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NDU 035 - Iluminação Pública


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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iluminação Pública 
 
ENERGISA/C-GTD-NRM/Nº048/2019 
Norma de Distribuição Unificada 
NDU 035 
Versão 0.0 – Setembro/2019 
 
__________________________________________________________________________________ 
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
2 
Apresentação 
Esta Norma Técnica de iluminação pública tem como principal objetivo proporcionar 
visibilidade para a segurança do tráfego de veículos e pedestres, de forma rápida, 
precisa e confortável. Os projetos de iluminação pública devem atender aos 
requisitos específicos do usuário, provendo benefícios econômicos e sociais para os 
cidadãos. 
Apresenta também diretrizes aos projetistas e construtores quanto à elaboração do 
projeto, execução da obra, manutenção e quanto ao uso correto das instalações de 
iluminação pública. 
Este documento poderá, em qualquer tempo, sofrer alterações por razões de ordem 
técnica ou legal, motivo pelo qual os interessados devem, periodicamente, consultar 
as unidades do Grupo Energisa S.A. quanto a eventuais modificações. 
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são 
controladas. 
A presente revisão desta norma técnica é a versão 0.0, datada de setembro de 2019. 
João Pessoa - PB, 25 de Setembro de 2019. 
GTD – Gerência Técnica de Distribuição 
Esta norma técnica, bem como as alterações, 
poderá ser acessada através do código abaixo: 
 
 
__________________________________________________________________________________ 
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
3 
Equipe Técnica de Elaboração da NDU 035 
Danilo Maranhão de Farias Santana 
Grupo Energisa 
Kariane Pauluk Barbosa 
Grupo Energisa 
Gilvar Francisco da Silva 
Grupo Energisa 
Mario Nicking 
Energisa Borborema / Energisa Paraíba 
José Paulino da Silva Junior 
Energisa Borborema / Energisa Paraíba 
Marcelo Campos de Carvalho 
Energisa Minas Gerais 
 Keyla Sampaio Camara 
Grupo Energisa 
 
 
 
 
 
Aprovação Técnica 
Ademálio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez 
Grupo Energisa Energisa Borborema / Energisa Paraíba 
 
Alessandro Brum Jose Adriano Mendes Silva 
Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste 
 
Amaury Antonio Damiance Juliano Ferraz de Paula 
Energisa Mato Grosso Energisa Sergipe 
 
Fernando Lima Costalonga Paulo Roberto dos Santos 
Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul 
 
 
__________________________________________________________________________________ 
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
4 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................... 6 
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................... 6 
2.1. Legislação ........................................................................ 6 
2.2. Normas Brasileiras .............................................................. 7 
2.3. Normas Técnicas do Grupo Energisa ........................................ 8 
3. DEFINIÇÕES ....................................................................... 9 
4. CONDIÇÕES DE ACESSOS ..................................................... 14 
4.1. Conexão da Rede de Iluminação Pública ................................. 14 
4.2. Conexão das Luminárias de Iluminação Pública ........................ 15 
4.3. Acordo Operativo ............................................................. 15 
4.4. Responsabilidade Técnica e Financeira .................................. 16 
4.4.1. Energisa ......................................................................... 16 
4.4.2. Prefeituras Municipais ....................................................... 16 
4.5. Medição e Faturamento ..................................................... 17 
4.6. Gestão de IP ................................................................... 17 
4.7. Gestão de IP para Faturamento ............................................ 17 
5. DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................... 18 
5.1. Classificação das Vias ........................................................ 18 
5.2. Classificação do Tráfego em Vias Públicas ............................... 20 
6. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ............................................... 21 
6.1. Condutores ..................................................................... 21 
6.2. Comando........................................................................ 21 
6.2.1. Comando Individual .......................................................... 21 
6.2.2. Comando em Grupo .......................................................... 22 
6.3. Conectores ..................................................................... 22 
6.4. Luminárias e Lâmpadas ...................................................... 23 
6.4.1. Luminárias ..................................................................... 23 
6.4.2. Tipos de Lâmpadas ........................................................... 24 
6.4.2.1. Lâmpadas LED ................................................................. 24 
6.4.2.2. Lâmpadas Vapor Sódio ....................................................... 25 
6.4.2.3. Lâmpadas a Vapor de Mercúrio de Alta Pressão ........................ 25 
6.4.2.4. Lâmpadas a Vapor Metálico ................................................. 25 
6.5. Postes, Braços de Fixação e Suportes .................................... 26 
6.5.1. Postes para Rede de Distribuição .......................................... 26 
6.5.2. Critérios de Instalação para Projetos Especiais de IP .................. 26 
6.5.3. Braços de Fixação e Suportes .............................................. 31 
6.6. Tipos de Comando ............................................................ 32 
6.6.1. Relé Fotoelétrico ............................................................. 32 
 
__________________________________________________________________________________ 
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
5 
6.6.2. Chave Magnética .............................................................. 32 
6.7. Reatores ........................................................................ 33 
6.8. Caixa de Proteção ............................................................ 34 
6.9. Caixa de Medição ............................................................. 34 
6.10. Caixa de Passagem ............................................................ 34 
6.11. Aterramento ................................................................... 35 
6.12. Uso de Equipamentos e Materiais Não Padronizados .................. 36 
7. DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA ..................................... 36 
8. PROJETOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ...................................... 37 
8.1. Responsabilidades ............................................................ 37 
8.2. Elaboração de Projetos ...................................................... 38 
8.2.1. Critérios Gerais................................................................ 38 
8.2.2. Forma de Apresentação ..................................................... 40 
8.2.3. Documentos e Projetos Elétricos .......................................... 42 
8.3. Restrições à Utilização dos Circuitos Exclusivos de IP ................. 44 
8.4. Restrições à Utilização dos Postes e Braços de IP ...................... 44 
8.5. Vistoria de Iluminação Pública ............................................. 45 
9. TIPOS DE ESTRUTURAS ....................................................... 47 
9.1. Tipo IP 1 – Luminária para Lâmpada de 70W ............................ 47 
9.2. Tipo IP 2 – Luminária para Lâmpada de 150W .......................... 47 
9.3. Tipo IP 3 – Luminária para Lâmpada de 250W .......................... 47 
9.4. Tipo IP 4 – Lumináriacom Uma Pétala .................................... 47 
9.5. Tipo IP 5 – Luminária com Duas Pétalas .................................. 48 
9.6. Tipo IP 6 – Luminária com Quatro pétalas ............................... 48 
9.7. Tipo IP 7 – Luminária para Praças ......................................... 48 
9.8. Tipo IP 8 – Luminária para Pontes e Viadutos ........................... 48 
10. EXECUÇÃO DA OBRA .......................................................... 49 
11. NOTAS COMPLEMENTARES .................................................. 49 
12. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ............................ 49 
13. VIGÊNCIA ....................................................................... 49 
14. TABELAS ........................................................................ 50 
15. ANEXOS ......................................................................... 61 
16. DESENHOS ...................................................................... 62 
 
 
__________________________________________________________________________________ 
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
6 
1. INTRODUÇÃO 
Estabelecer os procedimentos técnicos e critérios básicos para elaboração de 
projetos, pela Energisa ou por terceiros, instalação e manutenção de iluminação 
pública conectadas à rede de distribuição secundária da Energisa. 
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
Na elaboração desta norma foram consideradas as recomendações das normas a 
seguir, em suas últimas publicações mais recentes: 
 
 Resolução Normativa ANEEL Nº 414 de 09/09/2010, estabelece as condições 
gerais de fornecimento de energia elétrica de forma atualizada e consolidada; 
 Resolução Normativa ANEEL Nº 479 de 03/04/2012, altera a Resolução Normativa 
ANEEL N° 414. Homologa os tempos a serem considerados para o consumo diário 
para fins de faturamento da energia elétrica destinada à iluminação pública e à 
iluminação de vias internas de condomínios. 
 RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 854, DE 13 DE AGOSTO DE 2019 Altera o art. 24 da 
Resolução Normativa n° 414/2010. 
 RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 2.590, DE 13 DE AGOSTO DE 2019, homologa os 
tempos a serem considerados para o consumo diário para fins de faturamento da 
energia elétrica destinada à iluminação pública e à iluminação de vias internas 
de condomínios. 
 Norma Regulamentadora NR 10, Segurança em Instalações e Serviços em 
Eletricidade. 
 MANUAL de Operacionalização do Art. 26 da REN 414/2010 – Dispositivos de 
Controle de Carga de Iluminação Pública. 
 
__________________________________________________________________________________ 
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
7 
 
 NBR 5101 Iluminação Pública – Procedimento; 
 NBR 5123 Relé fotocontrolador intercambiável e tomada para iluminação - 
Especificação e método de ensaios; 
 NBR 5125 Reator para lâmpada a vapor de mercúrio a alta pressão; 
 NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão; 
 NBR 5461 Iluminação - Terminologia; 
 NBR 13593 Reator e Ignitor para Lâmpada a Vapor de Sódio a Alta Pressão, 
Especificação e ensaios; 
 NBR 14305 Reator e Ignitor para Lâmpada de Vapor Metálico (Halogenetos) - 
Requisitos e ensaios; 
 NBR 15129– Luminárias para Iluminação Pública – Requisitos Particulares; 
 NBR 15688 - Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Condutores Nus; 
 NBR 60598-1 - Luminárias Parte 1: Requisitos Gerais e Ensaios; 
 NBR 60662, Lâmpada a Vapor de Sódio a Alta Pressão – Especificação; 
 NBR 61167, Lâmpadas a Vapor Metálico (Halogenetos); 
 NBR 60529, Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos (Código 
IP); 
 NBR IEC 60947 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão. 
 ABNT NBR IEC 60947-2:1998 – Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão 
- Parte 2: Disjuntores. 
 
