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METEOROLOGIA Ciência que estuda a atmosfera, seus fenômenos e atividades. Você encontrará neste CD o melhor conteúdo já elaborado no Brasil sobre esta ciência. Todos os fenômenos e atividades retratados de forma clara, objetiva e interativa. Desenvolvido para as diversas áreas de atuação aeronáutica. Eficaz e indispensável àqueles que pretendem vencer ou manterem-se vitoriosos... ... e se você é um deles... clique aqui METEOROLOGIA Ciência que estuda a atmosfera, seus fenômenos e atividades. Você encontrará neste CD o melhor conteúdo já elaborado no Brasil sobre esta ciência. Todos os fenômenos e atividades retratados de forma clara, objetiva e interativa. Desenvolvido para as diversas áreas de atuação aeronáutica. Eficaz e indispensável àqueles que pretendem vencer ou manterem-se vitoriosos... ... e se você é um deles... clique aqui METEOROLOGIA AERONÁUTICA OBSERVAÇÃO: Verificação visual ou instrumental das condições meteorológica, numa determinada hora ou local. Pode ser em superfície ou em altitude. É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES : METEOROLOGIA AERONÁUTICA É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES : DIVULGAÇÃO: É a transmissão das observações realizadas para fins de difusão. METEOROLOGIA AERONÁUTICA É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES : COLETA: É a coleção das observações feitas, para fins meteorológicos. METEOROLOGIA AERONÁUTICA É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES : ANÁLISE: Estudo e interpretação das observações coletadas. METEOROLOGIA AERONÁUTICA É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES : EXPOSIÇÃO: Entrega das previsões para consulta aeronáutica na forma de METAR, TAF, SIGMET ou SPECI. Movimentos da Terra Revolução ou Translação Executado ao redor do Sol de oeste para leste. Movimentos da Terra Revolução ou Translação Responsável pela estações do ano. Movimentos da Terra Rotação Executado em torno do próprio eixo em 24 horas, de Oeste para Leste, responsável pelo dia e noite Rotação Movimentos da Terra Eclítica Eixo da Terra com inclinação em relação ao plano de sua órbita constante 23º27’. Os paralelos são linhas imaginárias em forma de circunferência. A linha do Equador divide o planeta em dois (2) Hemisférios. É o paralelo de MAIOR extensão. Existem 90 paralelos ao norte e 90 paralelos ao sul. PARALELOS Latitude é a distância (d) medida em graus º que existe entre um ponto qualquer na superfície terrestre e a linha do Equador. Estabelece em relação aos paralelos as medidas entre 0º e 90º. Latitudes Norte quando se trata do Hemisfério Norte e latitudes Sul do Hemisfério Sul. LATITUDES MERIDIANOS Meridianos são semi-círculos que passam pelo pólos e são perpendiculares ao Equador. Um meridiano especial, o de “Greenwich” divide a Terra em dois hemisférios (Ocidental e Oriental). LONGITUDE Longitude é a distância (d) que existe entre um ponto qualquer e o Meridiano de origem (Greenwich). Se expressa em graus de 0º a 180º. Podemos visualizar as latitudes e longitudes da Terra A chegada do inverno ou verão estão marcados pelos Solstícios, que se produzem quando os raios solares chegam aos limites máximos que podem alcançar verticalmente ao norte e ao sul do Equador sobre os Trópicos. Quando ocorre o solstício de verão, o dia é o mais longo do ano, e a noite a mais curta. Ao contrário, no solstício de inverno, a noite é a mais longa do ano e o dia é o mais curto. Ocorrem em Junho e Dezembro. SOLSTÍCIOS O solstício é quando existe uma maior diferença entre o dia e a noite... ... e quando a duração entre o dia e a noite são semelhantes, chama-se de Equinócio. Ocorrem em Março e Setembro. EQUINÓCIO Na figura a seguir podemos observar: 3. Movimento de Rotação da Terra de W para E. (torno próprio eixo) 1. Solstício ocorrendo em Dezembro e Junho 2. Equinócio ocorrendo em Março e Setembro 4. Revolução ou Translação (ao redor do Sol) em forma elíptica 5. Eclítica. Inclinação do eixo da Terra constante 23º 27’ OUTRAS CONSIDERAÇÕES AFÉLIO : Terra mais afastada do Sol (AFÉLIO = AFASTADA) PERIÉLIO: Terra mais próximo do Sol. (PERIÉLIO = PERTO) LATITUDE EQUATORIAL Em torno do Equador terrestre. Zona de Convergência Intertropical Faixa da ITCZ ou CIT Faixa de separação entre as circulações do Hemisfério Sul e do Hemisfério Norte. LATITUDES TERRESTRES LATITUDE TROPICAL Entre o Trópico de Câncer no Hemisfério Norte e o Trópico de Capricórnio no Hemisfério Sul. O nome já diz: Tropical = Trópicos Latitude “entre os Trópicos” LATITUDES TERRESTRES LATITUDE SUBTROPICAL Entre os Trópicos e os paralelos de 30º de cada Hemisfério. O nome já diz: Sub = abaixo Tropical = Trópicos Latitude “abaixo dos Trópicos” LATITUDES TERRESTRES LATITUDE TEMPERADA Entre os Círculos Polares e o paralelo 30º. Estações bem definidas. LATITUDES TERRESTRES LATITUDE POLAR Entre os Círculos Polares e respectivos pólos. Dia e noite polar (duração de 6 meses). LATITUDES TERRESTRES ATMOSFERA TERRESTRE Massa de ar presa à Terra pela ação da gravidade, acompanhando-a em seus movimentos. É uma mistura de diversos gases, cada qual com sua função e sua pressão é exercida em todas as direções. Veja sua composição e classificação. Composição AR SECO Nitrogênio............. 78% Oxigênio............... 21% Argônio............... 0,93% Outros gases...... 0,07% 100% Esta composição se dá ao Nível Médio do Mar (NMM) Os outros gases são compostos de xenônio, radônio, hélio, óxido de carbono... Nitrogênio 78% Oxigênio 21% Argônio 0,93% AR SATURADO Nitrogênio............. 75% Oxigênio................ 20% Argônio................. 