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Medicamentos Alterações nos exames laboratoriais Atuação clínica (Laboratório e Atenção Farmacêutica) Conhecimento do profissional Não gerar falsos resultados no diagnóstico ou monitoramento laboratorial dos pacientes http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.grupofatima.com.br/_images/cabecalhos/saude/laboratorio.jpg&imgrefurl=http://www.grupofatima.com.br/saude/laboratorio/duvidas.asp&usg=__quovHHfD0Te1EUs3r1kjNhU8zdg=&h=207&w=486&sz=28&hl=pt-BR&start=8&um=1&tbnid=1Us4kRxkesaKeM:&tbnh=55&tbnw=129&prev=/images?q=medicamentos+exames+laboratorio&um=1&hl=pt-BR&rls=SKPB,SKPB:2008-21,SKPB:pt-BR&sa=G http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.grupofatima.com.br/_images/cabecalhos/saude/laboratorio.jpg&imgrefurl=http://www.grupofatima.com.br/saude/laboratorio/duvidas.asp&usg=__quovHHfD0Te1EUs3r1kjNhU8zdg=&h=207&w=486&sz=28&hl=pt-BR&start=8&um=1&tbnid=1Us4kRxkesaKeM:&tbnh=55&tbnw=129&prev=/images?q=medicamentos+exames+laboratorio&um=1&hl=pt-BR&rls=SKPB,SKPB:2008-21,SKPB:pt-BR&sa=G Estima-se que 70% das condutas médicas são baseadas em exames laboratoriais. Papel do Laboratório Clínico Diagnóstico Monitoramento terapêutico Prognóstico Interação para o contexto multidisciplinar Os valores dos resultados laboratoriais podem sofrer influências de estados fisiológicos, patológicos, medicamentosos, etc. A interpretação correta dos exames laboratoriais depende da avaliação global do paciente. O Papel do Farmacêutico Papel do Analista Clínico Compreender a importância do Laboratório de Análises Clínicas para a Elucidação de Diagnósticos e Monitoramento do paciente e gerar laudos coerentes. Importante para o contexto multidisciplinar. Papel do Farmacêutico Clínico Compreender a importância dos Resultados dos Exames Laboratoriais para o Monitoramento da Farmacoterapia do paciente. - Importante fonte de variação nos resultados de exames; - Nem sempre podem ser interrompidos para a realização de exames; - É importante conhecer o grau de interferência e se esta é de fato significativo sobre o resultado. 15 Produção de Resultados Falso-Positivos Pode indicar: - Um problema de saúde que ele não apresenta - Insucesso terapêutico Produção de Resultados Falso-Negativos Pode ocasionar: - Risco do não-tratamento gerando complicações futuras aos pacientes, médico e laboratório. Fármacos podem causar variações nos resultados laboratoriais, seja pelo próprio efeito biológico “in vivo” ou no ensaio analítico “in vitro” . 17 - Interferências Biológicas – são mais previsíveis e, portanto, podem mais facilmente serem conhecidas pelo médico. Embora nem sempre isso se confirme; - Interferências Analíticas - por serem resultantes de processos não biológicos, nem sempre são conhecidas pelo clínico. Alguns medicamentos são bem conhecidos (clássicos) na área laboratorial pela interferência que exercem nos exames laboratoriais especificamente em alguns exames, veremos alguns casos de forma geral.... Química: O medicamento reage com o reativo cromogênico ou inibe a reação enzimática, propiciando resultados falso positivos ou falso negativos. Ex.: Observamos quando a Bilirrubina indireta reage com AAS presente na amostra (Sangue) por reação com o sulfato de benzenodiazônio, promovendo um falso aumento deste pigmento (Falso-Positivo) Interferência “in vitro” Muito importante para o nosso curso........ Pode ser encontrada : a) Regularmente - em quase as todas as pessoas testadas sob o uso de certos fármacos. b) Irregularmente - observado somente em um grupo pequeno de pessoas. Interferência “in vivo’ Os contraceptivos orais alteram o metabolismo dos lipídios. Em estágio inicial pode ser observado um aumento de triglicerídeos e colesterol total sob a influência do componente estrogênico. Outros exemplos são a hipercalcemia e a hipocalemia que podem ser observados durante tratamento com tiazídicos. Exemplo Efeito Regular Fatores constitucionais podem ser decisivos no desenvolvimento de dano hepático causado por certos Esteróides causando elevação da fosfatase alcalina e transaminases séricas. Exemplo Efeito Irregular 24 COLETA DE INFORMAÇÕES - Informações já padronizadas como período de jejum, hábitos como tabagismo, uso de álcool, entre outros; - Informações de todos os medicamentos utilizados pelo paciente pelo menos dos últimos 10 dias antes da realização do exame, bem como o seu tempo de uso pelo paciente. INTERFERÊNCIA DE MEDICAMENTOS EM EXAMES DO PERFIL GLICÍDICO EXEMPLO Diagnóstico e Acompanhamento Farmacoterapêutico no DM Glicemia de Jejum Hemoglobina Glicada IMPACTO DAS INTERFERÊNCIAS NO MONITORAMENTO DA FARMACOTERAPIA Pode indicar problemas na terapia Hiperglicemia Hipoglicemia Diminuição de dose do medicamento ou verificar a combinação terapêutica. Aumento de dose do medicamento ou realização de combinação terapêutica. O diabetes mellitus é uma síndrome de etiologia múltipla, caracterizada por hiperglicemia decorrente da falta de insulina ou da incapacidade da mesma em exercer seus efeitos de modo adequado nos tecidos periféricos. Conceito Primeira causa de cegueira adquirida. Importante causa de ingresso nos programas de diálise. Importante determinante de amputações de membros inferiores. Entre os principais fatores de risco cardiovascular. Epidemiologia: qual é o impacto da DM na saúde pública? Sinais e sintomas Exames Laboratoriais mais solicitados para o Diagnóstico e Monitoramento da Diabetes Mellitus Um dos exames mais requisitados para Diagnóstico do DM Glicemia em jejum Hemoglobina Glicada O Resultado do teste de HbA1c é indicador da qualidade no tratamento do diabetes, por isso usado no Monitoramento. Coleta realizada com no mínimo 08 horas de jejum, em tubo com Fluoreto Associação Americana de Diabetes e Sociedade Brasileira de Diabetes VR: <100 mg/dL Interpretação: • >126 mg/dL: Diabetes • >100 a <126 mg/dL: tolerância diminuída • Casual > 200 mg/dL + sintomas: Diabetes Tem valor no diagnóstico e monitoramento da Diabetes A Glicose se combina com a Hb irreversivelmente e, deste modo, a HbA1c avaliará a concentração plasmática média dos 2 a 3 meses. Pode apresentar valores normais em pacientes com GJ> 126 mg/dL. Segundo ADA: > 6,5% é diabético. Interpretação: Normal: <6,5% Diabético: >=6,5 Bom controle do diabético: <7% Mal controle do Diabético: >= 7% Associação Americana de Diabetes e Sociedade Brasileira de Diabetes Abordagem Bioquimica: Como é regulada a glicemia? 