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Prévia do material em texto

LÍNGUA PORTUGUESA, REDAÇÃO & LITERATURA – Prof.ª SIMONE R. CAETANO
 
Nome: Luanna de Oliveira Santos Nº. SÉRIE 1º NSJ DATA 06 /05/2020
ATIVIDADE AVALIATIVA EM LÍNGUA PORTUGUESA & LITERATURA (EAD)
ATENÇÃO: Responda às questões com atenção, sem consultar respostas, lembre-se de que o interesse maior em se auto avaliar é seu. Bom trabalho!
GABARITO
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	B
	D
	E
01. Assinale a afirmativa correta com relação ao Trovadorismo.
Texto I
Ondas do mar de Vigo,
se vistes meu amigo!
E ai Deus, se verrá cedo!
Ondas do mar levado,
se vistes meu amado!
E ai Deus, se verrá cedo!
(Martim Codax)
Obs.: verrá = virá levado = agitado.
Texto II
1. Me sinto com a cara no chão, mas a verdade precisa ser dita ao
2. menos uma vez: aos 52 anos eu ignorava a admirável forma lírica da
3. canção paralelística (…).
4. O “Cantar de amor” foi fruto de meses de leitura dos cancioneiros.
5. Li tanto e tão seguidamente aquelas deliciosas cantigas, que fiquei
6. com a cabeça cheia de “velidas” e “mha senhor” e “nula ren”;
7. sonhava com as ondas do mar de Vigo e com romarias a San Servando.
8. O único jeito de me livrar da obsessão era fazer uma cantiga.
(Manuel Bandeira)
a) Um dos temas mais explorados por esse estilo de época é a exaltação do amor sensual entre nobres e mulheres camponesas.
b) Desenvolveu-se especialmente no século XV e refletiu a transição da cultura teocêntrica para a cultura antropocêntrica.
c) Devido ao grande prestígio que teve durante toda a Idade Média, foi recuperado pelos poetas da Renascença, época em que alcançou níveis estéticos insuperáveis.
d) Valorizou recursos formais que tiveram não apenas a função de produzir efeito musical, como também a função de facilitar a memorização, já que as composições eram transmitidas oralmente.
e) Tanto no plano temático como no plano expressivo, esse estilo de época absorveu a influência dos padrões estéticos greco-romanos
02. Assinale a alternativa incorreta a respeito do Trovadorismo em Portugal.
a) Durante o Trovadorismo, ocorreu a separação entre poesia e a música.
b) Muitas cantigas trovadorescas foram reunidas em livros ou coletâneas que receberam o nome de cancioneiros.
c) Nas cantigas de amor, há o reflexo do relacionamento entre o senhor e vassalo na sociedade feudal: distância e extrema submissão.
d) Nas cantigas de amigo, o trovador escreve o poema do ponto de vista feminino.
e) A influência dos trovadores provençais é nítida nas cantigas de amor galego-portuguesas.
03. É correto afirmar sobre o Trovadorismo que
a) os poemas são produzidos para ser encenados.
b) as cantigas de escárnio e maldizer têm temáticas amorosas.
c) nas cantigas de amigo, o eu lírico é sempre feminino.
d) as cantigas de amigo têm estrutura poética complicada.
e) as cantigas de amor são de origem nitidamente popular.
04. Nas mais importantes novelas de cavalaria que circularam na Europa medieval, principalmente como propaganda das Cruzadas, sobressaem-se: 
a) as namoradas sofredoras, que fazem bailar para atrair o namorado ausente. 
b) os cavaleiros medievais, concebidos segundo os padrões da Igreja Católica (por quem lutam).
c) as namoradas castas, fiéis, dedicadas, dispostas a qualquer sacrifício para ir ao encontro do amado. 
d) os namorados castos, fiéis, dedicados que, entretanto, são traídos pelas namoradas sedutoras. 
e) os cavaleiros sarracenos, eslavos e infiéis, inimigos da fé cristã.