0,90% Apresenta a quantidade máxima de vapor d’água : 4% A porcentagem dos componentes da atmosfera diminui com o acréscimo de vapor d’água. Nitrogênio 75% Oxigênio 20% Argônio 0,90% Composição Vapor d’água Utiliza a atmosfera como meio de transporte. NÃO faz parte da composição da atmosfera. Proveniente da evaporação da água da superfície. Varia entre 0% e 4% . Maior concentração no Equador do que nos Pólos. Diminui sua concentração com a altitude. Classificação do Ar SECO Vapor d’água desprezível 0% Classificação do Ar ÚMIDO Mistura de ar seco com vapor d’água entre 0% e 4% Classificação do Ar SATURADO Quantidade máxima de vapor d’água 4% AR SECO + PESADO QUE AR ÚMIDO Se pegarmos uma balança e inserirmos ar SECO de um lado e ar ÚMIDO do outro notaremos que o lado do ar seco pesará mais... Isso se deve ao peso molecular de seus componentes. Ex.: O2 = 32 N2 = 28 H2O = 18 (vapor d’água) Ou seja; no lado do ar SECO existe maior quantidade de componentes atmosféricos (N2, O2), pois no ar ÚMIDO o vapor d’água ocupa o lugar destes componentes. ÚMIDO SECO AR SECO + PESADO QUE AR ÚMIDO A explicação anterior foi científica, calculado pelo peso molecular de seus componentes. MACETE !! Lembre-se que a balança ao lado pesa somente AR !! Pergunta.: Qual o lado que possui MAIOR quantidade de AR ? Resposta.: O lado do ar SECO... ... O lado + pesado !! SECO ÚMIDO VAPOR D’ÁGUA ESTÁ PRESENTE NA ATMOSFERA, MAS NÃO FAZ PARTE DE SUA COMPOSIÇÃO AR SECO 78%.....NITROGÊNIO 21%......OXIGÊNIO 0,93%...ARGÔNIO AR SATURADO 75%.....NITROGÊNIO 20%......OXIGÊNIO 0,90%...ARGÔNIO A % dos componentes da atmosfera diminui com o acréscimo de vapor d’água A principal função da atmosfera é funcionar como um filtro seletivo da radiação solar. A medida que cruza as diversas camadas da atmosfera a energia solar vai sofrendo: Absorção, difusão, reflexão, insolação e albedo. Vejamos em detalhes cada uma delas. PROPRIEDADES DA ATMOSFERA ABSORÇÃO Ocorre em maior número nas camadas superiores da atmosfera, onde são absorvidas as energias mais penetrantes, tais como RaiosUltravioletas Raio X, Raios Gama. A atmosfera funciona como uma “bucha”. 2. DIFUSÃO É quando a onda de luz (radiação solar) se “choca” com partículas da atmosfera e se difunde, ou seja, se espalha em todas as direções. A difusão é responsável pela coloração do céu. A luz que melhor se difunde na atmosfera é a de cor azul. A difusão é responsável pela coloração avermelhada do céu ao por do sol. A difusão também é responsável pela restrição à visibilidade. 3. REFLEXÃO A energia luminosa é refletida de volta para o espaço, em sua maioria pelo topo das nuvens e pela superfície terrestre. 3. REFLEXÃO A energia luminosa é refletida de volta para o espaço, em sua maioria pelo topo das nuvens e pela superfície terrestre. 4. INSOLAÇÃO Radiação solar que atinge a superfície da Terra. Constante Solar : Quantidade de energia solar que alcança o limite superior da atmosfera terrestre. Valor = 1,94 cal/cm2/min. Não varia. É constante INSOLAÇÃO Sua intensidade e tempo de duração são medidos pelo instrumento Heliógrafo RADIAÇÃO SOLAR : Durante o dia, os 100% de radiação acontece : RADIAÇÃO TERRESTRE : À noite, os 42% que atingiram a Terra... 5. ALBEDO É a divisão entre o total da energia refletida e o total da energia incidente sobre uma superfície. O albedo médio da Terra é = 0,35 (35%) Albedo = R I O aquecimento diurno e o resfriamento noturno são responsáveis em manter as temperaturas na Terra dentro de limites suportáveis, constituindo o Equilíbrio Térmico da Atmosfera. Equilíbrio Térmico da Atmosfera CAMADAS DA ATMOSFERA CALOR - TEMPERATURA Calor é a energia cinética das molécula de um corpo. Quanto maior a agitação das moléculas... ...maior é o calor do corpo. TERMÓGRAFO Instrumento que registra temperatura em um gráfico. Isotermas Linhas que unem pontos de mesmo valor de temperatura. iso = igual / terma = temperatura PROPAGAÇÃO DO CALOR Radiação: Transferência de calor através do espaço. Ex: radiação solar, chama do fogão. Condução: Transferência de calor molécula à molécula. Melhores condutores são os metais. 3. Convecção: Calor transportado por movimentos verticais do ar, formando correntes ascendentes e descendentes ou “correntes convectivas”. 4. Advecção: Calor transportado por movimentos horizontais da ar. É o transporte do calor pelo vento. PROPAGAÇÃO DO CALOR A Meteorologia Aeronáutica se preocupa com a temperatura do ar por ser um parâmetro de grande importância na navegação aérea. Pode ser obtida em altitude ou em superfície. TEMPERATURA Temperatura do ar em altitude: Termômetro elétrico ou metálico Radiossondagem: Dropsonda Temperatura do ar em superfície: Psicrômetro Telepsicrômetro Temperatura do ar em altitude: Termômetro elétrico ou metálico Abordo das aeronaves Radiossondagem: Balão de sondagem lançado do solo usando hidrogênio, transportando equipamentos eletrônicos sensíveis à temperatura e umidade. Temperatura do ar em altitude: Dropsonda Equipamento de radiossondagem a bordo de aeronaves de reconhecimento meteorológico. Temperatura do ar em superfície: Psicrômetro Localizado no interior do abrigo meteorológico; fornece a temperatura do ar ambiente e do ponto de orvalho. Temperatura do ar em superfície Telepsicrômetro Termômetro de resistência elétrica instalado próximo à cabeceira da pista, fornecendo sua temperatura. Escalas Termométricas ºC - Celsius ºF - Fahrenheit ºK - Kelvin (absoluta) ºR - Rankine Na escala Kelvin, o limite inferior é representado por um valor inatingível “zero absoluto” (0º K) que representa o valor a partir do qual a energia térmica das moléculas desaparece completamente, ou seja, existe repouso absoluto. Escalas Termométricas Para realizar a conversão é muito simples. Ex: Qual a temperatura em ºF correspondente a 10ºC ? A pergunta utiliza as escalas ºC e ºF (fig. 2). Substitua o valor correspondente a 10ºC na fórmula (fig. 3) Complete a equação. Resultado: 10ºC = 50ºF 2 x 9 = F – 32 ATMOSFERA PADRÃO É uma atmosfera “ideal” que surgiu da necessidade de se comparar e avaliar as variações dos parâmetros da atmosfera, tais como temperaturas, pressões, densidades e outros. A atmosfera padrão (ICAO) ou ISA (Icao Standard Atmosphere) possui as seguintes características : Ar : considerado seco (ausência de vapor d’água) e puro (livre de impurezas) Composição : Nitrogênio............. 78% Oxigênio............... 21% Argônio............... 0,93% Outros gases...... 0,07% Nível : NMM (nível do mar) Densidade : 1,2250 Kg/m3 ao NMM Latitude : 45º Características Fundamentais Pressão padrão : 1.013,2 hectopascal (hpa); 760 mm Hg; 29,92 pol Hg Aceleração da Gravidade : g = 980,66 cm/s2 Velocidade do Som : 340 m/s, a 15ºC Temperatura padrão ou ISA : 15ºC Gradiente Térmico : 0,65ºC/ 100mts 2ºC/ 1.000 pés Características Fundamentais Superfícies Isobáricas Linhas que unem pontos de mesma pressão atmosférica. Iso = igual / bárica = pressão Isobárica = Mesma pressão Nível de pressão padrão corresponde à superfície isobárica 1013 hpa. Nas condições de atmosfera padrão o nível padrão coincide com NMM. ALTITUDE PRESSÃO Distância vertical que separa cada superfície isobárica do nível padrão 1.013 hpa Isoípsas : linhas que unem pontos de mesmo valor de altitude pressão. Valores : 1 hpa = 30 pés = 9 mts Podem ocorrer 3 situações : Pressão Atmosférica É a pressão exercida em todos os sentidos pelos gases que compõem a atmosfera Barômetro é o instrumento utilizado para medir a pressão atmosférica. Pode ser : 1. barômetro de mercúrio 2. barômetro