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
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 ABNT NBR NM 60898:2011 – Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para 
instalações domésticas e similares; 
 NBR 16205-1 Lâmpadas LED sem dispositivo de controle incorporado de base 
única Parte 1: requisitos de desempenho 
 NBR 16205-2 Lâmpadas LED sem dispositivo de controle incorporado de base 
única - Parte 2: requisitos de desempenho 
 
 NDU 001 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária Edificações 
Individuais ou Agrupadas até 3 Unidades 
 NDU 002 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária 
 NDU 003 Fornecimento de energia a agrupamentos ou uso acima de 3 unidades 
 NDU 004.1 Instalações Básicas para Construção de Redes de Distribuição MT 
Compacta Urbana 
 NDU 004.2 Instalações Básicas para Construção de Redes Convencionais de Média 
Tensão de Distribuição Urbana 
 NDU 004.3 Instalações Básicas para Construção de Redes de Distribuição 
Multiplexadas 
 NDU 005 Instalações Básicas para Construção de Redes de Distribuição Rural 
 NDU 006 Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição 
Aéreas Urbanas 
 NDU 007 Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição 
Aéreas Rurais 
 NDU-018 Instalações Básicas de Redes de Distribuição Subterrâneas; 
https://www.gedweb.com.br/aplicacao/usuario/asp/detalhe_nbr.asp?assinc=1&nbr=33442
https://www.gedweb.com.br/aplicacao/usuario/asp/detalhe_nbr.asp?assinc=1&nbr=33442
 
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
9 
 ETU 111 Cabo de Alumínio Multiplexado Autossustentado 0,6/1,0 kV; 
 PT 003 Lista de Fornecedores Homologados de Caixas de Policarbonato para 
Medição; 
 ENERGISA/GTCD-IT/Nº321/2018 Realizar Manutenção em Iluminação Pública. 
3. DEFINIÇÕES 
 
É o acordo firmado entre a Concessionária e a Prefeitura Municipal. 
 
Distância vertical entre a superfície do logradouro público e o centro aparente da 
fonte de luz ou da luminária. 
 
É a soma das potências nominais de todas as lâmpadas instaladas na rede de 
iluminação pública. 
 
Preferencialmente deve ser utilizado comando individual, ou seja, um relé 
fotoelétrico energizando ou desenergizando uma ou mais lâmpadas de uma mesma 
luminária. 
 
Excepcionalmente pode ser utilizado comando em grupo, como nos centros 
comerciais com intensa utilização de anúncios luminosos na fachada, deixando o relé 
fotoelétrico fora da área de influência do fluxo luminoso. 
 
 
__________________________________________________________________________________ 
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
10 
 
Cabo formado por 1 (um), 2 (dois) ou 3 (três) condutores isolados, utilizados como 
condutores fase, dispostos helicoidalmente em torno de um condutor neutro de 
sustentação, constituído normalmente de material diferente do condutor fase, de 
maneira que possua mais resistência mecânica para sustentar os outros condutores. 
 
A classe de consumo de iluminação pública, de responsabilidade das Prefeituras 
Municipais ou por esta delegada, mediante concessão ou autorização, caracteriza-se 
pelo fornecimento de energia elétrica para iluminação de ruas, praças, avenidas, 
túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de 
usuários de transportes coletivos, logradouros de uso comum e livre acesso, inclusive 
a iluminação de monumentos, fachadas, fontes luminosas e obras de arte de valor 
histórico, cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas e definidas por meio 
de legislação específica, exceto o fornecimento de energia elétrica que tenha por 
objetivo qualquer forma de propaganda ou publicidade, ou para realização de 
atividades que visem a interesses econômicos. 
 
Distância entre sucessivas unidades de iluminação medida paralelamente ao longo 
da linha longitudinal. 
 
Serviço que tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, os logradouros 
públicos no período noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive 
aqueles que necessitamde iluminação permanente no período diurno. 
 
 
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
11 
É a Iluminação Pública instalada em postes da rede de distribuição padrão da 
concessionária. 
 
É a Iluminação Pública Instalada em postes especiais com características fora dos 
padrões da rede de distribuição estabelecida pela CONCESSIONÁRIA. Classifica-se 
também como especial a Iluminação Pública cujos níveis de iluminância sejam 
superiores aos estabelecidos nesta norma. 
 
Representa a iluminância média horizontal ao nível da via, iluminância em serviço, 
da área delimitada pela malha de pontos considerada sobre o número de pontos 
correspondente. Valor médio da luminância na área delimitada pela malha de pontos 
considerada, ao nível da via. 
𝐿𝑀𝑒𝑑 [𝐶𝑑/𝑚
2] 
 
Iluminância em serviço, da área delimitada pela malha de verificação tipo detalhada, 
periódica ou para constatação de valores objeto do projeto, ao nível da via, sobre o 
número de pontos considerado. 
 
Razão entre a iluminância mínima e iluminância média em um plano especificado: 
𝑈 =
𝐸𝑚𝑖𝑛 (𝐼𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛ã𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑎)
𝐸𝑚𝑒𝑑 (𝐼𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑀é𝑑𝑖𝑎)
 
 
São lâmpadas que utilizam o princípio de descarga através do vapor de mercúrio. É 
utilizada em espaços públicos onde haja necessidade de distinção de cores. 
 
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
12 
 
São lâmpadas que utilizam o princípio de descarga através do vapor de sódio. É 
utilizada em espaços públicos que não haja necessidade de distinção de cores. 
 
Lâmpada de descarga, de alta intensidade, na qual a maior parte da luz é produzida 
por uma mistura de vapor metálico, halogenetos metálicos e os produtores de 
dissociação desses halogenetos metálicos. É utilizada em espaços públicos que onde 
haja necessidade de distinção de cores, possuindo melhor desempenho que as 
lâmpadas de vapor de mercúrio. 
 
LED é a sigla para Light Emitting Diode, que significa “Diodo Emissor de Luz”. 
Consiste numa tecnologia de condução de luz, a partir energia elétrica. 
 
As luminárias são equipamentos destinados a receber uma lâmpada, proporcionando 
proteção, conexão elétrica ao sistema, controlando e distribuindo a luz de forma 
eficiente e mantendo as características de temperatura e operação da lâmpada 
dentro dos limites estabelecidos para o seu correto funcionamento. 
 
É o conjunto de materiais que forma um ponto de luz, sendo constituída de lâmpada, 
luminária, kit (Reator + Capacitor + Ignitor), Relé/Base, Suporte/Braço e Fiação. 
 
É o ponto de conexão do sistema elétrico da Energisa com as instalações elétricas da 
rede de iluminação pública caracterizando-se como limite de responsabilidade de 
fornecimento. 
 
__________________________________________________________________________________ 
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
13 
 
Obedecer aos critérios estabelecidos nesta norma, visando unificar os métodos para 
implantação de novas redes, reformas e novas extensões, bem como manter seus 
ativos de forma a otimizar seus investimentos e serviços nas redes de iluminação 
pública. 
 
Realizar suas atividades de acordo com as regras e recomendações definidas neste 
instrumento normativo. 
 
Equipamento auxiliar, ligado entre a rede e a lâmpada, com a finalidade de limitar 
a corrente ao seu valor especificado. 
 
Rede de distribuição de energia da Energisa formada por condutores nus ou 
multiplexados e seus acessórios e estruturas, com tensão nominal secundária, 
conforme Tabela 1. 
 
Equipamento elétrico que comanda uma carga pela variação do fluxo luminoso (em 
geral, da “luz do dia”), incidente em seu sensor fotoeletrônico, podendo ter contatos 
normalmente abertos (NA) ou normalmente fechados (NF). 
 
Superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista 
de rolamento e seu acostamento, a calçada, a ilha e o canteiro central. 
 
 
__________________________________________________________________________________ 
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
14 
 
São as ruas e avenidas com trânsito médio de veículos e pedestres e predominância 
de unidades residenciais. 
 
São as ruas e avenidas com trânsito intenso de veículos e pedestres e predominância 
de estabelecimentos comerciais. 
 
São ruas com ou sem calçamento com trânsito leve de veículos e pedestres. 
 
São ruas com trânsito de pedestres e tráfego de veículos baixíssimo, sendo na maioria 
das vezes sem calçamento e com traçado irregular. 
 
Número máximo de veículos ou pedestres que passam numa dada via, durante o 
período de 1 (uma) hora. 
4. CONDIÇÕES DE ACESSOS 
 
A conexão da interligação da rede de distribuição de baixa tensão da Energisa com a 
rede exclusiva de iluminação pública, deve ser conforme os padrões estabelecidos 
nos anexos a esta norma e critérios a seguir: 
a) A ligação da iluminação pública somente deverá ser efetuada caso esteja 
conforme o projeto aprovado e atenda aos requisitos de segurança e aos demais 
itens inspecionados; 
 
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
15 
b) A interligação da rede de distribuição da Energisa com a rede de iluminação 
pública ou circuito exclusivo de IP, deve ser efetuada por profissional da Energisa 
ou pelas empresas terceirizadas a serviço da mesma. 
c) Quando as instalações elétricas de iluminação pública pertencerem à Prefeitura 
Municipal, o ponto de entrega se situará na conexão da rede de distribuição da 
Energisa com as instalações elétricas de iluminação pública. 
d) Quando as instalações de iluminação pública existentes estiverem por “força de 
decisão judicial” sob responsabilidade da distribuidora o ponto de entrega se 
situará no bulbo da lâmpada. 
e) Verificar as tensões secundárias de cada unidade de negócio do grupo Energisa 
na Tabela 1. 
 
