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Meteorologia Completo

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METEOROLOGIA
Ciência que estuda a atmosfera, seus fenômenos e atividades.
Você encontrará neste CD o melhor conteúdo já elaborado no Brasil sobre esta ciência.
Todos os fenômenos e atividades retratados de forma clara, objetiva e interativa.
Desenvolvido para as diversas áreas de atuação aeronáutica.
Eficaz e indispensável àqueles que pretendem vencer ou manterem-se vitoriosos...
... e se você é um deles... clique aqui
METEOROLOGIA
	Ciência que estuda a atmosfera, seus fenômenos e atividades.
	Você encontrará neste CD o melhor conteúdo já elaborado no Brasil sobre esta ciência.
	Todos os fenômenos e atividades retratados de forma clara, objetiva e interativa.
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	Eficaz e indispensável àqueles que pretendem vencer ou manterem-se vitoriosos...
	... e se você é um deles... clique aqui
METEOROLOGIA AERONÁUTICA
OBSERVAÇÃO: 
	Verificação visual ou instrumental das condições 
	meteorológica, numa determinada hora ou local. 
	Pode ser em superfície ou em altitude. 
É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES : 
METEOROLOGIA AERONÁUTICA
É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES : 
DIVULGAÇÃO: 
	É a transmissão das observações realizadas para fins de difusão. 
METEOROLOGIA AERONÁUTICA
É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES : 
COLETA: 
	É a coleção das observações feitas, para fins meteorológicos. 
METEOROLOGIA AERONÁUTICA
É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES : 
ANÁLISE: 
	Estudo e interpretação das observações coletadas. 
METEOROLOGIA AERONÁUTICA
É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES : 
EXPOSIÇÃO: 
	Entrega das previsões para consulta aeronáutica 
	na forma de METAR, TAF, SIGMET ou SPECI. 
Movimentos da Terra
Revolução ou Translação 
	Executado ao redor do Sol de oeste para leste. 
 
Movimentos da Terra
Revolução ou Translação
	Responsável pela estações do ano.
Movimentos da Terra
Rotação
 Executado em torno do próprio eixo em 24 horas,
 de Oeste para Leste, responsável pelo dia e noite
Rotação
	
Movimentos da Terra
Eclítica
	Eixo da Terra com inclinação em relação 
 ao plano de sua órbita constante 23º27’.
Os paralelos são linhas imaginárias em forma de circunferência. 
A linha do Equador divide o planeta em dois (2) Hemisférios. 
É o paralelo de MAIOR extensão. 
Existem 90 paralelos ao norte e 90 paralelos ao sul.
PARALELOS 
Latitude é a distância (d) medida em graus º que existe entre um ponto qualquer na superfície terrestre e a linha do Equador. Estabelece em relação aos paralelos as medidas entre 0º e 90º.
Latitudes Norte quando se trata do Hemisfério Norte e latitudes Sul do Hemisfério Sul. 
LATITUDES 
MERIDIANOS 
Meridianos são semi-círculos que passam pelo pólos e são perpendiculares ao Equador. Um meridiano especial, o de “Greenwich” divide a Terra em dois hemisférios (Ocidental e Oriental).
LONGITUDE 
Longitude é a distância (d) que existe entre um ponto qualquer e o Meridiano de origem (Greenwich). 
Se expressa em graus de 0º a 180º.
Podemos visualizar as latitudes e longitudes da Terra 
A chegada do inverno ou verão estão marcados pelos Solstícios, que se produzem quando os raios solares chegam aos limites máximos que podem alcançar verticalmente ao norte e ao sul do Equador sobre os Trópicos.
Quando ocorre o solstício de verão, o dia é o mais longo do ano, e a noite a mais curta. Ao contrário, no solstício de inverno, a noite é a mais longa do ano e o dia é o mais curto. Ocorrem em Junho e Dezembro. 
SOLSTÍCIOS 
O solstício é quando existe uma maior diferença entre o dia e a noite... 
... e quando a duração entre o dia e a noite são semelhantes, chama-se de Equinócio. Ocorrem em Março e Setembro. 
EQUINÓCIO 
Na figura a seguir podemos observar:
3. Movimento de Rotação da Terra de W para E. (torno próprio eixo)
1. Solstício ocorrendo em Dezembro e Junho
2. Equinócio ocorrendo em Março e Setembro
4. Revolução ou Translação (ao redor do Sol) em forma elíptica
5. Eclítica. Inclinação do eixo da Terra constante 23º 27’
 OUTRAS CONSIDERAÇÕES
AFÉLIO : Terra mais afastada do Sol (AFÉLIO = AFASTADA)
PERIÉLIO: Terra mais próximo do Sol. (PERIÉLIO = PERTO)
 
 LATITUDE EQUATORIAL
 
 Em torno do Equador terrestre.
 Zona de Convergência Intertropical
 Faixa da ITCZ ou CIT
 
 
 Faixa de separação entre as 
 circulações do Hemisfério Sul 
 e do Hemisfério Norte. 
LATITUDES TERRESTRES
 
 LATITUDE TROPICAL
 Entre o Trópico de Câncer no
 Hemisfério Norte e o Trópico de
 Capricórnio no Hemisfério Sul. 
 O nome já diz: 
 Tropical = Trópicos
 Latitude “entre os Trópicos”
LATITUDES TERRESTRES
 
 LATITUDE SUBTROPICAL
 
 Entre os Trópicos e os paralelos 
 de 30º de cada Hemisfério.
 O nome já diz:
 Sub = abaixo 
 Tropical = Trópicos
 Latitude “abaixo dos Trópicos”
LATITUDES TERRESTRES
 
 LATITUDE TEMPERADA
 
 
 Entre os Círculos Polares 
 e o paralelo 30º.
 Estações bem definidas. 
LATITUDES TERRESTRES
 
 LATITUDE POLAR
 
 Entre os Círculos Polares e 
 respectivos pólos. Dia e noite 
 polar (duração de 6 meses).
LATITUDES TERRESTRES
ATMOSFERA TERRESTRE
	Massa de ar presa à Terra pela ação da gravidade, acompanhando-a em seus movimentos. 
É uma mistura de diversos gases, cada qual com sua função e sua pressão é exercida em todas as direções. 
Veja sua composição e classificação.
Composição
AR SECO
	Nitrogênio............. 78%
	Oxigênio............... 21%
	Argônio............... 0,93%
	Outros gases...... 0,07%
 	 100%
	Esta composição se dá ao Nível Médio do Mar (NMM)
	Os outros gases são compostos de xenônio, radônio, hélio, óxido de carbono...
Nitrogênio
78%
Oxigênio
21%
Argônio
0,93%
AR SATURADO
	Nitrogênio............. 75%
	Oxigênio................ 20%
	Argônio................. 0,90%
	
	Apresenta a quantidade máxima de vapor d’água : 4%
	
	A porcentagem dos componentes da atmosfera diminui com o acréscimo de vapor d’água. 
	