aneróide ou metálico 1 2 Pressão Atmosférica O instrumento que registra a pressão chama-se Barógrafo O Microbarógrafo é um barógrafo de precisão Variações da Pressão A pressão atmosférica varia com a densidade, temperatura, umidade, altitude e latitude. Variação diária – a pressão atinge 2 valores mínimos e 2 valores máximos por dia: Mínimos : às 04:00 e 16:00 (local) Máximos : às 10:00 e 22:00 (local) Esta variação é chamada de “Maré Barométrica”. É mais acentuada no equador do que nos pólos. DENSIDADE : Quanto maior a densidade, maior será a pressão. TEMPERATURA : Quanto maior a temperatura, menor será a pressão. No ar úmido, o vapor d’água ocupa o lugar de um componente da atmosfera. UMIDADE : Quanto maior a umidade, menor será a pressão. ALTITUDE : Quanto maior a altitude, menor será a pressão. ALTITUDE : Quanto maior a altitude menor a pressão. LATITUDE : Quanto maior a latitude, maior será a pressão. A aceleração da gravidade aumenta no sentido do pólo. Símbolo: B ou L (Low) A pressão no centro é menor. Associados com mau tempo. Baixa ... mau tempo Centro de Baixas Pressões ou Ciclones Centro de Altas Pressões ou Anticiclones Símbolo: A ou H (High) A pressão no centro é MAIOR. Associados com bom tempo. Alta ...bom tempo UMIDADE Principais fontes: Oceanos, rios, lagos, vegetação, neve. UMIDADE A água pode se apresentar em três (3) estados físicos: Sólido, Líquido e Gasoso. Abaixo, o diagrama da passagem de um estado para outro. Elementos da Umidade do Ar Ao acrescentar vapor d’água num dado volume de ar, o mesmo atingirá a saturação. Ao atingi-la, a temperatura em que ela ocorre chama-se temperatura do bulbo úmido (Molhado). Esta temperatura é obtida através de um instrumento chamado psicrômetro, instalado dentro do abrigo meteorológico. Um dos termômetros possui o bulbo envolvido por uma camisa; é o “bulbo úmido”; o outro é o “bulbo seco” e fornece a temperatura do ar ambiente. A diferença entre as duas temperaturas chama-se depressão psicrométrica. Elementos da Umidade do Ar UMIDADE RELATIVADO AR É a relação entre a umidade que o ar contém e a quantidade máxima de umidade que o mesmo poderá conter na mesma temperatura. Expressa em %. O ar saturado apresenta umidade relativa de 100%. Quando a temperatura diminui, a umidade relativa aumenta e vise-versa. Instrumento para medir umidade: Higrômetro ou Hidrômetro Elementos da Umidade do Ar UMIDADE ABSOLUTA É a razão entre a massa de vapor d’água existente num determinado volume de ar. Diminui com o aumento de temperatura. Expressa em “g” de vapor d’água /m3 de ar. UMIDADE ESPECÍFICA É a relação entre a massa de vapor d’água e a massa do ar úmido que o contém. Expressa em “g” de vapor d’água /Kg de ar. Instrumento para registrar umidade Higrógrafo O Higrotermógrafo, instrumento localizado dentro do abrigo meteorológico, é um que registra num mesmo gráfico valores da temperatura do ar e umidade relativa. Elementos da Umidade do Ar “Ciclo Hidrológico” é quando a água retorna a atmosfera através da evaporação. Com o seu resfriamento ocorre : saturação, condensação e conseqüentemente precipitação. * É responsável pelo equilíbrio térmico da atmosfera. SATURAÇÃO Quantidade máxima de vapor d’água que o ar pode conter numa certa temperatura. É responsável pela condensação que forma: Nuvens, nevoeiro e névoas. Para que ocorra a saturação é preciso a presença de “núcleos higroscópicos” (impurezas). A formação de uma nuvem se realiza de duas maneiras. Ocorre por: Acréscimo de vapor d’água Resfriamento Elementos da Umidade do Ar ACRÉSCIMO DE VAPOR D’ÁGUA O próprio nome já diz. É acrescentado umidade artificialmente para ocorrer saturação e formar nuvens. RESFRIAMENTO Formam nuvens e nevoeiros também através: Radiação Terrestre Convecção Advecção Orografia Efeito Dinâmico Saturação RADIAÇÃO TERRESTRE O calor solar é devolvido para o espaço principalmente em noites claras, resfriando a superfície terrestre. O ar em contato com esta superfície poderá saturar, formando nevoeiro de radiação. Saturação por Resfriamento CONVECÇÃO Transporte de calor na vertical. O ar aquecido junto à superfície é menos denso e tende a subir, resfriando-se torna-se saturado, formando nuvens. A convecção é maior sobre a terra durante o dia; e sobre o mar à noite. Saturação por Resfriamento CONVECÇÃO O ar + frio dos níveis superiores é + denso e desce, criando um movimento vertical na atmosfera sob forma de correntes, caracterizando as “correntes convectivas” ou correntes térmicas. Este processo chamamos de convecção. As nuvens Saturação por Resfriamento assim formadas são “convectivas” de grande desenvolvimento vertical chamadas cumuliformes ADVECÇÃO 3.1 Massa de ar frio deslocando sobre superfície mais quente, que aos poucos vai se elevando, resfriando e saturando, dando origem à nebulosidade advectiva “cumuliforme”. Saturação por Resfriamento ADVECÇÃO 3.2 Massa de ar quente deslocando sobre superfície mais fria, que aos poucos vai se elevando, resfriando e saturando, dando origem à nebulosidade advectiva “estratificada” e nevoeiros de advecção. Saturação por Resfriamento OROGRAFIA Ar quente e úmido se choca com montanha ou serra, e mecanicamente é obrigado a se elevar, resfriando-se e saturando, dando origem à nebulosidade “orográfica”. Saturação por Resfriamento OROGRAFIA Saturação por Resfriamento HIDROMETEOROS Meteoros aquosos formados pela água na forma gasosa (nuvens ou nevoeiros), na forma líquida e sólida. Apresentam sob forma de depósito ou precipitado. Depositados: Orvalho Geada Escarcha Sincelos Precipitados: Umidade que retorna da atmosfera através da gravidade, equilibrando a evaporação, realizando o Ciclo Hidrológico. Depositados Orvalho Gotas de água depositadas por condensação do vapor d’água em superfícies resfriadas pela radiação noturna. Depositados Geada Cristais de gelo fino se depositam em condição semelhante a do orvalho, mas com temperaturas iguais ou inferiores a 0ºC. Depositados Escarcha Camadas brancas de cristais de gelo depositadas formando pontas cônicas em superfícies verticais. Depositados Sincelos Pequenas colunas de gelo formadas pelo congelamento da água do orvalho ou da neve depositadas com temperaturas inferiores a 0ºc. Precipitados Tipo Líquida Chuva (RA): gotas com diâmetro > 0,5 mm Chuvisco (DZ): gotas com diâmetro < 0,5 mm Sólida Neve (NVE): precipitação sólida Granizo (GRZ): diâmetro entre 2 e 5 mm Saraiva (SRV): diâmetro de 5 a 50 mm Precipitados Quantidade A precipitação se mede em milímetros (mm). Instrumentos Medição: Pluviômetro Registro: Pluviógrafo Precipitados Intensidade Volume