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Anatomia do olho

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P á g i n a | 1 
 
Anatomia do olho 
1. Introdução 
Os olhos são responsáveis pela transformação de energia luminosa em nossa visão. 
 
 
 
 
Quando olhamos para o olho de uma pessoa, vemos 
algumas estruturas externas importantes. A pupila, é a 
parte central do olho. A íris é a que nos dá a coloração do 
olho, a córnea é como se fosse o vidro de um relógio e a 
esclera, que é a parte branca do olho. Mas existem muitas 
estruturas necessárias para o funcionamento dele. 
 
 
 
2. A órbita 
É formada por 7 ossos, e tem volume de 30 mL (globo ocular ocupa 1/3 desse 
espaço). Dentro dela, encontramos algumas estruturas como: gordura, nervo 
óptico, músculos e o sistema vascular. Sua importância é justamente proteger 
essas estruturas. 
O que separa a parte mais externa e a parte interna, próxima 
ao SNC é o septo orbitário, impedindo que bactérias entrem 
e causem uma inflamação/infecção na pele e alcancem o 
cérebro ou o espaço intra-orbitário. Podemos perceber ela ao 
apertarmos o olho, que estamos apertando o septo. 
Por exemplo, uma infecção pré-septal é tranquilo de tratar (ex.: celulite pré-septal), 
podendo ser tratada em casa com antibioticos, agora uma celulite septal é uma situação 
grave, tendo que internar o paciente. A princípio, diferenciamos bem pela TC. 
O teto da órbita é formado pelos ossos: frontal e asa menor do esfenoide, além da fossa lacrimal e do canal 
óptico. A fossa lacrimal é o local onde encontramos a glândula lacrimal, que se contrai quando chorarmos, 
produzindo uma secreção que banha o olho (lágrima), mas não é ela produz a secreção basal do olho 
Energia 
luminosa
Energia 
química
Potencial 
elétrico
Visão
Na retina, passa o potencial 
elétrico ao nervo, 
transformando em visão de 
maneira ainda não explicada 
 
Isabela Terra Raupp 
P á g i n a | 2 
 
(lubrificação), são as glândulas palpebrais. Aqui temos a fossa troclear, por onde passa o m. oblíquo 
superior. 
A parede medial é formada pelos ossos etmoide, asa 
menor do esfenoide, maxilar e lacrimal. Aqui fica o 
saco lacrimal, que tem a importância de drenar as 
lágrimas e fica na fossa lacrimal. A fossa lacrimal se 
conecta pelo canal nasolacrimal com o meato nasal 
inferior, por isso quando a gente chora o “nariz 
entope”. É muito fina, porque a maior parte é 
formada pela lamina do etmoide (papirácea), que 
ficam lateralmente aos seios etmoidais e acima dos 
seios maxilares. Se tiver infecção de células 
etmoidais, essa infecção pode atingir a cavidade 
orbitária (ex: celulite pré-orbitária). 
O assoalho é a parte mais frágil que geralmente quebra em trauma, causando a queda do olho. Outra coisa 
que ocorre é o encarceramento dos músculos impossibilitando que o paciente olhe para cima com este olho, 
sendo grave e exigindo cirurgia. As estruturas do assoalho são: osso palatino, maxilar e zigomático. Aqui 
também podemos encontrar a fossa orbitária inferior, fossa pterigopalatina e fossa infratemporal. É o teto do 
seio maxilar. 
 
 
 
 
 
A parte lateral é formada pelos ossos frontal, zigomático e asa do esfenoide, sendo mais forte, ou seja, 
dificilmente se quebra ao trauma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O forame ótico é o nervo óptico, que vai até o canal óptico – é o ápice da órbita, 
 Fissura orbital superior – passam vários nervos e vasos que conectam a cavidade craniana com a 
órbita. 
3. Músculos extra-oculares 
São 6 músculos que controlam a movimentação do olho, sendo 4 retos e 2 oblíquos. 
Etmóide 
Lacrimal 
Asa menor do esfenóide 
Maxilar 
Zigomático 
P á g i n a | 3 
 