05. O paralelismo, uma técnica de construção literária nas cantigas trovadorescas, consistiu em: 
a) unir duas ou mais cantigas com temas paralelos e recitá-las em simultaneidade. 
b) um conjunto de estrofes ou um par de dísticos em que sempre se procura dizer a mesma ideia.
c) apresentar as cantigas, nas festas da corte, sempre com o acompanhamento de um coro. 
d) reduzir todo o refrão a um dístico. 
e) pressupor que há sempre dois elementos paralelos que se digladiam verbalmente.
06. Assinale a alternativa incorreta com respeito ao Trovadorismo em Portugal: 
a) nas cantigas de amigo, o trovador escreve o poema do ponto de vista feminino. 
b) nas cantigas de amor, há o reflexo do relacionamento entre senhor e vassalo na sociedade feudal: distância e extrema submissão. 
c) a influência dos trovadores provençais é nítida nas cantigas de amor galego-portuguesas. 
d) durante o trovadorismo, ocorre a separação entre poesia e música. 
e) muitas cantigas trovadorescas foram reunidas em livros ou coletâneas que receberam o nome de cancioneiros
07. Nas cantigas de amor,
a) o trovador expressa um amor à mulher amada, encarando-a como um objeto acessível a seus anseios.
b) o trovador velada ou abertamente ironiza personagens da época.
c) o “eu-lírico” é feminino, expressando a saudade da ausência do amado.
d) o poeta pratica a vassalagem amorosa, pois, em postura platônica, expressa seu amor à mulher amada.
e) existe a expressão de um sentimento feminino, apesar de serem escritas por homens.
08. Assinale a alternativa INCORRETA com relação à Literatura Portuguesa:
a) O ambiente das cantigas de amor é sempre o palácio, com o trovador declarando seu amor por uma dama (tratada de “senhor”, isto é, senhora). Daí o relacionamento respeitoso, cortês, dentro dos mais puros padrões medievais que caracterizam a vassalagem, a servidão amorosa. 
b) o teatro vicentino é basicamente caracterizado pela sátira, criticando o comportamento de todas as camadas sociais: a nobreza, o clero e o povo. Gil Vicente não tem preocupação de fixar tipos psicológicos, e sim a de fixar tipos sociais. 
c) o marco inicial do Romantismo em Portugal é a publicação do poema “Camões”. Todavia, a nova estética literária só viria a se firmar uma década depois com a Questão Coimbrã, quando se aceitou o papel revolucionário da nova poesia e a independência dos novos poetas em relação aos velhos mestres. 
d) Eça de Queirós, em sua obra, dedica-se a montar um vasto painel da sociedade portuguesa, retratada em seus múltiplos aspectos: a cidade provinciana; a influência do clero; a média e a alta burguesia de Lisboa; os intelectuais e a aristocracia. 
e) A mais rica, densa e intrigante faceta da obra de Fernando Pessoa diz respeito ao fenômeno da heteronímia que deu aos poetas Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos biografias, características, traços de personalidade e formação cultural diferentes.
09. Assinale a alternativa INCORRETA a respeito das cantigas de amor.
a) O ambiente é rural ou familiar.
b) O trovador assume o eu-lírico masculino: é o homem quem fala.
c) Têm origem provençal.
d) Expressam a 'coita' amorosa do trovador, por amar uma dama inacessível.
e) A mulher é um ser superior, normalmente pertencente a uma categoria social mais elevada que a do trovador.
Texto 1: 		Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
(Rei D. Dinis)
Texto 2: 	Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]
(Chico Buarque)
10. A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:
a) a vassalagem do trovador diante da mulher amada que se encontra distante.
b) a idealização da mulher como símbolode um amor profundo e universal.
c) a personificação do samba como um ser que busca a plenitude amorosa.
d) a possibilidade de realização afetiva do trovador em razão de estar próximo da pessoa amada.
11. Sobre a poesia trovadoresca em Portugal, é INCORRETO afirmar que:
a) refletiu o pensamento da época, marcada pelo teocentrismo, o feudalismo e valores altamente moralistas.
b) representou um claro apelo popular à arte, que passou a ser representada por setores mais baixos da sociedade.
c) pode ser dividida em lírica e satírica.
d) em boa parte de sua realização, teve influência provençal.
e) as cantigas de amigo, apesar de escritas por trovadores, expressam o eu-Iírico feminino.