de água em mm/hora. Os graus de intensidade são: leve, moderado e forte. Para o chuvisco e neve, a intensidade pode ser estimada pelo grau de obstrução à visibilidade. Leve: visibilidade > 1.000 mts Moderado: visibilidade entre 500 e 1.000 mts Forte: visibilidade < 500 mts Precipitados Caráter Intermitente – períodos de interrupção menores que os de precipitação. Nuvens nimbustratus. Contínuo – sem interrupções. Nuvens estratiformes Pancada – períodos de interrupção maiores que os de precipitação. Nuvens cumuliformes LITOMETEOROS Formado por minúsculas partículas sólidas, também chamados de Núcleos Higroscópicos. Ex: Poeira, fumaça, pólen, sal marinho, etc... Tipos de Litometeoros: Névoa Seca (NVS) Poeira (POE) Fumaça (FUM) Névoa Seca (NVS) Visibilidade = ou > que 1.000 mts Umidade Relativa do ar < 80% Difunde a luz vermelha Poeira (POE) Partículas de terra, areia...em suspensão Visibilidade < 1.000 mts Difunde a luz amarela Fumaça (FUM) Partículas resultantes da combustão incompleta Visibilidade < 1.000 mts. Difunde a luz azul Um volume de ar que sobe na atmosfera vai penetrando em áreas de pressões cada vez menores e, em conseqüência, vai se expandindo, provocando resfriamento, ao contrário quando penetra em áreas de pressões maiores, que em conseqüência vai se comprimindo, provocando aquecimento. Isto é o PROCESSO ADIABÁTICO : Perda de temperatura por expansão e ganho de temperatura por compressão, sem troca com o meio ambiente. PROCESSO ADIABÁTICO Transformações Adiabáticas: Razão Adiabática Seca Gradiente vertical ar seco (não saturado) = 1ºC/ 100 mts. Significa que o ar seco ao se elevar na atmosfera resfria na razão constante de 1ºC/ 100mts e ao descer aquece na mesma razão. Razão Adiabática Úmida Gradiente vertical do ar saturado (dentro da nuvem) Valor = 0,6ºC/ 100 mts. PROCESSO ADIABÁTICO Outros Gradientes Térmicos : Gradiente Normal ou Positivo 0,65ºC/ 100 mts ou 2ºC/ 1.000 pés Gradiente Isotérmico Temperatura NÃO varia com altitude Gradiente do Ponto de Orvalho 0,2ºC/ 100 mts Gradiente Super Adiabático Maior que 1ºC/ 100 mts Gradiente Auto-Convectivo Valor máximo para o ar seco = 3,42ºC/ 100 mts PROCESSO ADIABÁTICO ALTIMETRIA Altímetro de Pressão É um barômetro aneróide calibrado em valores de altitude com base na atmosfera padrão. Indica altitude em relação ao NMM ou em relação ao nível padrão 1.013 hpa. Possui uma janela (Kolsman) e um botão de ajuste, que permite as ajustagens nas escalas barométricas. É a técnica de se usar o altímetro. Altímetro de Pressão No interior da cápsula aneróide existe vácuo. Conforme a altitude da aeronave (altímetro), a pressão exercida sobre a cápsula aciona engrenagens que são transmitidas para os ponteiros do instrumento. Altitude: Altura em relação ao NMM. Elevação: Distância entre um ponto da superfície e o NMM. Altura: Distância vertical da aeronave a um ponto de referência Altitude Indicada: Distância que separa a aeronave do NMM. Valores indicados no altímetro ajustado em QNH. Utilizado para pousos e decolagens. Altitude Calibrada Altitude Indicada corrigida para erros de escala e instalação. Altitude Pressão Indicada: Ajuste Padrão 1013 hpa. Distância vertical da aeronave ao nívelde pressão padrão. Utilizado para vôos em rota. Altitude Pressão Calibrada Altitude Pressão Indicada corrigida para erros de escala e instalação. Altitude Absoluta Distância vertical acima do solo. Altura da aeronave Altitude Verdadeira Distância vertical acima do NMM. Leitura do altímetro corrigida para erros de pressão e temperatura. Altitude Densidade Altitude Pressão corrigida para valores de densidade do ar. Altitude Densidade Altitude Pressão corrigida para valores de densidade do ar. Pode ser calculada pelo computador de vôo ou pela fórmula: AD = AP + 100 x d AD = Altitude Densidade. AP = Altitude Pressão. Distância vertical da aeronave ao nível de pressão padrão 1013 hpa. d = Temperatura real no nível (-) Temperatura padrão no nível. AJUSTES ALTIMÉTRICOS QFE – Fornece a altura da aeronave acima da pista (altímetro zerado na pista, ou informado ajuste QFE). Também chamado “Ajuste a Zero”. Fornece a pressão no nível de referência. Para aeródromos com altitudes superiores a 600 mts, fica impossibilitado de utilizar este ajuste. Fig.2 Fig.1 AJUSTES ALTIMÉTRICOS QNH – Pressão da estação reduzido ao NMM. Utilizado para pousos e decolagens, pois corrige os erros de pressão. Indica altitude em relação ao NMM. AJUSTES ALTIMÉTRICOS QNE – Valor Padrão 1013 hpa. Utilizado para vôos em rota (Flight Level), permitindo o vôo controlado com segurança em aerovias, devido ao erro de pressão comum a todas aeronaves em vôo. Não corrige erros de pressão que atuam sobre o altímetro. AJUSTES ALTIMÉTRICOS QNE – Valor Padrão 1013 hpa. AJUSTES ALTIMÉTRICOS QFF – QFE (pressão da estação) reduzido ao NMM. É como se a estação (aeródromo) estivesse localizada ao NMM. É utilizado somente na análise das cartas sinóticas Neste caso, se a pressão ao NMM for de 1013 hpa, os valores serão: QFF = QFE = QNH = QNE Altitude de Transição Altitude próxima de aeródromos na qual se controla a posição vertical das aeronaves por meio de altitudes (QNH). Nível de Transição Nível de vôo mais baixo disponível acima da altitude de transição (QNE). Camada de Transição Espaço aéreo entre a altitude de transição e o nível de transição. Expressa em níveis para ascendentes e em altitudes para descendentes. VENTOS Deslocamento de ar no sentido horizontal tentando manter um equilíbrio de pressão, sempre de uma alta pressão para uma baixa pressão. MEDIDA DOS VENTOS DIREÇÃO 000º a 360º, de 10º em 10º. Exemplo: 030, 090, 180, 340... VRB = Vento sem direção definida (variável) Norte Verdadeiro – para fins meteorológicos (METAR) Norte Magnético – fins de tráfego aéreo (pouso e decolagem) MEDIDA DOS VENTOS VELOCIDADE Dada em nós (Kt) Ex: 34010KT – vento de 340º com 10 nós. Vento sem intensidade – vento calmo = 1 kt = 1,852 km/h Caráter – fluxo contínuo ou descontínuo do vento Rajadas – correntes turbulentas de fluxo descontínuo do vento de 10 kt ou + num intervalo mínimo de 20 seg INSTRUMENTOS ANEMÔMETRO Fornece velocidade ANEMOSCÓPIO Fornece direção INSTRUMENTOS ANEMÓGRAFO Registra velocidade e direção REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO VENTO NAS CARTAS Isótacas : Linhas que unem pontos de mesma velocidade do vento Isógonas : Linhas que unem pontos de mesma direção do vento Carta de Vento no FL 050 valida para 00 UTC 02/Jul/2005 Forças que atuam sobre os ventos Força do Gradiente de Pressão Força que desloca o ar no sentido das pressões mais