A conexão das luminárias, ponto a ponto, à Rede de Distribuição de Baixa Tensão da 
Energisa deverá ser realizada conforme critérios a seguir: 
a) A ligação da luminária individual à Rede de Distribuição da Energisa deverá ser 
efetuada pela Prefeitura ou pelas empresas por esta delegada, conforme 
condições do Acordo Operativo; 
b) Todas as conexões dos condutores da luminária, relés e reatores devem ser 
perfeitamente isoladas. 
 
Acordo celebrado entre a Energisa e as Prefeituras Municipais, referente a 
transferência do acervo de Iluminação Pública, conforme resolução 414/2010. 
No referido acordo foram estabelecidas as condições, diretrizes atribuições e 
responsabilidades para a execução dos serviços de elaboração, construção das 
 
__________________________________________________________________________________ 
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
16 
instalações de iluminação pública, expansão, operação e manutenção, em 
conformidade com as normas e padrões vigentes da Energisa e da ABNT. 
 
 
A Energisa é a responsável pelos seguintes itens da Iluminação Pública: 
a) Instalação dos equipamentos de medição em circuitos exclusivos; 
b) Análise e aprovação de projetos de fornecimento de energia elétrica à 
Iluminação Pública. 
c) Execução e custeio dos serviços de operação e manutenção das instalações de 
iluminação pública existentes, caso o acervo seja repassado para a mesma. Neste 
caso a tarifa aplicada é a tipo B4b, conforme resolução 414, na qual está incluso 
o serviço de manutenção. 
 
A prestação de serviços de IP, como um serviço público de interesse local, é de 
competência dos municípios, conforme se depreende do art. 30, combinado com o 
art. 149-A da Constituição Federal de 1988 (EC 39/2002). 
A Prefeitura é a responsável pelos seguintes itens da Iluminação Pública: 
a) Manutenção e operação das instalações de iluminação pública de acervo damesma. Neste caso a tarifa aplicada é a do tipo B4a, conforme resolução 414, na 
qual não está incluso o serviço de manutenção, sendo a responsabilidade técnica 
e financeira atribuída à Prefeitura; 
b) Elaboração do projeto para execução dos serviços de iluminação pública; 
c) Dar a anuência aos projetos elaborados por empresas contratadas por esta, para 
serem analisados pela Energisa; 
 
__________________________________________________________________________________ 
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
17 
d) Obras de iluminação pública, quer sejam de Construção, Expansão e Manutenção 
são de responsabilidade financeira da Prefeitura ou de quem tenha recebido 
desta a delegação para prestar tais serviços, conforme prescrições desta Norma 
Técnica e Resolução Normativa ANEEL Nº 414/2010; 
e) A instalação das caixas de medição e dispositivos de proteção para as instalações 
de iluminação pública; 
f) Cumprir o estabelecido no Acordo Operativo. 
 
a) Cada município terá um tempo de faturamento para iluminação pública 
calculado pela ANEEL através do software Hélios, conforme resolução 
homologatória 2.590 de 13 de agosto de 2019, ver Anexo I. 
b) As cargas relativas à iluminação pública devem ser separadas das demais cargas 
com vistas a possibilitar a aplicação tarifária correspondente, mediante a 
instalação de medição exclusiva ou pela estimativa do consumo, conforme 
Resolução Normativa ANEEL nº 768/2017. 
 
O Município deverá apresentar à distribuidora o projeto do sistema de gestão da IP que 
utilize dispositivos de controle de carga, devendo ser elaborado por profissional 
habilitado e com a anotação de responsabilidade técnica, encaminhando, no mínimo, as 
informações constantes item 8.1 do Manual de Operacionalização do ART 26 da REN 
414/2010, em fase de elaboração pela ANEEL. 
 
A Energisa deverá utilizar o sistema de faturamento associado ao sistema de gestão 
pública da IP com dispositivo de controle de carga, objetivando a gestão do 
faturamento da IP, para tanto deverá ser providenciado um sistema ou inclusão em 
 
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existentes, conforme item 10 do Manual de Operacionalização do ART 26 da REN 
414/2010, em fase de elaboração pela ANEEL. 
5. DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
As vias abertas à circulação, de acordo com a NBR 5101 e o Código de Transito 
Brasileiro e a sua utilização, classificam-se em: 
 Vias urbanas - São vias caracterizadas pela existência de construções às suas 
margens e a presença de tráfego motorizado e de pedestres em maior ou menor 
escala. São ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação 
pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem 
imóveis edificados ao longo de sua extensão, conforme classificado a seguir: 
a) Via de trânsito rápido - Avenidas e ruas asfaltadas, exclusivas para tráfego 
motorizado, onde não há predominância de construções, baixo trânsito de 
pedestres e alto trânsito de veículos. Caracterizada por acessos especiais 
com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos 
lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. Velocidade máxima: 
oitenta quilômetros por hora (80 km/h). 
b) Via arterial – Vias exclusivas para tráfego motorizado, que se caracterizam 
por grande volume e pouco acesso de tráfego, várias pistas, cruzamentos em 
dois planos, escoamento contínuo, elevada velocidade de operação e 
estacionamento proibido na pista. Geralmente, não existe o ofuscamento 
pelo tráfego oposto nem construções ao longo da via. O sistema arterial serve 
mais especificamente a grandes geradores de tráfego e viagens de longas 
distâncias, mas, ocasionalmente, pode servir de tráfego local. É 
caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por 
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e 
 
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locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. Velocidade 
máxima: sessenta quilômetros por hora (60 km/h). 
c) Via coletora - Via exclusivamente para tráfego motorizado, que se 
caracteriza por um volume de tráfego inferior e por um acesso de tráfego 
superior àqueles das vias arteriais. Aquela destinada a coletar e distribuir o 
trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido 
ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. 
Velocidade máxima: quarenta quilômetros por hora (40 km/h). 
d) Via local – Via que permite acesso às edificações e outras vias urbanas, com 
grande acesso e pequeno volume de tráfego. É caracterizada por interseções 
em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas 
restritas. Velocidade máxima: trinta quilômetros por hora (30 km/h). 
 Vias rurais: Vias mais conhecida como estradas de rodagem e que nem sempre 
apresentam, exclusivamente, tráfego motorizado, classificadas conforme a 
seguir: 
a) Rodovias – Vias para tráfego motorizado, pavimentada, com ou sem 
acostamento, com tráfego de pedestres. Este tipo de via pode ter trechos 
classificados como urbanos, com as seguintes velocidades máximas: 
 Cento e dez quilômetros por hora (110 km/h) para automóveis e 
camionetas; 
 Noventa quilômetros por hora (90 km/h) para ônibus e micro-ônibus; 
 Oitenta quilômetros por hora (80 km/h) para os demais veículos. 
b) Estradas– Vias para tráfego motorizado, com ou sem acostamento, com 
tráfego de pedestres. Este tipo de via pode ter trechos classificados como 
urbanos. Trata-se de via rural não pavimentada, com velocidade máxima de 
60 km/h. 
 
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c) Vias de acesso a pedestre - São vias ou conjunto de vias destinadas à 
circulação prioritária de pedestres. 
 
A classificação do tráfego de veículos e de pedestres em vias, está definido na NBR 
5101, conforme apresentado nas tabelas 2 e 3. 
Tabela 2: Classificação do Tráfego Motorizado 
Classificação do tráfego 
Volume de tráfego noturno(Nota 1) de veículos em 
ambas as direções(Nota 2) em pista única 
Leve 150 - 500/hora 
Médio 501 - 1200/hora 
Intenso Acima de 1200/hora 
NOTAS: 
1. Valor máximo das médias horárias obtidas nos períodos compreendidos entre 
18h e 21h. 
2. Valores para velocidades regulamentadas por lei. 
3. Para vias com tráfego menor do que 150 ou maior que 2400 veículos por hora, 
consideram-se as exigências mínimas do grupo leve (L) ou grupo de tráfego 
intenso (I). 
4. O projetista deverá considerar esta tabela na elaboração do projeto 
Tabela 3: Classificação do Tráfego de Pedestres 
Classificação do tráfego Pedestres cruzando vias com tráfego motorizado 
Sem Tráfego Como nas vias arteriais (vias rurais) 
Leve Como nas vias residências médias (vias secundárias) 
Médio Como nas vias comerciais secundárias (Vias normais) 
Intenso Como nas vias comerciais principais (Vias principais) 
 
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NOTA: 
1. Valor máximo das médias horárias obtidas nos períodos compreendidos entre 
18h e 21h. 
2. O projetista deverá considerar esta tabela na elaboração do projeto. 
6. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 
Os desenhos e especificações técnicas dos equipamentos e materiais estão 
apresentados na NDU-010 e nos desenhos anexos a esta norma. 
 
Os condutores a serem utilizados na ampliação ou construção das redes exclusivas 
de iluminação pública construídas pela prefeitura ou empresas com anuência da 
mesma, deverão ser dimensionados conforme tabelas 4 a 6. 
 
