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Educação Paralímpico

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Estrutura e OrgE vale perguntar: quais são a visão, aspiração e valores do IPC?
VALORES
Coragem
Por meio de seu desempenho, atletas mostram ao mundo o que podem alcançar quando testam o corpo no seu limite absoluto.
 
Determinação
Atletas têm uma singular força de caráter que combina resiliência e convicção, capacidade física e notável agilidade para um desempenho esportivo que redefine os limites da possibilidade. 
 
Inspiração
Como exemplos, atletas maximizam suas capacidades, empoderando e inspirando outros a participarem do esporte.
 
Igualdade
Através do esporte, atletas desafiam estereótipos e transformam atitudes, ajudando a ampliar a inclusão ao quebrar barreiras sociais e discriminação de pessoas com alguma deficiência.
ANTES DE CONTINUARMOS, VALE UMA RESSALVA
 
Você notou que na descrição da visão do IPC consta a expressão “Para atletas”?
 
Na Aula 1 do Módulo 2, você entenderá a diferença entre “Para atleta” e “atleta paralímpico”. 
 
Por ora, considere que estamos em transição e que, ocasionalmente, você encontrará essas expressões ao longo de seus estudos.
Visão, aspiração e valores: esse é o IPC. Como é traduzir essas ideias visualmente?
 
Vamos conhecer o símbolo paralímpico.
· 3 agitos: 
do latim eu me movo;
 
 
· 3 cores: 
vermelho, azul e verde, as mais comuns nas bandeiras nacionais;
 
 
· Forma circular:
enfatiza o papel do movimento paralímpico em congregar atletas de todas as partes do mundo nas competições e mostrar que eles inspiram e emocionam o mundo com seu desempenho, sempre avançando e não desistindo nunca.
Com o objetivo de dar oportunidades esportivas a todas as pessoas com deficiência, do iniciante ao atleta de alto nível, o IPC conta com organizações filiadas de vários países, entre elas, uma brasileira: o Comitê Paralímpico Brasileiro.
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) foi fundado em 9 de fevereiro de 1995, graças à iniciativa de três importantes associações que desde 1988 propunham sua criação:
ANDE
 
Associação Nacional de Desporto para Deficientes
ABDC
 
Associação Brasileira de Desportos para Cegos
ABRADECAR
 
Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas
A primeira sede do CPB foi no Clube da ANDEF (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos), em Niterói. Em 2002, ela se transfere para Brasília e, em 2017, para São Paulo.
 
O CPB, órgão máximo do esporte paralímpico brasileiro, representa o país nos jogos paralímpicos, parapan-americanos e mundiais de modalidades administradas diretamente pelo CPB. 
 
Mas engana-se quem acredita que o único interesse do CPB é o alto rendimento.
 
Além disso, o CPB tem um papel primordial na:
· Promoção de inclusão, socialização e reabilitação por meio do esporte;
· Produção de conhecimento que fundamenta o treinamento dos atletas;
· Capacitação de profissionais através do programa de educação paralímpica;
· Promoção e desenvolvimento do esporte educacional paralímpico;
· Contribuição para melhoria da gestão dos clubes;
· Prospecção de talentos esportivos;
· Orientação do desenvolvimento e da transição de carreira dos atletas.
Vale perguntar também: quais são a visão, missão e valores do CPB?
Modalidades sob administração direta do CPB
· Para atletismo
· Para halterofilismo
· Para natação
· Tiro Para esportivo
Modalidades sob administração das confederações e associações nacionais
· 
· Basquetebol em cadeira de rodas
· Bocha
· Curling em cadeira de rodas
· Esgrima em cadeira de rodas
· Futebol de 5
· Goalball
· Para badminton
· Para biatlo
· Para canoagem
· Para ciclismo
· Para equestre
· Para esqui alpino
· Para esqui cross-country
· Para hóquei no gelo
· Para judô
· Para remo
· Para snowboard
· Para taekwondo
· Para tênis de mesa
· Para tiro com arco
· Para triatlo
· Rugby em cadeira de rodas
· Tênis em cadeira de rodas
· Voleibol sentado
Em 2016, ano dos Jogos Paralímpicos de Verão Rio 2016, o IPC produziu a série de vídeos denominada “Paralympic Sports A-Z”. 
 