baixas. Quanto maior a diferença de pressão, mais forte será o vento. Ventos Barostróficos : Regidos somente pela força do gradiente de pressão. Ocorrem na camada de fricção (até 600 mts de altura). Gradiente = Diferença Forças que atuam sobre os ventos Força de Atrito Força que oferece resistência ao deslocamento do ar (fricção). Diminui a velocidade do vento nas camadas mais baixas da atmosfera. Adota-se altura de 600 mts para a camada de Atrito ou Fricção. Forças que atuam sobre os ventos Força da Gravidade A força da gravidade atua sobre o ar, arrastando-o para baixo. Ar mais denso e pesado fica por baixo do ar mais leve. Força Centrífuga Força o ar para fora do centro de curvatura, em toda trajetória curvilínea. Forças que atuam sobre os ventos Força de Coriólis Força devido ao movimento de rotação da Terra. É mais intensa nos pólos; desprezível nas latitudes tropicais e nula no equador. Força de Coriólis: Máxima nos pólos e nula no Equador Vento Geostrófico Resultante do equilíbrio entre Gradiente de Pressão e a Força de Coriólis. Vento Ciclostrófico Resultante do equilíbrio entre o Gradiente de Pressão e a Força Centrífuga. São os ventos dos furacões. CIRCULAÇÃO GERAL NA ATMOSFERA Circulação Primária Zona de Transição (ITCZ) Circulação Inferior Circulação Superior Circulação Secundária Brisa Marítima Brisa Terrestre Monções Ventos Anabáticos Ventos Catabáticos CIRCULAÇÃO GERAL NA ATMOSFERA Circulação Primária Zona de Transição (ITCZ) Região equatorial, onde os ventos se elevam para retornar em altitude para os pólos. Amplitude: 15ºN a 12ºS Circulação Inferior Toda circulação até 20.000 pés CIRCULAÇÃO GERAL NA ATMOSFERA Circulação Primária Circulação Superior Toda circulação acima de 20.000 pés, predominante de oeste (W). Tipos: Correntes de Jato * Correntes de Berson Contra Alísios Jatos de Este Ventos Krakatoa Vórtices Polares * Correntes de Jato Correntes de jato ou JET STREAM são ventos fortes de oeste. Ocorre em ambos os hemisférios sobre latitudes temperadas. Características: Direção geral: de Oeste para Leste Dimensões: até 500 km de espessura Duração: máx 24hrs sobre mesma região Velocidade: acima de 100Kt, principalmente no outono/inverno Jatogênese: formação de uma corrente de jato Jatólise: dissipação de uma corrente de jato Turbulência em ar claro (CAT): ocorre na margem, no topo e na base da Jet Stream Foto capturada pelo satélite Aqua MODIS dia 13/05/05. A areia suspensa é causada pelos efeitos de uma Jet Stream cruzando os desertos da Arábia Saudita e Egito, passando pelo Mar Vermelho. CIRCULAÇÃO GERAL NA ATMOSFERA Circulação Secundária Ocorrem por efeitos orográficos ou geográficos. Brisa Marítima Brisa Terrestre Monções Ventos de Vale Ventos da Montanha Brisa Marítima: Ocorre durante o dia, do mar para a Terra Ar aquecido sobre a Terra sobe Ar quente resfriado Ar frio desce por ser mais denso Ar frio move-se em direção a Terra Brisa Marítima: Ocorre durante o dia, do mar para a Terra Ar aquecido sobre a Terra sobe Ar quente resfriado Ar frio desce por ser mais denso Ar frio move-se em direção a Terra Brisa Terrestre: Ocorre durante a noite, da Terra para o mar Ar mais quente sobre a água sobe Ar quente resfriado Ar frio desce por ser mais denso Ar frio move-se em direção ao mar Monções: Ventos que variam suas direções sob influência das diferenças de temperatura entre o continente e oceano. Os continentes são mais quentes que os oceanos no verão e mais frios no inverno. Exemplo: Monções de inverno (seca) Monções de verão (chuva) Ventos de Vale: Típico de regiões montanhosas Sotavento Barlavento ventos Ventos de Vale: Típico de regiões montanhosas Sotavento Barlavento Ventos da Montanha – Podem ser: Anabáticos: sobem as encostas durante o dia Ventos da Montanha Catabáticos: descem as encostas durante a noite NEVOEIROS É um hidrometeoro formado pela condensação do vapor d'água nos níveis inferiores da atmosfera, colado à superfície, com visibilidade horizontal inferior a 1.000 mts Condições favoráveis para formação de um nevoeiro: Ventos fracos à superfície, para não dissipá-lo Umidade Relativa alta (acima 97%) Abundância de núcleos de condensação CLASSIFICAÇÃO Forte: visibilidade < 100 mts Moderado: visibilidade entre 100 e 500 mts Leve: visibilidade < 1.000 mts TIPOS DE NEVOEIRO Um nevoeiro podese formar por : Massas de Ar Radiação ou de Superfície Advecção Frontais Pré-frontal Pós-frontal Massas de Ar Radiação ou de Superfície A superfície terrestre sofre radiação noturna, ou seja, devolve calor para o espaço. O ar em contato com esta superfície fria resfria-se; saturando-se e formando nevoeiro. Dissipam-se com a incidência dos raios solares e ventos fortes. Massas de Ar Advecção Deslocamento horizontal do ar quente sobre superfície terrestre ou líquida mais fria. TIPOS DE NEVOEIRO DE ADVECÇÃO: Nevoeiro de vapor Ar frio se desloca sobre superfície líquida mais quente Forma-se sobre rios, mar e pântanos Semelhante a fumaça se elevando da superfície líquida Massas de Ar Advecção Nevoeiro Marítimo Ar quente que se move do continente para o mar frio Grande espessura devido a umidade do ar marítimo Massas de Ar Advecção Nevoeiro Orográfico Ar se resfria quando mecanicamente é forçado a subir Massas de Ar Advecção Nevoeiro de Brisa Marítima Ar mais aquecido do mar desloca-se sobre continente mais frio Ocorre somente em altas latitudes É inverso ao nevoeiro marítimo (continente quente; mar frio) Massas de Ar Advecção Nevoeiro Glacial Ocorre nas regiões árticas, pela sublimação do vapor d’água Temperaturas inferiores a -30ºc Nevoeiros Frontais Pós-frontal Ocorre após a passagem de uma Frente Fria. O nevoeiro se forma no setor mais frio A, ou seja, após a passagem da frente (pós-frontal). Nevoeiros Frontais Pré-frontal Antecede uma Frente Quente. O nevoeiro se forma no setor mais frio A, ou seja, antes da passagem da frente (pré-frontal). NUVENS Umidade do ar condensada constituída por gotículas de água. Podem ser: líquidas, sólidas e mistas. Quanto ao aspecto podem ser: Cumuliformes Desenvolvimento vertical Precipitação forte com pancadas Estratiformes Desenvolvimento horizontal, cobrindo grande área Pouca espessura Precipitação leve e contínua NUVENS Estágios: Alto, Médio e Baixo ALTO Cabeça: CI, CS, CC MÉDIO Abdômen: AC, AS BAIXO Sapato: SC, ST, NS Obs.: O “N” de Nimbostratus é o “Nugget do sapato” ! Nuvens Altas: Cirrus (CI) Nuvens Altas: Cirrostratus (CS) Nuvens Altas: Cirrostratus (CS) Nuvem característica do fenômeno de halo (fotometeoro) Nuvens Altas: Cirrocumulus (CC) Nuvens Médias: Altocumulus (AC) Nuvens Médias: Altostratus (AS) Nuvens Baixas: Stratus (ST) Nuvens Baixas: Stratocumulus (SC) Nuvens Baixas: Nimbostratus (NS) Desenvolvimento Vertical: Cumulus (CU) Desenvolvimento Vertical: Cumulonimbus (CB) Nuvens Especiais: Mammatus Nuvens Especiais: Lenticular Nuvens Especiais: Trilha de Condensação Nuvens Especiais: Erupção Vulcânica TETO Altura da camada de nuvens mais baixa, que cobre mais metade do céu. É dada em centena de pés no METAR. Pode ser obtida por: Estimativa Balão teto Clinômetro Projetor Luminoso Tetômetro (figura) Nefanálise – Análise do sistema de nuvens Nefoscópio – Fornece a direção das nuvens (procedência) Pode-se também encontrar a altura da base de uma nuvem utilizando a Temperatura do Ar de do Ponto de Orvalho. Nível de Condensação Convectiva (NCC) Nível que se forma a base da nuvem, quando a temperatura do ponto de orvalho se iguala a temperatura do ar. Altura da base sempre em metros H = 125 x (T – Td) T = Temperatura do Ar Td = Temperatura Ponto Orvalho VISIBILIDADE É determinado pelo grau de transparência da atmosfera. A visibilidade pode ser: Horizontal – Em torno dos 360º do horizonte, tendo como centro o ponto de observação. Vertical – No sentido vertical de 30 em 30 mts até um máximo de 300 mts. Oblíqua – Observada da aeronave ao solo. Aproximação – Durante o pouso, na aproximação final. Horizontal – Em torno dos 360º do horizonte, tendo como centro o ponto de observação. Vertical – No sentido vertical de 30 em 30 mts até um máximo de 300 mts. Oblíqua – Observada da aeronave ao solo. Aproximação – Durante o pouso, na aproximação final. VISIBILIDADE Obtenção da Visibilidade: Instrumento – pelo instrumento visibilômetro (foto) Visualmente – estimada com auxílio de cartas de visibilidade Alcance Visual da Pista (AVP ou RVR) Visibilidade que o piloto tem na cabeceira da pista, no início da decolagem. Este valor é incluído no METAR. É dada de: 50 em 50 mts...............................até 500 mts 100 em 100 mts...........................entre 500 até 5.000 mts 1.000 em 1.000 mts.....................entre 5.000 até 9.999 mts Acima de 10 km...........................Grupo 9999 MASSAS DE AR Grande quantidade de ar com características semelhantes de temperatura, pressão e umidade. Suas regiões de origem são determinadas pela superfície sobre a qual se formam. Quanto mais tempo permanecerem sobre a região, mais espessas se tornam. MASSAS DE AR Classificação: Tropicais (T) Equatoriais (E) Polar (P) Ártica (A) Antártica (A) Podem ser: Continentais (c) secas Marítimas (m) úmidas Podem ser ainda: Quentes (w) Frias (k) As massas de ar Árticas, Polares e Antárticas são mais secas que Tropicais e Equatoriais devido ao baixo teor de evaporação do gelo. Ex.: Tropicais: mTw, cTw Polares: mPk, cPk... MASSAS DE AR Massa fria (A) avançando sobre superfície mais quente (B): Instabilidade do ar Turbulência Nuvens cumuliformes Gradiente térmico > 1ºc/100mts Formação de gelo claro Visibilidade horizontal boa, exceto nas pancadas MASSAS DE AR Massa quente (B) avançando sobre superfície mais fria (A): Estabilidade do ar Ar calmo, sem turbulência Nuvens estratiformes Gradiente térmico < 1ºc/100mts Formação de gelo opaco Má visibilidade horizontal, devido nevoeiros FRENTES Zona de transição entre duas massas de ar de características diferentes (temperatura, umidade, pressão, ventos, nuvens). Tipos de Frente: Fria, Quente, Estacionária e Oclusa. FRENTES Frontogênese: Região de origem das frentes Frontólise: Região de dissipação das frentes FRENTE FRIA Ar frio desloca o ar quente da superfície, ocupando seu lugar. Ar frio mais denso (A) introduz-se por baixo do ar quente (B). Representação monocromática: FRENTE FRIA Ar instável Formam nuvens cumuliformes (CB, CU, TCU) Precipitação tipo pancada São mais rápidas e violentas que as quentes Temperatura cai e pressão aumenta após sua passagem FRENTE FRIA Linhas de Instabilidade: Antecedem paralelamente uma frente fria, podendo ser mais forte que a própria frente. Atinge até 300 km à frente. Linha de Instabilidade sobre o Oceano Atlântico FRENTE QUENTE Ar quente substitui o ar frio na superfície. Por ser menos denso, ar quente (B) desliza sobre o ar frio (A). Representação monocromática: FRENTE QUENTE Ar estável Formam nuvens estratiformes (CI, CS, AS, NS) Precipitação moderada Temperatura aumenta e pressão cai após sua passagem FRENTE ESTACIONÁRIA Frente com pouco ou nenhum movimento. A fria estacionária tende a transformar-se em quente. Representação monocromática: FRENTE ESTACIONÁRIA FRENTE OCLUSA Quando uma frente fria alcança uma frente quente. O ar quente entre elas é elevado da superfície. Representação monocromática: FRENTE OCLUSA DESLOCAMENTO DE FRENTES As figuras abaixo nos mostram qual o sentido de deslocamento de uma frente fria e de uma frente quente em ambos os hemisférios. Dica para compreender melhor o esquema ! Trace uma seta da esquerda para direita. Lembre-se que a frente fria “nasce” na região mais fria da Terra (pólos), e a frente quente “nasce” na região mais quente da Terra (equador). O deslocamento da frente sempre será saindo de dois pontos cardeais e indo em direção a outros dois. Pergunta DAC: Qual deslocamento de uma frente fria no Hemisfério Sul ? Resp.: O deslocamento é de SW para NE. Pergunta DAC: Qual deslocamento de uma frentefria no Hemisfério Norte ? Resp.: O deslocamento é de NW para SE. Pergunta DAC: Qual deslocamento de frente quente no Hemisfério Norte ? Resp.: O deslocamento é de SW para NE. Pergunta DAC: Qual deslocamento de frente quente no Hemisfério Sul ? Resp.: O deslocamento é de NW para SE. TURBULÊNCIA Fluxo irregular e instantâneo dos ventos. Variações da velocidade indicada (IAS) de acordo com o grau de turbulência: GRAUS: Leve: 5 a 15 kt Moderada: 15 a 25 kt Forte: > 25 kt TIPOS Turbulência Convectiva (térmica): Causada pelas correntes convectivas verticais devido ao aquecimento do solo. Mais comum e intensa no verão sobre a terra, durante o dia. TIPOS Turbulência Orográfica: Ventos fortes sopram as encostas de montanhas. TIPOS Turbulência Frontal: Resultante da ascensão do ar quente sobre massa de ar frio; associada geralmente com as frentes frias. FRIA QUENTE TIPOS Turbulência Frontal: Resultante da ascensão do ar quente sobre massa de ar frio; associada geralmente com as frentes frias. TIPOS Turbulência na trilha de aeronaves: Nas trajetórias de decolagem TIPOS Turbulência na trilha de aeronaves: Nas trajetórias de pouso TIPOS Turbulência na trilha de aeronaves: Nas trajetórias de pouso TIPOS Turbulência de céu claro (CAT) - Clear Air Turbulence: Mais intensas e