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APOSTILA REFRIGERAÇÃO REVISADA

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1 
INTRODUÇÃO ÀS GRANDEZAS ELÉTRICAS 
 
Para iniciarmos nosso estudo na área de refrigeração, é necessário 
conhecer as grandezas elétricas com as quais iremos trabalhar. 
São elas: 
 Tensão (V ou E) 
 Corrente (I) 
 Resistência (R) 
 Potência (P) 
 
Tensão – Também conhecida como diferença de potencial (ddp) ou 
voltagem, trata-se da força necessária para impulsionar os elétrons 
através de um condutor originando, com isso, a corrente elétrica. Sua 
unidade de medida é o volt (V), em homenagem ao físico alemão 
Alessandro Volta. Quando medimos a voltagem em uma residência, 
verificamos 127 volts ou 220 volts. O instrumento utilizado para medir a 
voltagem é o VOLTIMETRO. 
 
Corrente – É o movimento ordenado de cargas elétricas através de um 
condutor originado a partir de uma diferença de potencial aplicada nas 
extremidades do mesmo. Sua unidade de medida é o Ampere (A), 
nome dado em homenagem ao físico francês André Marie Ampere. O 
instrumento utilizado para medir a corrente elétrica é o 
AMPERÍMETRO. 
 
Resistência – É a oposição oferecida por um material à passagem da 
corrente elétrica. Sua unidade de medida é o Ohm (Ω), sendo indicado 
pela letra grega ômega, e o aparelho destinado à medida de resistência 
elétrica é o OHMÍMETRO. A combinação da tensão aplicada ao circuito 
com a resistência observada no mesmo determinam a corrente no 
circuito. 
 
 
2 
•Amperímetro 
 
Aparelho destinado à medida de intensidade de corrente (I), cuja unidade é o 
Ampère (A). 
 
Modelo da MINIPA 
 
•Voltímetro 
 
Aparelho destinado à medição da tensão elétrica (U) cuja unidade é o Volt. 
 
 
 •Ohmímetro 
 
Aparelho construído para a medição da resistência elétrica cuja unidade é o 
Ohm (Ω). Sua função normalmente está disponibilizada no multímetro. 
 
 
 
3 
 
•Multímetro 
 
Há um instrumento que reúne muitas funções como amperímetro, voltímetro, 
ohmímetro, e em alguns casos outras funções. Este aparelho é conhecido 
como multímetro. 
 
•Capacímetro 
 
O capacímetro é o instrumento adequado para se medir a capacitância dos 
capacitores. A capacitância é medida em Farad (F), porém, por se tratar de 
uma unidade de medida elevada, normalmente são empregados submúltiplos 
para expressar os valores de capacitância como Microfarad (μfd), nanofarad 
(nF) e picofarad (pfd). 
 
 
 
 
 
4 
•Lâmpada-série 
É um dispositivo de fácil montagem que permite o teste de continuidade 
de circuitos e componentes. Pode ser construído cortando-se uma fase entre 
uma lâmpada e o plug, ficando duas pontas de prova A e B. 
 
 
Circuitos em série 
 
No circuito em série, a corrente elétrica percorre sucessivamente cada um dos 
componentes intercalados entre os bornes da fonte geradora de eletricidade 
(figura abaixo). Nesse tipo de ligação o valor da corrente elétrica é igual para 
todos os componentes do circuito. 
A corrente precisa entrar e sair de uma lâmpada para poder entrar na lâmpada 
seguinte sendo assim, não podem funcionar separadamente e cada uma serve 
de ponte de ligação para as outras. Desse modo, se qualquer uma delas 
queimar, a corrente não poderá mais circular pelo circuito. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
Circuito elétrico em paralelo 
 
No circuito elétrico em paralelo, os componentes são associados de forma que 
o funcionamento de um independa do outro (veja a figura a seguir). 
 
 
 
 
Neste caso, todo o circuito é operado através do dispositivo de manobra mas 
os consumidores têm funcionamento independente porque a corrente elétrica 
possui vários caminhos. 
As tensões elétricas medidas entre os pontos do circuito são iguais. Portanto, 
em um circuito paralelo o valor da tensão elétrica é igual para todos os 
componentes do circuito. 
 
 
Circuito misto 
 
É o circuito onde temos parte dos consumidores ligados em série e parte 
ligados em paralelo. Neste circuito, é necessário identificar os consumidores 
associados em série e os associados em paralelo. 
Já sabemos que nos circuitos em série os componentes são percorridos pela 
mesma corrente e a tensão de entrada é igual à soma das tensões parciais em 
cada componente. Nos circuitos paralelos, a tensão é igual em todos os 
componentes e a corrente de entrada é igual à soma das correntes parciais 
que percorrem cada ramo do circuito. Circuitos mistos requerem cuidado na 
análise de seu funcionamento. 
 
 
6 
 
 
 
Resistência elétrica 
 
Resistência é a dificuldade que encontramos na realização de um trabalho. Nos 
circuitos elétricos, é a resistência que encontram os elétrons de atravessarem 
um condutor é, portanto, a dificuldade ou oposição oferecida à passagem da 
corrente elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
•SISTEMAS ELÉTRICOS 
As empresas concessionárias fornecem ao consumidor, a energia 
elétrica da seguinte forma: 
» Sistema monofásico (2 fios) É o sistema formado por dois 
condutores, sendo um deles denominado de “FASE” e o outro de “NEUTRO”. O 
condutor neutro não possui tensão, ou seja, tem 0 (zero) volt, enquanto que o 
condutor fase possui uma tensão de 127 volts em relação ao condutor neutro 
» Sistema bifásico (3 fios) 
É o sistema formado por dois condutores fases e um condutor neutro. O 
sistema bifásico tem a grande vantagem de poder utilizar dois níveis de tensão: 
127 volts ou 220 volts. A tensão de 220 volts é verificada entre duas fases. 
» Sistema trifásico (4 fios) É o sistema formado por quatro condutores, 
sendo três condutores fases e um condutor neutro. 
Emprega-se esse sistema onde há necessidade de se alimentar 
equipamentos trifásicos em geral. A tensão entre fases é de 380 volts e entre 
fase e neutro é de 220 volts 
•Motores elétricos O motor elétrico é constituído de duas partes 
distintas e principais que são, rotor e estator. Podem ser alimentados por 
energia monofásica ou trifásica. Antes de darmos prosseguimento ao assunto, 
é necessário se estabelecer noções para auxiliar na compreensão. 
 a) Todo condutor elétrico, quando energizado cria ao redor de si um 
campo magnético com intensidade proporcional ao valor da corrente (I) que o 
atravessa. 
 b) Quando se faz uma volta com um condutor, fazendo o começo 
coincidir com o fim, tem-se uma espira. 
c) Juntando-se várias espiras, forma-se uma bobina. 
 d) Várias bobinas reunidas formam um “enrolamento”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
COMPRESSORES HERMÉTICOS DE REFRIGERAÇÃO 
 
 
Compressores alternativos e compressores rotativos 
 
Nos compressores alternativos encontramos na parte mecânica o eixo 
vertical, a conectora, o êmbolo, a placa de válvulas e o cabeçote. Na 
parte elétrica encontramos o estator (fixa) que contém os enrolamentos 
de partida e marcha, e o rotor (móvel) com o eixo vertical que transmite 
o movimento para a conectora, que por sua vez transmite o movimento 
alternativo que produz o trabalho de aspiração e descarga. 
O interior da carcaça do compressor constitui a linha de baixa pressão 
que se comunica com o evaporador através do tubo de aspiração. 
 