12. O amor cortês foi um gênero praticado desde os trovadores medievais europeus. Nele a devoção masculina por uma figura feminina inacessível foi uma atitude constante. A opção cujos versos confirmam o exposto é:
a) Eras na vida a pomba predileta (...). Eras o idílio de um amor sublime. Eras a glória, - a inspiração, - a pátria, O porvir de teu pai! (Fagundes Varela)
b) Carnais, sejam carnais tantos desejos, Carnais sejam carnais tantos anseios, Palpitações e frêmitos e enleios Das harpas da emoção tantos arpejos... (Cruz e Sousa)
c) Quando em meu peito rebentar-se a fibra, Que o espírito enlaça à dor vivente, Não derramem por mim nenhuma lágrima Em pálpebra demente. (Álvares de Azevedo)
d) Em teu louvor, Senhora, estes meus versos E a minha Alma aos teus pés para cantar-te, E os meus olhos mortais, em dor imersos, para seguir lhe o vulto em toda a parte. (Alphonsus de Guimaraens)
e) Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? Amar e esquecer de amar e malamar, amar, desamar, amar? (Manuel Bandeira)
13. Interpretando historicamente a relação de vassalagem entre homem amante/mulher amada, ou mulher amante/homem amado, pode-se afirmar que:
a) o Trovadorismo corresponde ao Renascimento.
b) o Trovadorismo corresponde ao movimento humanista.
c) o Trovadorismo corresponde ao Feudalismo.
d) o Trovadorismo e o Medievalismo só poderiam ser provençais.
e) tanto o Trovadorismo como Humanismo são expressões da decadência medieval.
Texto:		Cantiga de Amor
 (Afonso Fernandes)
Senhora minha, desde que vos vi,
lutei para ocultar esta paixão
que me tomou inteiro o coração;
mas não o posso mais e decidi
que saibam todos o meu grande amor,
a tristeza que tenho, a imensa dor
que sofro desde o dia em que vos vi.
Já que assim é, eu venho-vos rogar
que queirais pelo menos consentir
que passe a minha vida a vos servir (...)
14. Observando-se a última estrofe, é possível afirmar que o apaixonado
a) se sente inseguro quanto aos próprios sentimentos.
b) se sente confiante em conquistar a mulher amada.
c) se declara surpreso com o amor que lhe dedica a mulher amada.
d) possui o claro objetivo de servir sua amada.
e) conclui que a mulher amada não é tão poderosa quanto parecia a princípio.
Texto: 		SONETO DE SEPARAÇÃO
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
(Vinícius de Morais)
Releia com atenção a última estrofe:
"Fez-se de amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente".
15. Tomemos a palavra AMIGO. Todos conhecem o sentido com que esta forma linguística é usualmente empregada no falar atual. Contudo, na Idade Média, como se observa nas cantigas medievais, a palavra AMIGO significou:
a) colega
b) companheiro
c) namorado
d) simpático
e) acolhedor
16. Leia a cantiga seguinte, de Joan Garcia de Guilhade.
Un cavalo non comeu
á seis meses nen s’ergueu
mais prougu’a Deus que choveu,
creceu a erva,
e per cabo si paceu,
e já se leva!
Seu dono non lhi buscou
cevada neno ferrou:
mai-lo bon tempo tornou,
creceu a erva,
e paceu, e arriçou,
e já se leva!
Seu dono non lhi quis dar
cevada, neno ferrar;
mais, cabo dum lamaçal
creceu a erva,
e paceu, e arriç’ar,
e já se leva!