37 Alimentação Insulina Insulina Na+2 Na+2 38 - Qualquer fármaco ou grupo de fármacos capaz de bloquear a despolarização de células beta do pâncreas, reduz a secreção de insulina e pode elevar a glicemia: • Bloqueadores de Canais de Cálcio: Ex.: Anlodipino, Nifedipino, Isradipino, Felodipino • Bloqueadores dos Canais de Sódio: Ex.: Fenitoína, Carbamazepina MECANISMOS DAS INTERFERÊNCIAS BIOLÓGICAS 39 - Depleção de Potássio Promove hiperpolarização da membrana e redução da secreção de insulina ocasionando elevação da Glicemia • Diuréticos de Alça e Tiazídicos: Ex.: Furosemida, Hidroclorotiazida MECANISMOS DAS INTERFERÊNCIAS BIOLÓGICAS - Mobilização de Glicogênio Hepático ocasiona elevação da Glicemia • Agonistas de Receptores Beta-2 Adrenérgicos: – Ex.: Fenoterol, Formoterol, Salbutamol, Terbutalina • Corticosteróides: –Ex.: Prednisona, Prednisolona, Dexametasona, Hidrocortisona MECANISMOS DAS INTERFERÊNCIAS BIOLÓGICAS 41 Interferente Parâmetro Mecanismo Envolvido Bloqueadores de Canais de Cálcio Glicemia Redução da Sec. de Insulina Betabloqueadores Glicemia Redução da Sec. de Insulina Carbamazepina Glicemia Redução da Sec. de Insulina Corticosteróides Glicemia Mobilização de glicogênio Diuréticos Tiazídicos Glicemia Redução da Sec. de Insulina, tolerância tecidual a glicose Interferências In Vivo Podem causar resultadoFalso-Positivo 42 Interferente Parâmetro Mecanismo Envolvido Salicilatos Hemoglobina Glicada Método cromatográfico Ácido Ascórbico Glicemia Método glicose-oxidase Cefalosporinas Glicosúria Método sulfato cúprico Diazepam Glicosúria Método glicose oxidase Metronidazol Glicemia Método hexoquinase Paracetamol Glicemia Método da glicose oxidase/peroxidase Interferências In Vitro Podem causar Falso-Negativo Paciente tem Artrite Reumatóide em Corticoterapia há mais de 02 anos com pequenos intervalos no TTT OUTRAS INTERFERÊNCIAS IN VIVO....... Saiba mais sobre os antirretrovirais Saiba mais sobre os antirretrovirais AVALIAÇÃO HEPÁTICA TGO - AST . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 56,3 U/L Valores de Referência: Até 34,0 U/L TGP - ALT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 171,8 U/L Valores de Referência: Até 55,0 U/L BILIRRUBINA DIRETA . . . . . . . . . . . : 2,19 mg/dL BILIRRUBINA INDIRETA . . . . . . . . . : 1,40 mg/dL BILIRRUBINA TOTAL . . . . . . . . . . . . : 2,59 mg/dL Valores de Referência: B. DIRETA: Normal até 0,40 mg/dL B. INDIRETA: Normal até 0,80 mg/dL B. TOTAL: Normal até 1,20 mg/dL FOSFATASE ALCALINA . . . . . . . . . . : 173,4 U/L Valores de Referência: Adultos: 40,0 a 150,0 U/L Até 15 anos: Inferior a 750,0 U/L GAMA GT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 125,6 U/L Valores de Referência: Homens: 12,0 a 64,0 U/L Mulheres: 9,0 a 36,0 U Paciente em TTT com Tuberculostático há 5 meses CASO CLINICO PACIENTE L.M.S.,SEXO FEMININO, 25 ANOS. HÁ MAIS DE 01 ANO FOI DIAGNOSTICADA COM LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES). ATUALMENTE PARECE ESTÁ NUM QUADRO AGUDIZADO APRESENTANDO ARTRALGIAS, CEFÁLEIA, MIALGIAS, FEBRE E DOR NA GARGANTA. FAZ USO DE MEDICAMENTOS PARA O CONTROLE DO LES. FOI AO LABORATÓRIO FAZER EXAMES SOLICITADOS PELO SEU REUMATOLOGISTA: - LEUCOGRAMA; - PCR (PROTEINA C REATIVA); - DOSAGENS BIOQUIMICAS: GLICOSE, URÉIA E CREATININA. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar – Unifesp e Escola Paulista de Medicina – MEDICINA LABORATORIAL – Adagmar Andriolo, 1ª Edição – 2005, Editora Manole Interpretação de Exames Laboratoriais – Jacques Wallach, 9ª Edição – 2013, Editora Guanabara Koogan Laboratório Clínico - Aplicações Clínicas dos Dados Laboratoriais - Ravel 6ª Edição - 1997 Editora Guanabara Koogann 52 Vamos ver?? LAUDO LEUCOGRAMA Resultados Valores de referência LEUCÓCITOS 21.400 mm3 4.500 A 11.000 mm3 % mm3 % mm3 Metamielócitos 0 0 0 a 1 0 a 100 Bastonetes 7 1284 0 a 4 0 a 440 Segmentados 80 17120 47 a 63 1880 a 7000 Eosinófilos 0 0 1 a 5 40 a 550 Basófilos 0 0 0 a 1 0 a 110 Linfócitos 10 2140 20 a 35 1000 a 3800 Monócitos 03 856 4 a 10 160 a 1100 PRESENÇA DE GRANULAÇÕES TÓXICAS E VACUOLIZAÇÃO EM 10% DE NEUTRÓFILOS SEGMENTADOS 55 RESULTADOS URÉIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 74,0 mg% Valores de Referência: Até 40,0 mg% CREATININA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 1,6 mg% Valores de Referência: Até 1,3 mg% PROTEÍNA C REATIVA ...............................: 16 mg/L Valores de Referência: Até 8 mg/L Em Corticoterapia (PREDNISONA 20mg) há mais de 01 ano, para controle do LES com pequenos intervalos de uso no TTT O LEUCOGRAMA REVELA CLARAMENTE UMA INFECÇÃO BACTERIANA : TEM LEUCOCITOSE, NEUTROFILIA, DESVIO Á ESQUERDA E ALTERAÇÕES CITOPLASMÁTICAS SUGESTIVAS NOS NS; A PCR INDICA PROCESSO INFLAMATÓRIO AGUDO, PODE ESTÁ ASSOCIADO A FARINGITE E TAMBÉM A AGUDIZAÇÃO NO QUADRO DE LES; OS MARCADORES DA FUNÇÃO RENAL ESTÃO SE ELEVANDO , O QUE MOSTRA QUE DEVE-SE MONITORAR MAIS DE PERTO A PACIENTE EM RELAÇÃO AOS SEUS RINS, ISSO PORQUE O LES PODE AFETAR FUNCIONALIDADE RENAL DISCUSSÃO A PACIENTE NÃO TEM HISTÓRIA ANTERIOR DE DIABETES MELLITUS VÁRIOS MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR INTERFERÊNCIAS “IN VIVO”; OS CORTICOSTERÓIDES SÃO LARGAMENTE USADOS NAS DOENÇAS ÁLÉRGICAS , INFLAMATÓRIAS E AUTO-IMUNES; A CORTICOTERAPIA PROLONGADA PODE LEVAR A ALTERAÇÕES EM PARAMETROS LABORATORIAIS NO CASO, O EXAME GLICEMIA DE JEJUM PODE ALTERAR DEVIDO O MECANISMO DE AÇÃO DOS CORTICÓIDES QUE PODEM MOBILIZAR GLICOGÊNIO DO FIGADO ELEVANDO A GLICEMIA DISCUSSÃO Exames laboratoriais (Técnica + Clínica) Segurança na liberação de Laudos (Análises Clinicas) Monitoramento Farmacoterapêutico (Farmácia Clinica) Conhecimento do Farmacêutico em http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.grupofatima.com.br/_images/cabecalhos/saude/laboratorio.jpg&imgrefurl=http://www.grupofatima.com.br/saude/laboratorio/duvidas.asp&usg=__quovHHfD0Te1EUs3r1kjNhU8zdg=&h=207&w=486&sz=28&hl=pt-BR&start=8&um=1&tbnid=1Us4kRxkesaKeM:&tbnh=55&tbnw=129&prev=/images?q=medicamentos+exames+laboratorio&um=1&hl=pt-BR&rls=SKPB,SKPB:2008-21,SKPB:pt-BR&sa=G http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.grupofatima.com.br/_images/cabecalhos/saude/laboratorio.jpg&imgrefurl=http://www.grupofatima.com.br/saude/laboratorio/duvidas.asp&usg=__quovHHfD0Te1EUs3r1kjNhU8zdg=&h=207&w=486&sz=28&hl=pt-BR&start=8&um=1&tbnid=1Us4kRxkesaKeM:&tbnh=55&tbnw=129&prev=/images?q=medicamentos+exames+laboratorio&um=1&hl=pt-BR&rls=SKPB,SKPB:2008-21,SKPB:pt-BR&sa=G - Bioquímica Clínica; - Hematologia Clínica - Imunohematologia Clínica - Imunologia Clínica - Endocrinologia Clínica - Microbiologia Clínica - Parasitologia Clinica - Citologia e Citopatologia - Biologia molecular - Análises Toxicológicas http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/74/Pap_test_wnl_.