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Disciplina: Seminário do Projeto Integrado I Prof. (a): Amanda Crispim Ferreira Valerio Aula 4: Comunicação: conceito, tipos e desafios. Aula Atividade 4 Objetivo da Atividade: Propiciar aos alunos uma reflexão acerca da relevância de alguns cuidados na comunicação, sobretudo no ambiente empresarial, assumindo-a como um processo susceptível a falhas e interferências, as chamadas “barreiras da comunicação”. Orientações: Caro Aluno, Em equipes de, no máximo, quatro integrantes, sob a orientação de seu tutor de sala e com o auxílio do professor no Chat Atividade, proceda à leitura dos textos de apoio e, em seguida, responda às questões propostas. PARTE I - LEITURA TEXTO I Os sete erros da comunicação Saiba quais são os enganos mais comuns na hora de passar sua mensagem adiante Como bom workaholic, Neal Patterson, fundador e CEO da Cerner Corporation, era um dos primeiros a chegar na empresa e um dos últimos a sair. Todos os dias, ele se irritava com os estacionamentos dos funcionários vazios antes das 8 e depois das 17 horas. Numa manhã de mau humor, em 2001, batucou um e-mail truculento dirigido a 400 executivos da multinacional, com reclamações e ameaças. No dia seguinte, o e- mail vazou, assustou investidores e, em três dias, as ações despencaram 22%. O incidente tornou-se um exemplo clássico das consequências da falta de planejamento nas comunicações internas. Para ajudar gestores a evitarem problemas como esse, Stever Robbins, presidente da empresa de consultoria VentureCoach.com, descreveu em um artigo recente os sete pecados mais comuns na comunicação corporativa. Eis o que os profissionais devem evitar: � Anunciar mudanças sem preparação: Mudanças sempre geram boatos e resistências. Antes de anunciá-las, pesquise onde e por que isso pode acontecer. Ensaie a comunicação. Compartilhe sua visão do cenário das mudanças com os atingidos. Tenha em mente que a comunicação pessoal tem vantagens sobre a escrita e sempre avalie o impacto emocional nos afetados. � Mentir: É natural que alguns tópicos permaneçam confidenciais, mas é preciso ter cuidado com a maneira como os segredos são mantidos. Em vez de mentir, treine- se para dizer “Não tenho a liberdade para comentar isso” ou “Não posso responder isso completamente agora”. A consistência nas respostas é fundamental. � Surpreender-se com a realidade: Não fique surpreso por tomar conhecimento de notícias ruins mais tarde que outras pessoas na empresa. Eis uma lei dos escritórios: quanto mais poder você tem, menos problemas chegam até você. As notícias desagradáveis, aliás, respondem a leis diferentes conforme a direção de propagação. As vindas de baixo são suavizadas. As que saem da cúpula são exageradas. Evite os boatos usando linguagem simples e direta e nunca faça piadas ambíguas. � Subestimar a audiência: É tentador omitir discussões na suposição de que os subalternos não vão entender. Eles podem não ser experts no assunto, mas têm o direito de saber a razão de algo que vai afetá-los. Lembre-se de que faz parte do trabalho de qualquer gestor explicar as coisas para os outros. Além disso, é provável que os subalternos entendam mais do assunto do que se imagina. � Confundir processo com resultados: No estabelecimento de metas, prêmios e avaliações, é comum criar expectativas erradas. Trabalhar duro é um processo. Resultado é o que se atinge. Superiores julgam resultados, não como se chegou lá. Prometer um prêmio pelo trabalho duro é um erro. Por isso, é importante deixar claro o que será ou não premiado. � Canais inapropriados de comunicação: Como exemplifica o erro de Patterson com seu e-mail, é preciso escolher o canal adequado para cada comunicação. Telefonemas e reuniões cara a cara são mais eficientes para lidar com questões que têm nuances e sutilezas. � Subestimar as omissões: O que você não diz muitas vezes pode ser mais estridente que todos os tópicos de sua mensagem. Se você não elogia, as pessoas se julgam desapreciadas. Se não explica, podem achar que não são de confiança. Por isso, nunca é demais perguntar: “Que mensagens vocês estão recebendo de mim?”. Comunicação errada corrói o moral dos empregados, desestimula a produtividade e pode tornar o ambiente de trabalho insuportável. Nada mais apropriado, portanto, do que evitar esses equívocos. (SERPA, Flávio de Carvalho. Os sete erros da comunicação. Revista Época Negócios. Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ERT96785-16366,00.html>. Acesso em: 12 mar. 2014.) TEXTO II Os sete principais erros na comunicação no trabalho Empresas têm buscado profissionais competentes na comunicação, principalmente na verbal, apontou especialista Você já parou para pensar como é a sua comunicação no ambiente de trabalho? Pois saiba que essa análise pode ajudar a evitar diversos problemas com os colegas, a chefia, os clientes e os fornecedores. De acordo com o especialista em comunicação verbal e focada em gestão de pessoas, Reinaldo Passadori, as empresas têm buscado profissionais competentes na comunicação, principalmente na verbal. Ele afirma ainda que, para ter uma comunicação eficiente, é necessário que os profissionais façam uma reflexão sobre a forma que interpretam os fatos, como compreendem o próximo e como tratam as pessoas. Para melhorar a comunicação no ambiente corporativo, é necessário evitar alguns erros. Confira abaixo os sete principais pecados na comunicação que foram listados por Passadori: 1. Apatia: o contrário é a empatia, que nada mais é do que a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo o nível sociocultural e o temperamento. Ser empático é ser generoso com o outro. Com voz serena, mas firme, pode-se articular palavras com calma, confiança, polidez, o que torna a comunicação mais atraente. 2. Insegurança: profissionais inseguros geralmente se comportam de maneira agressiva, o que pode causar medo e intimidação. Quem se conhece verdadeiramente detém o controle de seus atos, gestos e palavras. Uma pessoa assertiva defende suas ideias e direitos e, ao mesmo tempo, procura aceitar os dos outros, o que deve ser feito! 3. Impaciência: quando se é impaciente, é difícil ensinar e aprender, já que não há espaço para a observação e o intercâmbio de informações. Uma postura sábia requer dar o tempo de maturação necessário aos acontecimentos e também tomar decisões firmes de forma serena, sem atropelos. 4. Incoerência: é a diferença entre falar, defender uma ideia, valores ou posição e não seguir os discursos e as ideias apregoados. Esse comportamento desperta desconfiança e descrédito, pois as pessoas acreditam que a qualquer momento o incoerente poderá mudar de lado, sem se importar com os desdobramentos das suas atitudes. 5. Prolixidade: ser excessivamente longo, cansativo e entediante numa conversa ou texto é um dos maiores pecados da comunicação. Geralmente, o prolixo não reconhece que sua expressão é confusa, cheia de palavras repetidas ou sem um significado importante e que os ouvintes não prestam atenção justamente pela falta de objetividade. 6. Ignorância: falta de conhecimento, sabedoria e instrução sobre determinado tema, ou mesmo acreditar em algo falso, não tendo discernimento. Saber que existe mais conhecimento e profundidade em um assunto, porém, não buscar isso. Fazer pouco caso da importância do saber, e agir como se não precisasse do outro. 7. Arrogância: caracteriza a falta de humildade, alguém que não deseja ouvir, aprender algo que não saiba ou estar no mesmo nível do seu próximo. Contraposta, a humildade é uma das qualidades mais difíceis de exercer. Porém, humilde não significa ser fraco perante a posição que ocupa. Pode-se nascer com essa característica ou trabalhar para adquiri-la. A humildade é saber ouvir, sem passar por cima do outro, é ser reverente e ter conhecimento exato do que não se é. (MAMONA, Karla Santana. Os seteprincipais erros na comunicação no trabalho . InfoMoney, 01. Mar. 2010. Disponível em: <http://www.infomoney.com.br/ultimas-noticias/noticia/1790691/conheca-sete-principais-erros- comunicacao-trabalho>. Acesso em: 12 mar. 2014.) PARTE II - QUESTÕES PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO 1) Conforme você deve ter percebido, os textos apresentados são construídos com base em um mesmo tema: “erros no processo comunicativo”. Além do tema, os autores compartilham semelhanças no apontamento dos erros? Se sim, aponte-as. Por fim, avalie o modo como as informações se complementam. 2) Em nossa aula, vimos que esses “erros” aos quais os autores se referem são chamados de “barreiras na comunicação”. No entanto, diferente do que apontam os autores, é óbvio que essas barreiras não se restringem à quantidade de “sete”. Assim, cite outras falhas comunicativas encontradas no ambiente empresarial, a fim de ampliar as listas propostas pelos autores. 3) Entre os erros apontados pelos textos, selecione dois (um de cada autor) e exemplifique-os com a descrição de uma cena hipoteticamente vivenciada em um ambiente empresarial. Depois, apresente possíveis soluções para os problemas selecionados. Observações: Caro Aluno, Peça para o tutor de sala enviar suas dúvidas pelo Chat Atividade para que o professor possa esclarecê-las. Bons Estudos! Prof.ª Ma. Amanda Crispim Ferreira Vale rio
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