freqüentes nos continentes no inverno Ocorrem nas margens da Jet Stream. Representação na carta de tempo CAT entre 20.000 e 30.000 pés. Turbulência de cortante de vento: Diferença significativa na velocidade e/ou direção do vento CICLONES Áreas de baixas pressões. Denominações: Furacão, Tufão... Classificação: Depressões Tropicais: ventos <34kt Tormentas Tropicais: ventos < 63kt Furacões: ventos > 63kt Origem: Frontais: associados às frentes Orográficos: à sotavento das montanhas Superiores: formam-se em altitude Térmicos: formam-se pelo aquecimento local Tropicais: sobre latitudes tropicais “ventos ciclostróficos” É a manifestação final do desenvolvimento de um Cb. As trovoadas são consideradas macrotempestades. Símbolo de representação nas cartas meteorológicas Condições necessárias para sua formação: Ar instável Elevada umidade O período de vida de uma Trovoada divide-se em: Estágio de Cumulus Estágio de Maturidade ou Madureza Estágio de Dissipação Estágio de Cumulus Chamados TCU (towering cumulus – cumulus congestus) Correntes ascendentes Precipitação nula na superfície Topos atingem FL 250 Estágio de Maturidade Correntes ascendentes e descendentes Ocorre relâmpago (fotometeoro) Precipitação intensa – ocorre queda de temperatura Ventos em forma de rajadas Duração de 10 a 30 minutos Estágio de Dissipação Correntes descendentes Cessa precipitação Nível inferior torna estratiforme e topo forma bigorna Grande expansão lateral Duração de 10 a 30 minutos A formação de uma Trovoada pode ser pelo processo: Frontal Relacionadas às frentes. São formadas pela convergência de ventos de densidades, temperaturas e pressões diferentes. Frente Fria Frente Oclusa Frente Quente A formação de uma Trovoada pode ser pelo processo: Massas de ar Formam-se no interior de uma massa de ar por: Advecção Convecção (térmicas) Orografia Condições de tempo na Trovoada: Rajadas: Correntes descendentes em superfície. Condições de tempo na Trovoada: Turbulência Fluxo de vento irregular das correntes verticais e rajadas. Mais intensa nos níveis médios e superiores da trovoada. Condições de tempo na Trovoada: Turbulência Fluxo de vento irregular das correntes verticais e rajadas. Mais intensa nos níveis médios e superiores da trovoada. Condições de tempo na Trovoada: Tornados Circulação ciclônica violenta proveniente do CB. Condições de tempo na Trovoada: Tornados Circulação ciclônica violenta proveniente do CB. Condições de tempo na Trovoada: Trombas d’água Tornados que ocorrem sobre superfície líquida. Condições de tempo na Trovoada: Chuva Gelo Granizo Ocorre nos níveis médios e superiores. A maior parte aparece no estágio da maturidade. Condições de tempo na Trovoada: Relâmpagos Fenômeno ígneo, ótico ou fotometeoro Descarga elétrica que ocorre na fase da maturidade Na vanguarda do CB é vertical; na retaguarda horizontal Formação de Gelo em aeronaves Um dos mais sérios problemas meteorológicos para a aviação. Características na aeronave: Aumento de peso Aumento de arrasto Diminuição na velocidade Diminuição da sustentação Elevado consumo de combustível, diminuindo autonomia Indicação falsa dos instrumentos de bordo Ineficiência de rádio-comunicação Formação de Gelo em aeronaves Condições propícias para sua formação: Presença de gotículas de água no estado líquido Tamanho das gotículas (quanto maior pior) Temperaturas abaixo de 0ºC Velocidade da aeronave (+ rápida + gelo) Aspecto do perfil da asa Tipos de Gelo Opaco, amorfo ou escarcha “Gelo da parede do congelador” Forma-se em ar estável Nuvens estratiformes, sem turbulência Fácil remoção Ocorre entre -10ºc e -20ºc Tipos de Gelo Claro, cristal ou liso “Gelo da forminha” Tipo mais perigoso Forma-se em ar instável Ocorre entre 0ºc e -10ºc Nuvens cumuliformes, com turbulência Difícil remoção, aderindo fortemente à aeronave Gelo claro, cristal ou liso Sistemas antigelo Luvas de proteção – Capas de borracha que cobrem os bordos de ataque e empenagens e se deformam pelo ar comprimido que corre através de tubos, provocando a quebra do gelo. Sistemas antigelo Fluídos anticongelantes – Sistema preventivo utilizado em pára-brisas, carburadores e hélices. Sistemas antigelo Calor – Sistema mais eficiente, proveniente da exaustão dos motores ou por meio elétrico. Aquece os bordos de ataque, tubo de pitot e carburadores derretendo o gelo. Representação nas cartas de previsão Formação de gelo moderado entre os FL’s 180 e 120 Formação de gelo forte entre os FL’s 260 e 170 Códigos Meteorológicos METAR * Código utilizado para descrição completa das condições meteorológicas de superfície num aeródromo, reportado de hora em hora. SPECI * Realizado em hora especial quando ocorrer variação significativa entre os intervalos do METAR. TAF * Previsão de aeródromo (Terminal Aerodrome Forecast). AIREP (ARP) Informações meteorológicas proveniente de aeronaves em vôo, nos fixos compulsórios. Códigos Meteorológicos AIREP ESPECIAL (ARS) Mensagem destinada a informar condições meteorológicas perigosas à navegação aérea em qualquer parte do vôo. GAMET Previsão de área transmitida de forma clara para vôos em níveis inferiores. SIGMET Fenômenos meteorológicos previstos em rota. VOLMET Informações meteorológicas para aeronaves em vôo, realizada por meio de radiodifusão no aeródromo de chegada e alternativa Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Grupo de identificação Vento à superfície Visibilidade Alcance visual na pista (quando houver) Tempo presente Nuvens Temperaturas do ar de do ponto de orvalho * Pressão * Informações suplementares * Não contém os grupos no SPECI Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Grupo de identificação Tipo de mensagem – METAR ou SPECI Localidade – SBLO Dia e horário (UTC) da observação – 132100Z Exemplo: METAR SBLO 081400Z Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Vento à superfície Sempre em relação ao Norte Verdadeiro (METAR) Três 1º algarismos indicam direção (10º em 10º), e os 2 últimos a velocidade medida em nós (KT) Vento médio dos 10 minutos precedentes à observação Exemplo: 31015KT Quando ventos de rajadas excederem em 10KT ou mais a velocidade média, será inserido a letra (G), seguida do valorda rajada (Gust – rajada) Exemplo: 31015G27KT Para pouso e decolagem: Norte Magnético Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Vento à superfície Variação da direção do vento for de 60º ou mais, as duas direções extremas serão informadas com a letra (V) entre as duas direções Exemplo: 31015G27KT 280V350 Vento calmo será informado 00000 seguido da unidade de velocidade. Adota-se 1KT para