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Disc _ FILOS 003

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Disc.: FILOS.JURÍDICA 2020.1 (G) / EX
1.
Uma moral racional se posiciona criticamente em relação a todas as orientações da ação, sejam 
elas naturais, autoevidentes, institucionalizadas ou ancoradas em motivos através de padrões de 
socialização. No momento em que uma alternativa de ação e seu pano de fundo normativo são 
expostos ao olhar crítico dessa moral, entra em cena a problematização. A moral da razão é 
especializada em questões de justiça e aborda em princípio tudo à luz forte e restrita da 
universalidade.¿
(HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. v. I. Trad. Flávio Beno 
Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. p. 149.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a moral em Habermas, é correto afirmar:
A validade universal das normas pauta-se no conteúdo dos valores, costumes e tradições 
praticados no interior das comunidades locais.
Os parâmetros de justiça para a avaliação crítica de normas pautam-se no princípio do direito 
divino.
A formação racional de normas de ação ocorre independentemente da efetivação de discursos e da 
autonomia pública.
A positivação da lei contida nos códigos, mesmo sem o consentimento da participação popular, 
garante a solução moral de conflitos de ação.
O discurso moral se estende a todas as normas de ações passíveis de serem justificadas sob o 
ponto de vista da razão.
Explicação:
Para tentar uma ligação, a resolução dessa questão tem como base a ideia de ação comunicativa. A moral em 
Habermas tem orientações racionais.
2.
Marque a alternativa incorreta:
Um princípio não implica a obrigação de que os destinatários se adequem totalmente a ele, 
realizando uma atividade específica, mas equivale a estabelecer uma razão que, prima facie, 
suporta qualquer comportamento que contribui com a efetivação daquele princípio; logo, sua esfera 
de aplicabilidade é relativamente indeterminada, sendo suscetíveis de expansão e de compressão: 
para saber qual o alcance efetivo do princípio é preciso não apenas observar seu teor literal, mas 
também o conteúdo dos outros princípios concordantes potencialmente aplicáveis, se existentes, 
bem como as circunstâncias do caso concreto.
Para John Rawls, dois princípios de justiça emergem na posição original através de um acordo 
unânime: 1) Cada pessoa tem um direito igual a um esquema plenamente adequado de liberdades 
básicas iguais que seja compatível com um esquema similar de liberdade para todos; 2) As 
desigualdades sociais e econômicas devem satisfazer duas condições. Primeira, elas devem estar 
associadas a cargos e posições abertos a todos em condições de igualdade equitativa de 
oportunidades. Segunda, elas devem ser para o maior benefício dos membros menos favorecidos 
da sociedade;
Pelo método concretista da ¿Constituição Aberta¿ de Friedrich Müller, reconhece-se a existência de 
um processo simultâneo de complexização e de articulação do Estado com a sociedade: um Estado 
policêntrico, uma sociedade plural. Como a sociedade se estruturou em organizações de natureza 
diversa (econômicas, profissionais, feministas, ambientais etc.), tornando-se centros de imputação 
e de agregação de interesses setoriais ou corporativos, constitucionalmente protegidos, para 
promover os seus interesses em face aos da maioria, a Constituição deixou de ser apenas a 
Constituição do Estado, para ser a Constituição do Estado e da sociedade (a ordem jurídica 
fundamental da comunidade);
As exigências de objetividade ética, na teoria desenvolvida por Amartya Sen, relacionam-se 
estreitamente com a capacidade de enfrentar a argumentação pública aberta, a qual tem ligações 
estreitas com o caráter imparcial das posições propostas e dos argumentos que as apoiam;
Quanto às possibilidades e limites da atividade judicial, os procedimentalistas separam os discursos 
de fundamentação dos de aplicação. Defendem que uma norma somente pode ser aplicada 
legitimamente, em uma situação concreta, se antes forem levadas em consideração todas as 
características relevantes desta situação, a fim de assegurar uma interpretação coerente de todas 
as normas aplicáveis. Assim, uma norma jurídica particular somente é correta quando se apoia em 
normas válidas e sua aplicação é adequada; isto é, quando a norma aplicada foi fundamentada em 
um processo discursivo anterior, em que tenham participado todos os possíveis afetados e tenham 
sido levadas em conta todas as circunstâncias do caso;
quinta-feira, 4 de junho de 2020 11:31
3.