No canal óptico temos passagem de um tendão nervoso que passa o nervo óptico e através de um anel 
passam os tendões do músculos, cada um assumindo a sua função. 
Deve haver movimento sincronizados, sinérgicos e contrários para os laterais entre os músculos. Ex.: 
Olhar a direita = dextroversão; tem que contrair o reto lateral e contrair o reto medial do outro olho. 
Também é preciso que os músculos das duas órbitas atuem simultaneamente. 
 Músculos retos: origem comum que é o tensão anular comum (Anel de Zinn), ou anel tendinoso 
comum. Fica no ápice da órbita. É fundamental para que possamos movimentar o olho. 
 
 
 
 
 
O músculo reto medial e reto lateral tem função de visão lateral. Quando 
o reto lateral se contrai, o olho vira para lateral (abdução) o reto medial 
faz adução (olhar para o meio) quando contraído. 
O m. reto superior faz o movimento de olhar para cima, mas também faz 
uma certa adução (olho vai um pouco para dentro) e faz incicloversão 
(gira um pouco para dentro) – observe na imagem ao lado que o m. reto 
superior, em seu trajeto, faz um ângulo de 23º, que propicia esses 
movimentos. 
 
 Músculos oblíquos: M. oblíquo superior (origem próximo ao corpo do 
esfenoide e se insere na parte posterior do globo ocular) e m. oblíquo 
inferior (origem próximo a porção infero-medial da órbita e se insere mais posterior). São 
responsáveis pelo movimento de torsão (primariamente) 
o Precisamos também de músculos intorsores (para dentro) e extersores (para fora): os 
oblíquos. O músculo oblíquo inferior sai da base próximo ao osso lacrimal e ao contrair 
puxa o olho causando uma extorsão; Já o oblíquo superior, tem uma particularidade, ele 
poderia também ter essa mesma passagem, mas para ter a função contrário ao inferior 
ele vem pela troclea, como um polia, mudando seu vetor de força, tem um nervo 
específico para ele, o nervo troclear. 
o Movimentos para cima e para baixo. O obliquo superior, quando contraído, faz o 
movimento para baixo e excicloversão e o obliquo inferior, quando contrai, gira o olho 
para cima e excicloversão (movimento torcional para fora). 
P á g i n a | 4 
 
 
 
 
 
 M. levantador da pálpebra superior superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1 Inervação dos músculos extra-oculares 
 Nervo Oculomotor (III) inerva os seguintes músculos: 
1. Reto superior 
2. Reto medial 
3. Reto inferior 
4. Oblíquo inferior 
5. Levantador da pálpebra superior 
 Nervo Troclear (IV): 
 - Oblíquo superior (que passa pela troclea) 
 Nervo Abducente (VI): 
 - Reto lateral 
O nervo abducente por ser mais longo (axônio mais longo) é aquele geralmente lesionado no trauma. Queixa 
principal: diplopia (visão dupla – uma ao lado da outra). 
Lesões são relacionadas com paralisia por causa idiopática, doenças vasculares, traumas 
P á g i n a | 5 
 
No trauma do oculomotor, não mexe praticamente nada. Lesão de reto lateral: estrabismo convergente. 
Temos um equilíbrio no olho normal. Quando um lesiona um nervo, o outro puxa mais 
 Nervo óptico 
o 4mm diâmetro 
o aprox. 4,5 cm comprimento: 
o 1mm intra-ocular 
o 30mm intra-orbitário 
o 10mm intra-canalicular 
o 10mm intra-craniano 
o Trajeto em “S” intra-orbitário, não pode ficar 
esticado porque impediria os movimentos do 
olho 
o É dividido em fibras: 
 Fibras laterais: visão nasal 
 Fibras mediais: visão temporal 
o Esteriopsia: pela decussão das imagens 
o Lesão: Perda do tracto óptico direito: perde visão medial do olho direito e lateral do esquerdo 
hemianopsia Hemianopsia bitemporal: Perda dos campos temporais, lesão do quiasma 
óptico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Globo ocular 
 
