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A FONTE FECUNDA
A literatura como fonte historiográfica
A fonte literária na Historiografia:
Contríbui para o entendimento:
Universo Cultural;
Valores Sociais;
Experiências subjetivas da humanidade.
Progresso ciêntifico:
Segunda metade do séc. XIX;
Busca pelo estatuto ciêntifico da História como disciplina;
Fonte como documento oficial;
A escola metódica: História Ciência
Definição do estabelecimento dos parâmetros metodologicos;
Fontes escritas e oficiais;
Crítica;
Profissionalização da História;
Charles Victor Langlois
 (1863-1929)
Charles Seignobos
 (1854-1942)
A escola dos Annales: A história problema – Séc. XX
Ampliação das fontes
Complexibilidade e totalidade das experiências humanas;
História das mentalidades:
Abertura de espaço para investigação de textos literários.
Aspectos mentais das civilizações;
Lucien Febvre 
 (1878-1956)
Marc Bloch
(1866-1944)
Os textos, sem dúvida: mas todos os textos. E não só os documentos de arquivos em cujo favor se cria um privilégio [...]. Mas também, um poema, um quadro, um drama: documentos para nós testeminhos de uma história viva e humana, saturados de Pensaentos e de ação em potência.
- Lucien Febvre – Exame de consciência de uma história e de um historiador (1942)
A Nova história
Década de 70
Nova geração dos Annales:
Manifesto da nova história
Jacques Legoff e Pierre Nora
Proposta de dilatação do território temático do historiador;
Passa a branger:
O incosciente, o cotidiano, a língua, a literatura, o mito, a infância, a juventude, a festa, os meios de comunicação entre outros…
Novos documentos:
Escritos, sonoros e visuais. 
O que é Literatura?
Aristóteles
“ A obra literária como representação (ou imitação) do mundo”.
Os românticos do século XIX, acrescentaram a isso a ideia de que o artista, além, de representar, também cria universos ainda não vistos, utópicos e imaginários.
A partir do século XX: a representação literária deveria envolver uma tomada de posição, crítica e ideológica, do escritor diante da realidade.
Literariedade
A literatura se distingue de outras expressões escritas pela utilização de metáforas.
“O texto literário é sinônimo de ficção ou fingimento, destinado a entreter ludicamente o leitor, transportando-o para universos imaginários”. 
A literatura é capaz de construir conhecimento do mundo e alargar a visão do leitor, por meio da transfiguração.
“Toda a ficção esta sempre enraizada na sociedade, pois é em determinadas condições de espaço, tempo, cultura e relações sociais que o escritor cria seu mundo de sonhos, utopias ou desejos
“A literatura não é apenas uma questão de gosto: é uma questão política”.
“Obras consideradas malditas em sua época, que contribuem para o entendimento de determinadas conjunturas histórias”.
Possibilita o historiador entender os valores sociais e morais dominantes em determinada época.
Os riscos da rigidez
Classicismo
Romantismo 
Realismo
Modernismo
“A tarefa do historiador é colocar os marcos periodizadores em prova”.
Futuros Historiadores
“Literatura ilumina questões obscuras nas outras fontes”
 - A literatura terá no futuro essa mesma propriedade para os historiadores?
Saturação de equipamentos que registram toda a ação humana.
Redes sociais, Sistema de monitoramento.
O mundo que supera George Orwell - 1984
“Assim como a canção de Chico Buarque “Futuros Amantes” que sugere a invasão de escafandristas que “virão explorar a sua casa, suas coisas, sua alma. E onde os sábios que ainda que tentem em vão decifrar o eco de antigas palavras, fragmentos de cartas, poemas, mentiras, retratos, vestígios de estranha civilização. Talvez os futuros historiadores descubram algo semelhante nos textos literários, essa fonte fecunda dos desejos que, inundando a materialidade das coisas, também constituem história. “
Fontes:
O historiador e suas fontes: Tania Regina de Luca, Carla Bassanezi Pinsky
A fonte fecunda: Antônio Celso Ferreira
Imagens:
https://pt.wikipedia.org/