Leia o texto a seguir.
A utilização da Internet ampliou e fragmentou, simultaneamente, os nexos de comunicação. Isto impacta no 
modo como o diálogo é construído entre os indivíduos numa sociedade democrática.
(Adaptado de: HABERMAS, J. O caos da esfera pública. Folha de São Paulo, 13 ago. 2006, Caderno Mais!, 
p.4-5.)
A partir dos conhecimentos sobre a ação comunicativa em Habermas, considere as afirmativas a seguir.
I.A manipulação das opiniões impede o consenso ao usar os interlocutores como meios e desconsiderar o ser 
humano como fim em si mesmo.
II.A validade do que é decidido consensualmente assenta-se na negociação em que os interlocutores se 
instrumentalizam reciprocamente em prol de interesses particulares.
III. Como regra do discurso que busca o entendimento, devem-se excluir os interlocutores que, de algum 
modo, são afetados pela norma em questão.
IV. O projeto emancipatório dos indivíduos é construído a partir do diálogo e da argumentação que prima pelo 
entendimento mútuo.
Assinale a alternativa correta.
Somente as afirmativas II e IV são corretas.
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
Somente as afirmativas I e II são corretas.
Somente as afirmativas I e IV são corretas
Somente as afirmativas I, II e III são corretas
Explicação:
Primeiro vamos lembrar que o alicerce da teoria habermasiana é a teoria crítica e o pragmatismo. É nessa 
tradição que ele busca suas bases. O ponto fundamental da teoria é a distinção entre razão comunicativa 
emancipatória e razão estratégica e instrumental. O ponto para emancipação seria a comunicação, na 
liberdade dos discursos entre os indivíduos e cidadãos iguais
4.
A Corte Constitucional deve entender a si mesma como protetora de um processo legislativo 
democrático, isto é, como protetora de um processo de criação democrática do direito, e não 
como guardiã de uma suposta ordem supra-positiva de valores substanciais. A função da Corte é 
velar para que se respeitem os procedimentos democráticos para uma formação da opinião e da 
vontade políticas de tipo inclusivo, ou seja, em que todos possam intervir, sem assumir a mesma 
o papel de legislador político".
(Más Allá del Estado Nacional. Madrid: Trotta, 1997, p. 99)
O trecho acima citado, acerca da postura de um Tribunal Constitucional durante o seu processo 
de interpretação da Constituição, corresponde à obra e concepção
procedimental de John Rawls do fórum público de princípios.
substancial de Ronald Dworkin de proteção dos direitos fundamentais.
mista de John Hart Ely de democracia.
procedimental de Jürgen Habermas da teoria do discurso.
procedimental de Robert Alexy da teoria da argumentação e princípios.
5.
Leia o texto a seguir. (UEL 2011):
Habermas distingue entre racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa. A 
racionalidade comunicativa ocorre quando os seres humanos recorrem à linguagem com o intuito 
de alcançar o entendimento não coagido sobre algo, por exemplo, decidir sobre a maneira 
correta de agir (ação moral). A racionalidade instrumental, por sua vez, ocorre quando os seres 
humanos utilizam as coisas do mundo, ou até mesmo outras pessoas, como meio para se 
alcançar um fim (raciocínio meio e fim).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria da ação comunicativa de Habermas, é 
correto afirmar que:
Um grupo de amigos que se reúne para decidir democraticamente o que irão fazer com o dinheiro 
que ganharam em um bolão da Mega Sena é um exemplo de racionalidade instrumental.