Ocupa 1/3 da órbita (em torno de 10 mL), tem 24 mm de no eixo 
anterior-posterior – que vai dar na mácula. Geralmente (mas não 
uma regra), se menor, chamamos de hipermetrope e se maior, 
míope. 
P á g i n a | 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É composto por túnicas: 
- Fibrosa/externa: esclera e córnea. Está associada a proteção de 
estruturas oculares e suporte estrutural para inserção de músculos, por 
exemplo. Observe que elas são contínuas. A córnea é transparente e é a 
primeira interface dos raios que chegam ao globo ocular e a esclera é 
opaca, porque os raios não podem chegar na retina pela esclera. São 
diferentes pela organização das fibrascolágenas. 
 
 
 
 - Média/vascular/Uvea: coroide (região posterior – relacionada ao aporte 
sanguíneo), corpo ciliar (acomodação e produção de humor aquoso) e íris 
(“diafragma” – contrai e relaxa para regular intensidade de luz que entra na 
nossa retina). 
 
 
 
 
- Neurossensorial: retina, que é parte do SNC e é a iniciadora da visão, que 
transforma o estimulo luminoso em informação visual. 
 
 
Segmento posterior 
Humor vítreo 
 
Segmento anterior: 
 Camada anterior - entre 
córnea e iris 
 Camada posterior – 
posterior a íris até inicio do 
humor vítrio (contem o 
cristalino) 
Humor aquoso 
Da córnea até o cristalino 
 
P á g i n a | 7 
 
 
5. Córnea 
 
Responsável pela refração da luz, com índice de refração de 1,33 e poder de refração de 43 dioptrias. 
Funciona como uma lente convexa que focaliza o feixe luminoso em direção a pupila. 
É a porção anterior e transparente da túnica externa, que corresponde a 1/6 da túnica fibrosa. 
Tem diâmetro de 0,5mm no centro e 0,7 mm na periferia, por isso temos que cuidar ao tentar retirar um 
corpo estranho do olho. 
A sua transparência e em virtude da disposição harmônicas das fibras colágenas, por ser avascular e 
desidratada. Recebe oxigênio e nutrientes pelo ar atmosférico, pelos tecidos corneanos e vasos perilímbicos. 
É ricamente inervada pelo V par craniano (Trigêmeo). 
Em frente a córnea há o filme lacrimal e posterior tem o humor aquoso. 
Anatomia: 
 Epitélio Anterior - Protege a córnea de corpo estanho, que normalmente se aloja nessa parte. Tem 
alto potencial de reparo (aproximadamente 3 horas). É epitélio pavimentoso estratificado não-
queratinizado. Continuo com a conjuntiva. 
 Lâmina Limitante Anterior (Bowman) – fibrosa, densa, com colágeno. 
 Estroma (subst. Própria) – colágeno (feixes paralelos e organizados), ceratocitos (fibroblastos 
organizados que sintetizam colágeno e MEC) e matriz extracelular (proteoglicanos). 
 Lâmina Limitante Posterior (Descemet) – colágeno com fibras elásticas 
 Endotélio - Mantém a córnea transparente, vai perdendo células com o tempo e há penetração de 
humor aquoso – Indicação de transplante de córnea. É uma barreira semipermeável, mantendo a 
quantidade ideal de água no estroma. Possui bombas iônicas, cotranportadores e trocadores de 
canais iônicos que, quando lesados, fazem a perda de transparência por aumento da quantidade de 
água. 
 
- Lesões: 
 Lesões abaixo do endotélio costumam ser dolorosas. No 
caso de penetração de corpo estranho, deve-se fechar com 
curativo para evitar exposição. 
 Lentes de contato durante a noite, pela lesão e por evitar 
o lacrimejamento, que fornece oxigênio para a cornea, pode 
causar úlcera de córnea. 
 Limbo: Transição da córnea para esclera. Pouco visível. 
 Ceratocone: Aumento progressivo da curvatura da 
córnea, astigmatismo e miopia altos não corrigível com óculos. 
Lente rígida (diminui progressão), transplante. 
 