 
 
 
 
 
Válvula 
(palheta) 
de sucção 
 
Válvula 
(palheta) de 
descarga 
 
 
 
9 
 
Mola de 
fixação na 
carcaça 
 
Mecanismo 
preso na 
carcaça 
 
 
Bobina 
elétrica e 
terminal de 
conexão 
aos bornes 
 
 
 Componentes elétricos do compressor 
 · Estator 
 O estator é formado por um conjunto de chapas magnéticas, contendo 
canais onde ficam alojadas a bonina de trabalho (mais externamente ) e a 
bobina auxiliar (mais internamente). 
 
Bobinas 
Bobina é um fio contínuo de cobre isolado (geralmente por uma camada 
de verniz especial). Enrolado em forma de espiras (carretel). Quando 
neste fio, assim enrolado, circular corrente elétrica,Surgirá um forte 
campo magnético (eletroímã).No caso do motor elétrico, o campo 
magnético é de tal forma produzida, que atrai o rotor, fazendo o girar. 
 
• Bobina de trabalho (também denominada de bobina principal) 
Esta bobina gera um campo magnético que mantém o rotor em 
movimento,permanecendo ligadatodo o tempo em que o motor do 
compressor estiver energizado. 
 
• Bobina auxiliar (também denominada de bobina de partida) 
Esta bobina gera um campo magnético que provoca o início e o sentido 
de giro do rotor. Ela deve ser desligada pelo relé de partida, quando 
rotor do compressor estiver girando.
 
 
10 
 
 
 As duas bobinas entram em serviço juntas e quando o motor atinge a 
velocidade desejada, a bobina de partida sai do circuito, enquanto que a 
bobina de marcha permanece funcionando. 
A finalidade da bobina de partida é ajudar a bobina de marcha a tirar o 
motor do repouso. Tão logo isso aconteça, a bobina de partida será 
desligada ficando apenas a bobina de marcha sustentando o 
funcionamento. 
A bobina de marcha é constituída de um fio mais robusto que a bobina 
de partida. 
 
Apesar de existir quatro pontas de fios, referentes às entradas e saídas 
das bobinas, só aparecerá do lado externo da unidade três terminais de 
ligações. Isto ocorre porque a entrada da bobina de marcha, como a 
entrada da bobina de partida são ligadas em um ponto chamado de 
borne comum. As duas restantes chamaremos de borne de marcha e 
borne de partida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
Para representar cada borne, convencionou-se escrever uma letra para 
cada um como: Comum (C); Partida, arranque ou auxiliar (P) ou (A); e 
Marcha (M). 
Com o uso de um Ohmímetro é possível identificar os pinos de ligação, 
para isso, construa um triângulo e marque os três pontos que vão 
representar os bornes do compressor. 
 
 
Em seguida, meça a resistência entre os terminais, e anote no lado do 
triângulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Então podemos dizer com certeza que: 
- no encontro dos dois lados com valores menores, será o borne 
COMUM (C). 
- no encontro dos dois lados com valores maiores, será o borne 
AUXILIAR (A). 
- e o borne que fica sobrando é o MARCHA (M). 
Os terminais dos compressores herméticos, dependendo do aparelho de 
refrigeração, são dispostos das seguintes maneiras: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
· Rotor do eixo 
 
O rotor (parte giratória do motor), constitui-se de um cilindro formado por 
chapas magnéticas circulares. Um eixo é fixado ao rotor para que seu 
movimento seja transmitido à biela que, por sua vez, o transmitirá ao pistão. 
 
 
 
 
 
 
Testes no Compressor 
a) Partida direta: Ligar o rabicho de energia nos pinos comum e marcha 
e, em seguida, fazer uma ponte no pino auxiliar com o pino marcha, 
neste instante o compressor entra em funcionamento, mas se o 
compressor for parado será necessário efetuar o mesmo procedimento. 
 
 
 
 
13 
 
b) Contato interno: Quando um dos enrolamentos internos do 
compressor entra em contato com a carcaça, diz-se que o motor é a 
massa. Verifica-se com o auxílio de um Ohmímetro, conforme a figura, 
havendo valor de resistência é sinal de que está havendo um contato 
interno dos enrolamentos com a carcaça. Logo, será melhor condenar o 
compressor. 
 
 
 
 
 
Curto para carcaça / compressor dando para massa; O compressor 
pode ate partir e funcionar mas a corrente fica alta e há risco de choque 
elétrico, o que desarma, com freqüência, o protetor e não há produção 
eficiente de frio no aparelho. 
 
 
 
14 
 
 
 
c) Circuito interno interrompido: Se um dos enrolamentos interno se 
rompe, diz-se que o motor está em circuito aberto. A interrupção se dá, 
com frequência, no enrolamento de partida. 
 
 
 
 
d) Curto-circuito interno: Quando o isolamento entre dois ou mais 
condutores está estragado a ponto de formar contato elétrico entre si, 
diz-se que o motor está em curto-circuito. A carcaça do compressor se 
aquece de maneira excessiva e o consumo de corrente é muito elevado. 
 
NOTA: O curto pode ocorrer entre o enrolamento da mesma bobina ou 
entre bobinas diferentes. 
 
 
 
 
 
 
e) Compressor trancado: O compressor pode ficar trancado por vários 
motivos como: corrosão, ruptura de uma parte mecânica, sujeira, 
excesso de refrigerante etc. 
 
 
15 
 
Obs.: Alguns compressores herméticos não possuem capacitor de 
partida. O enrolamento de partida possui uma espessura maior do que 
os compressores normais. Com isso, o referido enrolamento suporta 
grande amperagem no momento da partida. Um dos problemas desses 
compressores é que a tensão não pode ficar variando. Se isso ocorre, é 
aconselhável adaptar um capacitor. 
 
Generalidades do compressor 
a) Pintura do compressor: Existe certa curiosidade por parte de muitos 
técnicos e mecânicos, que querem saber qual a razão dos compressores 
utilizados em sistemas de refrigeração serem pretos. Na verdade, existe 
uma explicação para isso: o compressor está situado num local onde a 
circulação de ar é pequena e a ventilação é pobre. Além disso, o 
compressor absorve o calor retirado do interior do refrigerador e ainda 
todo o calor produzido durante a compressão. 
 
c) Lubrificação do compressor: Todos os compressores recebem na 
fábrica, a carga de óleo especial que pode ser mineral ou poliéster, 
totalmente desgaseificado e isento de umidade, em quantidade e 
qualidade especificadas. Pelas suas características, a vida útil do óleo é 
a mesma do compressor, não devendo ser trocado ou adicionado, sob o 
risco de prejudicar o funcionamento do compressor. 
 
Componentes de um sistema hermético: Os dispositivos elétricos são 
os seguintes: 
- relé 
- protetor térmico 
- capacitor de partida 
- termostato 
 
 
 
 
» Rabicho É a fiação condutora de energia da tomada (arstop) ao 
aparelho. Em uma extremidade há um plug de ligação, normalmente já 
conformado no próprio cabo, mas poderá ser instalado pelo mantenedor 
do condicionador montando um plug adquirido no comércio. 
Os terminais deverão estar apertados, livres de oxidação e limpos para 
evitar que um mau contato cause: queda de tensão, abra o circuito, 
aquecimento nos bornes, etc. que possam danificar o compressor. 
 
 
16 
Para testar o rabicho faça: 
Utilize o ohmímetro na escala R-1 ou, na sua falta, a lâmpada-série. 
Verificar se existe continuidade entre cada um dos terminais da flecha, 
com seu correspondente no rabicho. No caso de não haver continuidade, 
condenar o rabicho. Examinar Todos os Terminais. 
 
 Relé: Assegura um circuito elétrico no momento da partida do 
compressor e retira a bobina auxiliar, deixando o enrolamento de 
marcha na linha durante o funcionamento do equipamento. O motor do 
compressor é composto por duas bobinas: a principal atua durante todo 
o período de funcionamento do compressor e a auxiliar que somente 
entra em funcionamento durante a partida do compressor. É esta que é 
ligada pelo relé de partida e desliga após o motor atingir sua rotação 
normal de funcionamento. 
 
