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Ética Profissional

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Ética, Legislação e 
Propriedade Intelectual
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Ivan Ordonha Cechinel
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
Ética Profissional
• Ética na Visão dos Autores;
• Ética – Conjunto de Normas;
• O Pensamento como Caminho para Sensatez;
• Ética Profissional;
• Conjunto de Virtudes Essenciais ao Profissional.
• Apresentar, ao estudante, a visão de alguns teóricos da área de Filosofi a;
• Analisar como os princípios de Moral e Ética podem ser aplicados dentro do contexto pro-
fi ssional, relacionando a conduta do ser humano ao convívio com colegas de profi ssão, 
clientes e demais pessoas que nos deparamos no cotidiano da prática profi ssional.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Ética Profi ssional
UNIDADE Ética Profissional
Ética na Visão dos Autores
Para Vasquez (1999, p. 23), Ética “[...] é a teoria ou ciência do comportamento 
moral dos homens em sociedade. 
 [...] o ser humano deve se questionar e descobrir quais são os seus limites quan-
to aos seus direitos e deveres, à sua essência, aos seus valores e crenças, aos seus 
princípios e à sua capacidade de viver em grupo com outros seres.
Figura 1 – Conviver 
Fonte: Getty Images
Para Nalini (2001), a ética é a ciência do comportamento moral dos homens em 
sociedade. Para este autor, ética pode ser conceituada como ciência, uma vez que 
ela possui objeto de estudo e leis próprias e o seu objeto de estudo é a moral.
Clolet (1986), em outra abordagem sobre ética, 
afirma que ela tem por objetivo facilitar a realização 
das pessoas, ou seja, que o ser humano chegue a 
realizar a si mesmo como tal, isto é, como pessoa. 
A ética se ocupa e pretende alcançar a perfeição do 
ser humano.
Lopes Sá (1996, p. 65) relata que: “Na conduta 
ética, a virtude é condição basilar, ou seja, não se 
pode conceber o ético sem o virtuoso como princí-
pio, nem deixar de apreciar tal capacidade em rela-
ção a terceiros”.
Ética – Conjunto de Normas
A ética é também definida como conjunto de normas adquiridas pelo hábito. 
O complexo de normas éticas se alicerça em valores, normalmente, designados 
como valores do bem. As normas são regras de conduta.
Figura 2 – A ética é uma ferramenta 
para a boa convivência
Fonte: Getty Images
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Depois da família, os relacionamentos com outros indivíduos e grupos os farão 
pautar-se em normas de comportamento que são indicadores adequados, ou não, 
de certo ou errado, bem ou mal.
Segundo Camargo (2001), podemos fazer uma lista de virtudes básicas:
• Prudência: A reta noção daquilo que se deve fazer ou evitar, exigindo o co-
nhecimento dos princípios gerais da moralidade e das continências particulares 
da ação;
• Justiça: É o ato de respeitar os direitos e os deveres; é a disposição de dar a 
cada um o que é seu de acordo com a sua natureza, a igualdade ou a necessi-
dade; é a base da vida em sociedade e da participação na existência comum; 
a Justiça implica a combinação de diversas atividades, com a imparcialidade, a 
veracidade, a fidelidade, a gratidão, a liberdade;
• Temperança: Regra, medida e a condição de toda virtude; é o meio justo entre 
o excesso e a falta; exige sensatez baseada num pensamento flexível e firme; 
encontra-se atrelada à sobriedade, à humildade, à modéstia.
O Pensamento como 
Caminho para Sensatez
Em contraponto às virtudes, existem os vícios que representam ações ou sen-
timentos contrários a elas; esses implicam a combinação de diversos sentimentos, 
como: o orgulho, a avareza, a inveja, a preguiça e a ira, que influenciarão e explici-
tarão o caráter do ser humano.
Figura 3 – Somos o que pensamos
Fonte: Getty Images
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UNIDADE Ética Profissional
Observa-se então que a ética possui um centro de atenção: o ser humano, moldado de virtudes e vícios, o qual 
é capaz de agir de acordo com as suas necessidades individuais e coletivas. Esse agir deve ser avaliado dentro 
de um contexto histórico e evolutivo desse ser humano na sociedade. Assim, os conceitos éticos podem ser 
explicitados, utilizando-se de várias teorias pregadas por diferentes estudiosos no decorrer da história.