	
Nitrogênio
75%
Oxigênio
20%
Argônio
0,90%
Composição
Vapor d’água 
Utiliza a atmosfera como meio de transporte.
NÃO faz parte da composição da atmosfera.
Proveniente da evaporação da água da superfície.
Varia entre 0% e 4% .
Maior concentração no Equador do que nos Pólos.
Diminui sua concentração com a altitude. 
Classificação do Ar
 SECO
Vapor d’água desprezível 0%	
Classificação do Ar
 ÚMIDO
Mistura de ar seco com vapor d’água entre 0% e 4%	
Classificação do Ar
 SATURADO
Quantidade máxima de vapor d’água 4%	
AR SECO + PESADO QUE AR ÚMIDO 
Se pegarmos uma balança 
e inserirmos ar SECO de um 
lado e ar ÚMIDO do outro
notaremos que o lado do ar 
seco pesará mais... Isso se
deve ao peso molecular de 
seus componentes. Ex.: 
	O2 = 32
	N2 = 28
	H2O = 18 (vapor d’água)
Ou seja; no lado do ar SECO 
existe maior quantidade de 
componentes atmosféricos 
(N2, O2), pois no ar ÚMIDO o 
vapor d’água ocupa o lugar 
destes componentes.
ÚMIDO
SECO
AR SECO + PESADO QUE AR ÚMIDO 
A explicação anterior foi científica, 
calculado pelo peso molecular de 
seus componentes.
MACETE !!
Lembre-se que a balança ao lado 
pesa somente AR !! 
Pergunta.: Qual o lado que possui 
MAIOR quantidade de AR ? 
Resposta.: O lado do ar SECO... 
... O lado + pesado !!
SECO
ÚMIDO
VAPOR D’ÁGUA
ESTÁ PRESENTE NA ATMOSFERA,
MAS NÃO FAZ PARTE DE SUA COMPOSIÇÃO
AR SECO
78%.....NITROGÊNIO
21%......OXIGÊNIO
0,93%...ARGÔNIO
AR SATURADO
75%.....NITROGÊNIO
20%......OXIGÊNIO
0,90%...ARGÔNIO
A % dos componentes da atmosfera diminui com o acréscimo de vapor d’água
A principal função da atmosfera é funcionar como um filtro 
seletivo da radiação solar. A medida que cruza as diversas 
camadas da atmosfera a energia solar vai sofrendo: 
Absorção, difusão, reflexão, insolação e albedo. 
Vejamos em detalhes cada uma delas. 
PROPRIEDADES DA ATMOSFERA
	ABSORÇÃO
Ocorre em maior número
nas camadas superiores 
da atmosfera, onde são 
absorvidas as energias 
mais penetrantes, tais 
como RaiosUltravioletas
Raio X, Raios Gama. A
atmosfera funciona como 
uma “bucha”.
2. DIFUSÃO
É quando a onda de luz (radiação solar) 
se “choca” com partículas da atmosfera 
e se difunde, ou seja, se espalha em 
todas as direções. 
A difusão é responsável 
pela coloração do céu. 
A luz que melhor se 
difunde na atmosfera é 
a de cor azul. 
A difusão é responsável pela 
coloração avermelhada do céu 
ao por do sol. 
A difusão também é responsável 
pela restrição à visibilidade. 
3. REFLEXÃO
A energia luminosa 
é refletida de volta 
para o espaço, em 
sua maioria pelo topo 
das nuvens e pela
superfície terrestre. 
3. REFLEXÃO
	A energia luminosa é refletida de volta para o espaço, em sua maioria pelo topo das nuvens e pela superfície terrestre. 
4. INSOLAÇÃO
Radiação solar que atinge 
a superfície da Terra.
Constante Solar : 
Quantidade de energia solar 
que alcança o limite superior 
da atmosfera terrestre. 
Valor = 1,94 cal/cm2/min.
Não varia. É constante
INSOLAÇÃO
Sua intensidade e 
tempo de duração 
são medidos pelo 
instrumento
Heliógrafo
RADIAÇÃO SOLAR : Durante o dia, os 100% de radiação acontece : 
RADIAÇÃO TERRESTRE : À noite, os 42% que atingiram a Terra...
5. ALBEDO
É a divisão entre o total 
da energia refletida e o 
total da energia incidente 
sobre uma superfície.
O albedo médio da Terra 
é = 0,35 (35%)
Albedo = R
	 I
	O aquecimento diurno e o resfriamento noturno são responsáveis em manter as temperaturas na Terra dentro de limites suportáveis, constituindo o Equilíbrio Térmico da Atmosfera.
Equilíbrio Térmico da Atmosfera
CAMADAS DA ATMOSFERA
CALOR - TEMPERATURA
Calor é a energia cinética das molécula de um corpo. 
Quanto maior a agitação das moléculas... 
...maior é o calor do corpo. 
TERMÓGRAFO 
Instrumento que registra 
temperatura em um gráfico.
Isotermas 
Linhas que unem pontos de mesmo valor de temperatura.
iso = igual / terma = temperatura
PROPAGAÇÃO DO CALOR
Radiação: Transferência de calor através do espaço. Ex: radiação solar, chama do fogão.
Condução: Transferência de calor molécula à molécula. Melhores condutores são os metais. 
 3. Convecção: Calor transportado por movimentos verticais do ar, formando correntes ascendentes e descendentes ou “correntes convectivas”.
 4.	Advecção: 
	Calor transportado por movimentos horizontais da ar. É o transporte do calor pelo vento. 
PROPAGAÇÃO DO CALOR
	A Meteorologia Aeronáutica se preocupa com a temperatura do ar por ser um parâmetro de grande importância na navegação aérea. 
	Pode ser obtida em altitude ou em superfície.
TEMPERATURA
Temperatura do ar em altitude:
Termômetro elétrico ou metálico
Radiossondagem:
Dropsonda 
Temperatura do ar em superfície:
Psicrômetro
Telepsicrômetro
Temperatura do ar em altitude:
Termômetro elétrico ou metálico
	Abordo das aeronaves
Radiossondagem:
	Balão de sondagem lançado do solo usando hidrogênio, transportando equipamentos eletrônicos sensíveis à temperatura e umidade.
Temperatura do ar em altitude:
Dropsonda 
	Equipamento de radiossondagem a bordo de aeronaves de reconhecimento meteorológico.
Temperatura do ar em superfície:
Psicrômetro 
	Localizado no interior do abrigo meteorológico; fornece a temperatura do ar ambiente e do ponto de orvalho.
Temperatura do ar em superfície
Telepsicrômetro 
	Termômetro de resistência elétrica instalado próximo à cabeceira da pista, fornecendo sua temperatura.
 Escalas Termométricas
ºC - Celsius
ºF - Fahrenheit
ºK - Kelvin (absoluta)
ºR - Rankine
Na escala Kelvin, o limite 
inferior é representado 
por um valor inatingível 
“zero absoluto” (0º K) que 
representa o valor a partir 
do qual a energia térmica 
das moléculas desaparece 
completamente, ou seja, 
existe repouso absoluto.
 Escalas Termométricas
Para realizar a conversão 
é muito simples. 
Ex: Qual a temperatura em ºF 
 correspondente a 10ºC ?
A pergunta utiliza as escalas 
ºC e ºF (fig. 2). Substitua o 
valor correspondente a 10ºC
na fórmula (fig. 3) 
Complete a equação. 
Resultado: 10ºC = 50ºF
2 x 9 = F – 32
ATMOSFERA PADRÃO
É uma atmosfera “ideal” que surgiu da necessidade de se comparar e avaliar as variações dos parâmetros da atmosfera, tais como temperaturas, pressões, densidades e outros. 
A atmosfera padrão (ICAO) ou ISA (Icao Standard Atmosphere) possui as seguintes características :
Ar : considerado seco (ausência de vapor d’água) 	 e puro (livre de impurezas)
Composição : 	Nitrogênio............. 78%
				Oxigênio............... 21%
				Argônio............... 0,93%
				Outros gases...... 0,07%
Nível : NMM (nível do mar)
Densidade : 1,2250 Kg/m3 ao NMM	
Latitude : 45º	
Características Fundamentais
Pressão padrão : 1.013,2 hectopascal (hpa);	
				 760 mm Hg;
				 29,92 pol Hg 
Aceleração da Gravidade : g = 980,66 cm/s2
Velocidade do Som : 340 m/s, a 15ºC 
Temperatura padrão ou ISA : 15ºC
Gradiente Térmico : 0,65ºC/ 100mts 
				 2ºC/ 1.000 pés
Características Fundamentais
Superfícies Isobáricas
Linhas que unem pontos de mesma pressão atmosférica. 
	Iso = igual / bárica = pressão Isobárica = Mesma pressão
Nível de pressão padrão corresponde à superfície isobárica 1013 hpa.
Nas condições de atmosfera padrão o nível padrão coincide com NMM. 
ALTITUDE PRESSÃO
Distância vertical que separa cada superfície 
	 isobárica do nível padrão 1.013 hpa
Isoípsas : linhas que unem pontos de mesmo valor 
	 de altitude pressão.
Valores : 1 hpa = 30 pés = 9 mts
Podem ocorrer 3 situações :
Pressão Atmosférica
É a pressão exercida em todos 
	os sentidos pelos gases que compõem a atmosfera 
Barômetro é o instrumento utilizado para medir a pressão atmosférica. Pode ser :
	1. barômetro de mercúrio
	2. barômetro aneróide ou metálico
1
2
Pressão Atmosférica
O instrumento que registra a pressão chama-se Barógrafo
O Microbarógrafo é um barógrafo de precisão
Variações da Pressão
	A pressão atmosférica varia com a densidade, temperatura, umidade, altitude e latitude. 
	Variação diária – a pressão atinge 2 valores mínimos e 2 valores máximos por dia:
	
