Atividade 1 EAD - DESAFIOS CONTEMPORANEOS FMU

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Em razão da interpretação da história mundial, e especificamente do nosso país, podemos perceber o quanto existem ainda reflexos extremamente ruins e complexos de apenas 4 gerações atrás. 
Ao longo dos anos, podemos perceber que o Brasil sempre fora atrasado na aplicação de políticas mesmo que fossem apenas para mudar o nome da classe e continuar com as mesmas práticas. 
O nosso país, aboliu a escravidão como meio de produção de riquezas apenas no final do século XVIII, enquanto o mundo já o tinha praticado á décadas antes. No entanto, isso nunca fora tratado como uma política pública, aboliram a escravidão, mas não reconheceram as perdas pessoais dos escravos, não havia emprego e os Senhores de capitanias hereditárias e suas fazendas não queriam pagar, pois aquilo era um absurdo em suas mentes. 
Hoje, somos a população de quilombolas, de comunidades de periferia maiores que o centro. No brasil a discrepância econômica é intensa, mas mesmo assim poucas coisas efetivamente mudaram, em 4 gerações anteriores o escravo era visto como mercadoria, hoje o bisneto dele é visto como "colaborador" da grande indústria, que ganha menos que o mínimo para sobreviver e continua vendendo sua força braçal e intelectual a praticamente troca de comida. 
O estado da mesma forma, diminuem as mulheres, na política ainda somos minoria e a situação torna-se pior ainda se você for uma mulher e negra. 
Acredito que politicas devem ser aplicadas, nas instituições escolares, da rede pública a particulares. As histórias dessas gerações atrás precisam ser contadas e contadas por quem representa cada raça, cada gênero, não contada através de livros escritos por homens brancos, onde ainda sim insistem em livrar o seu igual da culpa de todas as atrocidades cometidas. 
Só através da Educação, do ensino de consciência de classe, da discussão sobre o que é privilégios o que fazer com os seus privilégios e como combater o racismo, machismo, homofobia e o preconceito em todas as suas formas, conseguirá desraizar a doença da sociedade.