Ética Profissional
Passos (2000) acredita que: “o comportamento ético ainda é o melhor caminho; 
que a integridade é uma fonte de sucesso para as empresas que ganharão a con-
fiança dos clientes e o comprometimento dos funcionários”. 
Figura 4 – A ética orienta o indivíduo
Fonte: Getty Images
Considerando ser a ética o exercício da responsabilidade do indivíduo e que 
cada profissão deva estar a serviço do social, Lopes Sá (1996, p. 131) argumenta 
que “a ausência de responsabilidade para com o coletivo gera, como consequência 
natural, a irresponsabilidade para a qualidade do trabalho”. 
Figura 5 – Responsabilidade do indivíduo com o coletivo
Fonte: Getty Images
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Lopes Sá (2000, p.40) diz que: “Falar sobre Ética é falar de uma parte essencial 
não só na vida pessoal, como também na vida de qualquer profissional”. 
Figura 6 – Construção do coletivo
Fonte: Getty Images
Sem dúvida, a ética é direito e vontade de Justiça, porém, pode ser entendida 
como arte que deve ser aprendida dia após dia. É um investimento que vale a pena; 
é um grande patrimônio para os indivíduos, bem como para a vida de uma empresa.
Conjunto de Virtudes Essenciais ao Profissional
A todo momento, nos deparamos com escolhas.
Figura 7 – Suas escolhas refl etem no seu desempenho profi ssional
Fonte: Getty Images
• Honestidade: está relacionada com a confiança que se deposita em algo ou al-
guém, com a responsabilidade perante o bem de terceiros e a manutenção de seus 
direitos. É uma atitude que não admite meio termo, relatividade ou tolerância;
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UNIDADE Ética Profissional
• Zelo: a obrigatoriedade de zelar pela tarefa aceita não varia, mesmo que va-
riem a qualidade do serviço e a formalização do contrato. O profissional não 
deve distinguir qualidade de tarefa ou qualidade de cliente, mas, sim, manter o 
objetivo de cumprir o trabalho de forma eficaz;
• Sigilo: bem afirma Lopes Sá (1996, p.165): “Eticamente, o sigilo assume o 
papel de algo que é confiado e cuja preservação de silêncio é obrigatória”;
• Competência: o profissional deve preocupar-se sempre com a educação con-
tinuada, pois as informações da área mudam em velocidade crescente;
 É fundamental, portanto, do ponto de vista ético, que a tarefa seja executada 
dentro do que há de mais atual e em favor do cliente, de modo a oferecer-lhe 
menores custos e maior capacidade e aproveitamento do trabalho;
• Imparcialidade: é uma virtude tão importante que assume as características 
do dever, pois destina-se a se contrapor aos preconceitos, a reagir contra os 
mitos, a defender os verdadeiros valores sociais e éticos, assumindo principal-
mente uma posição justa nas situações que terá de enfrentar. 
Para ser justo, é preciso ser imparcial, logo, a justiça depende da imparcialidade.
Figura 8 – Justiça
Fonte: Getty Images
ÉTICA PROFISSIONAL E LEGISLAÇÃO
Apesar de terem um fim semelhante e ajudar o ser humano a construir um bom carácter para ser hu-
manamente íntegro, a ética e a moral são muito distintas.
A moral tem um carácter prático imediato, visto que faz parte integrante da vida cotidiana da socieda-
de e dos indivíduos.
A ética é uma reflexão filosófica, puramente racional, sobre a moral. Assim, procura-se justificá-la e 
fundamentá-la, encontrando as regras que, efetivamente, são importantes e podem ser entendidas 
como uma boa conduta a nível mundial e aplicável a todos os sujeitos, o que faz com que a ética seja 
de carácter universalista.
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É oposto ao carácter restrito da moral, visto que esta pertence a indivíduos, comunidades e/ou socieda-
des, variando de pessoa para pessoa, de comunidade para comunidade, de sociedade para sociedade.
