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7
ORGANIZAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO TERRITÓRIO PRODUTIVO: PRODUÇÃO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO
Acadêmicos¹
Tutor Externo²
RESUMO
O presente trabalho 
acadêmico é uma sinopse de como se organiza e configura o território produtivo no Brasil, bem como a distinção dos tipos de produção existentes no espaço geográfico brasileiro. Tem como objetivo levar a uma reflexão frente à distribuição e/ou concentração da produção no país e a força produtiva por unidades da federação. Enaltecer que a atividade produtiva independentemente do segmento, proporciona o desenvolvimento do lugar onde está presente, considerando como precursora a produção agrícola, do seu surgimento na pré- história aos dias atuais. Igualmente, refletir como o setor produtivo impacta diretamente nas configurações paisagísticas dos ambientes naturais, transformando, criando um novo cenário todos os dias. 
Palavras-chave: Território, produção, configuração.
1 INTRODUÇÃO
Esse estudo tem a intenção de relatar como se desenvolveu o território produtivo ao longo do caminhar da humanidade. Frisa a introdução da prática agrícola há 10.000 anos, cerca de 8.000 a.C., período conhecido como Revolução Neolítica ou Revolução Agrícola. Para muitos estudiosos, o maior avanço cultural da humanidade, expõem as professoras Patrícia Ramos Braick, e Myriam Becho Mota, mestra e licenciada em história respectivamente.
Apresenta parcialmente a concentração das diferentes atividades produtivas existentes no extenso território brasileiro.
Fundamentado nos autores citados em trechos desse trabalho, menciona sobre os impactos que o constante processo de produção causa a configuração original do espaço geográfico. 
No Brasil, a configuração do território produtivo é distinta de uma para outra grande região. Embora a produção industrial seja mais expressiva na região sudeste, no sul, há uma significativa concentração, constata-se também o ligeiro crescimento do setor na faixa litorânea do nordeste do país, na grande região norte o destaque é a Zona Franca de Manaus, sendo tímida no restante da região. Não muito diferente, o eixo Brasília-Goiânia representa o setor industrial da região centro oeste. 
 A pesquisa tem caráter documental, uma vez que sua realização foi construída com buscas em livros didáticos fornecidos pelo ministério da educação, as escolas públicas do Brasil, e em dados estatísticos adquiridos em sites do IBGE e do Countrymeters.info.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Desde a pré-história que o homem vem desenvolvendo técnicas de produção para seu consumo, desenvolveu a princípio a atividade agrícola, há cerca de 10.000 anos, de acordo com (Braick e Mota, 2006, p. 48) Isso só foi possível, por que o homem ora das cavernas, deixou de ser nômade e passou a fixar moradias em aldeias, de modo definitivo, assim os povos precisavam produzir seus alimentos para consumir.
Segundo (Braick e Mota, 2006, p. 48) “Os grupos humanos puderam, então, permanecer mais tempo em determinadas regiões, plantando e colhendo nas proximidades das aldeias.”
Naquela época conhecida como Revolução Agrícola, as tribos humanas começaram a organizar seus modos de viver já em grupos. A prática da agricultura foi gradativamente aumentando, chegando a transformar aldeias em cidades, mudando completamente a figura do território. 
Na sequência, imagens de espaço geográfico em dois momentos distintos, na sua originalidade e já configurado pela ação antrópica do homem.
 
 Floresta Amazônica ainda original Zona Franca de Manaus 
Mesmo havendo outras atividades de produção, a agricultura é a maior responsável pelo processo de configuração dos espaços geográficos, já que a produção do setor só vem aumentando, com a substituição de homens por máquinas. 
Para (Ribeiro, 2015, p. 156) “O uso de máquinas nas práticas agrícolas dispensou parte dos trabalhadores ocupados na agricultura e gerou maior produção.” 
Percebe-se, portanto, que há tempos remotos o homem vem remodelando a originalidade de partes do espaço geográfico com a prática da produção, que se diversificou com o tempo, nesse contexto, as atividades extrativistas minerais, o setor industrial, de transformação energética e até mesmo a especulação imobiliária são tidas como processos de produção, conforme 
(ADAS, 2006, p.35) As sociedades humanas criam ou constroem espaços para viver e garantir sua existência. Constroem campos de cultivo (agricultura), cidades, estradas, indústrias; formam pastagens para o gado (pecuária); represam rios para o abastecimento de água à população, para a produção de energia elétrica e irrigação de terras; [...]
Com essas intervenções, transformam o espaço natural
Assim como a atividade industrial, os demais segmentos da economia brasileira estão irregularmente distribuídos na dimensão continental do país.
Concentração industrial brasileira
Conforme dados divulgados pelo IBGE em 10/01/2019, da produção agrícola do Brasil em 2018, Mato Grosso é o líder no setor, respondendo por 26,9% na produção de grãos, seguido pelos estados do Paraná, 15,5% e Rio Grande do Sul, com 14,6%. Os três estados produziram 57% da safra brasileira. Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo também participam na produção agrícola do centro sul. 
 