fins meteorológicos. Exemplo: 00000KT Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Vento à superfície Vento variável com velocidade igual ou inferior a 3KT será informado como VRB Exemplo: VRB02KT Vento de 100KT ou mais serão precedidos da letra (P) Exemplo: 240P99KT Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Visibilidade Quando a visibilidade não for a mesma em diversas direções, será reportada a menor visibilidade, utilizando quatro algarismos, em metros. Exemplo: 4000 Quando a visibilidade for igual ou superior a 10Km será informada como 9999 Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Visibilidade Quando a visibilidade mínima for inferior < a 1.500 mts e a visibilidade em outra direção for superior > a 5.000 mts, a visibilidade máxima e sua direção deverão ser informadas. Exemplo: 1400SW 6000N (1.400 metros no setor SW e 6.000 metros no setor N) Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Alcance visual da pista (RVR) Quando puder ser determinado o grupo será formado pela letra (R) seguido da pista e de uma barra (/) seguida do RVR em metros. Exemplo: R13/1200 O valor de 50 metros será o considerado o limite inferior e o valor de 1.500 metros o limite superior para avaliações do RVR. Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Alcance visual da pista (RVR) Quando a visibilidade for menor que 1.500 metros e o valor do RVR for maior que o máximo que pode ser medido, o grupo será precedido da letra (P) Exemplo: R13/P1500 (RVR na pista 13 maior que 1.500 metros) Quando o RVR for menor que o valor mínimo que pode ser medido, o grupo será precedido da letra (M) Exemplo: R13/M0050 (RVR na pista 13 menor que 50 metros) Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Tempo presente São condições meteorológicas observadas com relação a ocorrência de fenômenos meteorológicos. Quando não for observado nenhum fenômeno, o grupo será omitido (tabela 4678). 406.unknown Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Tempo presente Se houver mais de uma forma de precipitação, o tipo dominante será informado primeiro. Exemplo: +SNRA Os descritores MI, BC e PR serão usados somente em combinações com a abreviatura FG. Exemplo: MIFG O qualificador VC indica situação inferior a 8 km do perímetro do aeródromo. O descritor TS quando usado isoladamente indicará ocorrência de trovoada sem precipitação. Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Nuvens 1 a 2 oitavos serão informados FEW (few - poucas) 3 a 4 oitavos serão informados SCT (scattered - esparso) 5 a 7 oitavos serão informados BKN (broken - nublado) 8 oitavos será informado OVC (overcast - encoberto) Os três últimos dígitos indicam a altura da base da nuvem em centena de pés. Exemplo: SCT020 (Nuvens esparsas à 2.000 pés) Os tipos de nuvens não serão identificados, exceto CB’s e TCU’s. Exemplo: SCT030CB Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Nuvens Se houver mais de uma camada de nuvens com altura de bases diferentes, elas serão informadas na ordem crescente de altura. Exemplo: FEW030 SCT080 Não existindo nebulosidade, este grupo será omitido. Quando o céu estiver obscurecido e a visibilidade vertical for impossível determinar, o grupo será codificado VV///: Exemplo: VV003 (Visibilidade vertical igual a 300 pés) Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: CAVOK O termo CAVOK (Ceiling and Visibility OK) substituirá os grupos: visibilidade, alcance visual da pista, tempo presente e nuvens quando ocorrerem as condições: a) visibilidade acima de 10 km; b) nenhuma nuvem abaixo de 1.500 mts (5.000 pés); c) ausência de CB; d) ausência de precipitação. Quando o termo CAVOK não for apropriado, será usado a abreviatura SKC (sky clear). Não sendo apropriado estes dois, será utilizado NSC (no signicant clouds) Códigos Meteorológicos METAR Elementos que constituem sua mensagem: Temperatura do ar e do ponto de orvalho As temperaturas são em graus Celsius, arredondadas para valores inteiros mais próximos. Temperatura do ar.............................9,5ºc Temperatura ponto orvalho...............3,3ºc Será informado 10/03 Temperaturas negativas serão precedidas da letra (M) Exemplo: -12ºc será informado M12 Códigos Meteorológicos METAR Elementos que constituem sua mensagem: Pressão Indica pressão QNH arredondada para o hectopascal inteiro imediatamente abaixo. O grupo é formado pela letra (Q) seguida de quatro algarismos. Exemplo: QNH de 1012,6 hpa será reportado Q1012 Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Informações Suplementares Tempo Recente Será informado com as abreviaturas dos fenômenos que tiverem sido observados durante a hora anterior, mas não no horário da observação, precedidas pelas letras (RE). Exemplo: Chuva recente – RERA Exemplo: Trovoada recente – RETS Códigos Meteorológicos METAR e SPECI Elementos que constituem sua mensagem: Informações Suplementares b) Cortante de vento Será informada sempre que reportada por aeronaves durante as fases de subida, aproximação e pouso. Será utilizado um dos seguintes grupos: WS RWY10 (cortante de vento na pista 10) WS ALL RWY (cortante de vento em ambas as pistas) Carta de Prognóstico de Tempo Significativo As cartas SIGWX PROG retratam as condições de tempo representadas através de símbolos e abreviaturas. Abreviatura para descrever quantidade de nuvens: Nuvens, exceto CB: SKC - céu claro FEW - pouco (1 a 2 oitavos) SCT - esparso (3 a 4 oitavos) BKN - nublado (5 a 7 oitavos) OVC - encoberto (8 oitavos) Apenas para CB ISOL - CB’s individuais (isolados) OCNL - CB’s bem separados (ocasionais) FRQ - CB’s com pequena separação (freqüentes) EMBD - CB’s encobertos ou embutidos por outras nuvens Carta de Prognóstico de Tempo Significativo As cartas SIGWX PROG são elaboradas a cada 6 horas, em horas sinóticas (00 - 06 - 12 - 18). A linha que demarca da área de tempo significativo tem a denominação “linha de vieira”. Altura das nuvens: As alturas são indicadas em níveis de vôo (FL), topo sobre a base. Quando XXX for utilizado, o topo e/ou a base estarão fora da camada para qual a carta é aplicada. Exemplo: 120 XXX 250 080 090 XXX A seguir, os símbolos de tempo significativo utilizados nas cartas, referente ao Anexo 10 - MCA 105-12. Carta SIGWX entre a superfície (SFC) e o FL 250 Carta SIGWX entre o FL 250 e o FL 630 Carta de Vento no FL 630 valida para 06 UTC 01/Jul/2005 Os números indicam a temperatura no FL 630 (negativa) Carta de Vento no FL 050 valida para 00 UTC 02/Jul/2005 Os números indicam a temperatura no FL 050 (positiva)
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