Um adolescente que diz para seupai que vai dormir na casa de um amigo, mas, na verdade, vai 
para uma festa com amigos, é um exemplo de racionalidade comunicativa.
Realizar um debate entre os alunos de turma da faculdade buscando decidir democraticamente a 
melhor maneira de arrecadar fundos para o baile de formatura é um exemplo de racionalidade 
instrumental.
Contar uma mentira para outra pessoa buscando obter algo que desejamos e que sabemos que não 
receberíamos se disséssemos a verdade é um exemplo de racionalidade comunicativa.
Alguém que decide economizar dinheiro durante vários anos a fim de fazer uma viagem para os 
Estados Unidos da América é um exemplo de racionalidade instrumental.
6.
Toda a atividade orientada segundo a ética pode ser subordinada a duas máximas inteiramente 
diversas e irredutivelmente opostas. Esta afirmação precede as análises de Max Weber, no 
ensaio - A Política como Vocação-, acerca da oposição entre, de um lado, a atitude daquele que, 
convencido da justeza intrínseca de seus atos, é indiferente aos efeitos que estes atos podem 
acarretar e, de outro lado, a atitude daquele que leva em conta as consequências previsíveis de 
seus atos. Segundo a terminologia empregada por Weber no ensaio mencionado, estas duas 
atitudes referem-se, respectivamente, àquilo a que o autor denomina
ética de responsabilidade e ética de convicção.
ética de justeza e ética de responsabilidade.
ética de convicção e ética de responsabilidade.
ética de justeza e ética de consequência.
ética de convicção e ética de consequência.
1.
Leia as afirmações:
Entre a queda do Comunismo russo em 1989 e o triunfo o Liberalismo anglo-americano no 
mundo até 2007-2008, a sociedade fica sem rumo para as suas novas esperanças, porque
1.
Com a necessidade de contestar o Liberalismo, surge o Comunitarismo, para enriquecer os 
debates políticos do mundo pós-guerra fria.
2.
Sobre as assertivas é correta a opção:
Ambas estão corretas e a primeira justifica a segunda.
A primeira está correta e a segunda está errada.
A segunda está correta e a primeira está errada.
Ambas estão erradas.
Ambas estão corretas, mas a primeira não justifica a segunda.
Explicação:
Ambas estão corretas e a primeira justifica a segunda.
2.
"Na fase madura de seu pensamento, a substituição da lei pela convicção comum do povo 
(Volksgeist) como fonte originária do direito relega a segundo plano a sistemática lógico-
dedutiva, sobrepondo-lhe a sensação (Empfindung) e a intuição (Anschauung) imediatas. 
Savigny enfatiza o relacionamento primário da intuição do jurídico não à regra genérica e 
abstrata, mas aos 'institutos de direito' (Rechtsinstitute), que expressam 'relações vitais' 
(Lebensverhältnisse) típicas e concretas".
Esta caracterização, realizada por Tercio Sampaio Ferraz Júnior, em sua obra A Ciência do 
Direito, corresponde a aspectos essenciais da seguinte escola filosófico-jurídica:
Positivismo jurídico.
Historicismo Jurídico.
Normativismo.
Realismo Jurídico.
Jusnaturalismo.
3.
Thomas Hobbes acreditava que o ¿homem era o lobo do homem¿. O que Hobbes queria dizer 
com isso?
Nenhuma afirmativa está correta.
Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades sociais, de forma 
que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica.
Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que os lobos possuem 
em uma alcateia.
Que o homem, assim como os lobos, relacionavam-se em alcateias, formando uma hierarquia em 
que o objetivo comum era a obtenção de alimento.
Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser cruel, vingativo 
e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza.
Explicação:
Thomas Hobbes acreditava que o homem era naturalmente "mau", bárbaro e egoísta. Em seu estado de 
natureza, o ser humano estaria sempre disposto a sacrificar o bem-estar do próximo em nome de suas 
vontades. Daí surgiria o incentivo para o estabelecimento de um contrato social, em que todos se 
submeteriam a um Estado maior que garantiria a salvaguarda dos direitos básicos, como a vida.