Tipos de relé: 
 
I) Relé magnético: No relé magnético, seu funcionamento é baseado no 
campo magnético que é criado pela corrente no momento da partida do 
compressor. Quando este alcança 75% de sua rotação, este campo 
magnético cessa de alimentar o enrolamento auxiliar, ficando na linha 
apenas o de marcha.O relé é especificado de acordo com a tensão e 
com o número de HP do compressor. Como diz o próprio nome, o 
primeiro serve para dar o arranque e fazer funcionar o compressor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
RELÉ MAGNÉTICO EMBRACO RELÉ MAGNÉTICO SICOM 
 
 
 
 
TESTE DO RELÉ MAGNÉTICO 
 
Utilizando um ohmímetro ou lâmpada de teste, verificar a continuidade 
entre os terminais marcha e auxiliar, caso afirmativo inverter a posição do 
relé de forma que ele fique de “cabeça para baixo”, simulando o seu 
funcionamento, neste momento ele deverá abrir os contatos e deixar de 
dar continuidade. Caso isso não ocorra ,os terminais poderão estar 
colados , neste caso descarte o relé. Nunca é demais testar também a 
sua bobina que deverá dar continuidade. Caso contrário poderá estar 
aberta e não gerar campo magnético (defeito mais raro). 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
II) PTC (Coeficiente de Temperatura Positiva): Em temperatura 
ambiente, o relé PTC apresenta baixaresistência ôhmica e, caso se 
estabeleça uma ligação no circuito, o PTC permite a passagem da 
corrente elétrica. Quando o compressor entra em funcionamento, a 
intensidade da corrente na bobina auxiliar passa pelo PTC, 
aumentando a sua temperatura. Com isso, a resistência do PTC 
aumenta até atingir um valor tão elevado, que impede a passagem da 
corrente elétrica para a bobina auxiliar. Este fenômeno ocorre porque a 
corrente procura sempre percorrer os caminhos de menor resistência. 
 
 
 
Diz-se que o PTC se encontra em funcionamento normal quando sofre 
um aquecimento devido a uma corrente elétrica que passou por ele na 
partida e, neste caso, o valor da resistência se eleva, impedindo a 
passagem de corrente elétrica para a bobina auxiliar e o motor 
compressor segue funcionado somente com a bobina de marcha 
energizada. 
Os PTC não geram distúrbios elétricos, são mais silenciosos que os relés 
magnéticos e ainda podem ser utilizados em conjunto com capacitores de 
funcionamento e, portanto, em compressores de alto rendimento. Mas a 
corrente necessária para manter o PTC aquecido durante o 
funcionamento aumenta o consumo do compressor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
TESTE DO RELÉ PTC. 
 
Com um ohmímetro deverão ser verificados a resistência em seus 
terminais e a condição de continuidade dos mesmos. Com ele frio à 
temperatura ambiente deverá apresentar baixa resistência entre os 
terminais marcha e auxiliar. Sempre usar os dados do fabricante para se 
obter os valores exatos de resistência e fazer a comparação, os relés 
sempre deverão ser substituídos por novos com a mesma identificação, 
levando-se em consideração o compressor e o equipamento que irá 
utilizá-lo. 
 
 
LIGAÇÃO DO RELÉ PTC COMPROTETOR TÉRMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
B) PROTETOR TÉRMICO:Protege o motor contra excesso de intensidade 
de corrente elétrica nos casos de falta de arranque, bloqueio do rotor, 
curto-circuito, baixa tensão etc. Se a sobrecarga persistir, o protetor 
térmico atua novamente até que seja sanada a avaria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
Obs.: Os relés de partida e os protetores térmicos são desenvolvidos 
para aplicação em compressores específicos. Os níveis de corrente 
elétrica que ligam e desligam os relés estão diretamente 
relacionados com o tipo de compressor e as faixas de temperatura 
de atuação dos protetores térmicos. 
 
 
TESTE DO PROTETOR TÉRMICO 
Utilizando um ohmímetro ou lâmpada de testes, efetuar a verificação da 
continuidade nos terminais. Se não houver continuidade, substituir o 
mesmo que devera estar aberto. 
Seu funcionamento adequado pode ser verificado através da seguinte 
forma: 
1. colocar o aparelho em funcionamento; 
2. Levar o termostato a posição máxima (mais frio) 
3. Desligar o aparelho, ligando-o imediatamente a seguir. O protetor devera 
desligar o compressor. 
O funcionamento pode ser ainda ser verificado através de um multímetro, 
encostando as pontas de prova nos terminais de ligação. Deve haver 
continuidade. 
c
Relé de
partida
Compressor
hermético
T
127v
MA
Protetor 
Térmico 
Partida do compressor com relé e protetor 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
c) Capacitor de partida 
Ajuda o arranque do compressor.muito embora os compressores 
modernos já não necessitarem mais de capacitor de partida, mais 
encontrados em aparelhos antigos. É aconselhável, quando se procede 
a substituição do capacitor, substituir também o relé. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
d) Termostato 
É um interruptor que regula, de forma automática, o funcionamento do 
refrigerador ou bebedouro, com a finalidade de conservar a 
temperatura desejada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T
127 v
termostato
Relé de
partida
Compressor
hermético
lâmpada
interruptor
Protetor
térmico
Circuito elétrico do refrigerador
 
 
 
24 
ESQUEMA ELÉTRICO 
 
ESQUEMA ELÉTRICO QUE PODE SER UTILIZADO PARA TODAS AS 
GELADEIRAS SIMPLES DE UMA PORTA E SEM SISTEMA DE DEGELO 
 
 
 
 
 
 
ANTES DE CONDENAR O COMPRESSOR, TODOS OS 
COMPONENTES ACIMA DEVERÃO TER SIDO 
TESTADOS. 
 
 
25 
CIRCUITO ELÉTRICO DE REFRIGERADOR COM RESISTÊNCIA LATERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
CIRCUITO ELÉTRICO REAL DE CONGELEDOR (FREEZER) ENCONTRADO 
COLADO ATRAZ DO APARELHO 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
CIRCUITO ELÉTRICO DE BEBEDOURO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
- FUNCIONAMENTO DO BEBEDOURO 
O evaporador fica mergulhado dentro da cuba d’água. Essa cuba fica isolada 
termicamente por fora para que não se condense a umidade do ar prejudicando 
a troca de calor entre refrigerante e a água. O compressor comprime o 
refrigerante e descarrega-o para o condensador e deste segue para o tubo 
capilar. O refrigerante se evapora no evaporador absorvendo o calor da água 
contida na cuba. O bulbo do termostato fica mergulhado na cuba e quando a 
temperatura da água chega ao ideal, ele desalimenta o compressor. A cuba 
recebe pressão de água oriunda de uma rede de alimentação. Esta água passa 
pelo filtro, enche a cuba e fica sob pressão. Quando o usuário abre a válvula de 
saída, libera a água gelada e automaticamente a mesma quantidade de água 
será reposta na cuba. Esta água vindo com uma temperatura um pouco alta faz 
com que o termostato comande a alimentação elétrica do compressor para um 
novo ciclo de funcionamento. 
 
 
CONDICIONADORES DE AR 
 
 
 
DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO SISTEMA ELÉTRICO 
I) Parte elétrica do compressor 
O funcionamento elétrico do compressor, que embora semelhante ao da 
geladeira, é feito de forma distinta: além da ligação normal ao enrolamento de 
marcha, a ligação do enrolamento auxiliar ou partida é feita de forma dupla. O 
enrolamento de partida, mesmo depois do arranque do compressor, 
permanece funcionando de forma a melhorar o fator de potência (conjugado de 
partida) do compressor devido à alta compressão que o R-22 necessita para 
produzir trabalho no evaporador (pressão de aspiração 60 psi e descarga 240 
psi). 
 