A leitura permite inferir que se trata de uma cantiga de
a) escárnio, em que se critica a atitude do dono do cavalo, que dele não cuidara, mas graças ao bom tempo e à chuva, o mato cresceu e o animal pôde recuperar-se sozinho.
b) amor, em que se mostra o amor de Deus com o cavalo que, abandonado pelo dono, comeu a erva que cresceu graças à chuva e ao bom tempo.
c) escárnio, na qual se conta a divertida história do cavalo que, graças ao bom tempo e à chuva, alimentou-se, recuperou-se e pôde, então, fugir do dono que o maltratava.
d) amigo, em que se mostra que o dono do cavalo não lhe buscou cevada nem o ferrou por causa do mau tempo e da chuva que Deus mandou, mas mesmo assim o cavalo pôde recuperar-se.
e) maldizer, satirizando a atitude do dono que ferrou o cavalo, mas esqueceu-se de alimentá-lo, deixando-o entregue à própria sorte para obter alimento.
17. É correto afirmar sobre o Trovadorismo que
a) os poemas são produzidos para ser encenados.
b) as cantigas de escárnio e maldizer têm temáticas amorosas.
c) nas cantigas de amigo, o eu lírico é sempre feminino.
d) as cantigas de amigo têm estrutura poética complicada.
e) as cantigas de amor são de origem nitidamente popular.
18. Assinale a alternativa incorreta a respeito do Trovadorismo em Portugal.
a) Durante o Trovadorismo, ocorreu a separação entre poesia e a música.
b) Muitas cantigas trovadorescas foram reunidas em livros ou coletâneas que receberam o nome de cancioneiros.
c) Nas cantigas de amor, há o reflexo do relacionamento entre o senhor e vassalo na sociedade feudal: distância e extrema submissão.
d) Nas cantigas de amigo, o trovador escreve o poema do ponto de vista feminino.
e) A influência dos trovadores provençais é nítida nas cantigas de amor galego-portuguesas.
19. Entre as principais ordens de cavalaria da Idade Média, podemos destacar:
a) Ordem dos Dominicanos e Ordem dos Salesianos.
b) Ordem de Malta e Ordem dos Jacobinos.
c) Ordem dos Cavaleiros Teutônicos e Ordem dos Salesianos.
d) Ordem dos Templários e Ordem dos Franciscanos.
e) Ordem de Malta e Ordem dos Templários.
20. “O escudeiro, antes de entrar na Ordem da Cavalaria durante a Idade Média europeia, deve confessar-se das faltas que cometeu contra Deus [...]”.
(Libro de La Orden de Caballeria apud PEDRERO-SANCHEZ, Maria Guadalupe. HISTÓRIA DA Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: UNESP, 2000. p. 102)
Sobre esse primeiro “mandamento” que regia o ingresso do jovem na Cavalaria, é importante observar que a:
a) estrutura original da Cavalaria era de natureza guerreira e religiosa, demasiado próxima das ordens monástico-religiosas, o que ameaçava o poder terrenal da nobreza e a unidade espiritual e física da instituição.
b) obrigação para com os preceitos religiosos forjou nos cavaleiros uma moral militar que se sobrepunha à defesa de Deus, da Igreja e da nobreza, quebrando a unidade da Cristandade consolidada desde os tempos imperiais de Roma.
c) Igreja gerou no seio da Cavalaria um sentimento de fraternidade militar, despojando-a de seu papel guerreiro, visando apenas ao combate àqueles que não seguissem os ensinamentos evangélicos, conforme determinavam os príncipes.
d) religiosidade dos cavaleiros determinará o fim da prática dos torneios e das guerras justas, sendo a Cavalaria mais tarde absorvida pelos Estados Absolutistas, servindo apenas para o aparato das cortes reais europeias.
e) Igreja teve um papel fundamental em relação à Cavalaria, incutindo a fé e cristalizando-lhe os rituais, tanto que na oração da Investidura era pedido a Deus que abençoasse a espada do cavaleiro para que ele pudesse defender a Igreja, as viúvas, os órfãos e todos os servidores de Deus.
21. Os principais inimigos contra os quais lutaramos cavaleiros na região do Oriente Médio, com vistas à ocupação da terra sagrada de Jerusalém, foram:
a) os persas.
b) os bizantinos.
c) os romanos.
d) os egípcios.
e) os muçulmanos.
22. Analise as afirmativas abaixo relacionadas com a existência das Cruzadas:
1) As Cruzadas eram expedições organizadas pelos senhores feudais, com a finalidade de reativar a vida nos feudos.