4.
Em 1971, o filósofo estadunidense John Rawls publicou a Theory of Justice, obra na qual 
apresentou sua teoria da Justiça como equidade. A década de 1980 ambientou o surgimento da 
corrente do comunitarismo, que se contrapôs à perspectiva de orientação liberal de Hawls. Leia o 
texto:
"Para os comunitaristas, os liberais (universalistas) estariam simplesmente preocupados com a 
questão de como estabelecer princípios de Justiça que poderiam determinar a submissão 
voluntária de todos os indivíduos racionais, mesmo de pessoas com visões diferentes sobre a 
vida boa.
O que se estabelece como crítica é que, para os comunitaristas, os princípios morais só podem 
ser tematizados a partir de sociedades reais, a partir das práticas que prevalecem nas sociedades 
reais. Para eles, em John Rawls, encontram-se premissas abstratas de base como a liberdade e a 
igualdade que orientam (ou devem orientar) as práticas legítimas.
A questão colocada é que, na interpretação comunitarista, a prática tem precedência sobre a 
teoria, e não seria plausível que pessoas que vivem em sociedades reais identifiquem princípios 
abstratos para sua existência. A crítica comunitarista aponta como insuficiente a tentativa de 
identificar princípios abstratos de moralidade através dos quais sejam avaliadas as sociedades 
existentes.
A questão-chave é a negação de princípios universais de Justiça que possam ser descobertos 
pela razão, pois, em sua avaliação, as bases da moral não são encontradas na Filosofia, e, sim, 
na política".
(SILVEIRA, Denis Coitinho. "Teoria da Justiça de John Rawls: entre o Liberalismo e o 
Comunitarismo". In: Trans/Form/Ação, São Paulo, 30(1): 169-190, 2007).
De acordo com o texto e com seus conhecimentos, assinale a alternativa que não corresponde à 
crítica comunitarista à teoria da Justiça de Hawls:
Utiliza a ideia de um Estado neutro em relação aos valores morais, garantindo apenas a autonomia 
privada (liberdade dos modernos) e não a autonomia pública (liberdade dos antigos), estando 
circunscrita a um subjetivismo ético liberal.
Embora liberal, aproximou-se do marxismo, tendo apenas nas suas obras mais maduras uma veia 
materialista que olha para as comunidades reais.
Opera com uma concepção abstrata de pessoa que é consequência do modelo de representação da 
posição original sob o véu da ignorância.
Utiliza princípios universais (deontológicos) com a pretensão de aplicação em todas as sociedades, 
criando uma supremacia dos direitos individuais em relação aos direitos coletivos.
É uma teoria deontológica e procedimental, que utiliza uma concepção ética antiperfeccionista, 
estabelecendo uma prioridade absoluta do justo em relação ao bem.
Explicação:
Embora liberal, aproximou-se do marxismo, tendo apenas nas suas obras mais maduras uma veia 
materialista que olha para as comunidades reais.
5.
Deodontologia é uma parte da Filosofia que trata dos princípios, fundamentos e sistemas de 
moral. Uma teoria ética considerada unicamente em dever e direitos, onde se tem uma obrigação 
moral imutável de se respeitar um conjunto de princípios definidos.
Desta forma é correto afirmar que:
Os fins de qualquer ação podem justificar o meio neste sistema ético.
Os fins de qualquer ação nunca justificam o meio neste sistema ético.
Os fins de qualquer ação sempre justificam os meios neste sistema ético.
Os fins de qualquer ação às vezes justificam os meios neste sistema ético.
Os fins de qualquer ação justificam o meio neste sistema ético.
Explicação:
Os fins de qualquer ação nunca justificam o meio neste sistema ético. Se alguém faz seu dever moral, então 
não importa se isso teve consequências negativas
6.