 
 
 
29 
Praticamente é um enrolamento que tem duas finalidades, ou seja, propiciar a 
partida do compressor e auxiliar o enrolamento de marcha durante o 
funcionamento da unidade. 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
LIGAÇÃO ELÉTRICA DO COMPRESSOR DE CONDICIONADOR DE AR 
 
 
 
 
 
CHAVE SELETORA 
Tem como finalidade dirigir a corrente elétrica para as várias posições, de 
acordo com a solicitação manual. 
 
 
 
Chave seletora 
E um componente cuja função e a de selecionar o contato entre os diversos 
componentes elétricos. O defeito mais comum que apresentam e seus contatos 
ficarem permanentemente abertos ou fechados (colados). Apesar de haverem 
diversos tipos de chave seletora, as características de funcionamento são 
iguais em todas. 
 
 
32 
 
Teste da chave seletora 
Deve-se seguir as etapas abaixo para testa-las: 
1. Coloque a chave na posição desligada; 
2. Retire todos os terminais do circuito, deixando livres os bornes da chave; 
3. Colocar uma ponta de prova do multímetro num terminal da chave; 
4. Com a outra ponta de prova tocar os demais terminais. Não deve haver 
continuidade; 
5. Com o multímetro na mesma posição, encosta-se nos terminais, um de 
cada vez, ao mesmo tempo em que se gira o botão da chave. Deve 
haver continuidade. 
TERMOSTATO 
Alimenta e desalimenta o compressor à uma temperatura pré-estabelecida de 
maneira automática ,sentindo a temperatura ambiente através de seu bulbo 
sensor. 
Termostato 
E um componente cuja função e a de controlar a temperatura ambiente 
mantendo-a o mais estável possível. Ele atua parando ou colocando em 
funcionamento o compressor, automaticamente. 
É constituído de um bulbo, um capilar e contatos elétricos, conforme vemos na 
foto abaixo: 
 
 
 
33 
Seu funcionamento baseia-se no principio da dilatação dos corpos. O 
termostato contem em seu capilar um gás que pode ser dióxido sulfúrico, 
cloreto de metila, gás utilizado no sistema ou outro similar. A dilatação ou 
contração das moléculasdo gás transmite este movimento a um fole acoplado 
a uma peca móvel que atua fechando ou abrindo os contatos e, dessa forma 
ligando ou desligando o compressor. 
 Teste do termostato 
Ele pode ser testado através da verificação de continuidade com um 
multímetro: 
1. Desligá-lo do circuito; 
2. Girar o botão para posição desligado; 
3. Colocar a ponta de prova entre os dois terminais; 
4. Verificar continuidade – não deve existir. Girando-se o botão para 
posição ligado, ouve-se um "click", e deve passar a dar sinal de 
continuidade;* 
5. Com o botão na posição ligado, dirigir um jato de R22 para o bulbo. Se 
estiver funcionado bem não deve dar continuidade. 
* para temperatura ambiente acima de 18o. C (para termostato frio) e abaixo de 
26o. C (para termostato CR) 
CAPACITORES DE MARCHA E PERMANENTE 
Os capacitores de marcha são construídos com uma blindagem metálica 
(dielétrico de papel) e em seu interior possuem uma certa quantidade de óleo. 
Melhoram o conjugado de partida do compressor dos aparelhos de ar 
condicionado. Ficam na linha durante todo o período de funcionamento do 
sistema, seja na fase de partida como na fase de marcha. 
Nos motores dos ventiladores são usados capacitores de fase ou permanente, 
e também ficam sempre na linha durante o funcionamento. 
Capacitores 
Os capacitores são constituídos de dois condutores (armaduras) separados por 
um material isolante (dielétrico). Aplicando-se uma diferença de potencial 
elétrico entre suas placas ocorrera o armazenamento de carga elétrica. 
 
 
34 
 
 
Nos ar condicionados são usados dois tipos de capacitores: um de partida 
(eletrolítico) e outro de marcha (a óleo) também conhecido como capacitor de 
fase ou permanente. Os capacitores eletrolíticos aumentam o torque de partida 
do compressor. Sua presença e muito importante. Na partida do compressor, a 
energia elétrica necessária será fornecida em parte pelo capacitor e em parte 
pela instalação elétrica do local, sendo dessa forma a queda de voltagem bem 
menor. Os capacitores eletrolíticos devem funcionar na forma vertical, com os 
terminais da armadura para cima. Os capacitores a óleo são projetados pra 
ficarem ligados circuito permanentemente. Sua capacidade em Microfarads 
geralmente e pequena. Sua principal função e aumentar o fator de potencia. 
Nos aparelhos de ar condicionado, o enrolamento de partida, mesmo depois do 
sistema ter adquirido sua rotação normal, permanece funcionando, ligado ao 
capacitor, de forma a melhorar o fator de potencia do compressor. 
 
 
 
 
35 
 
 
Protetor térmico (de sobrecarga) 
Os sistemas de refrigeração são equipados com dispositivos térmicos de 
segurança que o protegem contra um excesso de corrente (alta amperagem). E 
ligado em serie com o circuito que alimenta o compressor 
 
 
 
 
36 
Internamente são constituídos por dois tipos de metais com coeficientes de 
dilatação térmicas diferentes. Um aquecimento sofrido por um excesso de 
amperagem causara uma dilatação maior em um dos metais, abrindo o circuito. 
 VENTILADOR 
Suga o ar do compartimento e joga-o de encontro ao filtro de ar do evaporador 
e deste direciona para o mesmo compartimento. O outro ventilador aspira o ar 
do exterior e joga-o de encontro ao condensador, fazendo o resfriamento do 
mesmo. 
Quando o termostato desliga o compressor, o motor elétrico dos ventiladores 
continua funcionando para que a circulação de ar interior e exterior continue. 
Ele só desligará quando todo o circuito for desalimentado. 
- Procedimento para identificar os fios do ventilador : 
- Com auxílio de um OHMITER determinar as resistências elétricas entre os 
pares de fio do ventilador; 
- Separar o par de fios que apresentou o maior valor de resistência, pois este é 
o par composto por marcha e auxiliar; 
- Para identificar o fio correspondente ao enrolamento auxiliar, basta comparar 
os dois fios com um terceiro, o que apresentar a maior resistência será o fio 
correspondente a bobina auxiliar e o outro é a marcha; e 
- Após ter identificado os fios das bobinas de marcha e auxiliar os demais fios 
são responsável pelas velocidades. Melhoram o conjugado de partida do 
compressor dos aparelhos de ar condicionado. Ficam na linha durante todo o 
período de funcionamento do sistema, seja na fase de partida como na fase de 
marcha. 
Nos motores dos ventiladores são usados capacitores de fase ou permanente, 
e também ficam sempre na linha durante o funcionamento. 
Um dos bornes do capacitor de marcha ou permanente, identificado por um 
ponto vermelho, corresponde ao rabicho de marcha do compressor ou motor 
dos ventiladores. 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 
P
T
PR
BR
S
E 
L 
E
T
O
R
A
MR
VM
FH
C
N
F
TERMOSTATO
CAPACITORM A
C
COMPRESSOR baixa
alta
aux
marcha
 
 
 
38 
ESQUEMA ELÉTRICO COM CAPACITOR PREMANENTE DUPLO CHAVE 
SELETORA VENTILADOR E TERMOSTATO 
 
 
 
 
 
VENTILADORES USADOS NOS 
CONDICIONADORES SPLIT 
 
 
 
APARELHO CONDIÇIONADOR DE AR 10000 BTUS DE JANELA COM 
TERMOSTATO (CONTROLE DE TEMPERATURA ) E CHAVE SELETORA 
DE FUNCIONAMENTO
 