Uma nova série de vídeos intitulada “Sports of the Paralympic Winter Games”, foi produzida pelo IPC para os Jogos Paralimpicos de Inverno realizados em PyeongChang, Coreia do Sul, 2018. 
 
Você pode assisti-los a seguir.
 
Clique na modalidade e assista ao compacto das regras vigentes nas edições supracitadas. As regras atualizadas para as edições de 2020 (Jogos Paralímpicos de Verão) e 2022 (Jogos Paralimpicos de Inverno) encontram-se no EXPLORE dessa aula.
Os Jogos Paralímpicos estão intimamente relacionados ao IPC, responsável por sua organização e realização.
 
Como expressão máxima do esporte paralímpico, os Jogos acontecem a cada quatro anos, na mesma cidade dos Jogos Olímpicos, duas semanas depois do término destes.
 
Aliás, o termo paralímpico é a anteposição do prefixo para (que, em grego, significa “em paralelo”) ao termo olímpico, mostrando que os movimentos transcorrem lado a lado.
 
Inúmeras modalidades são praticadas por pessoas com deficiência, mas só se chamam paralímpicas aquelas que integram o programa dos Jogos Paralímpicos.
 
É importante considerar que a cada edição dos Jogos Paralímpicos, há uma revisão do programa, com participação das federações internacionais que apresentam propostas de inclusão de novas modalidades e uma comissão avalia e decide pela remoção ou adição de modalidades.
 
Dessa forma, o programa dos Jogos Paralímpicos de Verão de 2020 é composto por 22 modalidades e o de Inverno de 2022, por seis. 
 
Você sabe quais são? 
MODALIDADES DE VERÃO
 
Jogos Paralímpicos Tóquio 2020
· Basquetebol em cadeira de rodas
· Bocha
· Esgrima em cadeira de rodas
· Futebol de 5
· Goalball
· Para atletismo
· Para badminton
· Para canoagem
· Para ciclismo
· Para equestre
· 
· 
· Para halterofilismo
· Para judô
· Para natação
· Para remo
· Para taekwondo
· Para tênis de mesa
· Para tiro com arco
· Para triatlo
· Rugby em cadeira de rodas
· Tênis em cadeira de rodas
· Tiro Para esportivo
· Voleibol sentado
MODALIDADES DE INVERNO
 Jogos Paralímpicos Pequim 2022
· Curling em cadeira de rodas
· Para biatlo
· Para esqui alpino
· Para esqui cross-country
· Para hóquei no gelo
· Para snowboard
1. Quer saber a síntese das regras das diversas modalidades para os Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 e Pequim 2022?
 
Clique aqui para acessar o link do CPB.
 
Tenha em mente que as regras são atualizadas com o passar do tempo e, assim, não podem ser tomadas como definitivas.
 
2. Quer acompanhar o calendário nacional de eventos das modalidades?
 
Consulte abaixo o endereço eletrônico das organizações e confederações nacionais. Lembre-se de que o CPB também é reconhecido como confederação sendo responsável por quatro modalidades.  
 
 
Organizações nacionais de desporto para pessoas com deficiência: clique aqui
Confederações nacionais - modalidades de verão: clique aqui
Confederações nacionais – modalidades de inverno: clique aqui
 
3. Quer saber mais sobre o que acontece no mundo paralímpico?
 
Acesse as redes sociais do CPB:
 
· Facebook: /comiteparalimpico
· Instagram: @ocpboficial
· Twitter: @cpboficial
· LinkedIn: /comiteparalimpico
· YouTube: /cpboficial
e alguém lhe perguntasse quem são os praticantes das modalidades esportivas paralímpicas, o que você responderia? 
 
Possivelmente “atletas com deficiência” ou “atletas com deficiência física, visual ou intelectual”.
 
Pois bem. É hora de saber mais sobre isso.
 
Vamos juntos.
 
Na Aula 2 do Módulo 1, fizemos uma ressalva à terminologia do IPC quando define sua visão e menciona o Para atleta. Você se lembra? 
 
Veja por quê.
 
Para atleta é todo aquele atleta com deficiência que pratica as modalidades paralímpicas reconhecidas pelo IPC. Quando estamos falando de esporte paralímpico como um todo, podemos até prescindir desse termo e nos referir aos participantes apenas como atletas.
 