 
Preferencialmente deve ser utilizado comando individual, ou seja, um relé 
fotoelétrico energizando ou desenergizadoem uma ou mais lâmpadas de uma mesma 
luminária. 
Os condutores de descida da rede das instalações de iluminação pública, atendidos 
por comando individual em rede convencional ou aberta, deverão ser de cabo de 
cobre isolado seção mínima de 1,5 mm2. O condutor de ligação da luminária e seus 
acessórios deverão ser de cobre isolado 1,5 mm2. 
Quando se tratar de Rede Multiplexada o condutor de descida, estribos ou rabichos, 
deverão ser de cabo multiplexado seção 25 ou 35 mm2, sendo a ligação da luminária 
e seus acessórios feitas com condutor de cobre isolado 1,5 mm2. 
 
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Quando necessário poderá ser utilizado comando em grupo, como nos centros 
comerciais com intensa utilização de anúncios luminosos na fachada, deixando o relé 
fotoelétrico fora da área de influência do fluxo luminoso. 
Deve ser utilizado, de preferência em avenidas, praça e iluminação especial, 
logradouros e vias interurbanas e urbanas. 
O condutor de descida da rede de distribuição para chave de comando deverá ser de 
cobre isolado seção 6 mm2 na entrada e na saída ou de acordo com a demanda. A 
ligação da luminária e seu acessório (Reator) deverá ser de cobre isolado seção 
mínima de 1,5 mm² para cada luminária. 
As tabelas 4 a 6 apresentam os condutores padronizados para redes secundarias e 
suas características elétricas para sistemas monofásicos e trifásicos, com fator de 
potência igual 0,92. 
Para comando em grupos específicos para praças e avenidas, em redes aéreas, 
deverá ser dimensionado condutores multiplexados, conforme a carga instalada. No 
caso de redes subterrâneas o condutor de cobre isolado, conforme a carga instalada. 
Outras alternativas de condutores podem ser utilizadas, desde que atendam as 
características técnicas da NDU 010 e que sejam analisadas e aceitas pela Energisa. 
 
A conexão entre os condutores da rede de distribuição secundária e os condutores 
da instalação de iluminação pública, deve ser realizada com os seguintes tipos de 
conectores, conforme NDU 010: 
a) O conector cunha deve ser utilizado na rede de distribuição secundária com 
condutores nus com seção até 16 mm2; 
 
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b) O conector perfurante deve ser utilizado na rede de distribuição secundária com 
condutores multiplexados; 
c) O Conector tipo H deverá ser utilizado nos cabos multiplex com neutro nu nos 
casos que a seção mínima seja de 25 mm2. 
 
 
As luminárias instaladas na rede de distribuição secundária devem atender 
integralmente ao Desenho NDU035.01 e possuir as características técnicas básicas 
descritas abaixo: 
a) Devem ser fechadas, com grau de proteção IP 65, com equipamentos auxiliares 
incorporados e com difusor em policarbonato transparente, resistente ao 
impacto e aos raios ultravioletas; 
b) O corpo da luminária deve ser em alumínio fundido ou injetado, com espessura 
mínima de 2 mm. Os demais materiais metálicos devem ser resistentes à 
corrosão, como: aço inox, alumínio, bronze, latão, etc; 
c) A luminária com comando individual deve possuir base para relé fotoelétrico; 
d) A luminária deve possuir alojamento cilíndrico para fixação no braço metálico; 
e) A Prefeitura pode utilizar modelos de luminárias diferentes dos padronizados no 
desenho NDU035.01, obedecendo as distâncias mínimas de segurança, definidas 
neste documento. 
f) Todas as luminárias padronizadas e adquiridas pela Energisa já possuem os 
equipamentos incorporados, à exceção do lampião colonial ou outro tipo de 
iluminação indicada pelo IPHAN, conforme desenhos NDU 035.11. 
g) As diversas luminárias aprovadas pela Energisa apresentam variação estética 
dependendo do fabricante. Contudo, o desempenho é equivalente, uma vez que 
 
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as mesmas são avaliadas conforme critérios definidos nas especificações 
técnicas. 
h) Os novos projetos devem priorizar a utilização das luminárias com vidro oval ou 
plano, devido a sua maior durabilidade. A utilização de luminárias com refrator 
em policarbonato deve ser feita nos pontos onde houver vandalismo, sendo que 
as duas alternativas podem ser instaladas em um mesmo projeto. 
i) Nas áreas históricas com Rede de distribuição subterrânea, a iluminação pública 
deve ser feita através de luminária tipo lampião colonial ou outra indicada pelo 
IPHAN. A distribuição fotométrica da luminária utilizada permite a completa 
visualização das edificações históricas. 
 
Devem ser do tipo LED, Vapor de Sódio, Vapor de Mercúrio a Alta Pressão e Vapor 
Metálico nas potências apresentadas na Tabela 7. 
As dimensões e características das lâmpadas devem seguir as seguintes NBRs: 16205-
1/16205-2; 13593;61167;14305 e IEC 6250-4. No sistema de IP poderão ser utilizados 
os tipos de lâmpadas a seguir. 
 
Atualmente a busca por soluções energéticas eficientes e mais limpas se torna cada 
vez mais crescente. Nesse cenário, a tecnologia LED é abordada como alternativa e 
solução para a iluminação pública brasileira, já que proporciona uma redução no 
consumo de energia quando comparada aos antigos equipamentos utilizados. 
Por ser uma tecnologia relativamente nova, seu uso está crescente e com a 
intensificação dos estudos nessa área, a tendência é que cada vez mais aumente esta 
solução, porém ainda faltam normas estabelecendo padrões para sua utilização. 
É preciso considerar o custo total de um sistema de iluminação, desde sua 
especificação, instalação até a troca quando deixarem de funcionar adequadamente. 
 
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Custos como energia e reposição devem ser considerados quando se comparam LEDs 
com sistemas tradicionais. 
A utilização de lâmpadas LED na iluminação pública de cidades brasileiras está 
crescendo considerando os aspectos positivos que esta tecnologia pode oferecer. 
Os LEDs possibilitam uma emissão de luz uniforme e constante, que permite o 
aumento do conforto visual tanto em áreas internas, como nas externas. Enquanto a 
maior parte das soluções convencionais se destina a aplicações específicas ou em um 
número reduzido de situações, equipamentos com LED podem ser instalados numa 
vasta gama de ambientes. O LED já está presente em nossas vidas em áreas 
residenciais, comerciais, industriais, de iluminação pública e para decoração. 
Por tudo isso, incentivamos o uso de conjuntos LED na iluminação pública, com fontes 
de consumo de energia mais eficiente e mais limpa, reduzindo a emissão de gases 
danosos ao meio ambiente e principalmente reduzir o consumo de energia. 
 
Devem ser utilizadas nos novos projetos de via pública ou extensão de rede, reforma 
e melhoramento. Também podem ser instaladas na iluminação pública decorativa de 
praças, em segundo nível, calçadões, fachadas e monumentos, conforme, Desenho 
NDU035.10. 
 
Devem ser utilizadas apenas na manutenção do sistema existente. Conforme, 
Desenho NDU035.09. 
 
Podem ser utilizadas na iluminação de praças, em segundo nível, em áreas verdes, 
calçadões, bem como na iluminação de fachadas e monumentos. Em projetos de 
áreas históricas com RDS, essas lâmpadas devem ser obrigatoriamente utilizadas. 
 
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Não é recomendável sua utilização na iluminação de pistas de rolamento de veículos 
devido ao alto custo de manutenção. 
Não é permitido o uso de lâmpadas incandescentes, halógenas e fluorescentes. 
Qualquer outro tipo de lâmpada deve ser submetido à aceitação por parte da 
Energisa. 
 
 
Nos projetos específicos de iluminaçãopública com Rede de Distribuição Secundária, 
devem ser utilizados postes de concreto especialmente desenvolvidos para estas 
instalações. 
Os postes de concreto de conicidade reduzida (RC) são recomendados para vias com 
velocidade ≤ 60 km/h, enquanto os postes de aço são recomendados para vias com 
velocidade ≥ 60 km/h. 
Os postes de aço utilizados para iluminação de pistas com velocidade ≥ 60 km/h são 
modulares e sua montagem é feita a partir da combinação de diversas peças. O 
esquema de instalação para obtenção das diversas alturas e arranjos é apresentado 
no Desenho NDU035.13. 
 
Os critérios de instalação em função da largura da via são apresentados a seguir 
H ≥ L e e ≥ 3,50 H (Mínimo) 
Sendo: 
L = largura da pista de rolamento (mais acostamento quando houver); 
H = altura de montagem da luminária; 
e = espaçamento entre postes. 
 
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Os postes deverão estar locados aproveitando-se ao máximo o espaçamento, 
respeitando os valores definidos para Emed e U. A recomendação deve ser observada 
principalmente nos projetos de vias especiais e rurais. 
 
Figura 1: Configuração básica para projetos especiais de IP. 
Nos centros urbanos onde existe grande circulação de pedestres, o espaçamento 
pode ser reduzido priorizando a distribuição luminosa. 
Considerando a largura da via (L), altura de montagem da luminária (H) e quando for 
o caso a largura do canteiro central (D), as seguintes alternativas para disposição dos 
postes podem ser utilizadas: 
 Posteamento unilateral; 
 Posteamento bilateral alternada; 
 Posteamento bilateral frente a frente; 
 Posteamento no canteiro central. 
Para as cidades ou conjuntos históricos, o poste de aço é do tipo cônico escalonado 
com acabamento na cor preta. Este poste deve sempre ser uma alternativa ao 
suporte de parede devido a largura reduzida das calçadas. 
 