 
 
 
39 
 
 
ESQUEMA ELÉTRICO DE CONDICIONADOR DE AR COM CAPACITORES 
DE MARCHA / PERMANENTE INDIVIDUAIS 
 
 
 
 
 
 
40 
 
ESQUEMA ELÉTRICO PARA CONDICIONADORES DE AR COM CHAVE 
TERMOSTÁTICA E SELETOR DE VELOCIDADE ALTA / BAIXA 
 
 
 
41 
O seletor de velocidade possui duas posições, com três terminais a saber: 
umligado á chave e outros dois um normalmente fechado (nf), e outro 
normalmente aberto (na), ligados á velocidades do ventilador. a chave 
termostática tem seu funcionamento muito semelhante ao de um termostato 
comum, porém ela faz o papel de ligar e desligar o circuito e regular a 
temperatura ambiente. o seletor fan ou seletor de velocidade é uma espécie de 
interruptor de pressão. 
Os testes de ambos componentes são realizados da mesma maneira que se 
testa um termostato comum, ou seja testando continuidade entre terminais 
com ohmímetro ou lâmpada de testes. 
A chave vem de fábrica com seus terminais marcados com números de 1 a 3, 
sendo o de numero 1- ligado ao seletor; o de numero 2- ligado ao compressor 
através do protetor térmico; e o de número 3- ligado a um dos fios da linha. 
 
 
 
LIGAÇÃO DO CIRCUITO ELÉTRICO DA UNIDADE CONDENSADORA DO 
CONDICIONADOR DE AR SPLIT (EXTERNA) CICLO FRIO/ QUENTE/FRIO 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
 
44 
 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS GELADEIRAS, BEBEDOUROS E 
CONDICIONADORES DE AR. 
 COMPONENTES DE GELADEIRAS E BEBEDOUROS 
 - Refrigerador doméstico 
O refrigerador doméstico pode ser: simples, duplex e triplex. Cada tipo possui 
suas características conforme os critérios de fabricação. Tem sistemas de 
baixa, media e alta pressão de retorno50 a400 litros. Sua pressão de trabalho 
na aspiração varia de 12 a 15 psi e na descarga 110 psi. Porem os 
refrigeradores duplex e triplex possuem compartimentos destinados ao 
congelamento, portanto operando com temperaturas e pressões mais baixas, 
duplex ate cerca de 10 PSI na aspiração e freezer cerca de 5 PSI na aspiração 
(Pressões apenas para referencia) Esses valores dependem da potência do 
compressor, que varia de 1/8 a 1/2 HP, com voltagem variando de 110 a220 v. 
 
 - Componentes mecânicos 
 
a) Compressor 
São usualmente do tipo hermético ou fechado. 
 
b) Condensador 
São de dois tipos: os resfriados a ar por meio de uma ventilação 
forçada e resfriados a ar por meio de circulação de ar natural. 
 
c) Elemento expansor 
O tubo capilar é, essencialmente, o dispositivo de expansão usado 
nos refrigeradores domésticos. É um tubo simples de cobre, de 
diâmetro muito pequeno, aproximadamente 1,01 mm, que une a linha 
de alta à linha de baixa pressão. Seu comprimento pode variar de 
1,50 m a 3,50 m e pelo menos 1,20 m de comprimento total devem 
ser soldados na linha de aspiração, a fim de obter um resfriamento 
às custas dos vapores frios provenientes do evaporador. 
 
c) Evaporador 
São usados normalmente os do tipo expansão direta, devidoa sua 
execução simples, baixo custo e com boa capacidade, e também 
porque oferecem temperatura mais uniforme e rápido resfriamento no 
interior da geladeira. 
 
d) Acumulador 
É um vaso cilíndrico projetado para reter qualquer líquido refrigerante 
que não se tenha transformado em gás no evaporador, 
proporcionando ao compressor apenas aspiração do refrigerante no 
estado gasoso. 
 
e) Filtro para líquido 
É um recipiente cilíndrico colocado antes do tubo capilar para filtrar, 
essencialmente, as impurezas do sistema de refrigeração, evitando, 
assim, a obstrução do tubo capilar. 
 
 
 
 
45 
 - Acessórios 
 
Na construção de um refrigerador entram, ainda, várias outras partes. Algumas 
delas são evidentes como o gabinete, que é uma espécie de armário no qual 
são montadas as peças que constituem o sistema. Para impedir que o calor do 
recinto em que está instalado o refrigerador diminua sua eficiência, existe o 
isolamento térmico. 
O fecho da porta é do tipo magnético. 
Uma guarnição de borracha em torno da porta assegura a vedação hermética. 
Embaixo do evaporador está situada uma bandeja de plástico destinada a 
recolher a água produzida no degelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
- Funcionamento do refrigerador doméstico 
O ciclo de funcionamento consiste dos seguintes passos: 
O compressor bombeia o refrigerante através de todo o sistema. Ele puxa 
refrigerante gasoso frio através da linha de aspiração das serpentinas de 
congelamento do evaporador. Ao mesmo tempo, comprime o gás e bombeia-o 
para a linha de descarga. O gás fortemente comprimido tem sua temperatura 
elevada e entra no condensador. 
O condensador executa uma função semelhante à do radiador em um 
automóvel, ou seja, o condensador é a serpentina de esfriamento do gás 
refrigerante quente. No condensador, o calor é expelido para o ar ambiente 
exterior ao gabinete. Durante esse processo, o gás refrigerante passa para o 
estado líquido. 
Quando o líquido refrigerante quente sai do condensador para entrar no tubo 
capilar, o filtro para líquido remove as impurezas que porventura se encontre 
nesse líquido refrigerante. 
O tubo capilar é cuidadosamente calibrado no comprimento e no diâmetro 
interno, para medir a exata quantidade de líquido refrigerante exigido para cada 
unidade. Um comprimento prévio do tubo capilar é, usualmente, colado em 
contato com a linha de aspiração, formando um trocador de calor que auxilia a 
esfriar o líquido refrigerante quente no tubo capilar. O tubo capilar, nesse caso, 
liga-se ao tubo de diâmetro maior do evaporador. 
Quando o refrigerante deixa o tubo capilar sua pressão já é bem menor em 
relação a pressão existente no condensador. Ao entrar no tubo maior do 
evaporador, o repentino aumento desse diâmetro formará uma área de baixa 
pressão e a temperatura do refrigerante cai rapidamente, quando ele se 
transforma em uma mistura de líquido e gás. No processo de passagem 
através do evaporador, o refrigerante absorve calor do ambiente em um 
mistura de gás e líquido em gás. 
O gás refrigerante à baixa pressão saindo da serpentina do evaporador entra 
agora no acumulador. O acumulador é um cilindro projetado para reter 
qualquer líquido refrigerante que não se tenha transformado em gás no 
evaporador. Visto que é impossível comprimir um líquido, o acumulador impede 
qualquer líquido de retornar ao compressor. 
Quando o gás refrigerante sai do acumulador, ele retorna ao compressor 
através da linha de aspiração, que é parte do trocador de calor, completando 
desse modo o ciclo. 
 
 - Lado de alta pressão 
É o que contém o refrigerante a alta temperatura e pressão. Consiste da saída 
do compressor, linha de descarga e condensador até a entrada do tubo capilar. 
 
 - Lado de baixa pressão 
É o que contém o refrigerante à baixa temperatura e pressão, e consiste da 
saída do tubo capilar, evaporador, linha de aspiração e entrada do compressor. 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 REFRIGERADORES FROST-FREE 
 
Refrigeradores frost free são especiais e possuem dois compartimentos: Um 
para congelamento e outro para refrigeração de gêneros não congeláveis como 
laticínios e frutas, possuem um sistema de descongelamento automático do 
evaporador e um ventilador que circula ar do congelador(parte de cima) para o 
refrigerador (parte de baixo). 
 