1. A ética aplicadat:
Cada vez mais é necessária uma ética aplicada, uma ética que coexista com o cotidiano das pessoas. 
Esta ética deve ser específica, dividida em ramos, para melhor analisar cada situação, sendo um bom 
exemplo dissoos códigos éticos para as diferentes profissões. 
Isto acontece porque as pessoas têm de entender que as suas ações têm consequências não só para si, 
mas também para os outros e que estas não podem ser encaradas só de um ponto de vista. (Exemplo: 
clonagem, personalismo, bioética, ética da informação, ética do jornalismo etc.)
2. Mostra como se estabelece a relação eu – outro:
Enquanto sujeito moral, vai-se construindo na relação consigo mesmo, com o outro e com as instituições. 
Mas como se desenvolve esse processo? Desenvolve-se a partir do nascimento: na integração, na famí-
lia (instituição); 
• Nos laços afetivos mãe – filho (a) que a relação do “eu – outro” se inicia o processo de socialização; 
• Integração do indivíduo na sociedade; 
• Relação que este tem com os outros, os amigos, colegas, professores;
• A relação do eu e o outro exige o desenvolvimento da língua (diferentes formas de comunicação) e é 
a partir daqui que as relações interpessoais se desenvolvem;
• O indivíduo experimenta sentimentos diversos, as amizades, o amor, a solidariedade, a simpatia etc.;
• Mas a relação eu – outro também constitui uma forma de rivalidade: inimizade, ódio, inveja, raiva, 
apatia, entre outros;
• A relação do eu – outro e a coexistência social exigem o cumprimento de regras e a atuação confor-
me os valores adaptados; 
• O conflito surge quando os desejos, tendências, vontades pessoais os contrariam. Os conflitos resol-
vem-se interiorizando as normas, os valores, os padrões sociais;
• A relação eu – outro permite a autorreflexão (Exemplo: será que se eu fizer assim as coisas melho-
ram? Será que não?), a análise e a correção.
3. A instituição:
A palavra instituição se aplica ao propósito de algo que está de pé (que se equilibra, se mantém). 
Daí as instituições, embora sujeitas a adaptações e reorganizações diversas, tenham, por natureza, um 
certo grau de perdurabilidade.
4. Exemplos das principais áreas institucionais:
A instituição pode referir-se a comunidades de pessoas como a família, a escola, o estado, os centros de 
saúde, as forças de segurança tribunais e, também, a estruturas organizadas, como monarquia here-
ditária, propriedade privada, indústria, comércio, sufrágio universal, direito das crianças, democracia, 
entre outros.
5. Distinguir moral e ética:
• Ética: é uma reflexão sobre os atos humanos, com que finalidade? A fim de valorar e distinguir o 
bem do mal.
• Moral: é um conjunto de normas que determinam, em uma sociedade, o que é o bem e o mal. 
No entanto, a moral fundamenta a ética e esta esclarece a moral.
A coexistência e a vivência são reguladas por normas, permitem distinguir o bem do mal, ou seja, con-
tribuem para o entendimento social, organizado em códigos.
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UNIDADE Ética Profissional
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Leitura
Ética Profissional: O que é e qual a sua importância (Guia Completo)
http://bit.ly/2Mlhess
O que é ética e responsabilidade social nas organizações?
http://bit.ly/2MjjWhZ
O que é Responsabilidade Social?
http://bit.ly/2MkdAPf
6 exemplos de responsabilidade social para empresas
http://bit.ly/2Mr7DAr
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Referências
BANOV, M. R. Psicologia no gerenciamento de pessoas. 4. ed. São Paulo: 
Atlas, 2015. (E-book)
BARSANO, P. R. Ética profissional. São Paulo: Erica, 2015. (E-book)
DIAS, R. Responsabilidade social: fundamentos e gestão. São Paulo: Atlas, 
2012. (E-book)
RACHELS, J. Os elementos da filosofia moral. 7. Porto Alegre: AMGH, 
2013. (E-book)
SOUZA, R. E. G. de. Ética e educação. São Paulo: Cengage Learning, 2015. (E-book)
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