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Aluno : ALBERTO RODRIGUES LOPES 
RA:1962091
Atividade : Atividade Culturais 
Filme: Capitão fantástico 
Na manhã do dia 13/10/2019, assisti “Capitão fantástico “escrito e dirigido por Matt Ross, filme de Americano de 2016, realizado e produzido nos EUA. Possuo assinatura da Netiflix provedora global de filmes e séries de televisão via streaming conforme atesta o comprovante enviado nesta postagem.
 
O filme conta a história de um pai que cria os filhos fora de sistema capitalista. Mas uma grande perda na família os obriga a voltar para sociedade que tanto renegaram. A família tinha os seus próprios hábitos, sua cultura e suas regras . Capitão Fantástico está justamente nessa visão que Matt Ross nos impinge ao final, como que aqueles valores demonstrados por Ben e sua família já estivessem todos superados pelo automatismo do mundo corrente. Ben, sem dúvida, é um produto típico do movimento hippie e ele e seus filhos refletem – não só nos trajes – os princípios da contracultura, libertários, pacifistas, comunitários, beatniks que impregnaram a cultura norte-americana e todo o mundo. É mais radical ainda que o sentido de vida comunitária que nos mostra Thomas Vinterberg no recente e belo “A Comunidade”. Mas Ross sugere que a celebração final e o encaminhamento dos destinos dos filhos de Ben é uma espécie de despedida desses princípios e a sua capitulação aos padrões da modernidade. Nem suas convicções solidamente construídas sobre ideologias libertárias parecem ser capazes de enfrentar as doses cavalares de consumismo e individualismo que proliferam na sociedade do século XXI. E aí reside nosso desafio: se cedermos totalmente a estes “novos” valores, qual modelo de sociedade atingiremos? Os índices mundiais revelam que esse caminho nos leva crescentemente a um mundo mais violento, com doses extremadas de intolerância e preconceito, fome e miséria, além da elevada taxa de corrupção e crise moral. É hora de repensarmos quais valores inscritos em Capitão Fantástico são necessários de serem recuperados.
Referência :
Tom Zé
Formado em Comunicação Social pela Universidade do Amazonas e especialista em Educação Popular pela Universidade Santa Úrsula (RJ). Professor do Departamento de Comunicação Social da UFAM desde 1986. Coordena o projeto de extensão Cine & Vídeo Tarumã desde 1990. Integra o NEPCOM – Núcleo de Estudo e Pesquisa em Comunicação Social e é Membro do Núcleo de Antropologia Visual (NAVI/Ufam).

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