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O sistema de posteamento unilateral deverá ser aplicado quando a largura da pista 
for menor ou igual à altura de montagem da luminária, conforme Figura 2. 
L ≤ H 
 
Figura 2: Posteamento unilateral. 
Os Posteamentos bilaterais alternada deverá ser utilizada a largura da pista de 
rodagem estiver 1 e 1,6 vezes a altura da montagem da luminária, conforme Figura 
3. 
1,0 H ≤ L ≤ 1,60 H 
 
Figura 3: Posteamento Bilateral Alternada. 
A posteação bilateral frente a frente quando a largura da pista for 1,6 vezes maior 
que a altura de montagem da luminária, conforme Figura 4. 
 
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L< 1,6 H 
 
Figura 4: Posteamento bilateral frente a frente. 
O posteamento no canteiro central a ser utilizada com suporte quando a largura da 
pista for menor ou igual a altura de montagem e quando a largura do canteiro central 
(D) não ultrapassar 3 metros, conforme Figura 5. 
D ≤ 3,0 metros
 
Figura 5: Posteamento no canteiro central. 
Nos canteiros centrais com largura entre 3 e até 6 metros, ou canteiro central com 
largura menor que 3 metros e largura de pista maior que 1,6 da altura de montagem, 
devem ser utilizadas as alternativas com postes conforme Figura 6 
 
 
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3,0 H > L ≤ 1,60 H D < 3,0 e L > 1,60 H 
 
Figura 6: Posteamento central. 
Enquanto para canteiros centrais com largura igual ou maior que 6 metros, deve ser 
utilizada uma das alternativas apresentadas na Figura 7. 
D > 6,0 metros D > 6 metros e L > 1,60 H 
 
Figura 7: Posteamento central nos canteiros maiores que 6 metros. 
 
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Para obter um melhor aproveitamento da iluminação sobre a via, as luminárias 
instaladas em braços ou suportes não devem ultrapassar o eixo longitudinal da pista 
de rolamento. 
Os braços de fixação das luminárias utilizadas nas redes da Energisa devem possui as 
características da Tabela 8. 
Tabela 8: Características dos Braços de Fixação 
Tipo de Estrutura 
Diâmetro do Braço 
 (mm) 
Comprimento do Braço 
(mm) 
IP1 32 1300 
IP2 
48 
1800 
IP3 2800 
NOTA: 
1. Demais dimensões e características, consultar o Desenho NDU035.02. 
Os projetos de iluminação com Rede de distribuição subterrânea devem ser 
realizados utilizando apenas 1 ou 2 luminárias. 
Os braços devem ser em aço 1010 ou 1020, galvanizado a quente, ou material 
resistente à oxidação. 
Deve ser mantida a distância mínima de segurança de 150 mm entre o braço de 
fixação e os condutores de baixa tensão, conforme Desenho NDU035.04 do suporte 
de fixação para luminárias decorativas de praças ou logradouros, ou projetores para 
iluminação de campos de futebol deve possuir características de fixação que não 
ponham em risco a passagem de pedestres ou que interfira no trabalho dos 
eletricistas. 
Os braços de fixação não podem apresentar rebarbas cantos vivos ou deformações. 
 
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O comando da iluminação pública é predominantemente individual feito por relés 
fotoelétricos instalados nas luminárias. 
Quando o circuito é exclusivo para iluminação pública, os relés fotoelétricos são 
instalados em uma chave magnética de 50 A (Base 5 ou em caixa de comando, se 
forem necessários valores de corrente superiores a 50 A. 
 
Os relés fotoelétricos padronizados são do tipo eletrônico e possuem sistema de 
acionamento que mantém a lâmpada apagada em caso de falha e devem possuir as 
seguintes características: 
a) A base de montagem deve ser de material eletricamente isolante e fixada de 
forma que permita a sua remoção sem ser danificada. 
b) Os contatos de encaixe devem ser de latão, estanhados eletroliticamente e 
fixados rigidamente à base de montagem. 
c) A tampa deve ser de material eletricamente isolante, estabilizado contra efeito 
de radiação ultravioleta e resistente ao impacto e às intempéries. 
d) O relé deve possuir grau de proteção IP 67. 
e) Quando a luminária não possuir base para relé fotoeletrônico, este deverá ser 
fixado em uma base adequada. 
 
A chave magnética possui uma tomada do tipo integrada e um contactor para 50 A e 
deve ser utilizada como comando em grupo quando o circuito for exclusivo de 
iluminação pública. 
 
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Quando o projeto for exclusivo de iluminação pública e forem utilizadas luminárias 
que não sejam ornamentais, deve ser prevista a utilização do shorting-cap para 
curto-circuitar a tomada para que o comando seja feito através da chave magnética. 
O Shorting-cap tem a função de fazer uma ligação direta entre os contatos Linha e 
Carga e proteger cobrindo a base de embutir para relé fotelétrico. Este equipamento 
é normalmente utilizado em luminárias que são instaladas em redes de iluminação 
comandadas por Base (Chave) Comando de Grupo. 
Na construção ou ampliação de rede exclusiva de IP utilizar preferencialmente 
unidades com comando em grupo. 
 
Os reatores integrados padronizados são montados em chassis que garantem a 
intercambialidade entre os diversos fabricantes e luminárias aprovadas pela 
Energisa. Os reatores deverão atender os seguintes as características técnicas da 
Tabela 9. 
a) Quando em posição normal de uso externo, o invólucro do reator não pode 
apresentar cavidade ou reentrância que permita o acúmulo de água. 
b) O invólucro, quando em chapa de aço com baixo teor de carbono, deve 
apresentar tratamento anticorrosivo.c) Os reatores externos devem ser providos de condutores e os reatores internos 
devem possuir blocos de conexão ou condutores para as conexões com a rede 
elétrica e a lâmpada. 
d) Os capacitores e ignitores, para reatores internos, devem ser de fácil remoção 
e substituição. 
e) Os reatores para lâmpadas de vapor de sódio e vapor metálico não podem 
exceder os limites de corrente estabelecidos na Tabela 10, com a tensão de 
alimentação em 106% do valor nominal 
 
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A proteção para as instalações de IP com circuito exclusivo deve ser realizada através 
de disjuntor termomagnético instalado em caixas de proteção, localizada abaixo da 
caixa de medição, conforme NDU 010. 
O disjuntor termomagnético utilizado na proteção do circuito deve ser escolhido com 
base nas seguintes características: 
a) Tensão nominal padronizada na Tabela 1 de acordo com as UNs; 
b) Corrente nominal do disjuntor; 
c) Corrente de curto-circuito suportável de 4,5 kA para circuitos monofásicos e 6 
kA para circuitos trifásicos, conforme NBR IEC 60947-2, 60899 e 60898; 
d) Tensão de impulso suportável 4,0 kV. 
e) Classe de isolação de 500 V. 
 
Os circuitos exclusivos de iluminação pública quando medidos devem utilizar caixa 
de medição conforme PT 003. 
 A medição e proteção, quando instaladas na rede de distribuição da Energisa, devem 
estar a uma altura mínima de 1,70 metros do solo, em caixas de medição e com 
entrada e saída dos condutores em eletroduto rígido rosqueado de PVC quando 
aparente e em aço galvanizado quando embutido. 
Quando a medição for instalada em poste exclusivo para iluminação pública, esta 
deve ser fixada a uma altura de 1,70 m metros do solo, instalado no sentido da via 
pública ou de outra forma que não dificulte a leitura da medição. 
 
 
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As caixas de passagem devem ser instaladas ao lado do poste da rede aérea para a 
descida dos condutores de alimentação da Rede de distribuição subterrânea. 
Também devem ser instaladas junto aos postes que contenham luminária e em cada 
derivação forçada provocada por obstruções diversas ou criação de curvas reversas. 
O dimensionamento das caixas de inspeção deverá ser feito em função do número de 
condutores do circuito. As caixas de passagem devem ser conforme padrão da NDU 
001. Excepcionalmente, outro modelo de caixa pode ser aceito, desde que seja 
submetido para prévia análise pelo setor de projetos da unidade de negócio. A caixa 
de passagem deverá ser instalada á 500 mm da base do poste conforme NDU 001. 
 
Os circuitos exclusivos de iluminação pública devem ser aterrados nos seguintes 
pontos: 
a) Sempre no ponto de entrega onde se localiza a medição e proteção; 
b) A cada 200 metros, a partir do ponto de entrega. 
c) Os aterramentos da caixa de medição e proteção podem ser interligados aos 
condutores de aterramentos existentes na rede de MT e BT da Energisa. 
d) Os condutores de aterramento devem ser dimensionados conforme seções 
padronizadas na NDU 010 e Tabela 11: 
Tabela 11: Seções dos condutores de aço cobreado de aterramento. 
Código 
Energisa 
Descrição 
90836 Cabo Aterramento Aço Cobreado 3 Fios 16mm² 
90257 Cabo Aterramento Aço Cobreado 7 Fios 25mm² 
90835 Cabo Aterramento Aço Cobreado 7 Fios 35mm² 
e) As hastes de aterramento devem ser de aço cobreado de 14,3(5/8’) x2400 mm, 
conforme NDU 010. 
 
