Buscar

A Revolução Francesa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A Revolução Francesa
O que foi?
	A Revolução Francesa, iniciada no dia 17 de junho de 1789, foi um movimento impulsionado pela burguesia e que contou com uma importante participação dos camponeses e das massas urbanas que viviam na miséria.
Contexto Histórico:
	No final do século XVIII, a França era um país 
agrário, com a produção estruturada no modelo 
feudal. Para o terceiro estado, era preciso acabar 
com o poder absoluto do rei Luís XVI.
	
Fases da Revolução Francesa:
· Primeira fase (1789-1792): Monarquia Constitucional;
· Segunda fase (1792-1794): Convenção - 1792/1793 e Terror;
· Terceira fase (1794-1799): Diretório.
Causas:
· O país passava por uma série de graves instabilidades em todos os setores da sociedade:
 A crise econômica: 
- As despesas do 1° e 2° estados, sempre excessivas, eram bancadas pelos trabalhadores do 3° estado por meio dos impostos, que quando não conseguiam cobrir os gastos – o que acontecia com frequência – aumentavam abusivamente.
- O envolvimento da França em duas guerras, com altos custos militares, contribuiu para a falência estatal: A Guerra dos 7 Anos, travada com a Inglaterra por disputas territoriais;
 - Apoio francês ao processo de independência das 13 colônias.
 A fome:
 
- Um período marcado marcado por condições climáticas ruins resultou em más colheitas e em uma profunda crise de abastecimento, faltavam alimentos.
- A falta de alimentos, o aumento do custo de vida e a fome geraram uma grande agitação popular no campo e nas cidades. 
 A crise social: 
- A sociedade estamental francesa, dividida em 3 estados, era extremamente desigual, hierarquizada e mantida a base de privilégios. 
- O luxo e o poder dos grupos privilegiados contrastavam com as obrigações e a miséria do povo, que começou a se revoltar.
 A crise política: 
- O poder absoluto do rei passou a ser questionado, o absolutismo passou a ser considerado como uma ideia antiga, não se encaixava nos novos tempos. Os ideais iluministas enfraqueceram o preceito do rei, como um escolhido de Deus.
Pressionado pela crise, o rei Luís XVI convoca os Estados Gerais, uma assembleia formada pelas três divisões da sociedade francesa. O Terceiro Estado, mais numeroso, pressionava para que as votações das leis fossem individuais e não por Estado. Somente assim, o Terceiro Estado poderia passar normas que os favorecessem.
No entanto, o Primeiro e o Segundo Estado recusaram esta proposta e as votações continuaram a ser realizadas por Estado.
Desta forma, reunidos no Palácio de Versalhes, o Terceiro Estado e parte do Primeiro Estado (baixo clero) se separam da Assembleia.
Em seguida, declaram-se representantes da nação, formando a Assembleia Nacional Constituinte e jurando permanecer reunidos até que ficasse pronta a Constituição.
Monarquia Constitucional:
No dia 26 de agosto de 1789 foi aprovada pela Assembleia a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa declaração assegurava os princípios da liberdade, da igualdade, da fraternidade, além do direito à propriedade. Mas direito ao voto seria de acordo com a renda dos indivíduos.
O rei Luís XVI não aceitou a perda de poder e conspirou contra a revolução. Fez contato com os reis da Áustria e da Prússia com o objetivo de formar um exército e invadir a França para restabelecer o absolutismo.
Em julho de 1791, o rei tentou fugir da França e foi preso sob a acusação de traição. No mesmo mês, o exército austro-prussiano invadiu a França, contando com o apoio secreto da família real, que fornecia segredos militares às tropas invasoras. O país foi defendido pelo exército composto pelos sans-culottes sob a liderança de Danton e Marat. Em 20 de setembro, o exército estrangeiro foi expulso da França.
Convenção: 
A partir desse momento, foi proclamada a República Francesa, que passou a ser governada pela Assembleia Nacional, chamada de Convenção. Mas dessa vez, seus membros seriam eleitos pelo voto universal. O voto censitário foi, então, abolido. 
Internamente, a crise começava a provocar divisão entre os próprios revolucionários. Os girondinos, representantes da alta burguesia, defendiam posições moderadas. Por sua parte, os jacobinos, representantes da pequena burguesia, constituía o partido mais radical, sob a liderança de Maximilien Robespierre.
Os girondinos, que no início controlavam a convenção foram perdendo espaço para os jacobinos, que, apoiados nos sans-culottes – fundamentais para a resistência francesa contra os ataques estrangeiros –, assumiram a frente do processo revolucionários dentro da assembleia. 
A Lei dos Suspeitos aprovava a prisão e a morte cruel dos antirrevolucionários. O próprio rei Luís XVI foi morto desta forma em 1793. Meses depois a rainha Maria Antonieta também foi guilhotinada. Essa fase, entre 1793 e 1794, é conhecida como “O Terror”. As igrejas eram encerradas e os religiosos obrigados a deixar seus conventos. 
Aqueles que recusavam eram executados. Para os ditadores, essas execuções eram uma forma justa de acabar com os inimigos. Essa atitude causava terror na população francesa que se voltou contra Robespierre e o acusou de tirania. Nessa sequência, após ser detido, também ele foi executado.
Diretório:
	A fase do Diretório dura cinco anos de 1794-1799 e se caracteriza pela ascensão da alta burguesia, os girondinos, ao poder. Recebe este nome, pois eram cinco diretores que governavam a França neste momento. Seu primeiro ato é revogar todas as medidas que eles haviam feito durante sua legislação. No entanto, a situação era delicada. 
	Os girondinos atraíram a antipatia da população ao revogar o congelamento de preços e retomar o voto censitário, por exemplo.
	Vários países europeus como a Inglaterra e o Império Austríaco ameaçavam invadir a França a fim de conter os ideais revolucionários. Por fim, a própria nobreza e a família real no exílio, buscavam organizar-se para restaurar o trono.
	Diante desta situação, o Diretório recorre ao Exército, na figura do jovem e brilhante general Napoleão Bonaparte para conter os ânimos dos inimigos.
Desta maneira, Bonaparte dá um golpe onde instaura o Consulado, um governo mais centralizado que traria paz ao país por alguns anos.
Consequências:
A aristocracia do Antigo Regime perdeu seus privilégios, libertando os camponeses do antigos laços que os prendiam aos nobres e ao clero.
Desapareceram as amarras feudais que limitavam as atividades da burguesia, e criou-se um mercado de dimensão nacional.
A Revolução Francesa foi a alavanca que levou a França do estágio feudal para o capitalista e mostrou que a população era capaz de condenar um rei.

Continue navegando