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TEORIA DA CONTABILIDADE

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TEORIA DA CONTABILIDADE
UNIDADE I - EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE
1.1 Objetivos: 
· O objetivo da Contabilidade pode ser estabelecido como sendo o de fornecer informações estruturadas de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social aos usuários internos e externos à entidade objeto da contabilidade.
· Fornecer um conjunto básico de informações que deveria atender igualmente bem a todas as categorias de usuários. 
· Fornecer informações diferenciadas para cada tipo de usuário.
· O uso da informação contábil possibilita a medição do seu patrimônio físico, através dos controles administrativos, inventários de bens móveis e imóveis, cobrança de tributos.
· Revolução Industrial: utilização da informação contábil por outros usuários externos à organização, principalmente instituições financeiras, investidores, acionistas e fornecedores que tinham na análise das demonstrações, indicadores sobre a performance e rentabilidade da organização.
1.2 Origem e Evolução da Contabilidade
· Não se sabe ao certo quando surgiu, mas sabe-se que o desenvolvimento da Contabilidade está intimamente ligado ao desenvolvimento econômico e social
· Alguns autores consideram como um produto do renascimento italiano.
1ª Fase: Primitivo ou Empírico (Mundo Antigo)
I. Nessa fase são encontrados os primeiros controles primitivos de instrumentos de caça e pesca, controle do crescimento de rebanhos, etc;
II. Desenvolvimento do raciocínio mnemônico (memória), nesse sentido, esse período é marcado pelo surgimento de registros técnicos como forma de guardar a memória acerca de determinado evento.
III. Inexistência de denominador comum monetário;
IV. Surgimento do papiro;
V. No Egito os agricultores pagavam tributos pelo uso da água do rio Nilo para irrigação, com cereais e linhaça, os recibos eram dados aos agricultores desenhado-se figuras de recipientes de cereais nas paredes de suas casas;
VI. Observam-se nesse momento a existência de livros de escrituração de determinadas atividades;
VII. Na Grécia destaca-se o crescimento do poder público (impostos) e com isso a necessidade de prestação de contas dos serviços públicos;
VIII. Embora os números hindu-arábicos (e o conceito de “zero”) tenha surgido entre os séculos V e VII, foi só a partir do séc XI que eles passaram a ser amplamente difundidos. 
2ª Fase: Sistematização (1202 a 1494) Mundo Medieval 
I. Contabilidade no cenário da história, com os escritos de Leonardo Fibonacci, principalmente o Liber Abacci, sobre cálculos da margem de lucro, moeda e câmbio. Essa época foi marcada pelo poder do clero e pelo regime feudal;
II. A matemática passa a influenciar mais a escrita contábil;
III. Surge o método das partidas dobradas em diversos centro de comércio principalmente no norte da Itália;
IV. A ausência de uma única unidade monetária estável dificultava o uso das partidas dobradas; Os lançamentos de diário eram bastantes descritivos incluindo detalhes como: peso, tamanho e dimensões das mercadorias, bem como o preço.
3ª Fase: Moderno ou da Literatura (1494 a 1840) Mundo Moderno
I. Esse período foi marcado pelo renascimento comercial europeu e pela sistematização do método das partidas dobradas.
II. O primeiro codificador de destaque da contabilidade foi o frei franciscano genovês Luca Pacioli, que era professor de matemática na Universidade de Roma.
III. A obra “Suma Aritmética, Geométrica, Proporção e Proporcionalidade” de 1494, foi “lançado” só alguns anos após o surgimento das primeiras prensas em Veneza, o que indica a importância do frade e sua obra.
IV. A Suma tornou-se a primeira obra publicada em escala com conteúdo contábil;
V. Até o século XVI o principal objetivo da contabilidade era produzir informações para o proprietário, por isso, as contas eram mantidas em sigilo e não havia pressão externa no sentido da exatidão dos dados ou adoção de padrões uniformes;
VI. Não era feita distinção clara entre os negócios pessoais e empresariais;
VII. O período após 1494 foi marcado pela difusão do conhecimento na busca de explicações sobre as partidas dobradas;
4ª Fase: Contemporânea ou Científica (1840 aos dias atuais) – Mundo Científico
I. A revolução industrial marcou um novo impulso para a Contabilidade. No fim do século XIX o mundo presenciou uma enorme expansão da indústria, sobretudo na Inglaterra e EUA;
II. O advento do sistema fabril de produção em massa resultou a transformação de ativos fixos em custos significativos do processo de produção e distribuição, tornando o conceito de depreciação mais importante;