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f) O aterramento deve ser realizado com uma haste instalada a 1 metro do poste e 
enterrada a 50 cm da superfície do solo. 
g) A conexão do condutor terra a haste será através de conector cunha cabo/haste 
ou GTDU (Grampo Terra Duplo) cobreados. 
h) O valor de resistência de terra deverá ser o mais próximo possível de 20 Ω 
 
A Energisa não se responsabiliza pelo uso em construção e manutenção das 
instalações de iluminação pública, equipamentos e materiais não padronizados. 
7. DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA 
O afastamento mínimo entre condutores deve ser conforme tabelas 12 e 13. 
Tabela 12: Afastamento entre Condutores de Circuitos Diferentes. 
Afastamentos Mínimos (mm) 
Circuito Inferior Circuito Superior 
Tensão U (kV) 
Tensão U (kV) 
U ≤1 1 < U ≤ 15 15 < U ≤ 36,2 
Comunicação 600 1.500 1.800 
U ≤1 600 800 1.000 
1 < U ≤ 15 - 800 900 
15 < U ≤ 36,2 - - 900 
Tabela 13: Afastamento entre Condutores de Mesmo Circuito. 
Tensão U (kV) Afastamentos Mínimos (mm) 
U ≤1 200 
1 < U ≤ 15 500 
15 < U ≤ 36,2 600 
 
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Devem ser observadas as distâncias mínimas entre os condutores e o solo definidas 
na Tabela 14. 
Enquanto os distanciamentos entre circuitos elétricos de 15 kV e 36,2 kV com relação 
aos de iluminação pública estão representados nos desenhos NDU035.06 e 07. 
8. PROJETOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 
 
a) A responsabilidade pela elaboração de projeto, a implantação, expansão, 
operação e manutenção das instalações de iluminação pública são da Prefeitura 
municipal, ou ainda de quem tenha recebido desta a delegação para prestar tais 
serviços. 
b) A classe iluminação pública caracteriza-se pelo fornecimento de energia elétrica 
exclusivo para a prestação do serviço público de iluminação pública, de 
responsabilidade do Poder Público Municipal, ou ainda daquele que receba essa 
delegação, com o objetivo de iluminar, conforme resolução 800 da ANEEL: 
c) Faculta-se à distribuidora oferecer e prestar, além dos serviços decorrentes de 
obrigação normativa, as atividades acessórias de elaboração de projetos, 
construção, expansão, operação, manutenção ou reforma de sistemas de 
iluminação pública, nos termos da REN 581/2013. 
d) Nas obras exclusivas de iluminação pública, onde se faz necessária a ampliação 
de capacidade ou reforma de subestações, alimentadores e linhas já existentes, 
não há participação financeira da Energisa, conforme Resolução da ANEEL Nº 414. 
Desta forma, não se aplicam o Encargo de Responsabilidade da Distribuidora - 
ERD e o Encargo de Reserva de Capacidade - ERC. Portanto, não existe nenhum 
tipo de restituição nas obras exclusivas de iluminação pública 
e) No caso da solicitação de extensão de iluminação pública concomitantemente à 
solicitação de extensão de redes de distribuição, devem ser informados ao 
 
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
38 
interessado, os valores da sua participação financeira relativa à extensão da 
rede, do custo da extensão de iluminação pública e do custo do padrão de ligação 
(caixa de medição, aterramento, etc.), conforme resolução da ANEEL Nº 
414/2010 
f) No caso de fornecimento efetuado a partir de circuito exclusivo, a distribuidora 
deve instalar os respectivos equipamentos de medição, quando houver 
conveniência técnica ou solicitação do Poder Público. 
g) A implantação do sistema de equipamento automático de controle de carga deve 
ser precedida de apresentação de projeto técnico específico à distribuidora. 
h) A responsabilidade financeira pela construção do sistema de iluminação das vias 
internas dos empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras é do 
responsável pela construção do empreendimento habitacional ou da 
regularização fundiária de interesse específico, respeitando o que prescreve a 
Resolução da ANEEL Nº 414/2010. 
i) Caso a Prefeitura Municipal desejar a regularização de vãos na rede existente 
para melhoria da IP ou caso desejar a instalação de postes adicionais em 
prolongamento da rede existente para o mesmo fim, sua instalação será incluída 
em umprojeto de IP específico. 
 
 
a) Deverão ser realizados projetos de forma a obter a maior eficiência energética 
utilizando lâmpadas de melhor rendimento e iluminação, como, por exemplo, a 
lâmpada de LED. 
b) Os projetos para construção ou ampliação de rede de iluminação pública, quando 
executados por terceiros, devem ser enviados à Área de Projetos da ENERGISA 
para abertura de Ordem de Serviço de nova ligação, análise, aprovação. 
 
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
39 
c) Deve ser apresentado projeto para construção ou ampliação de rede de 
iluminação pública, quando executados por terceiros, quando a quantidade de 
luminárias a ser instalada, for superior a 10 (dez) unidades por circuito do 
transformador. 
d) Deve ser apresentado projeto para substituição de lâmpadas ou luminárias da 
rede de iluminação pública, quando executados por terceiros, quando a 
quantidade de luminárias a ser substituída for superior a 10 (dez) unidades, por 
circuito do transformador. 
e) As obras exclusivas de IP devem ser precedidas de projetos para análise. 
f) Obras para atendimento as praças, canteiros centrais, campo de futebol e outras 
áreas afins, devem ser precedidas de projeto para análise, independentemente 
da rede ser aérea ou subterrânea. 
g) Somente a ENERGISA pode executar modificações da infraestrutura da rede de 
distribuição de energia da ENERGISA. 
h) Os aterramentos da caixa de medição e proteção, do neutro, das luminárias e 
equipamentos devem ser interligados aos aterramentos existentes na rede da 
ENERGISA. 
i) A instalação da rede de IP deve obedecer às trações máximas, para fixação de 
seus cabos nos postes da ENERGISA, de modo a manter estabilidade da estrutura. 
O Projetista deve fornecer a ENERGISA às informações relativas aos valores de 
trações horizontais para instalações dos condutores que serão utilizados. 
j) O condutor da rede de IP deve seguir o que prescreve os padrões de construção 
de rede da ENERGISA. 
k) Somente deve ser utilizado reatores e lâmpadas de alto fator de potência, não 
deve ser utilizada lâmpadas com metal pesado. 
 
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40 
l) Devem ser observadas todas as distâncias mínimas de segurança, conforme 
padrões ENERGISA, devendo as flechas manter a mesma catenária dos cabos da 
rede de BT da ENERGISA, de modo que a distância entre a rede de BT e rede de 
IP, seja sempre a mesma ao longo de todo o vão. 
m) Nos projetos de rede exclusiva de iluminação pública em ruas e avenidas onde 
ainda não exista rede de distribuição elétrica, estes podem ser executados pela 
ENERGISA, Prefeitura ou empresa por esta delegada. Neste caso é permitida a 
implantação de postes e lançamento de condutores. 
n) Os projetos de iluminação pública em redes de propriedade das Prefeituras 
obedecem a procedimentos específicos estabelecidos no Acordo Operativo. 
o) Nos projetos e obras em empreendimentos habitacionais, para fornecimento 
inicial, exclusivo de iluminação pública sem a existência de edificação para 
ligação imediata, o padrão deve ser em Rede de Distribuição de Baixa Tensão e 
de circuito exclusivo de IP com medição da iluminação. 
p) Em redes secundárias construídas exclusivamente para IP sem possibilidade de 
futura ligação de consumidor, devem ser utilizados condutores multiplexados 
3x1x35+35 mm2, e o limite de queda de tensão deverá ser 5%, conforme NBR5410. 
q) Os projetos de IP em vias de trânsito: 
 Os projetos de iluminação em vias públicas devem fornecer a todos os seus 
usuários segurança, conforto, alta eficiência e respeito ao meio ambiente. 
 A iluminação pública é feita principalmente através da instalação de 
luminárias nos postes da rede aérea de distribuição de energia. Esta 
montagem será considerada como um “projeto convencional de IP. 
 A iluminação pública com circuito exclusivo, derivado da rede da 
distribuidora, será considerada como um projeto exclusivo de IP. 
 
