter autônomo. 
A filosofia do Direito assim como vários ramos da filosofia, não tem apenas um conceito. Como toda filosofia está em constante evolução, principalmente se tratando do ramo universal do direito que também está em constante evolução no tempo e espaço.
4.DIVISÃO DA FILOSOFIA DO DIREITO
 A matéria Filosofia do Direito é dividido em duas partes, a Parte Geral, na qual trata da Ontognoseologia jurídica, e a Parte Especial, que trata da Epistemologia Jurídica, Cultulogia Jurídica e Deontologia Jurídica. 
4.1 ONTOGNOSEOLOGIA JURÍDICA 
Está na Parte Geral, e trata-se de estudar a experiência jurídica na relação entre sujeito e objeto. Na perspectiva do objeto, analisa-se o que é o Direito e na dimensão do sujeito, como esse objeto – o Direito -, se apresenta para a subjetividade na experiência jurídica do mundo da sociabilidade.
4.2 EPISTEMOLOGIA JURÍDICA 
Encontra-se na Parte Especial, e entende-se epistemologia como uma teoria da ciência, investiga-se ao Direito como ciência. Nesta área indaga-se qual a natureza e o papel da dogmática jurídica; como ocorrem a sistematização e integração dos institutos jurídicos, dentre outras possibilidades. 
4.3 DEONTOLOGIA JURÍDICA
Trata-se de uma investigação filosófica norteada pelos princípios éticos, mormente pelo valor justiça. Um bom exemplo está nos debates contemporâneos sobre eutanásia, aborto de anencefálicos, tortura, preconceito, racismo etc. que exploram os limites teóricos da ciência jurídica. 
4.4 CULTUROLOGIA JURÍDICA 
É uma área da Filosofia do Direito que, segundo Reale investiga o Direito como fenômeno cultural. Há uma experiência jurídica que só é possível no plano da historicidade marcada por momentos culturais distintos e que se perpetuam ou não; que se prolongam ou não de geração em geração.
5. DIFERENÇA ENTRE FILOSOFIA DO DIREITO E CIÊNCIA DO DIREITO
 
A Ciência do direito sedirige a entender o Direito por meio de método científico, associada ao positivismo jurídico, que, a partir de uma distinção entre fator e valor, teria buscado excluir ou pelo menos diminuir a influência da moral e dos valores no Direito. Visa-se a um conhecimento sistematizado em paradigmas, passível de observação, verificação e falseabilidade, com explanações fundamentais em uma teoria científica. 
Por seu turno, Filosofia do Direito se apresenta, sobretudo, sob as formas de ideologias jurídicas, vistas como posição de valores baseados nos quais aprovamos e condenamos as ações dos homens e as leis mesmas que os governam; e metodologia jurídica, que é crítica do conhecimento jurídico. 
Podemos afirmar então que a Filosofia do Direito nos coloca exclusivamente ao estudo do problema axiológico e do problema crítico, enquanto a ciência do Direito, por ser empírica, estuda naturalissimamente a experiência histórica. 
6. OBJETIVOS DA FILOSOFIA APLICADA AO DIREITO
A finalidade da filosofia aplicada ao Direito é o “ despertar da dúvida sobre as “verdades” jurídicas, que geralmente são ideológicas, e, históricas; abrir a mente para a realidade jurídica, imperfeita, e, quase sempre, injusta; incentivar reformas jurídicas, criando a consciência de a lei ser obra inacabada, em conflito permanente com o direito. E dar aos juristas, enfadado com os modelos que a sociedade lhe impõe, momentos de satisfação espiritual, compensadores da perda da crença na capacidade criadora do homem no terreno jurídico.” (Paulo Dourado Gusmão – Filosofia do Direito).
A jus-filosofia se encarrega de lavar a reflexão racional das noções do justo ou injusto ou do certo ou errado perante a sociedade e gerar em consequência a mudança social através de suas conclusões, se assemelhando em alguns aspectos à filosofia ética e social. 
A Filosofia do Direito procura explicar o que é Direito (essência); a existência do Direito; para que serve o Direito; e o que é Justiça. 