	Mínimos : às 04:00 e 16:00 (local)
	Máximos : às 10:00 e 22:00 (local)
	
	Esta variação é chamada de “Maré Barométrica”.
	É mais acentuada no equador do que nos pólos. 
DENSIDADE : 
Quanto maior a densidade, maior será a pressão.
TEMPERATURA : 
Quanto maior a temperatura, menor será a pressão.
No ar úmido, o vapor d’água ocupa o 
lugar de um componente da atmosfera. 
UMIDADE : 
Quanto maior a umidade, menor será a pressão.
ALTITUDE : Quanto maior a altitude, menor será a pressão.
	ALTITUDE : 
 Quanto maior a altitude
 menor a pressão.
LATITUDE : 
Quanto maior a latitude, maior será a pressão.
A aceleração da gravidade aumenta no sentido do pólo.
Símbolo: B ou L (Low)
A pressão no centro é menor.
Associados com mau tempo.
Baixa ... mau tempo
Centro de Baixas Pressões ou Ciclones 
Centro de Altas Pressões ou Anticiclones 
Símbolo: A ou H (High)
A pressão no centro é MAIOR.
Associados com bom tempo.
Alta	 ...bom tempo 
UMIDADE
Principais fontes: 
Oceanos, rios, lagos, vegetação, neve. 
UMIDADE
A água pode se apresentar em três (3) estados físicos: 
Sólido, Líquido e Gasoso.
Abaixo, o diagrama da passagem de um estado para outro.
Elementos da Umidade do Ar
Ao acrescentar vapor d’água num dado volume de ar, o mesmo atingirá a saturação. Ao atingi-la, a temperatura em que ela ocorre chama-se temperatura do bulbo úmido (Molhado). Esta temperatura é obtida através de um instrumento chamado psicrômetro, instalado dentro do abrigo meteorológico. Um dos termômetros possui o bulbo envolvido por uma camisa; é o “bulbo úmido”; o outro é o “bulbo seco” e fornece a temperatura do ar ambiente. A diferença entre as duas temperaturas chama-se depressão psicrométrica. 
Elementos da Umidade do Ar
UMIDADE RELATIVADO AR
	É a relação entre a umidade que o ar contém e a quantidade máxima de umidade que o mesmo poderá conter na mesma temperatura. Expressa em %. 
	O ar saturado apresenta umidade relativa de 100%. 
	Quando a temperatura diminui, a umidade relativa aumenta e vise-versa. 
Instrumento para medir umidade: 
 Higrômetro ou Hidrômetro
Elementos da Umidade do Ar
UMIDADE ABSOLUTA
	É a razão entre a massa de vapor d’água existente num determinado volume de ar. Diminui com o aumento de temperatura. Expressa em “g” de vapor d’água /m3 de ar.
UMIDADE ESPECÍFICA
	É a relação entre a massa de vapor d’água e a massa do ar úmido que o contém. Expressa em “g” de vapor d’água /Kg de ar.
Instrumento para registrar umidade Higrógrafo
	O Higrotermógrafo, instrumento localizado dentro do abrigo meteorológico, é um que registra num mesmo gráfico valores da temperatura do ar e umidade relativa.
Elementos da Umidade do Ar
“Ciclo Hidrológico” é quando a água retorna a atmosfera 
através da evaporação. Com o seu resfriamento ocorre :
saturação, condensação e conseqüentemente precipitação.
* É responsável pelo equilíbrio térmico da atmosfera. 
SATURAÇÃO
	Quantidade máxima de vapor d’água que o ar pode conter numa certa temperatura.
	É responsável pela condensação que forma: Nuvens, nevoeiro e névoas. Para que ocorra a saturação é preciso a presença de “núcleos higroscópicos” (impurezas).
	A formação de uma nuvem se realiza de duas maneiras. Ocorre por:
Acréscimo de vapor d’água
Resfriamento
Elementos da Umidade do Ar
ACRÉSCIMO DE VAPOR D’ÁGUA
	O próprio nome já diz. É acrescentado umidade artificialmente para ocorrer saturação e formar nuvens. 
RESFRIAMENTO
	Formam nuvens e nevoeiros também através:
Radiação Terrestre
Convecção
Advecção
Orografia
Efeito Dinâmico
Saturação 
RADIAÇÃO TERRESTRE
	O calor solar é devolvido para o espaço principalmente em noites claras, resfriando a superfície terrestre. O ar em contato com esta superfície poderá saturar, formando nevoeiro de radiação.
Saturação por Resfriamento 
CONVECÇÃO
	Transporte de calor na vertical. O ar aquecido junto à superfície é menos denso e tende a subir, resfriando-se torna-se saturado, formando nuvens. A convecção é maior sobre a terra durante o dia; e sobre o mar à noite.
Saturação por Resfriamento 
CONVECÇÃO
	O ar + frio dos níveis superiores é + denso e desce, criando um movimento vertical na atmosfera sob forma de correntes, caracterizando as “correntes convectivas” ou correntes térmicas. Este processo chamamos de convecção. As nuvens
Saturação por Resfriamento 
	assim formadas são “convectivas” de grande desenvolvimento vertical chamadas cumuliformes
ADVECÇÃO
3.1	Massa de ar frio deslocando sobre superfície mais quente, que aos poucos vai se elevando, resfriando e saturando, dando origem à nebulosidade advectiva “cumuliforme”.
Saturação por Resfriamento 
ADVECÇÃO
3.2	Massa de ar quente deslocando sobre superfície mais fria, que aos poucos vai se elevando, resfriando e saturando, dando origem à nebulosidade advectiva “estratificada” e nevoeiros de advecção.
Saturação por Resfriamento 
OROGRAFIA
	Ar quente e úmido se choca com montanha ou serra, e mecanicamente é obrigado a se elevar, resfriando-se e saturando, dando origem à nebulosidade “orográfica”.
Saturação por Resfriamento 
OROGRAFIA
Saturação por Resfriamento 
HIDROMETEOROS
	Meteoros aquosos formados pela água na forma gasosa (nuvens ou nevoeiros), na forma líquida e sólida. Apresentam sob forma de depósito ou precipitado. 
		Depositados:
Orvalho
Geada
Escarcha
Sincelos
	Precipitados: 
	