III. Houve também a necessidade de melhor controle de custos, sobretudo relacionados a estoques.
IV. Investidores, credores e governos passaram a demandar de modo mais intenso, informações da contabilidade.
V. Um dos objetivos da contabilidade passou a ser a elaboração de relatórios para proprietários ausentes;
1.3 Surgimento da profissão contábil
· Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer e o governo passou a somente reconhecer como contadores pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão;
· Com o advento da revolução industrial começam a surgir especialistas em contabilidade;
· O número de contadores cresceram rapidamente após a aprovação da Lei das Companhias em 1844 que passou a exigir balanços aprovados por auditores;
· Em 1880 foi criado o Instituto de Contadores Registrados da Inglaterra e País de Gales (semelhante ao CFC);
· Com o crescimento econômico dos EUA e sua ligação histórica com a Inglaterra, era natural que contadores autorizados britânicos acabassem indo para os EUA, principalmente como auditores.
· Considerando-se o avanços econômico anglo-saxão observou-se uma ênfase ao pragmatismo, ou seja, uma contabilidade menos teórica e mais útil ao usuário.
1.4 Contabilidade no Brasil
· A contabilidade no Brasil teve sua evolução a partir da influência da escola italiana e se firmou em 1902 quando foi fundada a Escola de Comércio Álvares Penteado, um marco para a difusão desse ramo do conhecimento no Brasil.
· Nesse período havia apenas imposições legais oriundas do Código Comercial, que exigia algumas formas de controles e guarda de fatos ocorrido na empresa (daí a expressão “guarda-livros”) .
· Em 1946 foi criado o primeiro bacharelado em Ciências Contábeis na Universidade de São Paulo. No mesmo período foi criado o sistema CFC/CRC e regulamentada a profissão contábil.
· Com o advento da lei 6.404/76 a contabilidade brasileira passou por mudanças na forma de mensurar suas informações, a exemplo da inserção da auditoria independente, uma clara influência da escola americana de contabilidade, que passa a partir desse momento a se sobrepor ao modelo italiano, criando o que alguns estudiosos chama de “modelo híbrido”.
· Em 2007, a aprovação da lei 11.638 aproximou a Contabilidade brasileira aos padrões e normas internacionais difundidos por órgãos tais como IASB.
· 2010 – Obrigatoriedade das S/As de divulgarem seus relatórios em IFRS´s
UNIDADE II - PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
2.1 Aspecto teórico x aspecto normativo
· Aspecto conceitual (teórico) – Teoria da Contabilidade 
· Aspecto normativo – Normas do CFC (CPC 00)
· Em 4 de outubro de 2016 foi publicada, no Diário Oficial da União, a Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (NBC TSP) – Estrutura Conceitual, referida norma revogou a Resolução 750/93, que trata dos princípios de contabilidade
· Aspecto Teórico: Ao contrário dos Princípios Fundamentais de Contabilidade, a Estrutura Conceitual Básica caracteriza-se por impor uma hierarquia conceitual. 
I. Postulados
II. Princípios
III. Convenções
· Postulados: são axiomas, dogmas, máximas, proposições verdadeiras cuja aceitação como verdadeiras é indiscutível, considera-se como postulados a Entidade e a Continuidade
· Princípios: são diretrizes mais gerais, são preceitos básicos que devem orientar os registros contábeis, mutáveis no tempo e sujeitos a discussão. Temos como princípios: Custohistórico, Denominador comum monetário, Realização da Receita e confrontação da despesa, Essência sobre a forma.
· Convenções: são normas e procedimentos que restringem a aplicação dos princípios, ou seja, é algo ainda mais específico. Temos como exemplo Objetividade; Materialidade; Consistência; e Conservadorismo
2.2 Princípios da Contabilidade (Normas do CFC)
 Postulado/Princípio da Continuidade
· Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, necessidade da diferenciação do patrimônio da empresa com os dos donos, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
· Pela Estrutura Conceitual pode ser também uma divisão da empresa, ao contrário do que determina os aspecto normativo que só reconhecem a entidade juridicamente constituída;
· Acepção macro: Demonstrações contábeis consolidadas;
· Acepção micro: Divisão, departamentos e setores de uma empresa;
· Acepção jurídica:Empresa com registro de CNPJ.
Postulado/Princípio da Continuidade
· Em regra geral a contabilidade pressupõe que a entidade continuará a operar indefinidamente, sem prazo previsto ou determinado de duração, ou seja, a entidade estará em movimento, continuando investimentos, consumos, vendendo, etc.
· A entidade, ao que tudo indica, irá operar por um período de tempo longo no futuro e esta premissa somente é abandonada quando um histórico de prejuízos persistentes, perdas de substância econômica, de competitividade justifiquem o encerramento das atividades.
· A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor do vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da entidade tem prazo determinado ou previsível.
· A observância desse postulado é indispensável à correta aplicação do postulado da competência. 