2) As Cruzadas, expedições marcadas por interesses religiosos e econômicos, contavam com a participação da Igreja Católica.
3) As Cruzadas não trouxeram contribuições para a economia no Ocidente, pois criaram conflitos inexpressivos e exacerbaram o fanatismo religioso.
4) A participação da população pobre nas Cruzadas foi significativa e aponta para um dos momentos de crise do sistema feudal.
5) Os lucros dos nobres nas Cruzadas contribuíram para revitalizar a economia feudal, com a adoção do trabalho assalariado.
Está(ão) correta(s):
a) 1, 2, 3, 4 e 5;
b) 2 e 4 apenas;
c) 5 apenas;
d) 2 e 3 apenas;
e) 1 apenas.
23. Preencha as lacunas do texto com a resposta correta: 
O ......  foi a primeira manifestação literária da Língua Portuguesa, que teve início no século XII na ...... Uma das primeiras obras que marcaram este contexto literário foi a ..... ou ..... escrita por ..... em 1189. 
Os ..... eram artistas de origem nobre, que sabiam cantar e criar letras, com o auxílio de instrumentos musicais. Os .....  eram cantigas manuscritas compiladas (reunidas) em livros.
a) Trovadorismo / Idade Média / Cantiga da Ribeirinha ou Cantiga de Amor / jograis / cancioneiros
b) Trovadorismo / Idade Média / Cantiga da Ribeirinha ou Cantiga de Guarvaia / trovadores / cancioneiros
c) Humanismo / Idade Média / Cantiga da Ribeirinha ou Cantiga de Amigo / trovadores / violeiros
d) Classicismo / Idade Média / Cantiga da Ribeirinha ou Cantiga de Guarvaia / menestréis / pandeiros
e) Trovadorismo / Idade Média / Cantiga de mal dizer ou Cantiga de Guarvaia / trovadores / cancioneiros
Leia o texto complementar a seguir sobre a cavalaria medieval:
A cavalaria medieval se constituiu como principal mecanismo de defesa para a proteção dos interesses da nobreza durante o feudalismo. A cavalaria era exclusivamente formada por nobres. De acordo com a sociedade de ordens na Idade Média, a divisão social era composta pelos que oravam (clero), os que trabalhavam (servos) e os que guerreavam (nobres).
Segundo estudiosos do feudalismo, os nobres se ocupavam da guerra permanentemente. Os componentes de uma cavalaria geralmente eram filhos de nobres que não tinham o direito há heranças patrimoniais, sobretudo nas famílias com maior número de pessoas, nas quais o filho primogênito seria o herdeiro. Essa prática era denominada primogenitura (quando o filho mais velho herdava todos os bens da família) e seu principal objetivo era evitar a divisão dos bens patrimoniais da família.
A Igreja Católica exerceu enormes influências no processo de composição das cavalarias e designou que as ações dos cavaleiros seriam efetivadas para defender a moralidade da religião cristã.
Para que um nobre se tornasse cavaleiro na Idade Média era realizada uma cerimônia religiosa seguida por um juramento, em que o cavaleiro se comprometia a seguir os princípios da fé e da moralidade cristã. O cavaleiro medieval até hoje está presente em nossa mentalidade ocidental como a figura de um homem forte, leal, destemido e generoso (protegiam os fracos e oprimidos).
A formação de um cavaleiro acontecia durante toda a sua vida, não era de um momento para outro que alguém se tornava membro de uma cavalaria. Para conseguir esse feito, os homens tinham que dedicar suas vidas.   
Quando a criança completava 7 anos de idade, estava começando sua vida de cavaleiro, ou seja, era quando a criança começava a cavalgar e a ter lições de boas maneiras. Ao completar 14 anos, ela se tornava escudeira (sua principal função era levar o escudo do senhor até a zona de batalha).
Ao completar 18 anos, o aprendiz de cavaleiro se tornava cavaleiro. Na cerimônia de investidura no cargo ele recebia a espada, o capacete e o escudo. A partir daí iniciava-se o ritual de formação do cavaleiro: primeiro acontecia o jejum de 24 horas, posteriormente tomava um banho purificador para rezar.