A questão da verdade é encarada pelos sofistas como:
produção técnica da racionalidade.
uma prioridade do espírito.
expressão de poder absoluto.
expressão absoluta do conhecimento.
proveniente da divindade.
Explicação:
produção técnica da racionalidade.1.
Ana Lucia Sabadell (Manual de Sociologia Jurídica ¿ Introdução a uma leitura externa do 
Direito,São Paulo,Revista dos Tribunais, 5ª ed., 2010), divide em quatro concepções as 
modernas teorias do pluralismo jurídico.Leia os excertos acima,que sintetizam as quatro referidas 
concepções e, em seguida, assinale a alternativa cujas referências mais se aproximam de uma 
correta ilustração ou exemplificação da classificação proposta por Sabadell:
"positivismo jurídico de combate", "multiculturalismo/direito à diferença", "interlegalidade/pós-
modernismo jurídico" e "paralegalidade/informalidade/"direito achado na rua", respectivamente;
"interlegalidade/pós-modernismo jurídico", "multiculturalismo/direito à diferença", 
"supranacionalidade/globalização" e "paralegalidade/informalidade/direito achado na rua", 
respectivamente;
"direito natural", "interlegalidade/pós-modernismo jurídico", "supranacionalidade/globalização" e 
"paralegalidade/informalidade/"direito achado na rua", respectivamente;
"interlegalidade/pós-modernismo jurídico", "multiculturalismo/direito à diferença", 
"supranacionalidade/globalização" e "positivismo jurídico de combate", respectivamente.
"interlegalidade/pós-modernismo jurídico", "direito natural", "supranacionalidade/globalização", 
"paralegalidade/informalidade/direito achado na rua", respectivamente;
2.
Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs contra Palmer, em 
que um jovem matou o próprio avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 
1889) julga o caso considerando que a legislação do local e da época não previa o homicídio 
como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, não 
legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou 
ilicitude. Assim, o assassino não recebeu sua herança.
Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, 
pretende
defender que regras e princípios sempre como normas jurídicas com as mesmas características.
revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico 
é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas.
defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, 
por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais.
mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com 
base na lei e que decidir assim fere o estado de direito.
argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os 
princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também 
moralmente aceitável.
Explicação:
Ronald Dworkin foi o responsável para chamar atenção para o fato de que as normas jurídicas se classificavam 
em regras e princípios e que existem diferenças fundamentais entre tais espécies normativas. Tratando de 
questões como a história institucional e o romance em cadeia, o filósofo estadunidense promoveu o ingresso 
dos princípios na interpretação jurídica, de forma a que as decisões pudessem ser tomadas com base em 
valores, buscando um julgamento mais justo e adequado.
3.
O Contratualismo é uma corrente filosófica teórica central que abrange várias concepções 
particulares, com propriedades diversas, todas ligadas pela ideia central de que o Estado é fruto 
de um contrato (ou pacto) entre os indivíduos de uma comunidade, portanto, "os indivíduos 
isolados no estado de natureza unem-se mediante um contrato social para constituir a sociedade 
civil." Desse feito, são considerados filósofos contratualistas:
E) Nietzsche, Horkheimer, Comte.
B) Hobbes, Locke e Rousseau
D) Savigny, Hebert Hart e Norberto Bobbio
A) Platão, Aristóteles e Thales de Mileto
C) Maquiavel, Agostinho e Descartes
Explicação:
Opção correta letra B.
4.
Com base nas lições trazidas pelo pós-positivismo e pelo neoconstitucionalismo, 
informe o item incorreto:
nenhuma das alternativas.
Segundo as abordagens pós-positivistas, a conexão identificativa entre direito e moral é de caráter 
contingente, ou seja, ela é fruto da incorporação de valores morais nas constituições. Os 
neoconstitucionalistas, ao contrário, atestam que a conexão entre essas duas esferas é necessária e 
independe de seu reconhecimento por meio da inscrição de princípios morais nas constituições.