 
6. Esclera 
 
É a parte “branca dos olhos” ao redor da córnea, que tem função de dar suporte para o globo e serve 
de inserção para músculos extra-oculares. 
P á g i n a | 8 
 
 Na verdade, é opaca por causa da desorganização da rede de fibras de colágeno. 
Ocupa 5/6 do olho. 
 Tem um limbo, que é a transição entre córnea e esclera. 
É mais fina atrás da inserção da musculatura e mais espessa na parte posterior, que é continua a 
dura-mater do nervo óptico. Nela se forma o forame escleral que funciona como uma peneira 
conjuntiva, conhecida como lâmina crivosa (perfuração posterior para passagem de fibras nervosas), 
que sofre no glaucoma pelo aumento da pressão ocular que cursa como o rmodelamento dessa área. 
Esporão Escleral: junção esclerocorneal - próximo ao canal de Schlemm (seio venoso). 
7. Conjuntiva 
 
Membrana que recobre a parte anterior do olho. É um saco que não deixa entrar nada para o fundo do 
olho, nem a lente de contato. 
É uma estrutura fibrótica, transparente, muito vascularizada que começa no limbo (transição entre 
esclera – branca e córnea – transparente); ela vai, se rebate e volta até a junção mucocutânea. Por isso, 
não tem como perder um corpo estranho lá atrás como uma 
lente de contato. 
É dividida em 3 porções: 
o Bulbar 
o Tarsal – fórnice/fundo de saco 
o Palpebral 
 
 
Histologicamente é formada de: 
 
 Epitélio - O epitélio é fundamental na córnea porque protege 
contra infecções; há um microflora; quando coça, perde a barreira 
de proteção podendo levar a uma úlcera de córnea. Quando 
machuca, as células começam a crescer de tamanho. No bulbo 
temos as células virgens que vem para esse local em 24h. 
o Epitelio colunar estratificado não queratinizado com 
células caliciformes, que produzem filme lacrimal e são 
importantes para não causar olho seco. 
 Estroma – superficial mais perto do epitélio (folicular – com muitos 
linfócitos) e mais interna é mais fibrosa com vasos e nervos, 
fazendo ela ser rósea. 
 Células tronco no limbo 
 
P á g i n a | 9 
 
Nessa imagem vemos: cílios, linha cinzenta (parte do músculo 
orbicular do olho), orifícios das glândulas, pontos lacrimais (drenam 
a lágrima), carúncula (especialização da conjuntiva responsável 
por produzir remela) e prega semilunar (dobra da conjuntiva). 
 
 
 
 
8. Íris 
Divide o segmento anterior do olho em câmara anterior e posterior. Dá a cor do olho e é dividida em 3 
regiões: zona pupilar, zona ciliar e raiz da íris (contínua com o corpo ciliar). 
Diafragma Circular Pigmentado 
Separa: 
– Câmara Anterior (Córnea-Íris) 
– Câmara Posterior (Íris-Cristalino) 
2 músculos: 
 Miose: Músculo Esfíncter da Pupila (parassimpático) 
 Midríase: Músculo Dilatador da Pupila (simpático) 
9. Corpo ciliar 
– estrutura em anel em volta do cristalino 
Músculo ciliar 
– Acomodação (zônula) – quando se contrai para fixar o olhar em algo próximo, faz com que o 
raio luminoso mantenha o foco na retina. 
– Musculo liso inervado pela parte parassimpatica 
Processos ciliares 
– Formação do humor aquoso 
– Produz o humor aquoso. O olho inflamado não 
produz liquido podendo entrar em atrofia 
– Zonula de Zinn/Zonula ciliar – posiciona o cristalina 
e tem relação com lente intra-ocular 
P á g i n a | 10 
 