Após o cavaleiro realizar a oração, ele era vestido de uma túnica e era levado até o sacerdote para ser abençoado com a sua espada. Finalizando o ritual, o cavaleiro se ajoelhava escutando as leis da cavalaria e jurava sobre a Bíblia proteger o rei, defender os cristãos contra os infiéis (mulçumanos, pagãos), ser leal à Igreja e ao rei e ter generosidade.
24. Com base na leitura do texto e nos estudos sobre a Literatura medieval, assinale F (FALSO) ou V (VERDADEIRO) para as assertivas a seguir:
I. As novelas de cavalaria, também chamadas de “romances de cavalaria” correspondem a um gênero literário que vigorou durante o período da Idade Média, durante os movimentos literários chamados de Trovadorismo e Humanismo. Foram desenvolvidas durante os séculos X e XV, surgindo provavelmente na França e na Inglaterra, as quais estão reunidas no conjunto da prosa medieval. ( ) 
II. As novelas de cavalaria são narrativas derivadas de poemas épicos e das canções de gesta por serem longas, foram sendo escritas em prosa. São, portanto, narrativas típicas do período medieval divididas em capítulos e sua principal característica são os relatos das aventuras fantásticas dos destemidos, leais e honrados cavaleiros errantes medievais, os quais enfrentavam diversas batalhas sem deixar de lado o amor por suas belas donzelas. ( )
III. a principal missão desses cavaleiros era estabelecer a justiça no mundo e adquirir a glória.
Enfrentavam diversos monstros, lutavam em batalhas, prendiam reis injustos durante o percurso que faziam, no entanto, a história geralmente terminava de forma trágica. ( )
IV. Entre algumas das principais novelas de cavalaria estão: Rei Arthur; A Demanda de Santo Graal; Amadis de Gaula e O morro dos ventos uivantes. ( )
V. Algumas das principais características das novelas de cavalaria são: Narrativa extensa e dividida em capítulos; Temas heroicos e mitológicos; Relato de acontecimentos históricos; Caráter místico e simbólico; Aventuras fantásticas e situações dramáticas; Visão teocêntrica (Deus no centro do mundo) ( )
A sequência correta de respostas é:
a) F, V, V, F, F		
b) V, V, V, V, F
c) V, V, V, F, V
d) F, F, V, V, V
e) F, V, F, V, F
Relacione as Cantigas trovadorescas às classificações e características inerentes:
(1) CANTIGA DE AMOR (LÍRICA)
(2) CANTIGA DE AMIGO (LÍRICA)
(3) CANTIGA DE ESCÁRNIO (SATÍRICA)
(4) CANTIGA DE MAL DIZER (SATÍRICA)
Texto 1: 	"Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
ai Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo!
ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi há jurado!
ai Deus, e u é?"
Texto 2: 	Maria Mateu, daqui vou desertar.
De cona não achar o mal me vem.
Aquela que a tem não ma quer dar
e alguém que ma daria não a tem.
Maria Mateu, Maria Mateu,
tão desejosa sois de cona como eu!
Quantas conas foi Deus desperdiçar
quando aqui abundou quem as não quer!
E a outros, fê-las muito desejar:
a mim e a ti, ainda que mulher.
Maria Mateu, Maria Mateu
Texto 3: 	"A dona que eu amo e tenho por Senhor
amostra-me-a Deus, se vos en prazer for,
se non dade-me-a morte.
A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
se non dade-me-a morte.
Essa que Vós fezestes melhor parecer
de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
se non dade-me-a morte.
A Deus, que me-a fizestes mais amar,
mostrade-me-a algo possa con ela falar,
se non dade-me-a morte."
Texto 4: 	De um certo cavaleiro sei eu, por caridade,
que nos ajudaria a matar tal saudade.
Deixai-me que vos diga em nome da verdade:
Não é rei nem é conde mas outra potestade,
que não direi, que direi, que não direi…
25. A alternativa corretaé:
a) 4, 3, 1, 2
b) 2, 1, 3, 4
c) 3, 2, 1, 4
d) 1, 2, 4, 3
e) 2, 4, 3, 1

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