A normatividade dos princípios compõe um dos aspectos centrais do pós-positivismo.
O pós-positivismo volta-se para uma autêntica teoria geral do direito, cujas bases teriam 
aplicabilidade a qualquer tipo de ordenamento jurídico. O neoconstitucionalismo, de outro lado, com 
pretensões de maior especificidade, busca explicar questões circunscritas a um modelo específico 
de constituição e de organização político-jurídica.
O pós-positivismo ético traz uma via intermediária que se situa entre a preservação da segurança 
jurídica e a realização de uma justiça material. Ainda que se reconheça a importância da segurança 
jurídica, esta pode ser afastada em nome da justiça.
5.
Com base nas lições trazidas pelo pós-positivismo e pelo neoconstitucionalismo, 
informe o item incorreto:
Nenhuma das alternativas
A normatividade dos princípios compõe um dos aspectos centrais do pós-positivismo.
Segundo as abordagens pós-positivistas, a conexão identificativa entre direito e moral é de caráter 
contingente, ou seja, ela é fruto da incorporação de valores morais nas constituições. Os 
neoconstitucionalistas, ao contrário, atestam que a conexão entre essas duas esferas é necessária e 
independe de seu reconhecimento por meio da inscrição de princípios morais nas constituições.
O pós-positivismo ético traz uma via intermediária que se situa entre a preservação da segurança 
jurídica e a realização de uma justiça material. Ainda que se reconheça a importância da segurança 
jurídica, esta pode ser afastada em nome da justiça.
O pós-positivismo volta-se para uma autêntica teoria geral do direito, cujas bases teriam 
aplicabilidade a qualquer tipo de ordenamento jurídico. O neoconstitucionalismo, de outro lado, com 
pretensões de maior especificidade, busca explicar questões circunscritas a um modelo específico 
de constituição e de organização político-jurídica.
6.
Sobre a interpretação das normas constitucionais, um dos temas que há vários anos permanece 
em discussão é o da diferença entre regras e princípios, indo desde a proposta de Ronald 
Dworkin em 1967, passando pela ponderação de valores proposta por Robert Alexy na década de 
1980, e alcançando as práticas judiciais atuais no Brasil. Consoante aos autores NEY JR. e 
ABBOUD (2017),
(...) de forma concomitante com o crescimento da importância da Constituição, a consolidação de sua força normativa 
e a criação da jurisdição constitucional especializada (após a 2ª Guerra Mundial), consagrou-se, principalmente, pela 
revalorização dos princípios constitucionais(...).
NERY JR, Nelson; ABBOUD, Georges Direito Constitucional Brasileiro, Curso Completo. São Paulo RJ, 2017, ´124.
Diante disso, afirma-se que:
o Supremo Tribunal Federal tem adotado a máxima da proporcionalidade, ainda que não 
rigorosamente, para a solução de colisão de princípios (por exemplo, voto do Ministro Luís Roberto 
Barroso no Habeas Corpus 126.292 de 17/02/2016).
princípios são aplicáveis à maneira do "ou-tudo-ou-nada"
o positivismo jurídico aceita a distinção entre regras e princípios.
a ponderação de valores não tem sido adotada pelo Poder Judiciário brasileiro.
não há diferença entre regras e princípios.
Explicação:
De acordo com o HC 126.292, "os princípios expressam valores a serem preservados ou fins públicos a serem 
realizados. Designam "estados ideais". Uma das particularidades dos princípios é justamente o fato de eles não 
se aplicarem com base no "tudo ou nada", constituindo antes "mandados de otimização", a serem realizados 
na medida das possibilidades fáticas ejurídicas. Como resultado, princípios podem ser aplicados com maior ou 
menor intensidade, sem que isso afete sua validade. Nos casos de colisão de princípios, será, então, necessário 
empregar a técnica da ponderação, tendo como fio condutor o princípio instrumental da proporcionalidade.

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