7. ESCOLAS DA FILOSOFIA DO DIREITO
 Dentro da matéria Filosofia do Direito, existem algumas escolas, pela qual, vale ressaltar. 
· Filosofia Marxista – Interpreta a vida social, pretende transformar o mundo e não pensa-lo. 
· Teoria da Argumentação – Utiliza o discurso Jurídico como caso especial do discurso prático. O silogismo Judicial não esgota o raciocínio Jurídico e são inevitáveis juízos de valor da parte do julgador. 
· Axiologia – Teoria do valor, fatos valorizados pelo homem que se transformam em jurídicos por alguma Normatização. 
· Deontológica – (Ciência do que deve ser), deve satisfazer o espirito do homem sempre insaciável e jamais passivo diante do Direito, visa ao direito ideal como ideal de justiça.
· Epistemologia – O estudo do conhecimento relativo ao campo de pesquisa, em cada ramo das ciências. 
· Lógica – Compreende a definição do Direito, num determinado sistema, País ou civilização. Trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a interferência e raciocínios inválidos.
· Gnoseologia – É o ramo do Direito que se preocupa com a validade do conhecimento em função do sujeito, ou seja, daquele que conhece o objeto. 
· Sociologia Jurídica – Estuda como se forma e transforma o Direito, verificando qual é a sua função no seio da coletividade e como influi na vida social. 
· Fenomenologia – Estuda o Direito Positivo como fenômeno comum a todos os povos e a todos os tempos. 
· Positivismo – Estudo do Direito que considera que somente é Direito, aquilo que é posto pelo Estado. Sua tese básica é que o Direito constitui produto da ação e vontade humana. 
· Jusnaturalismo – Segundo Thomas Hobbes, o Direito Natural é a liberdade que cada homem tem de usar livremente o próprio poder para a conservação da vida, e, portanto, para fazer tudo aquilo que o juiz e a razão considerarem como os meios idôneos para a consecução desse fim.
8. PONTOS DE INTERSEÇÃO ENTRE FILOSOFIA E DIREITO
Com a filosofia a realidade percebida no plural pelos sentidos encontra sua unidade na inteligibilidade. A normatização também segue a multi e interdisciplinaridade das relações humanas e precisa ao mesmo tempo manter-se uma, orgânica e sistêmica. Só um solo seguro e sempre aberto ao novo pode viabilizar isso. 
Pode-se, portanto, dizer que Direito e Filosofia estão em relação de complementariedade não porque os filósofos ou juristas assim querem que seja. É uma exigência implícita na natureza – racional- de ambas as áreas do saber, derivada da escolha do produto cultural sobre o qual optou-se por construir esta civilização: a razão. Significa que a grande e ultima fonte do direito é a razão. Só esta é o solo seguro e aberto, a fonte perene, em meio á mobilidade sócio-político-cultural em que o Direito precisa constituir-se e preservar a vida e a liberdade, desafios prementes do ser humano. Possibilitar que a vida em comum com os outros no mundo possa ter sentido, ser plena e valorizada. A divisão do conhecimento ocorreu para se conhecer mais, melhor e com maior acuidade. Não para se conhecer menos e dominar mais.
CONCLUSÃO
É perceptível ao longo do trabalho a importância dos estudos sobre a Filosofia do Direito e os inúmeros beneficio que esse estudo trás. 
A importante tarefa de agregar no pensamento e na formação do senso crítico, é percebível que o tema é tratado por muitos e não se tem um conceito apenas acerca do tema, assim como várias áreas da filosofia, mas podemos concluir que é uma área da Filosofia encarregada de proporcionar questões sobre o significado de Direito e Justiça, formando seres pensantes e apurando o senso crítico. O trabalho e tema abordado é de suma importância e agregou conhecimento aos desenvolvedores. 
REFERÊNCIAS 
NADER, P. filosofia do direito.20. ed. Rio de Janeiro: Forense,2011
www.passeidireto.com.br 
www.slideshare.com.br 
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