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INFLUÊNCIAS SOCIOCULTURAIS NA FORMAÇÃO DA CIDADE DE PETRÓPOLIS

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INFLUÊNCIAS SOCIOCULTURAIS NA FORMAÇÃO DA 
CIDADE DE PETRÓPOLIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome da Universidade: UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
Nome do Curso: TEOLOGIA 
Nome da Disciplina: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
Nome e matrícula do aluno(a): DRIELE LAMELA GONÇALVES PENNA - 2020.04.13817-1 
Data: 30/05/2020 
 
 
 
OBJETIVO 
 
Estabelecimento da relação entre a cultura e educação no município de Petrópolis, demonstrando 
neste relatório alguns exemplos sobre essa associação. 
 
INTRODUÇÃO 
 
Para conseguirmos estabelecer uma relação entre a cultura e educação no município, primeiramente 
precisaremos entender um pouco sobre cada uma delas. 
Cultura engloba o conjunto de valores, tradições, costumes, crenças, moral, padrões de 
conhecimentos, leis, hábitos e capacidades adquiridas pelas experiências do ser humano que os diferenciam 
entre uma sociedade e outra. 
Educação se trata de processos de aprendizado que envolvem “ensinar e aprender”, em um sistema 
educativo ou como educação informal, que contribuem para a melhor integração do ser humano em uma 
sociedade (todo conjunto de seres humanos que habitam juntos seguindo um padrão comum). 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 A cidade de Petrópolis foi fundada em 16 de março de 1843 por D. Pedro II. A planta da cidade foi 
elaborada pelo Major de Engenharia Júlio Frederico Koeler. A cidade serrana do Rio de Janeiro foi habitada 
primeiramente por imigrantes europeus, os principais povos a participarem da formação étnica/cultural de 
Petrópolis foram os alemães e os portugueses (principalmente da região dos Açores). Outros povos como 
italianos, franceses, ingleses e libaneses também tiveram expressiva participação na formação da cidade. 
 A cidade foi apelidada como “Cidade Imperial” por estar ligada diretamente ao período imperial do 
Brasil. Petrópolis teve influência direta de alguns moradores notórios: D. Pedro II, Princesa Isabel, Santos 
Dumont, Barão de Mauá, Barão de Rio Branco, Nair de Teffé, e contava com a visita constante de presidentes 
da república, como Getúlio Vargas. 
 Junto com os imigrantes, também vieram para a cidade os escravos, que passaram a fazer parte da 
população de Petrópolis, trazendo consigo sua cultura. Os negros não tinham nenhum acesso à educação 
(diferente dos monarcas e de muitos colonos), viviam apenas para servir seus senhores. Após a abolição da 
escravatura, ainda assim, viviam marginalizados (colocados de lado), trabalhavam muito pela própria 
sobrevivência e continuavam sem acesso à informação e educação. 
 Com o passar dos anos, houve grande aumento na migração de outras cidades e estados para 
Petrópolis, em busca de oportunidades e melhor qualidade de vida na região serrana. Os novos habitantes se 
adequaram as suas respectivas classes sociais, construindo assim as comunidades, de acordo com suas 
acessibilidades, potencializando a desigualdade social no município, pois trabalhavam para os “ricos” mas 
conviviam e tinham o mesmo acesso limitado a informação e educação como os “pobres”. 
 
 
 
 
 
 
 
 CONCLUSÃO 
 
 Até hoje a cidade sofre as influências da cultura na educação, pois de acordo com a formação da 
cidade, e a divisão desigual separando alguns bairros, reflete claramente o quanto o ambiente em que o ser 
humano nasce e cresce acaba influenciando a forma como vive. 
 Em Petrópolis hoje em dia podemos observar que as comunidades construídas no passado, 
marginalizadas, sobrevivem e tem forte impacto na sociedade até hoje. Bairros mais pobres, tiveram aumento 
de população sem controle, sem educação, sem os mesmos acessos, como os escravos antigamente, 
enquanto bairros mais ricos cresceram com mais oportunidades e culturas completamente diferentes. 
 Na prática consigo destacar dois exemplos simples de bairros: Vale do Carangola e Itaipava. 
De um lado, uma comunidade carente, humilde, onde grande parte cresce com as mesmas dificuldades de 
antigamente, isolados, educação limitada, oportunidades de emprego limitadas, devido ao preconceito pelo 
local, aparência, fala, e prioridades implementadas já desde a infância devido ao ambiente em que vivem 
 (a cultura), já de outro lado um bairro mais rico, comércio rico, preços elevados devido a valorização maior 
da área, só tem acesso e condições de viverem lá os cidadãos com poder aquisitivo maior, assim, maior 
instrução escolar, cultural e valores completamente diferentes, observando assim a relação entre diferentes 
pontos de uma mesma sociedade formadas diretamente pela influência cultural e de educação em cada 
localidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
ALQUÉRES, José Luiz. Petrópolis. Petrópolis: Viana & Mosley, 2002. 
MONTEIRO, Ruy. A República em Petrópolis, Política e Eleições Municipais, 1916-1996. Petrópolis: Ed. 
Gráfica Serrana, 1997. 
FIGUEIREDO, Fernando. Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação, 2014. 
DOCUMENTO HISTÓRICO: UMA VIAGEM A PETRÓPOLIS EM 1846 no blog Literatura & Rio de Janeiro. 
MARTIM, Enéas. Os três caminhos para as Minas Gerais. In: IHGB, 1o vol, Anais do Congresso dos 200 
anos da Transferência do Governo de Salvador para o Rio. 1963. 
MUSEU IMPERIAL. Trabalhos da Comissão do Centenário de Petrópolis. Petrópolis: PMP, 1942. 
BANCO SAFRA. Museu Imperial. SP: Banco Safra, 1992. 
PALÁCIO RIO NEGRO. In: AQUARELAS DO BRASIL. 500 anos de um Grande País,vol 1, p.35-39. Rio de 
Janeiro: Ventura Cultural, 2000. 
LACOMBE, L.L. Os Chefes do Executivo Fluminense. Petrópolis: MEC, 1973. 
SCARRE, Chris. Atlas da História Universal The Times. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 1995. 
RABAÇO, Henrique José. História de Petrópolis. Petrópolis : Universidade Católica de Petrópolis, 1985. 
BADE e DURIEZ. Conhecendo Petrópolis. Petrópolis: Ed. Gráfica Serrana, 1993. 
SILVA, Danusio Gil Bernardino da. DIÁRIOS DE LANGSDORFF. SP: UNICAMP, 1997.

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