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/74/Pap_test_wnl_.jpg O FARMACÊUTICO ANALISTA DEVE TER HABILIDADE EM: COMPREENDER A TÉCNICA E A CLÍNICA REALIZAR AS ANÁLISES LABORATORIAIS SEGUINDO NORMAS E PADRÕES MONITORAR A FARMACOTERAPIA A PARTIR DOS EXAMES E CONTRIBUIR COM A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR O FARMACÊUTICO CLÍNICO DEVE TER HABILIDADE EM: Muito importante............ A INTERPRETAÇÃO DEVE SER CONTEXTUAL 63 Interação de medicamentos com exames laboratoriais? Grave problema, pouco visualizado Como diminuir o impacto deste problema? Na ficha do paciente no Laboratório de Análises Clínicas: Notificar o uso de medicamentos de tratamento contínuo e de medicamentos usados 15 dias antes do exame. Sinalização no laudo ► Na Atenção farmacêutica: - instituir uma planilha do perfil farmacoterapêutico do indivíduo; - levar em conta as possibilidades das interferências medicamentosas sobre os exames. Medicamentos em que o fármaco está presente: Atenol®, Angipress®, Ablok®, Ablok plus®, Angipress CD®, Ateneo®, Atenopress®, Atenorese®, Nifelat®, Tenoretic®. Bibliografia consultada: Bibliografia consultada: BULAS. Disponível em: <http://www.bulas.med.br/bula/7677/ablok.htm> Acesso em 17.mar.2012 BULAS DE MEDICAMENTOS. Disponível em: <http://www.bulasdemedicamentos.com.br/pesquisas/atenolol.html> Acesso em 17.mar.2012 FERREIRA, Bárbara C. et al. Estudo dos Medicamentos utilizados pelos pacientes atendidos em Laboratório de Análises Clínicas e suas interferências em testes laboratoriais: uma revisão da literatura. Goiás: Revista Eletrônica de Farmácia, Vol. VI (1), 2009. Disponível em <http://www.revistas.ufg.br/index.php/REF/article/view/5859/4559>. Acessado em: 29.mar.2012. Possíveis interferências em exames laboratoriais: No sangue: Ácido Úrico Insulina Potássio Anticorpos Antinucleares (ANA) Lipoproteínas Triglicérides Glicose Nitrogênio Uréico (doença cardíaca severa) Uréia Comissão Assessora de Análises Clínicas e Toxicológicas Definição: O objetivo do teste é determinar se o nível de glicose no sangue (glicemia) está dentro dos parâmetros saudáveis, fornecendo,desta forma, dados para investigação, diagnóstico e monitoramento da hiperglicemia (glicose elevada no sangue), hipoglicemia (glicose diminuída no sangue), diabetes e pré-diabetes. Também pode se avaliar a presença de glicose na urina (glicosúria), indicando sérios problemas renais podendo ser advindos do não tratamento adequado da diabetes. Possíveis medicamentos que podem interferir: Glicemia: Atenolol Glicazida Meperidina Quinolonas Dexametasona Hidroclorotiazida Metformina Teofilina Domperidona Insulina Moxifloxacino Glicosúria: Iodeto de Pralidoxime Prednisolona Metronidazol Piperacilina + tazobactam Comissão Assessora de Análises Clínicas e Toxicológicas Referência Bibliográfica INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS 9ª EDIÇÃO – 2013 Guanabara Koogan JACQUES WALLACH -Manual of Diagnostic and Laboratory Tests; Paganna,Kathleen Deska & Timothy James; Mosby’s, 2ª Edition - Effects of Drugs on Clinical Laboratory; Young, Donald S.;AACC Press,4ª Edition Ter Fé é fundamental, precisamos acreditar em algo maior....... “A Mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original.......” Albert Einstein
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