	Umidade que retorna da atmosfera através da gravidade, equilibrando a evaporação, realizando o Ciclo Hidrológico.
Depositados
Orvalho 
	Gotas de água depositadas por condensação do vapor d’água em superfícies resfriadas pela radiação noturna.
Depositados
Geada
	Cristais de gelo fino se depositam em condição semelhante a do orvalho, mas com temperaturas iguais ou inferiores a 0ºC.
Depositados
Escarcha 
	Camadas brancas de cristais de gelo depositadas formando pontas cônicas em superfícies verticais.
Depositados
Sincelos
	Pequenas colunas de gelo formadas pelo congelamento da água do orvalho ou da neve depositadas com temperaturas inferiores a 0ºc.
Precipitados
Tipo
	Líquida 
	Chuva (RA): gotas com diâmetro > 0,5 mm
	Chuvisco (DZ): gotas com diâmetro < 0,5 mm
	Sólida
	Neve (NVE): precipitação sólida
 	Granizo (GRZ): diâmetro entre 2 e 5 mm
	Saraiva (SRV): diâmetro de 5 a 50 mm
Precipitados
Quantidade
	A precipitação se mede em milímetros (mm). 
	Instrumentos
	 Medição: Pluviômetro Registro: Pluviógrafo
Precipitados
Intensidade
	Volume de água em mm/hora. 
	Os graus de intensidade são: leve, moderado e forte. 
	Para o chuvisco e neve, a intensidade pode ser estimada pelo grau de obstrução à visibilidade.
		Leve: visibilidade > 1.000 mts
		Moderado: visibilidade entre 500 e 1.000 mts
		Forte: visibilidade < 500 mts
Precipitados
Caráter
	Intermitente – períodos de interrupção menores que os de precipitação. Nuvens nimbustratus.
	Contínuo – sem interrupções. Nuvens estratiformes
	Pancada – períodos de interrupção maiores que os de precipitação. Nuvens cumuliformes
LITOMETEOROS
	Formado por minúsculas partículas sólidas, também chamados de Núcleos Higroscópicos. 
	Ex: Poeira, fumaça, pólen, sal marinho, etc...
	Tipos de Litometeoros:
Névoa Seca (NVS)
Poeira (POE)
Fumaça (FUM)
Névoa Seca (NVS) 
Visibilidade = ou > que 1.000 mts
Umidade Relativa do ar < 80%
Difunde a luz vermelha
Poeira (POE)
Partículas de terra, areia...em suspensão
Visibilidade < 1.000 mts
Difunde a luz amarela
Fumaça (FUM)
Partículas resultantes da combustão incompleta
Visibilidade < 1.000 mts.
Difunde a luz azul			
	Um volume de ar que sobe na atmosfera vai penetrando em áreas de pressões cada vez menores e, em conseqüência, vai se expandindo, provocando resfriamento, ao contrário quando penetra em áreas de pressões maiores, que em conseqüência vai se comprimindo, provocando aquecimento. 
	Isto é o PROCESSO ADIABÁTICO : 
	Perda de temperatura por expansão e ganho de temperatura por compressão, sem troca com o meio ambiente.
PROCESSO ADIABÁTICO
		
	Transformações Adiabáticas:
Razão Adiabática Seca 
	Gradiente vertical ar seco (não saturado) = 1ºC/ 100 mts.
	Significa que o ar seco ao se elevar na atmosfera resfria 
	na razão constante de 1ºC/ 100mts e ao descer aquece 
	na mesma razão.
Razão Adiabática Úmida 
	Gradiente vertical do ar saturado (dentro da nuvem)
	Valor = 0,6ºC/ 100 mts.
PROCESSO ADIABÁTICO
	
	Outros Gradientes Térmicos : 
Gradiente Normal ou Positivo 
0,65ºC/ 100 mts ou 2ºC/ 1.000 pés
Gradiente Isotérmico
Temperatura NÃO varia com altitude
Gradiente do Ponto de Orvalho
0,2ºC/ 100 mts
Gradiente Super Adiabático 
Maior que 1ºC/ 100 mts
Gradiente Auto-Convectivo
Valor máximo para o ar seco = 3,42ºC/ 100 mts
PROCESSO ADIABÁTICO
ALTIMETRIA
	 Altímetro de Pressão
	É um barômetro aneróide calibrado em valores de altitude com base na atmosfera padrão. 
	Indica altitude em relação ao NMM ou em relação ao nível padrão 1.013 hpa. 
	Possui uma janela (Kolsman) e um botão de ajuste, que permite as ajustagens nas escalas barométricas. 
	É a técnica de se usar o altímetro.	
Altímetro de Pressão
	No interior da cápsula aneróide existe vácuo. Conforme a altitude da aeronave (altímetro), a pressão exercida sobre a cápsula aciona engrenagens que são transmitidas para os ponteiros do instrumento.
Altitude: Altura em relação ao NMM.
Elevação: Distância entre um ponto da superfície e o NMM.
Altura: Distância vertical da aeronave a um ponto de referência
Altitude Indicada:
Distância que separa a aeronave do NMM. 
Valores indicados no altímetro ajustado em QNH.
Utilizado para pousos e decolagens. 
Altitude Calibrada
Altitude Indicada corrigida para erros de escala e instalação. 
Altitude Pressão Indicada:
Ajuste Padrão 1013 hpa. 
Distância vertical da aeronave ao nívelde pressão padrão.
Utilizado para vôos em rota. 
Altitude Pressão Calibrada
Altitude Pressão Indicada corrigida para erros de escala e instalação. 
Altitude Absoluta
Distância vertical acima do solo. Altura da aeronave
Altitude Verdadeira
Distância vertical acima do NMM. 
Leitura do altímetro corrigida para erros de pressão e temperatura.
 Altitude Densidade
Altitude Pressão corrigida para valores de densidade do ar.
Altitude Densidade
Altitude Pressão corrigida para valores de densidade do ar.
Pode ser calculada pelo computador de vôo ou pela fórmula:
AD = AP + 100 x d 
AD = Altitude Densidade. 
AP = Altitude Pressão. Distância vertical da aeronave 
	 ao nível de pressão padrão 1013 hpa.
d = Temperatura real no nível (-) Temperatura padrão no nível.
	
AJUSTES ALTIMÉTRICOS
QFE – Fornece a altura da aeronave acima da pista (altímetro zerado na pista, ou informado ajuste QFE). Também chamado “Ajuste a Zero”. Fornece a pressão no nível de referência. 
	Para aeródromos com altitudes superiores a 600 mts, fica impossibilitado de utilizar este ajuste. 
Fig.2
Fig.1
AJUSTES ALTIMÉTRICOS
QNH – Pressão da estação reduzido ao NMM. 
	Utilizado para pousos e decolagens, pois corrige os erros de pressão. 
	Indica altitude em relação ao NMM. 
AJUSTES ALTIMÉTRICOS
QNE – Valor Padrão 1013 hpa.
	Utilizado para vôos em rota (Flight Level), permitindo o vôo controlado com segurança em aerovias, devido ao erro de pressão comum a todas aeronaves em vôo.
	Não corrige erros de pressão que atuam sobre o altímetro. 
AJUSTES ALTIMÉTRICOS
QNE – Valor Padrão 1013 hpa.
	
AJUSTES ALTIMÉTRICOS
QFF – QFE (pressão da estação) reduzido ao NMM. É como se a estação (aeródromo) estivesse localizada ao NMM. 
	É utilizado somente na análise das cartas sinóticas
	Neste caso, se a pressão ao NMM for de 1013 hpa, os valores serão: QFF = QFE = QNH = QNE
 	Altitude de Transição 
	Altitude próxima de aeródromos na qual se controla a posição 
	vertical das aeronaves por meio de altitudes (QNH).
 	Nível de Transição 
	Nível de vôo mais baixo disponível acima da altitude de transição (QNE). 
 	Camada de Transição 
	Espaço aéreo entre a altitude de transição e o nível de transição. 
	Expressa em níveis para ascendentes e em altitudes para descendentes.
VENTOS
	Deslocamento de ar no sentido horizontal tentando manter um equilíbrio de pressão, sempre de uma alta pressão para uma baixa pressão.
MEDIDA DOS VENTOS 
DIREÇÃO 
		000º a 360º, de 10º em 10º. Exemplo: 030, 090, 180, 340...
		VRB = Vento sem direção definida (variável)
		Norte Verdadeiro – para fins meteorológicos (METAR)
		Norte Magnético – fins de tráfego aéreo (pouso e decolagem)
 
MEDIDA DOS VENTOS 
VELOCIDADE
		Dada em nós (Kt) Ex: 34010KT – vento de 340º com 10 nós. 
		Vento sem intensidade – vento calmo = 1 kt = 1,852 km/h
		Caráter – fluxo contínuo ou descontínuo do vento
		Rajadas – correntes turbulentas de fluxo descontínuo do 
 vento de 10 kt ou + num intervalo mínimo de 20 seg
 