- Epitélio não pavimentoso produz o humor aquoso e é drenado pela malha trabecular do ângulo 
iridocorneano ou seio cameral. 
– O humor aquoso é produzido no corpo ciliar, passa pelo cristalino e vem 
para a câmera posterior banhando o cristalino; 
– Principal causa de glaucoma: ângulo estreito  Glaucoma agudo de 
ângulo estreito; 
- Glaucoma agudo: Fechamento do ângulo da zona trabecular e manutenção 
da produção de humor aquoso, aumentando a compressão e diminuindo a 
drenagem de líquido (íris tapa a malha trabecular). Pressão ocular de 40-
50mmHg. Pressão ocular normal até 21. Para sentir dor até 35 
 
– O que pode impedir essa drenagem? 
 Basta dilatar a pupilar (midriase) para tê-la; Não é incomum médicos 
dilatarem para exame e causar glaucoma agudo tendo que manejado com 
manitol. Geralmente não ocorre porque se analisa esse risco antes de dilatar 
– O paciente tem muita dor (berra de dor!), inclusive com vômito, olho vermelho. 
– Tríade: Baixa de visão, olho vermelho e pressão alta. 
 Para verificar a pressão alta, basta tocar para observar a tensão, comparando ao lado 
contra-lateral 
 
– Glaucoma crônico: Se canal de Schlenn funcionar mal tem glaucoma (canal de Schlenn é o 
que drena o liquido), local onde vai o liquido é o nervo, pois ele está por último, que vai 
enchendo é assim pessoa tem glaucoma. 
– Colírio: ou diminui a produção do liquido ou ajuda a fazer a drenagem de maneira mais efetiva 
 
10. Cristalino 
– Nada mais é do que uma lente natural e transparente abaixo da 
íris, responsável pelo foco na visão. 
– É onde se forma a catarata. Tiramos ele e colocamos um lente 
artificial; 
– Única estrutura que tem a mesma coisa desde que nascemos –um núcleo fetal/embrionário que vai gerando camadas 
semelhante a uma cebola; 
– Contração  Alargamento  Aumenta 
refratariedade da imagem  Acomodação visual. 
– Lentes bifocais: Melhor acomodação visual 
- Transparente, avascular, hiperprotéico (60% das suas 
fibras) 
11. Coroide 
 
Pequenos, médios e grandes vasos – aa. ciliares 
– Entre a retina e a esclera, formando uma malha 
vascular em todo globo 
Nutrição da retina pela cório-capilar e oxigenação. 
Muito pigmentada, muito vascularizada 
 
 
 
12. Humor Vítreo 
P á g i n a | 11 
 
o Massa gelatinosa transparente 
o Moscar volatentes 
 Quando nascemos ele é denso, se liquefazendo com o tempo. Como tem 
partes mais gelatinosas que outras, partes de liquefazendo e outras não, a luz 
ao passar dá uma sensação de algo estranho. 
o Fibrilas colágenas e MPS (ac. hialurônico) 
o Preenche 4/5 posterior do bulbo 
o Inserção na ora serrata e na papila 
o Exercícios extenuantes podem levar ao deslocamento. No idoso, parte fluidifica. Esses dois 
fenômenos levam o paciente a enxergar pequena sombra negra móvel ou flash passando. 
o Descolamento de retina: Descolamento vítreo – Acúmulo de líquido 
 
13. Retina 
 Parte exposta do SNC responsável pela percepção visual 
 É formada por 10 camadas com organização laminar 
 Mácula e fóvea 
o Cones 
o Visão central 
 Permite ler, ver. Ao perdê-la vamos ver a vida inteira um borrão 
 Altera por cicatriz de toxoplasmose; deixa “cego” 
 Cicatriz de toxoplasmose: Perda da mácula – 
Manutenção apenas da visão periférica. 
 É a área nobre, responsável pelas cores 
 Papila 
o Cabeça do nervo óptico – é o ponto cego 
 Retina periférica 
o Bastonetes 
 Ao entrar numa sala escura, não enxergamos nada e com o tempo começamos a 
identificar tons de cinza, branco e negro, começando a enxergar 
o Visão noturna e periférica 
 Retina pode descolar da coroide e pode morrer aos poucos, tem que operar no mesmo momento do 
diagnóstico. 
P á g i n a | 12

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