 Mato Grosso Paraná 
Imagens de produção agrícola mecanizada em grande escala dos dois maiores produtores 
Em um estudo denominado de Redes e Fluxos: distribuição desigual das atividades econômicas e dimensões do país são os principais desafios da logística de energia, o IBGE revela que o estado do Rio de Janeiro se consolida como líder na produção de petróleo, com 68,44%, o vizinho Espírito Santo, assume a vice-liderança, com 16,28%. Juntos, os dois pequenos estados somam 84,72% da produção petrolífera nacional.
Contudo, importa dizer, que o acelerado processo de produção, mesmo distribuído irregularmente no território brasileiro, é o fator condicionante, que dá ao homem, ator principal desse episódio, a oportunidade de mudar drasticamente o espaço geográfico. 
 Neste sentido, (Vesentini, 2012, p.73) entende como espaço geográfico, o lugar na terra onde os homens vivem e constantemente produzem modificações.
Tendo como marco a prática agrícola, que se consolida diante de tantas outras, todos os dias no mundo inteiro, se produz para se consumir, haja vista, o explosivo crescimento populacional, medido em tempo real pelo Countrymeters, que revelou uma população absoluta de aproximadamente 7.752.075.000 habitantes no planeta no dia 20/11/2019. 
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Com grande valia, serviram de embasamento para a produção deste artigo, os trabalhos de renomados professores de geografia e história a nível nacional, conforme referenciados ao final do documento.
As buscas por informações e fontes seguras, foram enriquecidas com pesquisas em sites do IBGE, Countrymeters e Wikipédia.
Em consonância com a Wikipédia no site pt.wikipedia.org/wiki/Geografia, Geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na paisagem. Também estuda a relação recíproca entre o homem e o meio ambiente.
Esse enunciado também foi relevante para o desenvolvimento deste trabalho, que visa à compreensão da relação homem/terra, um desafio quando de fato se quer conhecer geografia de forma ampla.
Não obstante, a temática Organização e Configuração do território Produtivo, por si só, direciona para onde se concentram as diferentes forças produtivas do Brasil.
Assim, a soma das informações de todas as fontes consultadas, foram importantes para se consegui concluir com êxito esse documento, que servirá de suporte para os leitores. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Muito diferente do homem das cavernas da pré-história da humanidade, que consumia caça, peixes e frutos, porém sem a práticade produzir, o homem contemporâneo transforma matéria prima em produtos para suprir suas necessidades até mesmo em excesso, nos dias atuais a arte de produzir, é uma cultura inevitável da raça humana na terra. Entram aí produtos do agronegócio e industrializados, além das construções imobiliárias e grandes projetos. 
Percebeu-se, no entanto, que as atividades produtivas contribuem para o desenvolvimento dos locais onde são introduzidas, como nos seguintes exemplos.
Camaçari – BA: Polo Petroquímico. 
São José dos Campos – SP: CTA, ITA, INPE, EMBRAER, GENERAL MOTORS, etc.
Volta Redonda – RJ: Companhia Siderúrgica Nacional.
Parauapebas e Canaã dos Carajás – PA: Extração de minério de ferro, cobre, manganês e etc.
Tucuruí – PA: Usina hidrelétrica.
Manaus - :Zona Industrial diversificada. 
Entre tantas outras como na região geoeconômica centro-sul do Brasil, que é a mais desenvolvida do país, pois se concentra aí um expressivo setor produtivo, com destaque para o industrial. 
A forte presença das práticas de produção muda radicalmente a configuração dos lugares. 
5 CONCLUSÃO
Concluiu-se que as diferentes atividades do setor produtivo, existentes ao longo do território brasileiro, movem economicamente o país. 
Embora sudeste e sul ainda concentrem grande parte da produção, vêm diminuindo a participação, ante ao crescimento do setor nas regiões norte, nordeste e centro oeste. 
Esse trabalho acadêmico buscou analisar por meio de pesquisas documentais, onde se concentram as atividades produtivas do Brasil, os impactos que causam nos sentidos positivos e negativos: 
* Impactos positivos - (geram empregos, melhoram a qualidade de vida da população, elevam o Índice de Desenvolvimento Humano, Índice de Poder de Compras, PIB municipal e PIB per capita, acessibilidade as políticas públicas, entre outros aspectos contribuem significativamente para o progresso e desenvolvimento das cidades. 
* Impactos negativos – causa a poluição do meio ambiente, bem como diminuição e em alguns casos a extinção dos recursos naturais. Inclusive impactam diretamente na configuração do espaço geográfico onde desenvolvem a cultura da produção. 
Neste sentido, espera-se de fato, que o homem pense a natureza, as gerações presentes e futuras, que suas necessidades sejam supridas sem agredir o espaço geográfico, que toda prática de produção seja desenvolvida de forma sustentável.
REFERÊNCIAS
BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio / Patrícia Ramos Braick, Myriam Becho Mota. – 2. ed. – São Paulo: Moderna, 2006.
RIBEIRO, Wagner Costa. Por dentro da geografia, 7º ano / Wagner Costa Ribeiro. – 3. ed. – São Paulo: Saraiva, 2015. 
ADAS, Melhem. Geografia – Construção do espaço geográfico brasileiro – 5. ed. – São Paulo: Moderna, 2006.
agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias23541-previsao-da-safra-deste-ano-e-3-1-maior-que-a-de-2018
agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/9941-redes-e-fluxos-distribuiçao-desigual-das-atividades-economicas-e-dimensoes-...
VESENTINI, José William. Geografia : o mundo em transição : ensino médio / José William Vesentini. – São Paulo : Ática, 2010.
https://countrymeters.info
pt.wikipedia.org/wiki/geografia
1 Erivania Santana dos Santos Rego, Jean Queiroz de Almeida
2 Regilena Leite Ribeiro
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Geografia (FLX 0964/5) – Prática do Módulo V - 10/06/20

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