· Continuidade: Avaliação a valores de entrada (reposição) - preocupação em repor os estoques, haja visto a continuidade do negócio.
· Descontinuidade: Avaliação a valores de saída (venda) - não há preocupação em repor estoques, pois o negócio está em vias de ser encerrado. 
· Alguns indicadores podem evidenciar a possível descontinuidade da empresa:
I. Indicadores Financeiros: passivo a descoberto; excessiva participação de empréstimos de curto prazo, sem a possibilidade de alongamento da dívida; prejuízos substanciais de operação e de forma contínua; dificuldade de acerto com credores
II. Indicadores Operacionais: perda de elementos-chaves na administração sem modificações ou substituições imediatas; perda de mercado, franquia, licença, fornecedor essencial ou financiador estratégico dificuldades de manter mão-de-obra essencial para a manutenção da atividade
III. Outros Indicadores: não cumprimento de normas legais, regulamentares e estatutárias; contingências capazes de não ser cumpridas pela entidade
Princípio Princípio do Registro Pelo Valor Original ou Custo Histórico com base de valor
· Os registro contábeis são efetuados com base no valor de aquisição do bem ou pelo preço de fabricação (incluindo todos os gastos necessários para colocar o bem em condições de gerar benefícios para a empresa), expresso em moeda funcional. 
· Bases de Mensuração: Custo Histórico; Variação do Custo Histórico (custo corrente, valor justo, valor presente, valor realizável);
Princípio da Realização da Receita e Confrontação da Despesa / Princípio da Competência
· “Receitas e Despesas devem ser reconhecidas e atribuídas aos períodos contábeis de acordo com a ocorrência de fatos geradores específicos e não pela entrada ou saída de caixa. As despesas deverão, sempre que possível, ser confrontadas diretamente com as receitas reconhecidas no período”
· Situações onde as receitas são consideradas como realizadas: Recebimento de dinheiro ou compromisso firme de recebimento; Redução de passivo; Aumento de ativos; e Doações/subvenções recebidas.
· Situações onde as despesas são consideradas incorridas: Na baixa de ativo; Aumento de passivo;
· A transferência do bem ou serviço normalmente se concretiza quando todo o esforço para obter a receita já foi desenvolvido
· Para entidades que produzem produtos sob encomenda, como a indústria naval, cujo prazo de fabricação, execução ou montagem seja longo (superior a um exercício social) será reconhecido a receita proporcionalmente ao certo período contábil decorrido (produtos/serviços de longo prazo)
· O reconhecimento da despesa não está relacionado ao pagamento, à saída de caixa, mas à ocorrência de um fato gerador desta despesa
Princípio do Denominador Comum Monetário
· O princípio refere-se à capacidade agregativa da Contabilidade em homogeneizar diversos tipos de bens, direitos e obrigações, numa única base de avaliação, que é a moeda
· Por meio da avaliação monetária, a contabilidade homogeneíza e agrega diferentes itens em um denominador comum monetário
· A variação monetária é relativamente maior nos países onde a taxa inflacionária é elevada e ganha relevância considerando-se a obediência ao princípio da competência. 
Princípio da Essência Sobre a Forma
· Sempre que possível, a contabilidade, ao contemplar o registro de uma transação, deverá observar sua forma legal e essência econômica. 
· Entretanto, se a forma (...) não representar claramente a essência econômica da transação, esta última deverá ser a base de registro para a contabilidade;
Exemplo: Suponha que uma empresa venda um ativo, mas assuma o compromisso de recomprá-lo por um valor já determinado em certa data. Essa formalidade deve ensejar a contabilização de uma operação de financiamento (essência) e não de compra e venda (forma).
	
Convenção do Conservadorismo / Princípio da Prudência
· A posição conservadora (precaução) do contador será evidenciada para antecipar possíveis prejuízos e nunca antecipar lucro. Assim, ele não estará influenciando acionistas, por exemplo, a um otimismo que poderá ser ilusório
· A Contabilidade deverá escolher aquela de menor valor para o ativo e maior para o passivo.
· O objetivo do conservadorismo é não dar imagem otimista em situação alternativa que, com o passar do tempo, poderá reverter-se
· As provisões para perdas (estoques, clientes, etc) são bons exemplos da aplicação desta convenção/princípio.
Convenção / Princípio da Oportunidade
· Mensurar e apresentar as informações patrimoniais de forma íntegra e tempestiva.
· Qualidade da Informação Contábil: Oportunidade e Confiabilidade
· A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação
	
Convenção da Consistência
· Uma vez adotado certo critério contábil, dentro de vários igualmente relevantes, ele não deverá ser modificado a longo do tempo, a não ser que estritamente necessário e que os efeitos dessas mudanças sejam adequadamente mensurados e evidenciados nas demonstrações contábeis e notas explicativas.