Circuito elétrico “Frost-Free” 
Essa linha de refrigeradores / congeladores tem como característica a 
circulação do ar no interior do equipamento. É importante conhecer os 
procedimentos para os testes dos dispositivos. 
 
• Motor do ventilador - movimente a hélice com a mão, para verificar se o eixo 
está girando livre nos mancais. Em caso afirmativo, verifique a continuidade 
elétrica do enrolamento do motor com um ohmímetro. Em caso negativo, o 
motor está defeituoso, sendo necessária a sua substituição. 
 
• Interruptor horário - está localizado na parte externa do freezer e atrás do 
compartimento 
Congelador / refrigerador “Frost Free”, em seu lado superior direito. O 
interruptor horário é responsável pelo funcionamento do sistema de degelo do 
evaporador, a cada 12 horas. A função do interruptor horário, após cada 
período de 12 horas, é abrir o circuito para o compressor e motor do ventilador, 
fechando o circuito para a resistência de degelo, durante 21 minutos. 
O interruptor horário é acionado por um motor de rotação reduzida que 
movimenta um conjunto de engrenagens redutoras, que mexe, por sua vez, um 
Came (disco de plástico), acionando o movimento de abertura e fechamento 
dos platinados.O came, com sua forma helicoidal (de caracol), controla a 
abertura ou o fechamento dos contatos dos platinados, ligando ou desligando o 
compressor e motor do ventilador ou a resistência, por determinados períodos. 
 
Funcionamento do interruptor horário 
 
O interruptor horário possui quatro terminais de ligação: 
• BR: fio (branco) de entrada de força, que alimenta o motor do interruptor 
horário Ininterruptamente; 
• LR: fio (laranja) de retorno para termostato; 
• PR: fio (preto) de entrada de força, que alimenta o motor do interruptor horário 
ininterruptamente. .Ele alimenta, ainda, alternadamente, o retorno para o 
termostato e o retorno para o bimetal e resistência através da ação dos 
platinados. 
• BL-4: fio (preto) de retorno para o bimetal e resistência. 
O motor do interruptor horário é alimentado através dos terminais “BR-1” e “PR-
3”, com. 
Funcionamento ininterrupto. 
O interruptor horário sai ajustado da fábrica para o início do ciclo de 
refrigeração, ou seja, o manipulador do came é posicionado logo após a 
graduação “2”, onde o platinado “PR-3” fecha o contato com o “LR-2”, 
alimentando o compressor e o motor do ventilador através do termostato que 
está em série neste circuito.Este circuito permanece fechado por 12 horas, mas 
é interrompido pelo termostato, que desliga o compressor e o motor do 
 
 
49 
ventilador, assim que as temperaturas internas do freezer e/ou refrigerador 
atingem valores máximos predeterminados. O termostato volta a ligar o 
compressor e o motor do ventilador, quando as temperaturas atingem valores 
mínimos. Este processo é cíclico durante todo o período de refrigeração. 
Assim, após 12 horas, o interruptor horário atinge a graduação “2”, onde ocorre 
a abertura do contato do platinado “LR-2”, interrompendo o circuito para o 
compressor e motor do ventilador. Isso,consecutivamente, fecha os contatos 
entre os platinados “PR-3” e “BI-4”, alimentando a resistência de degelo através 
do bimetal ligado em série neste circuito, dando início ao degelo. 
O interruptor horário mantém este circuito fechado por 21 minutos. Mas o 
bimetal montado no evaporador está em série com a resistência, a fim de 
mantê-la ligada o tempo suficiente para o degelo do evaporador, o que ocorre 
quando o bimetal sente a temperatura de aproximadamente 14ºC. Isto ocorre 
em condições normais, em tempo menor que o predeterminado para o degelo. 
Independente dotempo de descongelamento do evaporador, somente depois 
de transcorridos os 21 minutos é que o interruptor horário abre o contato do 
platinado “BI-4” e volta a fechar o “PR-3” com “LR-2”, alimentando o 
compressor e o motor do ventilador para iniciar, novamente, o ciclo de 
refrigeração. 
 
 
TIMER ANALÓGICO PARA COMANDO DE DEGELO AUTOMÁTICO. 
 
 
 
Para executar o teste do interruptor horário, proceda da seguinte forma: 
1. Desconecte o chicote e fios do equipamento. 
2. Verifique a continuidade entre os terminais “BR-1” e “PR-3”. Em qualquer 
posição que esteja o manipulador, deve haver continuidade entre estes 
terminais. Caso contrário, o motor está interrompido. 
3. Posicione o manipulador logo após a graduação “2” e mantenha as pontas 
do ohmímetro entre os terminais “PR-3” e “LR-2”. Gire o manipulador no 
sentido horário, até próximo da graduação “2”.Durante todo este curso deve 
 
 
50 
haver continuidade. Em caso contrário, o interruptor horário estará defeituoso. 
Avance o manipulador para a graduação “2” até ouvir um clique. O ohmímetro 
não deve indicar continuidade entre os terminais “PR-3” e “LR-2”. Caso isso 
aconteça, o interruptor horário estará defeituoso. 
Ainda com o manipulador posicionado na graduação “2”, coloque uma ponta de 
prova no terminal“PR-3” e a outra no terminal “BI-4”. Deve haver continuidade. 
Em caso contrário, o interruptor horário estará defeituoso. Avance o 
manipulador. “Não deve haver continuidade entre os terminais “PR-3” e BI-4”, 
exceto na graduação “2”. Em caso contrário, o interruptor horário estará 
defeituoso. 
 
Bimetal para degelo 
Ligado em série entre o interruptor horário e a resistência de degelo, tem por 
finalidade interromper o circuito da resistência, tão logo o evaporador fique livre 
de gelo, independente do tempo de degelo (máximo de 21 minutos) 
determinado pelo interruptor horário. 
Esse bimetal está localizado junto ao evaporador no lado direito superior, 
fixado ao mesmo tempo por uma haste que o deixa em contato direto com o 
evaporador. O bimetal abre o contato entre seus dois terminais no instante em 
que sua temperatura de acionamento é atingida — + 14ºC, — só voltando a 
ligá-lo quando a temperatura atingir -12ºC. 
 
Teste do bimetal 
Para realizar este teste, providencie um ohmímetro e um termômetro. Remova 
o bimetal do evaporador conecte aos seus terminais as pontas de prova do 
ohmímetro e fixe o sensor do termômetro junto à superfície sensível do bimetal. 
Coloque o bimetal dentro do freezer e/ou do congelador do refrigerador e, 
através do termômetro e do ohmímetro, verifique a temperatura de fechamento 
do seu contato, que deve ser de aproximadamente - 12ºC. Feito isto, retire o 
bimetal do freezer e/ou do congelador do refrigerador e deixe-o em temperatura 
ambiente. Verifique, então, a temperatura de abertura do contato do bimetal 
que deve ser de aproximadamente + 14ºC. 
 
 
 
TERMOSTATO BIMETAL E TIMER HORÁRIO DE DEGELO. 
 
 
 
 
 
 
51 
 
 
 RESISTÊNCIA DE DEGELO TERMOFUSÍVEL E SENSOR. 
 
 
DIAGRAMA ELÉTRICO DE FROST- FREE COM TIMER ANALÓGICO. 
 
 
 
52 
 
FOTO DE EVAPORADOR DE FROST-FREE COM DEFEITO NO SISTEMA 
DE DEGELO AUTOMÁTICO. 
 