 
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
41 
A apresentação do projeto deverá ser feita em meio digital, através do website 
www.energisa.com.br, dentro da Agência virtual pela plataforma AWGPE (Aplicação 
WEB de Gestão de Projetos). A resposta da análise será feita também em meio digital 
pela Concessionaria. O responsável técnico deve acessar o sistema através do site 
www.energisa.com.br na seção Agencia Virtual, fazendo o login através do seu CPF. 
O acesso a plataforma AWGPE - Aplicação WEB de Gestão de Projetos Elétricos, deve 
ser feito através do link no menu “Solicitações” ou na seção “Acesso Rápido”, onde 
será cadastrado o projeto elétrico. O andamento da análise do projeto poderá ser 
acompanhado nesta mesma plataforma, e quando da conclusão da análise do mesmo 
será disponibilizada a carta de aprovação ou reprovação, e o projeto elétrico quando 
aprovado. Para maior detalhamento do procedimento, poderá consultar o manual 
AWGPE que está disponível no Hiperelink: 
https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/Procedimento%20para%20envio%2
0de%20Projetos%20El%c3%a9tricos%20via%20Ag%c3%aancia%20Virtual%20-
%20Web%20%28AWGPE%29.pdf%20 
NOTAS: 
1. Após a entrada do projeto para análise da Concessionária, a mesma terá um 
prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos para efetuar sua análise e devolução 
ao interessado; 
2. O prazo de validade da aprovação do projeto é de 24 (vinte e quatro) meses, 
a contar da data de aprovação do projeto pela Concessionária. Após este prazo, 
o projeto que não tenha sido executado e sua vistoria aprovada, deverá ser 
reapresentado à Concessionária tendo sido feitas as adequações conforme 
norma vigente, quando necessárias; 
3. No caso de necessidade de alteração do projeto elétrico já analisado pela 
Concessionária, é obrigatório encaminhar novo projeto para análise conforme 
norma vigente; 
file://///fileserverpb/dados/GTCD/Davi/NDU%20035%20-%20Iluminação%20Pública/www.energisa.com.br
https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/Procedimento%20para%20envio%20de%20Projetos%20El%c3%a9tricos%20via%20Ag%c3%aancia%20Virtual%20-%20Web%20%28AWGPE%29.pdf
https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/Procedimento%20para%20envio%20de%20Projetos%20El%c3%a9tricos%20via%20Ag%c3%aancia%20Virtual%20-%20Web%20%28AWGPE%29.pdf
https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/Procedimento%20para%20envio%20de%20Projetos%20El%c3%a9tricos%20via%20Ag%c3%aancia%20Virtual%20-%20Web%20%28AWGPE%29.pdf
 
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42 
4. A entrada de serviço da unidade consumidora só deve ser instalada após a 
aprovação do projeto elétrico, pela concessionária. 
 
 D.R.T. - Documento de Responsabilidade Técnica, de profissional habilitado pelo 
conselho de classe e devidamente assinado. 
 Memorial descritivo contendo as seguintes informações: 
 Endereço e telefone do engenheiro responsável e do órgão interessado; 
 Cálculo da queda de tensão na rede secundária; 
 Cálculo dos parâmetros luminotécnicos (nível de iluminamento, fator de 
uniformidade, local da medição, etc.) seguir a NBR 5101; 
 Relação dos materiais a serem empregados na obra, discriminando todas as 
suas características básicas, inclusive os nomes dos fabricantes homologados; 
 Plantas 
 Planta de situação com indicação do norte magnético e ruas adjacentes; 
 As plantas devem ser na escala 1:1.000 para ruas e avenidas e 1:500 para 
praças e confeccionadas conforme Padrão ABNT, contendo: 
o Detalhes e localização do logradouro a ser iluminado, contendo os postes 
e luminárias; 
o Indicação das coordenadas geográficas x-y (UTM/UPS) dos postes com: 
tipo, esforço e altura. Estas coordenadas devem vir também em planilhaExcel; 
o Tipos de luminárias e dos respectivos braços ou postes; 
o Potência, tipo e número de lâmpadas; 
 
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019 
43 
o Fator de potência e perdas do reator; 
o Tipo de comando; 
o Tipo e seção dos condutores utilizados; 
o Relação com especificação resumida e quantidade de todos os materiais 
utilizados; 
o Redes e linhas elétricas existentes, contendo as estruturas de MT e de BT; 
o Identificação do ponto de entrega; 
o - Identificação dos pontos de aterramento; 
o - Identificação dos pontos de alimentação; 
o - Padrão de medição; 
o - Largura das vias; 
o - Indicação do balanceamento das fases quando a alimentação for 
trifásica. 
 Identificação do componente dos transformadores existentes, no caso de 
alimentação a partir destes; 
 Informação do esforço resultante dos cabos e equipamentos e luminárias a 
serem instaladas; 
 Detalhes de fixação dos equipamentos nos postes, com vista frontal e lateral 
do poste com indicação da posição da luminária e dos demais equipamentos 
da estrutura. 
 Distância em relação à rede secundária da ENERGISA, ao solo e das redes das 
demais ocupantes (empresas de telecomunicação com uso compartilhado de 
postes). 
 
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 Demais documentos de Projeto 
 
a) Os circuitos exclusivos de iluminação pública não devem ser compartilhados por 
terceiros como a fiscalização eletrônica de velocidade, monitoramento de vídeo, 
telefonia móvel ou fixa, etc. As ocorrências de desligamento dos circuitos de 
iluminação possuem critérios distintos de manutenção que podem comprometer 
o desempenho dos sistemas de terceiros. 
b) Conforme a Resolução 800 da ANEEL, não se inclui na classe iluminação pública 
o fornecimento que tenha por objetivo: 
c) Qualquer forma de publicidade e propaganda; 
d) A realização de atividades que visem a interesses econômicos; 
e) A iluminação das vias internas de condomínios; 
f) Atendimento a semáforos, radares e câmeras de monitoramento de trânsito. 
 
Os postes e braços de iluminação pública são dimensionados apenas para os esforços 
mecânicos das luminárias e/ou projetores. Por questões de segurança, não podem 
ser instalados: 
 Cabos de RDA, telefonia, TV por assinatura, transmissão de dados, etc.; 
 Equipamentos para rede de distribuição; 
 Placas de propaganda; 
 Placas de sinalização viária de indicação, educativas e de atrativo turístico; 
 Equipamentos de telefonia móvel ou fixa; 
 
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 Equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade; 
 Câmeras de monitoramento; 
 Estruturas diversas como esculturas, banners, enfeites natalinos, etc.; 
 Floreiras, lixeiras ou faixas; 
 Ligações provisórias ou permanentes para atendimento a feiras e eventos. 
As placas conforme resolução CONTRAN de regulamentação, sinalização, advertência 
e serviços auxiliares podem ser instalados. 
 
Vistoriar os serviços após sua conclusão, visa confirmar o atendimento às exigências 
da ENERGISA e obter as informações necessárias para a medição dos serviços. Para 
tanto, percorrer todo o trecho trabalhado, efetuando levantamento físico, de tal 
maneira que permita confirmar a relação final dos materiais efetivamente aplicados 
e atividades realizadas. Caso sejam encontrados defeitos, estes devem ser 
registrados pela fiscalização, exigindo-se as correções necessárias. 
Apresentar o registro das irregularidades ao Gestor do Contrato público para análise 
e decisão quanto à aplicação das penalidades cabíveis. Promover as alterações nos 
projetos autorizados para execução, sempre que necessárias para a melhoria da 
finalidade do projeto, ou para atender exigências de terceiros. 
Observar a qualidade do transporte pela prestadora de serviço, de seus empregados, 
em meios adequados e seguros, bem como a documentação necessária do(s) 
veículo(s) e do(s) condutor(es), ferramentais e procedimentos de construção 
adotados. Informar imediatamente ao Gerente de Projeto e Departamento de 
Segurança e Medicina do Trabalho qualquer acidente ocorrido durante a execução 
dos serviços. 
 
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46 
Atender os prazos de execução dos serviços, fixados nos Cronogramas de Execução, 
acordado na reunião de integração. 
Comunicar ao Gerente de Projeto qualquer alteração de projeto, sua motivação, bem 
como embargos, impedimentos ou outras situações que alterem o Escopo do Projeto. 
Prestar esclarecimentos aos consumidores, sempre que solicitado, com educação e 
presteza, restringindo-se estritamente ao que se relaciona à execução dos serviços e/ou 
programação de desligamento. 
Determinar o afastamento de algum empregado ou a paralisação dos serviços, 
sempre que entender necessário à manutenção do ambiente amistoso e seguro de 
trabalho. 
Embargar serviços com riscos, fazendo os devidos apontamentos no Diário de Obra, 
iminentes ou potenciais de falhas de execução, ou deficiência de equipamentos, ou 
outra condição que comprometa a segurança de pessoas e bens, sempre que assim 
for observado. 
Observar a qualidade do transporte pela prestadora de serviço, de seus empregados, 
em meios adequados e seguros, bem como a documentação necessária do(s) 
veículo(s) e do(s) condutor(es), ferramentais e procedimentos de construção 
adotados. 
Informar imediatamente ao Gerente de Projeto e Departamento de Segurança e 
Medicina do Trabalho qualquer acidente ocorrido durante a execução dos serviços. 
Atender os prazos de execução dos serviços, fixados nos Cronogramas de Execução, 
acordado na reunião de integração. 
Comunicar ao Gerente de Projeto qualquer alteração de projeto, sua motivação, bem 
como embargos, impedimentos ou outras situações que alterem o Escopo do Projeto. 
 
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Prestar esclarecimentos aos consumidores, sempre que solicitado, com educação e 
presteza, restringindo-se estritamente ao que se relaciona à execução dos serviços 
e/ou programação de desligamento. 
9. TIPOS DE ESTRUTURAS 
Os critérios para utilização das estruturas descritas abaixo devem levar em 
consideração o tipo e dimensões do logradouro público, o volume de tráfego 
motorizado e de pedestres, tipo e potência das lâmpadas, conforme descrito nas 
Tabelas 15 e 16. 
 
Luminária com equipamentos auxiliares incorporados e lâmpada vapor de sódio de 
70W montada com braço em poste de concreto armado, seção duplo T, conforme 
Desenho NDU035.02. 
 
Luminária com equipamentos auxiliares incorporados e lâmpada vapor de sódio de 
150W montada com braço em poste de concreto armado, seção duplo T, conforme 
Desenho NDU035.02. 
 
Luminária com equipamentos auxiliares incorporados e lâmpada vapor de sódio de 
250W montada com braço em poste de concreto armado, seção duplo T, conforme 
Desenho NDU035.02. 
 