INSTRUMENTOS
 ANEMÔMETRO
	Fornece velocidade
ANEMOSCÓPIO
Fornece direção
INSTRUMENTOS
 ANEMÓGRAFO
	Registra velocidade e direção 
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO VENTO NAS CARTAS
Isótacas : Linhas que unem pontos de mesma velocidade do vento
Isógonas : Linhas que unem pontos de mesma direção do vento 
Carta de Vento no FL 050 valida para 00 UTC 02/Jul/2005
Forças que atuam sobre os ventos
Força do Gradiente de Pressão
	Força que desloca o ar no sentido das pressões mais baixas. Quanto maior a diferença de pressão, mais forte será o vento.
	Ventos Barostróficos : Regidos somente pela força do gradiente de pressão. Ocorrem na camada de fricção (até 600 mts de altura).
	Gradiente = Diferença 
Forças que atuam sobre os ventos
Força de Atrito
	Força que oferece resistência ao deslocamento do ar (fricção). Diminui a velocidade do vento nas camadas mais baixas da atmosfera. Adota-se altura de 600 mts para a camada de Atrito ou Fricção.
Forças que atuam sobre os ventos
Força da Gravidade
	A força da gravidade atua sobre o ar, arrastando-o para baixo. Ar mais denso e pesado fica por baixo do ar mais leve. 
Força Centrífuga 
	Força o ar para fora do centro de curvatura, em toda trajetória curvilínea. 
Forças que atuam sobre os ventos
Força de Coriólis
	Força devido ao movimento de rotação da Terra. É mais intensa nos pólos; desprezível nas latitudes tropicais e nula no equador.
Força de Coriólis: 
Máxima nos pólos e nula no Equador
	Vento Geostrófico
 Resultante do equilíbrio 
 entre Gradiente de Pressão 
 e a Força de Coriólis. 
	Vento Ciclostrófico
	Resultante do equilíbrio entre o Gradiente de Pressão e a Força Centrífuga. São os ventos dos furacões. 
CIRCULAÇÃO GERAL NA ATMOSFERA
	Circulação Primária
Zona de Transição (ITCZ)
Circulação Inferior
Circulação Superior		
Circulação Secundária
Brisa Marítima
Brisa Terrestre
Monções
Ventos Anabáticos
Ventos Catabáticos
CIRCULAÇÃO GERAL NA ATMOSFERA
	Circulação Primária
Zona de Transição (ITCZ)
	Região equatorial, onde os ventos se elevam para retornar em altitude para os pólos.
	Amplitude: 15ºN a 12ºS
	
Circulação Inferior
	Toda circulação até 20.000 pés
CIRCULAÇÃO GERAL NA ATMOSFERA
	Circulação Primária
Circulação Superior
	Toda circulação acima de 20.000 pés, predominante de oeste (W).
	Tipos:
Correntes de Jato *
Correntes de Berson
Contra Alísios
Jatos de Este
Ventos Krakatoa
Vórtices Polares
* Correntes de Jato
	
	Correntes de jato ou JET STREAM são ventos fortes de oeste. Ocorre em ambos os hemisférios sobre latitudes temperadas. 
	Características:
Direção geral: de Oeste para Leste
Dimensões: até 500 km de espessura
Duração: máx 24hrs sobre mesma região 
Velocidade: acima de 100Kt, principalmente no outono/inverno
Jatogênese: formação de uma corrente de jato
Jatólise: dissipação de uma corrente de jato
Turbulência em ar claro (CAT): ocorre na margem, no topo e na base da Jet Stream
	
		
	Foto capturada pelo satélite Aqua MODIS dia 13/05/05. A areia suspensa é causada pelos efeitos de uma Jet Stream cruzando os desertos da Arábia Saudita e Egito, passando pelo Mar Vermelho. 
CIRCULAÇÃO GERAL NA ATMOSFERA
Circulação Secundária
Ocorrem por efeitos orográficos ou geográficos. 
Brisa Marítima
Brisa Terrestre
Monções
Ventos de Vale
Ventos da Montanha
Brisa Marítima: Ocorre durante o dia, do mar para a Terra
Ar aquecido sobre a Terra sobe
Ar quente resfriado 
Ar frio desce por ser mais denso
Ar frio move-se em direção a Terra 
Brisa Marítima: Ocorre durante o dia, do mar para a Terra
Ar aquecido sobre a Terra sobe
Ar quente resfriado 
Ar frio desce por ser mais denso
Ar frio move-se em direção a Terra 
Brisa Terrestre: Ocorre durante a noite, da Terra para o mar
Ar mais quente sobre a água sobe
Ar quente resfriado 
Ar frio desce por ser mais denso
Ar frio move-se em direção ao mar 
Monções: Ventos que variam suas direções sob influência das diferenças de temperatura entre o continente e oceano.
	Os continentes são mais quentes que os oceanos no verão e mais frios no inverno. 
	Exemplo: 
Monções de inverno (seca) 
Monções de verão (chuva) 
Ventos de Vale: Típico de regiões montanhosas
Sotavento 
Barlavento 
ventos
Ventos de Vale: Típico de regiões montanhosas
Sotavento 
Barlavento 
Ventos da Montanha – Podem ser: 
	Anabáticos: sobem as encostas durante o dia
Ventos da Montanha
	Catabáticos: descem as encostas durante a noite
	NEVOEIROS
	É um hidrometeoro formado pela condensação do vapor d'água nos níveis inferiores da atmosfera, colado à superfície, com visibilidade horizontal inferior a 1.000 mts
	Condições favoráveis para formação de um nevoeiro:
Ventos fracos à superfície, para não dissipá-lo
Umidade Relativa alta (acima 97%)
Abundância de núcleos de condensação
	CLASSIFICAÇÃO
Forte: visibilidade < 100 mts
Moderado: visibilidade entre 100 e 500 mts
Leve: visibilidade < 1.000 mts
	TIPOS DE NEVOEIRO
	Um nevoeiro podese formar por :
Massas de Ar
Radiação ou de Superfície
Advecção
Frontais
Pré-frontal
Pós-frontal
Massas de Ar
Radiação ou de Superfície
	A superfície terrestre sofre radiação noturna, ou seja, devolve calor para o espaço. O ar em contato com esta superfície fria resfria-se; saturando-se e formando nevoeiro. Dissipam-se com a incidência dos raios solares e ventos fortes. 
Massas de Ar
Advecção
	Deslocamento horizontal do ar quente sobre superfície terrestre ou líquida mais fria. 
	TIPOS DE NEVOEIRO DE ADVECÇÃO:
Nevoeiro de vapor
	Ar frio se desloca sobre superfície líquida mais quente
	Forma-se sobre rios, mar e pântanos
	Semelhante a fumaça se elevando da superfície líquida
Massas de Ar
Advecção
Nevoeiro Marítimo
	Ar quente que se move do continente para o mar frio
	Grande espessura devido a umidade do ar marítimo
Massas de Ar
Advecção
Nevoeiro Orográfico
	Ar se resfria quando mecanicamente é forçado a subir
Massas de Ar
Advecção
Nevoeiro de Brisa Marítima
	Ar mais aquecido do mar desloca-se sobre continente mais frio
	Ocorre somente em altas latitudes
	É inverso ao nevoeiro marítimo (continente quente; mar frio)
Massas de Ar
Advecção
Nevoeiro Glacial
	Ocorre nas regiões árticas, pela sublimação do vapor d’água 
	Temperaturas inferiores a -30ºc
	
	Nevoeiros Frontais
Pós-frontal
	Ocorre após a passagem de uma Frente Fria.
	O nevoeiro se forma no setor mais frio A, ou seja, após a passagem da frente (pós-frontal). 
	Nevoeiros Frontais
Pré-frontal
	Antecede uma Frente Quente.
	O nevoeiro se forma no setor mais frio A, ou seja, antes da passagem da frente (pré-frontal). 
NUVENS
	Umidade do ar condensada constituída por gotículas de água.
	Podem ser: líquidas, sólidas e mistas.
	Quanto ao aspecto podem ser:
Cumuliformes
Desenvolvimento vertical
Precipitação forte com pancadas
Estratiformes
Desenvolvimento horizontal, cobrindo grande área
Pouca espessura
Precipitação leve e contínua
NUVENS
	Estágios: Alto, Médio e Baixo
	