 
 
VENTILADOR DO EVAPORADOR DE FROST FREE RESPONSÁVEL POR 
CIRCULAR O AR DO EVAPORADOR PARA TODO O REFRIGERADOR 
(PARTE DE CIMA E DE BAIXO) 
 
 
 
53 
PLACA E KIT PLACA ELETRONICA UTILIZADOS EM FROST- FREE 
 
 DIAGRAMA ELÉTRICO DE FROST-FREE COM PLACA ELETRÔNICA 
 
 
A placa eletrônica controla todo o funcionamento do refrigerador, recebendo 
informações dos sensores e em alguns casos, tambem de placas de interface. 
Ela controla sobretudo os periodos de degelo alimentando e desalimentando a 
resistência, tudo eletrônicamente. Possui fios coloridos e soquetes que 
permitem a identificação e facilita a instalação de componentes. 
 
 
54 
 
 
FUNCIONAMENTO DOS DIVERSOS TIPOS DE CONDICIONADORES DE AR 
As funções do compressor, condensador, evaporador e tubo capilar são 
conhecidas pois se igualam em todos os sistemas de refrigeração. 
 
 
 
Fig. 3-56 
 
 
 
 
 
55 
a) Circuito do refrigerante no aparelho de ar condicionado 
 
Normalmente, o grupo compressor- motor é um conjunto hermético projetado 
para trabalhar umas 45.000 horas. 
A função do compressor é aspirar ao vapor refrigerante a baixa pressão, obtido 
na saída do evaporador através da linha de aspiração. 
Na fase de compressão, o vapor refrigerante sofre um aumento de temperatura 
e pressão, obtido na saída do evaporador através da linha de aspiração. 
No condensador, que é de tubos de cobre com alhetas de resfriamento, é feita 
a transformação do vapor refrigerante em líquido refrigerante. Para efetuar esta 
troca o vapor refrigerante cede calor ao meio ambiente. 
Esta transferência de calor é facilitada em virtude da ampla superfície de 
contato que possuem as alhetas do condensador, bem como por um processo 
de convecção forçada, em que um ventilador é utilizado. 
O líquido refrigerante sai do condensador para o tubo capilar em direção ao 
evaporador. 
O capilar é um tubo de diâmetro reduzido e de tamanho adequado, que produz 
a queda de pressão necessária para o evaporador, funcionando também como 
um dispositivo regulador do refrigerante. 
A queda de pressão é conseguida pelo comprimento do tubo, enquanto que o 
diâmetro do tubo serve para regular o fluxo de refrigerante que passa no 
evaporador. 
No evaporador, o líquido refrigerante absorve o calor do recinto que está sendo 
refrigerado, passando do estado líquido ao estado de vapor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 
 
 
 
CONDICIONADOR DE AR SEMI DESMONTADO PARA INSPEÇÃO E 
LIMPEZA 
 
 
 
 
57 
CONDICIONADORES DE AR TIPO SPLIT ONDE AS UNIDADES SÃO 
SEPARADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
REFRIGERANTES ATUALMENTE MAIS UTILIZADOS EM REFRIGERAÇÃO 
DOMÉSTICA: 
 
R-134 A (Refrigeradores, freezer, balcões, bebedouros, refresqueiras e etc.)- 
OLEO -Sintético. 
 
R-401 BLEND ( MP -39- Mistura de gases alternativos). -OLEO –Mineral. 
 
R-22 (Condicionadores de ar). -OLEO Mineral. 
 
R-410 (Condicionadores de ar) – OLEO= Sintético. 
 
R-600 ISOBUTANO (Refrigeradores mais modernos) – OLEO –Sintético. 
 
 
MANÔMETROS DE PRESSÃO E VÁCUO (MANIFOLD) 
 
Medidores de pressão e depressão utilizados em refrigeração e que alem de 
indicarem pressões para diversos fluidos refrigerantes, também indicam 
temperatura de saturação, tanto para baixa pressão (Temperatura de 
evaporação saturada, manômetro azul), como também para alta 
pressão(Temperatura de condensação, manômetro vermelho). 
 
 
POSSUEM TRES LINHAS DE 
MANGUEIRAS: 
-AZUL PARA BAIXA PRESSÃO 
-AMARELA CHAMADA DE SERVIÇO E 
-VERMELHA PARA ALTA PRESSÃO. 
ATRAVÉS DESSAS MANGUEIRAS E 
QUE PODEMOS FAZER 
INTERFERÊNCIAS NO SISTEMA 
FRIGORÍGENO COMO TESTES DE 
PRESSÃO,CARGA DE GÁS E VÁCUO. 
 
 
 
 
 
 
 
59 
 
BOMBA DE VÁCUO 
 
Equipamento que deve ser sempre usado para a realização de vácuo no 
sistema. Preferencialmente de duplo estágio e de no mínimo cinco CFM. 
O vácuo é a operação que sempre se faz necessária quando se abre ou 
acessa o sistema frigorífero, para a retirada da umidade contida no ar 
atmosférico e garantir que só circule fluido refrigerante no sistema. 
Nos sistemas herméticos sempre que houver vazamentos devera se realizado 
alto vácuo com bomba após sanar o defeito ou causa do vazamento e só ai 
proceder à nova carga de refrigerante. 
EFEITOS DA UMIDADE EXCESSIVA 
A consequência mais inconveniente da umidade excessiva é a corrosão, com 
todas as suas diversas complicações. Os produtos da corrosão incluem sais e 
óxidos metálicos que engorduram as válvulas e revestem a superfície interior 
do condensador e do evaporador. Esse revestimento reduz a eficácia da 
transmissão de calor, limitando a capacidade do sistema. As válvulas sujas ou 
coladas podem ocasionar a falha de todo o sistema. A corrosão causa a 
corrosão do verniz dos enrolamentos do compressor, obstruçãodos filtros e 
dos orifícios, o congelamento da umidade nos pontos de baixa pressão como, 
por exemplo, a saída do capilar. 
 
 
 
BOMBA DE VÁCUO E VACUÔMETRO ELETRONICO DIGITAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
OPERAÇÃO DE VÁCUO EM REFRIGERADORES COM BOMBA DE VÁCUO 
 
 
A- CONJUNTO MANIFOLD 
B- MANÔMETRO DE ALTA 
C- MANÔMETRO DE BAIXA 
D- BOMBA DE VÁCUO 
E- CILINDRO DE CARGA 
F- VÁLVULA SHIREIDER 
 
 
 
OPERAÇÃO TESTEDE 
VAZAMENTOS COM 
NITROGÊNIO, 
VÁCUO E CARGA DE 
GÁS COM BALANÇA EM 
CONDICIONADOR SPLIT. 
 
 
 
 
 
 
 
61 
BALANÇA PARA REFRIGERAÇÃO DE PRECISÃO MÍNIMA DE UM GRAMA 
 
Existem muitas formas para realização da carga de refrigerante: Pela 
amperagem; Pela produção; Pressão de trabalho. Porém a mais precisa e mais 
eficaz é a que é realizada pelo peso, observando os dados técnicos do 
equipamento. 
Operação rápida e limpa, sem riscos de erros e sobre tudo acompanhando as 
atuais alterações no que diz respeito aos diversos tipos de fluidos refrigerantes 
utilizados pela indústria do frio. 
 
 
SUPERAQUECIMENTO 
Superaquecimento é uma faixa de trabalho de rendimento e segurança para o 
sistema de refrigeração. Com ele é possível garantir que boa parte do 
evaporador terá fluído evaporando e garantir que este fluído chegue somente 
na forma gasosa (vapor) no compressor. 
. 
CÁLCULO DE SUPERAQUECIMENTO 
SA = Tsucção - (T- evap): 
 
Se SA for menor do que 5°C – Retirar refrigerante da linha. 
Se SA for maior do que 7°C - Adicionar refrigerante da linha. 
Tsucção = TEMPERATURA DE SUCÇÃO - Lida diretamente na linha de 
sucção utilizando-se de um termômetro eletrônico. 
Obs.: Isolar a ponta de prova do termômetro com polipropileno fixando com fita 
isolante. 
T- evap = TEMPERATURA DE EVAPORAÇÃO - Obtida utilizando a pressão 
lida no manômetro de baixa e consultando uma tabela de pressão X 
temperatura de saturação do R22, também chamada de tabela de propriedades 
termodinâmicas do R22. A faixa ideal de superaquecimento é de 5°a 7°C e a 
aceitável é de 4° a 9°C. 
 