· Mudanças de critério dificultam a comparação dos relatórios contábeis no decorrer dos tempos, nesse sentido a consistência vem ao encontro da comparabilidade
Convenção da Objetividade
· Para que não haja distorções nas informações contábeis, o contador deverá escolher, entre vários procedimentos, o mais adequado para descrever um evento
· A Contabilidade deverá assumir uma posição de neutralidade em relação aos diversos usuários, evitando ao máximo a adoção de critérios sem o devido embasamento teórico/legal.
· Registro contábeis devem ter suporte, sempre que possível, em documentação gerada nas transações
Convenção da Materialidade
· Há determinadas informações contábeis cujo custo para evidencia-la (tempo do pessoal da contabilidade, material, computador, etc) é maior que o benefício que trará para seus usuários (acionistas, administradores, etc).
· Em muitos casos a identificação exata de determinadas informações incorreriam em custos que não se justificariam emcomparação com os benefícios auferidos.
· A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida puder influenciar na decisão dos usuários
UNIDADE III - CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
3.1 Dado x Informação
· Dado: É qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação. Representa a matéria prima que o sistema de informação contábil irá trabalhar.
· Informação: É uma coleção de fatos organizados de modo que adquirem um valor adicional além do valor dos próprios fatos, ou seja, Informação é o conhecimento derivado dos dados
· Dados > Processo de transformação > Informação
· O Conceito de valor da informação está relacionado com:
I. a redução da incerteza no processo de tomada de decisão;
II. a relação do benefício gerado pela informação versus o custo de produzi-la
III. o aumento da qualidade da decisão
3.2 Relatórios Contábeis
· Relatório Contábil é a exposição ordenada das informações colhidas pela Contabilidade. 
· Segundo a lei 6404/76, esses dados devem ser divulgados ao fim de cada período social (12 meses) e, assim, a diretoria deverá elaborar e publicar as demonstrações financeiras – ou contábeis – com base na sua escrituração contábil.
· Fornecem informações sobre: 
I. os recursos econômicos da entidade que reporta a informação; 
II. reivindicações contra a entidade que reporta a informação;	
III. os efeitos de transações;	
IV. outros eventos e condições que modificam esses recursos e reivindicações.
· A utilidade da informação contábil é melhorada se ela for comparável,verificável, tempestiva e compreensível
3.3 Qualidade da Informação
· Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar: A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
3.3.1 Características qualitativas fundamentais (características obrigatórias das informações contábeis)
· Relevância: informação capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. Devem ter caráter preditivo (utilizada para predizer futuros resultados) e confirmatório (capaz de servir de feedback sobre as avaliações prévias - confirmar ou alterar)
· Representação Fidedigna (fidedignidade): para ser fidedigna, não basta que a informação represente um fenômeno relevante, ela deve representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar.
Para tal, deve possuir 3 atributos: completa, neutra e livre de erros 
· OBS: Materialidade: A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação; Está relacionada com aspecto de relevância e o custo-benefício.
3.3.2 Características qualitativas de melhoria (aumentar a qualidade da informação)
· Comparabilidade: a informação contábil deve fornecer dados que possam ser realizadas comparações com outros períodos, observando-se a evolução dos fatos e dos dados fornecidos e poder fazer comparações com outras empresas do mesmo setor. (interna, externa e consistente)
· Verificabilidade: ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar e diferentes observadores podem chegar a um consenso, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. (direta e indireta)
· Tempestividade: as informações e demonstrações contábeis, para serem úteis para os usuários, devem ser editadas em tempo hábil para que o tomador de decisões possa extrair o máximo de utilidade da informação para os propósitos a que se destina. 
· Compreensibilidade: a informação contábil deve ser compreensível para todos os tipos de usuários para que possam tomar suas decisões. Acionistas, emprestadores, entidades, governamentais, empregados em geral e administração.
3.4 Restrição de custo
· O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entidade no processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. 
· Custos devem ser justificados pelos benefícios gerados pela divulgação da informação. 
3.5 Evidenciação
· O termo evidenciação refere-se a “tornar claro” ou “tornar evidente”. Quando utilizamos em contabilidade significa que estamos divulgando algo que provocará impacto no usuário.	
OBS: a publicação está mais relacionada a obedecer a legislação	
· A evidenciação não está limitada ao simples ato de tornar público, mas sim, direcionar informações aos usuários que sejam por eles compreendida e utilizada nas suas decisões
· A contabilidade deve identificar, mensurar e comunicar informações financeiras sobre entidades econômicas, a partes interessadas
OBS: a publicação está mais relacionada a obedecer a legislação
· Informações obrigatórias x Informações voluntárias
(padronização e comparação) (abrangente e ilimitada)

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