	ALTO				 Cabeça: CI, CS, CC
	MÉDIO				 Abdômen: AC, AS
	BAIXO				 Sapato: SC, ST, NS
	Obs.: O “N” de Nimbostratus é o “Nugget do sapato” !
	Nuvens Altas: Cirrus (CI)
	Nuvens Altas: Cirrostratus (CS)
	Nuvens Altas: Cirrostratus (CS)
	Nuvem característica do fenômeno de halo (fotometeoro)
	Nuvens Altas: Cirrocumulus (CC)
	Nuvens Médias: Altocumulus (AC)
	Nuvens Médias: Altostratus (AS)
	Nuvens Baixas: Stratus (ST)
	Nuvens Baixas: Stratocumulus (SC)
	Nuvens Baixas: Nimbostratus (NS)
	Desenvolvimento Vertical: Cumulus (CU)
	Desenvolvimento Vertical: Cumulonimbus (CB)
	Nuvens Especiais: Mammatus
	Nuvens Especiais: Lenticular
	Nuvens Especiais: Trilha de Condensação
	Nuvens Especiais: Erupção Vulcânica
TETO
	Altura da camada de nuvens mais baixa, que cobre mais 	 metade do céu. É dada em centena de pés no METAR. 
	Pode ser obtida por:
Estimativa 
Balão teto
Clinômetro 
Projetor Luminoso
Tetômetro (figura)
	Nefanálise – Análise do sistema de nuvens
	Nefoscópio – Fornece a direção das nuvens (procedência)
	Pode-se também encontrar a altura da base de uma nuvem utilizando a Temperatura do Ar de do Ponto de Orvalho.
	Nível de Condensação Convectiva (NCC)
	Nível que se forma a base da nuvem, quando a temperatura do ponto de orvalho se iguala a temperatura do ar. 
	Altura da base sempre em metros
	H = 125 x (T – Td)
	T = Temperatura do Ar
	Td = Temperatura Ponto Orvalho
	
VISIBILIDADE
 É determinado pelo grau de transparência da atmosfera.
	A visibilidade pode ser:
Horizontal – Em torno dos 360º do horizonte, tendo como centro o ponto de observação.
Vertical – No sentido vertical de 30 em 30 mts até um máximo de 300 mts.
Oblíqua – Observada da aeronave ao solo.
Aproximação – Durante o pouso, na aproximação final.
Horizontal – Em torno dos 360º do horizonte, tendo como centro o ponto de observação.
Vertical – No sentido vertical de 30 em 30 mts 	 até um máximo de 300 mts.
Oblíqua – Observada da aeronave ao solo.
Aproximação – Durante o pouso, na aproximação final.
VISIBILIDADE
	
	Obtenção da Visibilidade:
Instrumento – pelo instrumento visibilômetro (foto)
Visualmente – estimada com auxílio de cartas de visibilidade
	Alcance Visual da Pista (AVP ou RVR) 
	 Visibilidade que o piloto tem na cabeceira da pista, 
 no início da decolagem. Este valor é incluído no METAR.
	 É dada de:
	50 em 50 mts...............................até 500 mts
	100 em 100 mts...........................entre 500 até 5.000 mts
	1.000 em 1.000 mts.....................entre 5.000 até 9.999 mts
	Acima de 10 km...........................Grupo 9999
 MASSAS DE AR
	Grande quantidade de ar com características semelhantes de temperatura, pressão e umidade.
	Suas regiões de origem são determinadas pela superfície sobre a qual se formam. Quanto mais tempo permanecerem sobre a região, mais espessas se tornam. 
 MASSAS DE AR
Classificação:
Tropicais (T) 
Equatoriais (E)
Polar (P)
Ártica (A)
Antártica (A)
Podem ser:
Continentais (c) secas	
Marítimas (m) úmidas
Podem ser ainda:
Quentes (w)
Frias (k)
	As massas de ar Árticas, Polares e Antárticas são mais secas que Tropicais e Equatoriais devido ao baixo teor de evaporação do gelo.
	Ex.: Tropicais: mTw, cTw Polares: mPk, cPk...
	MASSAS DE AR
Massa fria (A) avançando sobre superfície mais quente (B):
Instabilidade do ar
Turbulência
Nuvens cumuliformes
Gradiente térmico > 1ºc/100mts
Formação de gelo claro
Visibilidade horizontal boa, exceto nas pancadas 
	MASSAS DE AR
Massa quente (B) avançando sobre superfície mais fria (A):
Estabilidade do ar
Ar calmo, sem turbulência
Nuvens estratiformes
Gradiente térmico < 1ºc/100mts
Formação de gelo opaco
Má visibilidade horizontal, devido nevoeiros 
	FRENTES
	Zona de transição entre duas massas de ar de características diferentes (temperatura, umidade, pressão, ventos, nuvens).
	Tipos de Frente: Fria, Quente, Estacionária e Oclusa.
	FRENTES
	 	Frontogênese: Região de origem das frentes
	 	Frontólise: Região de dissipação das frentes
FRENTE FRIA
Ar frio desloca o ar quente da superfície, ocupando seu lugar.
Ar frio mais denso (A) introduz-se por baixo do ar quente (B).
Representação
monocromática: 
	FRENTE FRIA
Ar instável 
Formam nuvens cumuliformes (CB, CU, TCU)
Precipitação tipo pancada
São mais rápidas e violentas que as quentes
Temperatura cai e pressão aumenta após sua passagem
	
	
FRENTE FRIA
Linhas de Instabilidade: 
Antecedem paralelamente uma frente fria, podendo ser mais forte que a própria frente. Atinge até 300 km à frente.
Linha de Instabilidade sobre o Oceano Atlântico
FRENTE QUENTE
Ar quente substitui o ar frio na superfície. 
Por ser menos denso, ar quente (B) desliza sobre o ar frio (A). 
Representação
monocromática:
	FRENTE QUENTE
Ar estável 
Formam nuvens estratiformes (CI, CS, AS, NS)
Precipitação moderada
Temperatura aumenta e pressão cai após sua passagem
FRENTE ESTACIONÁRIA
Frente com pouco ou nenhum movimento. 
A fria estacionária tende a transformar-se em quente. 
Representação
monocromática:
FRENTE ESTACIONÁRIA
FRENTE OCLUSA
Quando uma frente fria alcança uma frente quente. 
O ar quente entre elas é elevado da superfície.
Representação 
monocromática:
FRENTE OCLUSA
	DESLOCAMENTO DE FRENTES
	As figuras abaixo nos mostram qual o sentido de deslocamento de uma frente fria e de uma frente quente em ambos os hemisférios. 
	Dica para compreender melhor o esquema ! 
	Trace uma seta da esquerda para direita. Lembre-se que a frente fria “nasce” na região mais fria da Terra (pólos), e a frente quente “nasce” na região mais quente da Terra (equador). O deslocamento da frente sempre será saindo de dois pontos cardeais e indo em direção a outros dois.
	
Pergunta DAC: 
	Qual deslocamento de uma frente fria no Hemisfério Sul ?
	Resp.: O deslocamento é de SW para NE.
	
	
Pergunta DAC: 
	Qual deslocamento de uma frentefria no Hemisfério Norte ?
	Resp.: O deslocamento é de NW para SE.
	
	
Pergunta DAC: 
	Qual deslocamento de frente quente no Hemisfério Norte ?
	Resp.: O deslocamento é de SW para NE.
	
	
Pergunta DAC: 
	Qual deslocamento de frente quente no Hemisfério Sul ?
	Resp.: O deslocamento é de NW para SE.
	