Já atleta paralímpico é simplesmente aquele que participou de Jogos Paralímpicos.
O escopo do esporte paralímpico abrange a deficiência física, visual e intelectual. No entanto, é preciso saber quais delas são consideradas elegíveis. Uma deficiência elegível é aquela cujos comprometimentos sãopré-requisito, portanto, uma condição necessária para participar do programa paralímpico. 
 
Na lista abaixo, podemos observar que, como estabelece o IPC, além das deficiências visual e intelectual, há outras oito relativas à deficiência física que garantem a elegibilidade para o esporte paralímpico.
 
São elas:
1. Potência muscular reduzida
2. Amplitude do movimento passivo reduzida
3. Ausência de membro
4. Diferença no comprimento das pernas
5. Baixa estatura
6. Hipertonia
7. Ataxia
8. Atetose
9. Deficiência visual
10. Deficiência intelectual
A deficiência deve resultar direta ou indiretamente de traumas, doenças degenerativas, patologias ou lesões permanentes.
 
Aqui cabe uma explicação.
 
No contexto do esporte paralímpico são considerados essencialmente três conceitos: a condição de saúde, a limitação de atividades, e a deficiência.
CONDIÇÃO DE SAÚDE
São enfermidades, desordens ou lesões.
 
Não incidem diretamente no resultado da classificação e podem não ser elegíveis para participar do esporte paralímpico. É preciso saber se o quadro médico resulta em deficiências ou incapacidades e se elas são permantentes.
LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE
A limitação de atividade está relacionada à eventual dificuldade de uma pessoa para realizar uma atividade. As limitações de atividades diferem de acordo com a natureza do evento, a exemplo das provas do Para atletismo, como corrida, corrida em cadeira de rodas, salto, arremessos e lançamentos. A limitação incidirá diretamente sobre a classe esportiva do atleta.
DEFICIÊNCIA
Deficiências são problemas relativos ao funcionamento ou à estrutura do corpo que incidem diretamente na habilidade motora exigida no esporte. Além da deficiência intelectual e visual, há oito tipos de deficiência física, como apresentado anteriormente.
No quadro a seguir, há exemplos de causas que são elegíveis para os oito tipos de comprometimento relativos à deficiência física.
Tipo de comprometimento relativo à deficiência física
Hipertonia
Exemplos de causas 
Paralisia cerebral, acidente vascular cerebral, lesão cerebral adquirida, esclerose múltipla
Tipo de comprometimento relativo à deficiência física
Ataxia
Exemplos de causas 
Paralisia cerebral, lesão cerebral, ataxia de Friedreich, esclerose múltipla, ataxia espinocerebelar
Tipo de comprometimento relativo à deficiência física
Atetose
Exemplos de causas 
Paralisia cerebral, acidente vascular cerebral, lesão cerebral traumática
Tipo de comprometimento relativo à deficiência física
Comprometimento de membro(s)
Exemplos de causas 
Amputação resultante de trauma ou de má-formação congênita (dismelia)
Tipo de comprometimento relativo à deficiência física
Comprometimento da amplitude passiva do movimento
Exemplos de causas 
Artrogripose, anquilose, contraturas articulares pós queimaduras
Tipo de comprometimento relativo à deficiência física
Comprometimento da potência muscular
Exemplos de causas 
Lesão medular, distrofia muscular, lesão do plexo braquial, pólio, espinha bífida, síndrome de Guillain-Barré
Tipo de comprometimento relativo à deficiência física
Diferença no comprimento da perna
Exemplos de causas 
Causa congênita ou traumática de encurtamento do osso de uma perna
Tipo de comprometimento relativo à deficiência física
Baixa estatura
Exemplos de causas 
Acondroplasia, distúrbios de crescimento
Fonte: Adaptado de IPC (2018)
Se existem tipos de deficiência e tipos de comprometimento relacionados a uma deficiência que são elegíveis, é razoável perguntar se existem outros não elegíveis.
 
Sim, existem. Eis os principais:
Dor
· Deficiência auditiva
· Baixo tônus muscular
· Hipermobilidade de articulações
· Instabilidade articular com deslocamento recorrente de uma articulação
· Comprometimento da resistência muscular
· Comprometimento da função motora reflexa
· Comprometimento das funções cardiovasculares
· Comprometimento das funções respiratórias
· Comprometimento das funções metabólicas
· Tiques e maneirismos, estereotipias e perseveração motora
Posto isso, vamos conhecer o potencial de desenvolvimento de atletas a despeito de sua(s) deficiência(s).
Roseane dos Santos (Rosinha)
Superação. Essa é a marca da atleta Rosinha de Jesus, campeã paralímpica e recordista mundial nas provas de arremesso de peso e de lançamento de disco.
 