 
 
 
62 
IMPORTANTE: caso a máquina não seja nova, efetuar a limpeza dos filtros de 
ar da unidade interna e dos trocadores de calor, sob-risco de alteração dos 
resultados obtidos. Antes de fazer o cálculo do SA, é necessário realizar a 
limpeza. 
Exemplo: Para pressão lida na linha de sucção de 76 PSI(valor encontrado na 
tabela de 6,9°C), O valor de temperatura lida diretamente na linha de 
sucção(Tevap) é igual a 15°C, logo: RECOMENDA-SE: Se SA for menor do 
que 5°C - Retirar refrigerante da linha. 
Se SA for maior do que 7°C - Adicionar refrigerante da linha. 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCULO SIMPLIFICADO DE CARGA TÉRMICA PARA INSTALAÇÃO DE 
CONDICIONADORES DE AR 
 
SERA OBTIDA FAZENDO-SE A SOMA DE TRES PARÂMETROS: 
1- ÁREA TOTAL EM METROS QUADRADOS X 600 BTU 
2- NÚMEROS DE PESSOAS X 600 BTU 
3- NÚMERO DE EQUIPAMENTOS INSTALADOS X 600 BTU 
 
NOTA: CASO EXISTA ALGUMA PAREDE QUE RECEBE CALOR ORIUNDO 
DA LUZ SOLAR INSIDINDO DIRETAMENTE SOBRE A MESMA, ALTERAR O 
PARÂMETRO NUMERO 1- PARA ÁREA TOTAL X 800 BTU. 
EXEMPLO: 16 M2 X 600 BTU = 9600 BTU 
 2 PESSOAS X 600BTU= 1200 BTU 
 1 EQUIPAMENTO X 600 BTU= 600 BTU 
9600+1200+600 = 11400 BTU (APARELHO DE 12000 BTU ATENDE A 
NECESSIDADE). 
FLANGES EXPANSÃO E SOLDA EM TUBOS PARA REFIGERAÇÃO 
 
 
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Cortador de tubos 
 
Existem várias ferramentas boas para se cortar a tubulação de pequeno 
diâmetro empregada em refrigeração. Estas ferramentas são muito superiores 
a um serrote para metais, pois tornam o processo rápido, limpo e preciso, sem 
apresentarem o perigo da introdução de serragem ou de limalha no interior do 
tubo. Os cortes são no esquadro, limpos e requerem um mínimo de tempo para 
a preparação do flange. A roda cortante do cortador de tubos deve estar 
sempre afiada. Aliás, não sendo cara, pode ser substituída uma vez por outra. 
 Ao cortarmos um tubo, o parafuso de avanço deve dar aproximadamente de 
1/8 a 1/4 de volta para cada revolução da ferramenta em torno do tubo. 
 
 
 
 
 Escareação e remoção das rebarbas 
 
As rebarbas de metal no interior do tubo são escareadas com uma lima, 
raspadeira ou com o escareador do próprio cortador. Se existirem rebarbas de 
metal na parte externa do tubo, estas devem ser limadas, tendo-se sempre o 
cuidado de segurar o tubo para baixo para que as limalhas não caiam dentro 
do tubo, o que viria a interferir com a operação das válvulas. 
 
 Conjunto flangeador 
Os melhores flanges são feitos em tubulação de cobre por meio de um 
flangeador e uma ferramenta aparafusável própria. A fim de formar um flange 
com este tipo de ferramenta, desliza-se primeiramente a porca do tubo até uma 
distância suficiente de modo que não venha a interferir com a operação. 
A extremidade do tubo é, então, inserida no buraco correspondente no bloco, 
devendo ir de 1/6 a 1/8" além da face do bloco (1/8" dará um flange completo 
num tubo de 1/2"). 
 
 
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Aperta-se o parafuso (borboletas) do bloco, forçando a mandíbula dentada do 
bloco a prender o tubo ao se fazer força com a ferramenta. Limpa-se a 
superfície de flangeamento da ferramenta, lubrificando-se esta superfície com 
uma gota de óleo para refrigeração, limpo. 
Caso uma extremidade já tenha um flange ou então esteja ligada ao 
equipamento, a porca do flange deve ser colocada antes de se fazer flange, 
pois que uma vez feita tornar-se impossível colocar a porca no tubo. Coloca-se 
a seguir a ferramenta para flangear no bloco, tomando-se o cuidado de centrar 
com o tubo, girando-se o parafuso de avanço até que o cone tenha flangeado o 
tubo fortemente contra a parte escareada do bloco. Após soltar o tubo do 
bloco, examinam-se ambas as superfícies do flange, para verificar se houve 
formação de fendas, rachaduras, ou de outros defeitos. Empregando-se o 
procedimento acima descrito e utilizando tubulação de boa qualidade não 
deverão ser constatados quaisquer defeitos. 
 
 
 
 
FLANGEADOR PARA TUBOS DE COBRE E ALUMÍNIO 
 
 
 
 
 
 
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Montagem 
É de grande importância que ao fazer uma conexão com flanges, as superfícies 
adjacentes estejam limpas. A tubulação não deve ser forçada a entrar no lugar 
e as juntas devem estar à vontade antes que as porcas do flange sejam 
apertadas. Deve-se tomar cuidado para não saltar nem estropiar a rosca, não 
exercendo demasiada força sobre a porca da tubulação. Deve-se empregar 
sempre duas chaves de boca. 
 
 
 
SOLDAS (BRASAGEM) EM TUBOS PARA REFRIGERAÇÃO 
Para soldar tubos de cobre, basta expandi-los e encaixá-los de forma que haja 
uma pequena penetração de pelo menos meio centímetro. Poderá ser utilizada 
solda foscoper, que é a mais utilizada na prática, ou vareta de solda prata, que 
tem um excelente resultado. 
Antes de se efetuar a solda vale lembrar que as superfícies de encaixe deverão 
estar limpas isentas de tinta, óleos e graxa. Deverão ser lixadas com lixa fina 
antes do encaixe. 
 
 
 
 
 
 
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Para soldar cobre com tubo de ferro As mesmas recomendações acima são 
válidas, porém, devemos utilizar sempre o fluxo na junção ates da vareta e 
sempre que possível optar por solda prata. 
Hoje já existe um tipo de vareta de solda altamente eficiente para junção de 
tubos de alumínio, detenção de vazamentos e banhos para solução de furos e 
fissuras. Esta vareta é chamada de solda IZI e dispensa o uso de fluxo e altas 
temperaturas. 
 
 
MAÇARICO MANUAL POTÁTIL TIPO TURBO TOCHA TS 8000 
 
Rápido, prático seguro, leve e eficiente para tubos ate 5/8 da polegada em 
junção de solda de tubos para refrigeração. Este é o equipamento mais 
indicado no momento para este tipo de trabalho. 
Utiliza-se refil geralmente de 400 gramas de gás propano, que é facilmente 
encontrado no mercado sendo de fácil substituição. O corpo é de alumínio, 
possui válvula on-desligado gatilho com válvula trava, válvula de regulagem de 
intensidade da chama, pode ser utilizado de várias posições sobre tudo de 
cabeça para baixo sem o menor problema.BERNZOMATIC MAP TS 8000 MAÇARICO E REFIL

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