				TURBULÊNCIA 
Fluxo irregular e instantâneo dos ventos.
Variações da velocidade indicada (IAS) de acordo 
com o grau de turbulência:
GRAUS:
Leve: 5 a 15 kt
Moderada: 15 a 25 kt
Forte: > 25 kt
 	 TIPOS
Turbulência Convectiva (térmica):
	Causada pelas correntes convectivas verticais devido ao aquecimento do solo. Mais comum e intensa no verão sobre a terra, durante o dia.
TIPOS
Turbulência Orográfica:
	Ventos fortes sopram as encostas de montanhas.
	 TIPOS
Turbulência Frontal:
	Resultante da ascensão do ar quente sobre massa de ar frio; associada geralmente com as frentes frias.
FRIA
QUENTE
	 TIPOS
Turbulência Frontal:
	Resultante da ascensão do ar quente sobre massa de ar frio; associada geralmente com as frentes frias.
TIPOS
Turbulência na trilha de aeronaves:
	Nas trajetórias de decolagem	
TIPOS
Turbulência na trilha de aeronaves:
	Nas trajetórias de pouso	
TIPOS
Turbulência na trilha de aeronaves:
	Nas trajetórias de pouso	
TIPOS
Turbulência de céu claro (CAT) - Clear Air Turbulence:
	Mais intensas e freqüentes nos continentes no inverno Ocorrem nas margens da Jet Stream. 
					
				 Representação na carta de tempo 				 CAT entre 20.000 e 30.000 pés.
				
Turbulência de cortante de vento:
	Diferença significativa na velocidade e/ou direção do vento 
CICLONES
	Áreas de baixas pressões.
	Denominações: Furacão, Tufão... 
	Classificação: 
Depressões Tropicais: ventos <34kt
Tormentas Tropicais: ventos < 63kt
Furacões: ventos > 63kt
	Origem:
Frontais: associados às frentes
Orográficos: à sotavento das montanhas
Superiores: formam-se em altitude
Térmicos: formam-se pelo aquecimento local
Tropicais: sobre latitudes tropicais “ventos ciclostróficos” 
É a manifestação final do desenvolvimento de um Cb.
As trovoadas são consideradas macrotempestades.
Símbolo de representação nas cartas meteorológicas
Condições necessárias para sua formação:
Ar instável	
Elevada umidade	
O período de vida de uma Trovoada divide-se em:
Estágio de Cumulus
Estágio de Maturidade ou Madureza
Estágio de Dissipação
Estágio de Cumulus 
Chamados TCU (towering cumulus – cumulus congestus)
Correntes ascendentes
Precipitação nula na superfície
Topos atingem FL 250 
Estágio de Maturidade 
Correntes ascendentes e descendentes
Ocorre relâmpago (fotometeoro)
Precipitação intensa – ocorre queda de temperatura
Ventos em forma de rajadas
Duração de 10 a 30 minutos
Estágio de Dissipação
Correntes descendentes
Cessa precipitação
Nível inferior torna estratiforme e topo forma bigorna
Grande expansão lateral
Duração de 10 a 30 minutos
A formação de uma Trovoada pode ser pelo processo: 
Frontal
	Relacionadas às frentes. 
	São formadas pela convergência de ventos de densidades, temperaturas e pressões diferentes. 
Frente Fria
Frente Oclusa
Frente Quente
A formação de uma Trovoada pode ser pelo processo:
Massas de ar 
	Formam-se no interior de uma massa de ar por:
Advecção
Convecção (térmicas)
Orografia
Condições de tempo na Trovoada: 
Rajadas: Correntes descendentes em superfície.
Condições de tempo na Trovoada: 
Turbulência
	Fluxo de vento irregular das correntes verticais e rajadas.
	Mais intensa nos níveis médios e superiores da trovoada.
Condições de tempo na Trovoada: 
Turbulência
	Fluxo de vento irregular das correntes verticais e rajadas.
	Mais intensa nos níveis médios e superiores da trovoada.
Condições de tempo na Trovoada: 
Tornados
	Circulação ciclônica violenta proveniente do CB.
Condições de tempo na Trovoada: 
Tornados
	Circulação ciclônica violenta proveniente do CB.
Condições de tempo na Trovoada: 
Trombas d’água
	Tornados que ocorrem sobre superfície líquida.
Condições de tempo na Trovoada: 
Chuva
Gelo
Granizo
	Ocorre nos níveis médios e superiores.
	A maior parte aparece no estágio da maturidade.
Condições de tempo na Trovoada: 
Relâmpagos
	Fenômeno ígneo, ótico ou fotometeoro
	Descarga elétrica que ocorre na fase da maturidade
	Na vanguarda do CB é vertical; na retaguarda horizontal
Formação de Gelo em aeronaves
 Um dos mais sérios problemas meteorológicos para a aviação.
 Características na aeronave:
Aumento de peso
Aumento de arrasto
Diminuição na velocidade 
Diminuição da sustentação
Elevado consumo de combustível, diminuindo autonomia
Indicação falsa dos instrumentos de bordo
Ineficiência de rádio-comunicação
Formação de Gelo em aeronaves
 Condições propícias para sua formação:
Presença de gotículas de água no estado líquido 
Tamanho das gotículas (quanto maior pior)
Temperaturas abaixo de 0ºC
Velocidade da aeronave (+ rápida + gelo) 
Aspecto do perfil da asa
 
	
Tipos de Gelo
 Opaco, amorfo ou escarcha 
 “Gelo da parede do congelador”
Forma-se em ar estável
Nuvens estratiformes, sem turbulência
Fácil remoção
Ocorre entre -10ºc e -20ºc
			 