Estrutura em poste reto de aço ou concreto, circular, com uma pétala por luminária 
e equipamento incorporado, sendo 1 (uma) lâmpada por pétala, tipo vapor de sódio 
de 400W, conforme Desenho NDU035.12. 
 
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48 
 
Similar a IP 4 com 2 (duas) pétalas e 1 (uma) lâmpada por pétala, conforme Desenho 
NDU035.12. 
 
Similar a IP 4 com 4 (quatro) pétalas e 1 (uma) lâmpada por pétala, conforme 
Desenho NDU035.12. 
 
Estrutura em poste circular com altura de 5 ou 6 metros e luminária decorativa para 
praça, com lâmpada vapor de sódio de 70W, conforme Desenho NDU035.11.Estrutura em poste de aço curvo com luminária similar a IP 3 para lâmpada vapor de 
sódio 250W, conforme figura 8. 
 
Figura 8: Iluminação de Pontes e Viadutos. 
 
 
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10. EXECUÇÃO DA OBRA 
a) A obra deve ser executada de acordo com o projeto aprovado e com as demais 
características exigidas pelas Normas Técnicas da Energisa referenciadas no item 
2. 
b) A execução das obras de redes de distribuição em Baixa Tensão indicadas para 
atendimento a IP, com implantação de postes e lançamentos de condutores 
devem seguir as Normas NDU 006 e NDU 007 da Energisa. 
c) As obras só podem ser iniciadas após o projeto analisado e aceito, constituindo 
falta grave perante a Energisa, imputada ao Construtor e seu Responsável 
Técnico, o início da obra antes do projeto aceito. 
d) O Construtor deve apresentar DRT referente à execução da obra. Quando o 
responsável for o mesmo do projeto deve constar na DRT as duas 
responsabilidades (Projeto e Obra). 
11. NOTAS COMPLEMENTARES 
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer 
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às 
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão, 
periodicamente, consultar a Energisa. 
12. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO 
Data Versão Descrição das Alterações Realizadas 
01/09/2019 1.0 Versão Original. 
13. VIGÊNCIA 
Esta Norma entra em vigor na data de 01/10/2019. 
 
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14. TABELAS 
 Tabela 1: Tensão Secundária de cada empresa 
 Tabela 2: Classificação do Tráfego Motorizado (No texto) 
 Tabela 3: Classificação do Tráfego de Pedestres (No Texto) 
 Tabela 4: Condutores de cobre seção (mm²) x Ampacidade - NBR5410. 
 Tabela 5: Condutores Multiplexado seção (mm²) Neutro Nu x Ampacidade - 
NBR5410. 
 Tabela 6: Condutores Multiplexado seção (mm²) Neutro Isolado x Ampacidade - 
NBR5410. 
 Tabela 7: Potência das Lâmpadas e Perdas nos Reatores 
 Tabela 8: Características dos Braços de Fixação (No texto) 
 Tabela 9: Características Técnicas dos Reatores 
 Tabela 10: Corrente máxima com sobretensão 
 Tabela 11: Seções dos condutores de aço cobreado de aterramento (No texto) 
 Tabela 12: Afastamento entre Condutores de Circuitos Diferentes (No texto) 
 Tabela 13: Afastamento entre Condutores de Mesmo Circuito (No texto) 
 Tabela 14: Distâncias Mínimas entre Condutores e o Solo 
 Tabela 15: Escolha do Tipo de Estrutura para Uso em Poste Duplo T 
 Tabela 16: Escolha do Tipo de Estrutura para Uso em Poste Circular 
 
 
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TABELA 1: TENSÃO SECUNDÁRIA DE CADA EMPRESA 
Tensões (V) Empresas do Grupo Energisa 
Tensão BT - Rede 
Trifásica 
380 / 220 EBO 
EMT 
ENF EPB 
ESE 
 ETO 
220 / 127 EAC EMG EMS ERO ESS 
Tensão BT - Rede 
Monofásica 
440 / 220 ETO 
254 / 127 EMS EMT ESS 
240 / 120 EAC ERO 
230 * EBO 
 
EPB 
230 / 115 EMG ESE 
(*) Tensão Fase/Neutro 
Legenda: 
EBO – Energisa Borborema 
EMG – Energisa Minas Gerais 
EMS – Energisa Mato Grosso do Sul 
EMT – Energisa Mato Grosso 
ENF – Energisa Nova Friburgo 
EPB – Energisa Paraíba 
ESE – Energisa Sergipe 
ESS – Energisa Sul-Sudeste 
ETO – Energisa Tocantins 
EAC – Energisa Acre 
ERO – Energisa Rondônia 
NOTA: 
1. A tensão de 380/220V está disponível em algumas áreas do interior do estado 
de Mato Grosso e Sergipe, sendo que sua utilização deverá ser submetida à 
aprovação prévia da Concessionária. 
 
 
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TABELA 4: CONDUTORES DE COBRE SEÇÃO (MM²) X AMPACIDADE 
Bitolas de Condutores de Cobre (mm²) Ampacidade (Amperes) 
1,50 14,5 
2,50 19,5 
4,00 26,0 
6,00 34,0 
10,0 46,0 
16,00 61,0 
25,00 80,0 
35,00 99,0 
50,00 119,0 
70,00 151,0 
95,00 182,0 
120,00 210,0 
150,00 240,0 
185,00 273,0 
 
 
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TABELA 5: CONDUTORES MULTIPLEXADO SEÇÃO (mm²) NEUTRO NU X 
AMPACIDADE. 
 
NOTAS: 
1. As demais características dos condutores descritos nas tabelas 4, 5 e 6 
constam na NDU 010. 
2. Para circuitos exclusivos de iluminação pública, o cálculo da queda de tensão 
não deve ser superior a 10% da tensão nominal do conjunto reator/lâmpada. 
 
 
 
 
 
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TABELA 6: CONDUTORES MULTIPLEXADO SEÇÃO (mm²) NEUTRO 
ISOLADO X AMPACIDADE. 
 
NOTAS: 
1. As demais características dos condutores descritos nas tabelas 4, 5 e 6 
constam na NDU 010. 
2. Para circuitos exclusivos de iluminação pública, o cálculo da queda de tensão 
não deve ser superior a 10% da tensão nominal do conjunto reator/lâmpada. 
3. Quando a rede for construída em orla marítima o cabo multiplexado deverá 
ser com o neutro isolado na cor azul. 
 
 
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TABELA 7: POTÊNCIA DAS LÂMPADAS E PERDAS NOS REATORES 
Potência 
das 
Lâmpadas 
Vapor de Sódio Vapor de Mercúrio Vapor Metálico 
Perdas 
Máximas 
no Reator 
Conjunto 
Lâmpada 
e Reator 
Perdas 
Máximas 
no Reator 
Conjunto 
Lâmpada 
e Reator 
Perdas 
Máximas 
no Reator 
Conjunto 
Lâmpada 
e Reator 
(W) (W) (W) (W) (W) (W) (W) 
35 - - - - 10 45 
50 12 62 - - - - 
70 14 84 - - 15 85 
80 - - 9,6 89,6 - - 
100 17 117 - - 18 118 
125 - - 13,75 138,75 - - 
150 22 172 - - 23 173 
250 30 280 25 275 23 273 
350 - - - - - - 
400 38 438 36 436 40- 440 
600 55 655 - - - - 
700 - - 49 749 - - 
1.000 90 1.090 70 1.070 50 1.050 
1.500 - - - - - 
2.000 - - 100 2.100 80 2080 
NOTAS: 
1. Vapor de Sódio: Perdas máximas conforme NBR 13593. 
2. Vapor de Mercúrio: Perdas máximas conforme NBR 5125. 
3. Vapor Metálico: Perdas máximas conforme NBR 14305. 
4. Diodo Emissor de Luz (LED): conforme NBR 16205-1. 
 
 
 
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56 
TABELA 9: CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS REATORES 
Tipo de Lâmpada 
(220 V - 60 Hz) 
Potência do Reator 
(W) 
Perdas máximas 
em (W) 
Fator de Potência 
VS 70 14 
 
 
 
0,92 
 
 
 
 
 
 
 
 
 100 17 
 150 22 
 250 30 
 400 38 
VM 80 11 
 125 14 
 250 20 
 400 26 
VMT 35 10 
 70 14 
 150 25 
 
 
 
__________________________________________________________________________________ 
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TABELA 10: CORRENTE MÁXIMA COM SOBRETENSÃO 
Potência Nominal da 
Lâmpada 
(W) 
Tensão de Arco 
(V) 
Corrente Máxima de Curto-
Circuito 
(A) 
50 85 1,52 
70 90 1,96 
100 100 2,4 
150 100 3,0 
250 100 5,2 
400 100 7,5 
1.000 100 21,6 
NOTA: 
1. Os valores de tensão de arco das lâmpadas são orientativos. Ver Tabela 3 da 
NBR 14305 e Tabela 3 da NBR 13593. 
2. Os valores de perdas máximas para reatores com ignitor integrado devem 
atender à Tabela 7. Para os reatores com ignitor independente, a perda própria 
do ignitor deve ser subtraída. 
3. Os reatores devem ser compactos e apropriados para utilização em lâmpadas 
a vapor de sódio de alta pressão, vapor de mercúrio ou vapor metálico. 
4. Deve ser utilizado um reator de alto fator de potência. 
5. Deve possuir tensão de nominal conforme tabela 1, frequência de 60 Hz, alto 
fator de potência e seguir os critérios dos desenhos