 Tipos de Gelo
 				 Claro, cristal ou liso 
 						 “Gelo da forminha”
Tipo mais perigoso 
Forma-se em ar instável
Ocorre entre 0ºc e -10ºc
Nuvens cumuliformes, com turbulência
Difícil remoção, aderindo fortemente à aeronave
Gelo claro, cristal ou liso	
Sistemas antigelo
Luvas de proteção – Capas de borracha que cobrem os bordos de ataque e empenagens e se deformam pelo ar comprimido que corre através de tubos, provocando a quebra do gelo. 
 Sistemas antigelo
Fluídos anticongelantes – Sistema preventivo utilizado em pára-brisas, carburadores e hélices.
Sistemas antigelo
Calor – Sistema mais eficiente, proveniente da exaustão dos motores ou por meio elétrico. Aquece os bordos de ataque, tubo de pitot e carburadores derretendo o gelo.
Representação nas cartas de previsão
Formação de gelo moderado
entre os FL’s 180 e 120
Formação de gelo forte
entre os FL’s 260 e 170
Códigos Meteorológicos
METAR *
	Código utilizado para descrição completa das condições meteorológicas de superfície num aeródromo, reportado de hora em hora.
SPECI *
	Realizado em hora especial quando ocorrer variação significativa entre os intervalos do METAR.
TAF *
	Previsão de aeródromo (Terminal Aerodrome Forecast).
AIREP (ARP)
	Informações meteorológicas proveniente de aeronaves em vôo, nos fixos compulsórios.
Códigos Meteorológicos
AIREP ESPECIAL (ARS)
	Mensagem destinada a informar condições meteorológicas perigosas à navegação aérea em qualquer parte do vôo.
GAMET
	Previsão de área transmitida de forma clara para vôos em níveis inferiores.
SIGMET
	Fenômenos meteorológicos previstos em rota. 
VOLMET
	Informações meteorológicas para aeronaves em vôo, realizada por meio de radiodifusão no aeródromo de chegada e alternativa
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
Grupo de identificação
Vento à superfície
Visibilidade
Alcance visual na pista (quando houver)
Tempo presente
Nuvens
Temperaturas do ar de do ponto de orvalho *
Pressão *
Informações suplementares
	* Não contém os grupos no SPECI
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI 
	Elementos que constituem sua mensagem:
Grupo de identificação
Tipo de mensagem – METAR ou SPECI
Localidade – SBLO
Dia e horário (UTC) da observação – 132100Z
Exemplo: METAR SBLO 081400Z
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
Vento à superfície 
Sempre em relação ao Norte Verdadeiro (METAR)
Três 1º algarismos indicam direção (10º em 10º), e os 2 últimos a velocidade medida em nós (KT)
Vento médio dos 10 minutos precedentes à observação
			Exemplo: 31015KT
Quando ventos de rajadas excederem em 10KT ou mais a velocidade média, será inserido a letra (G), seguida do valorda rajada (Gust – rajada)
			Exemplo: 31015G27KT
		Para pouso e decolagem: Norte Magnético 
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
Vento à superfície 
Variação da direção do vento for de 60º ou mais, as duas direções extremas serão informadas com a letra (V) entre as duas direções
			Exemplo: 31015G27KT 280V350
Vento calmo será informado 00000 seguido da unidade de velocidade. Adota-se 1KT para fins meteorológicos.
			Exemplo: 00000KT
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
Vento à superfície 
Vento variável com velocidade igual ou inferior a 3KT será informado como VRB
			Exemplo: VRB02KT
Vento de 100KT ou mais serão precedidos da letra (P) 
			Exemplo: 240P99KT
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
Visibilidade 
Quando a visibilidade não for a mesma em diversas direções, será reportada a menor visibilidade, utilizando quatro algarismos, em metros.
			Exemplo: 4000
Quando a visibilidade for igual ou superior a 10Km será informada como 9999 
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
Visibilidade 
Quando a visibilidade mínima for inferior < a 1.500 mts e a visibilidade em outra direção for superior > a 5.000 mts, a visibilidade máxima e sua direção deverão ser informadas.
			Exemplo: 1400SW 6000N 
	(1.400 metros no setor SW e 6.000 metros no setor N)
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
Alcance visual da pista (RVR)
Quando puder ser determinado o grupo será formado pela letra (R) seguido da pista e de uma barra (/) seguida do RVR em metros.
			Exemplo: R13/1200
O valor de 50 metros será o considerado o limite inferior e o valor de 1.500 metros o limite superior para avaliações do RVR.
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
Alcance visual da pista (RVR)
Quando a visibilidade for menor que 1.500 metros e o valor do RVR for maior que o máximo que pode ser medido, o grupo será precedido da letra (P)
			Exemplo: R13/P1500
	(RVR na pista 13 maior que 1.500 metros)
Quando o RVR for menor que o valor mínimo que pode ser medido, o grupo será precedido da letra (M)
			Exemplo: R13/M0050
	(RVR na pista 13 menor que 50 metros) 
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
Tempo presente
São condições meteorológicas observadas com relação a ocorrência de fenômenos meteorológicos.
Quando não for observado nenhum fenômeno, o grupo será omitido (tabela 4678).
 
406.unknown
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
Tempo presente
Se houver mais de uma forma de precipitação, o tipo dominante será informado primeiro.
			Exemplo: +SNRA
Os descritores MI, BC e PR serão usados somente em combinações com a abreviatura FG.
			Exemplo: MIFG 
O qualificador VC indica situação inferior a 8 km do perímetro do aeródromo.
O descritor TS quando usado isoladamente indicará ocorrência de trovoada sem precipitação.
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
Nuvens
1 a 2 oitavos serão informados FEW (few - poucas)
3 a 4 oitavos serão informados SCT (scattered - esparso)
5 a 7 oitavos serão informados BKN (broken - nublado)
8 oitavos será informado OVC (overcast - encoberto)
Os três últimos dígitos indicam a altura da base da nuvem em centena de pés.
		Exemplo: SCT020 (Nuvens esparsas à 2.000 pés)
Os tipos de nuvens não serão identificados, exceto CB’s e TCU’s. Exemplo: SCT030CB
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI 
	Elementos que constituem sua mensagem:
Nuvens
Se houver mais de uma camada de nuvens com altura de bases diferentes, elas serão informadas na ordem crescente de altura.
			Exemplo: FEW030 SCT080
Não existindo nebulosidade, este grupo será omitido.
Quando o céu estiver obscurecido e a visibilidade vertical for impossível determinar, o grupo será codificado VV///:
			Exemplo: VV003
		(Visibilidade vertical igual a 300 pés)
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
	CAVOK
O termo CAVOK (Ceiling and Visibility OK) substituirá os grupos: visibilidade, alcance visual da pista, tempo presente e nuvens quando ocorrerem as condições:
	 a) visibilidade acima de 10 km;
	 b) nenhuma nuvem abaixo de 1.500 mts (5.000 pés);
	 c) ausência de CB;
	 d) ausência de precipitação.
Quando o termo CAVOK não for apropriado, será usado a abreviatura SKC (sky clear). Não sendo apropriado estes dois, será utilizado NSC (no signicant clouds)
Códigos Meteorológicos
	METAR 
	Elementos que constituem sua mensagem:
Temperatura do ar e do ponto de orvalho
As temperaturas são em graus Celsius, arredondadas para valores inteiros mais próximos.
		Temperatura do ar.............................9,5ºc
		Temperatura ponto orvalho...............3,3ºc
			Será informado 10/03
Temperaturas negativas serão precedidas da letra (M)
			Exemplo: -12ºc será informado M12
Códigos Meteorológicos
	METAR 
	Elementos que constituem sua mensagem:
Pressão
Indica pressão QNH arredondada para o hectopascal inteiro imediatamente abaixo. O grupo é formado pela letra (Q) seguida de quatro algarismos.
	Exemplo: QNH de 1012,6 hpa será reportado Q1012
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
Informações Suplementares
Tempo Recente
Será informado com as abreviaturas dos fenômenos que tiverem sido observados durante a hora anterior, mas não no horário da observação, precedidas pelas letras (RE).
			Exemplo: Chuva recente – RERA
			Exemplo: Trovoada recente – RETS
Códigos Meteorológicos
	METAR e SPECI
	Elementos que constituem sua mensagem:
Informações Suplementares
b) Cortante de vento 
Será informada sempre que reportada por aeronaves durante as fases de subida, aproximação e pouso. Será utilizado um dos seguintes grupos:
	WS RWY10 (cortante de vento na pista 10)
	WS ALL RWY (cortante de vento em ambas as pistas)
Carta de Prognóstico de Tempo Significativo
	As cartas SIGWX PROG retratam as condições de tempo representadas através de símbolos e abreviaturas.
	Abreviatura para descrever quantidade de nuvens:
	Nuvens, exceto CB:
SKC - céu claro
FEW - pouco (1 a 2 oitavos)
SCT - esparso (3 a 4 oitavos)
BKN - nublado (5 a 7 oitavos)
OVC - encoberto (8 oitavos)
Apenas para CB
ISOL - CB’s individuais (isolados)
OCNL - CB’s bem separados (ocasionais)
FRQ - CB’s com pequena separação (freqüentes) 
EMBD - CB’s encobertos ou embutidos por outras nuvens
Carta de Prognóstico de Tempo Significativo
	As cartas SIGWX PROG são elaboradas a cada 6 horas, em horas sinóticas (00 - 06 - 12 - 18).
	A linha que demarca da área de tempo significativo tem a denominação “linha de vieira”.
	Altura das nuvens:
	As alturas são indicadas em níveis de vôo (FL), topo sobre a base. Quando XXX for utilizado, o topo e/ou a base estarão fora da camada para qual a carta é aplicada.
	Exemplo:	 120 XXX 250
			 080 090 XXX
	A seguir, os símbolos de tempo significativo utilizados nas cartas, referente ao Anexo 10 - MCA 105-12.
Carta SIGWX entre a superfície (SFC) e o FL 250
Carta SIGWX entre o FL 250 e o FL 630
Carta de Vento no FL 630 valida para 06 UTC 01/Jul/2005
Os números indicam a temperatura no FL 630 (negativa) 
Carta de Vento no FL 050 valida para 00 UTC 02/Jul/2005
Os números indicam a temperatura no FL 050 (positiva)

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