Aos 18 anos, Rosinha estava na calçada e foi atropelada por um motorista embriagado. Teve de amputar a perna direita.
 
Depois do convite de um treinador, Rosinha, que até então não sabia nada sobre esporte paralímpico, conheceu o movimento paralímpico e se encantou com esse universo cheio de oportunidades.
 
A amputação pode ser definida como a remoção total ou parcial de um membro do corpo por meio de cirurgia ou acidente (caso de Rosinha) e é indicada em função de um trauma, do aparecimento de um tumor (infeccioso ou não, congênito ou vascular), de queimaduras ou congelamento.
 
A cirurgia de amputação retira o membro lesado para abrir perspectivas de retorno da funcionalidade da região amputada.
2. Fabiana Sugimori
O depoimento de Fabiana Sugimori mostra como uma política consistente para o esporte paralímpico traz resultados e medalhas.
 
Fabiana nasceu prematura de seis meses e meio e foi acometida por retinopatia da prematuridade, mas isso não a impediu de aos 3 anos e meio aprender a nadar e, ao longo da vida, treinar natação. Durante todo esse tempo, nadou com videntes em escolas de esporte e clubes.
 
A grande virada aconteceu em 1992, quando Fabiana participou de sua primeira competição nacional na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Em 1996, participou pela primeira vez dos Jogos Paralímpicos. Em 2000, ganhou medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Sydney. Nos Jogos de Atenas, repetiu a medalha de ouro e ainda quebrou o recorde mundial da prova. Nos Jogos de Pequim, obteve medalha de bronze.
 
Para além do caso de Fabiana, estamos tratando de uma situação irreversível de diminuição da resposta visual por causas congênitas, hereditárias, traumas ou doenças oculares.
 
Entre essas causas, podemos citar a retinose pigmentar e a retinopatia diabética.
3. Dirceu Pinto
A trajetória de Dirceu é um exemplo clássico de como o mundo dá voltas.
 
Acometido de distrofia muscular de cinturas a partir dos 12 anos, iniciou a prática da natação aos 14 e foi atleta dessa modalidade até os 19. Sem conquistar bons resultados, quase desistiu do sonho de ser campeão.
 
Em 2002, Dirceu conheceu um professor de Educação Física que estava implantando em sua cidade a bocha e se apaixonou pela modalidade. Daí em diante, muito treino, muitos campeonatos e muitas medalhas.
 
Curiosidade: os pais de Dirceu sempre jogaram bocha. Filho de peixe peixinho é!
 
De origem genética, a distrofia muscular é uma doença neuromuscular cujo principal efeito é enfraquecer progressivamente a musculatura esquelética, comprometendo os movimentos e, na maioria das vezes, impondo a necessidade de cadeira de rodas.
4. Daniel Dias
Multimedalhista e porta-bandeira da delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Londres (2012), Daniel nasceu com má-formação congênita, mas só se deu conta de sua deficiência quando entrou na escola.
 
Espelhou-se em outros atletas, sobretudo em Clodoaldo, com quem dividiu piscinas mundo afora.
 
Daniel Dias fez uma escolha na vida: “ser feliz e ir em busca dos meus sonhos”.
 
A má-formação congênita se caracteriza pela falta total ou parcial de ossos ou articulações na região dos ombros, nas extremidades superiores ou inferiores ou na região pélvica.
5. Antônio Tenório
Antônio Tenório começou a praticar judô aos 7 anos, ainda como vidente. Aos 13, em função de uma brincadeira de rua, perdeu a visão de um olho e, aos 19, acometido por uma infecção alérgica, teve um deslocamento da retina do olho direito.
 
Já completamente cego, Antônio continuou participando de competições regulares e, em 1993, descoberto por um professor, foi para o esporte paralímpico.
 
Bicampeão paralímpico por ocasião da edição do vídeo (1996, em Atlanta, e 2000, em Sidney), Antônio Tenório se orgulha muito de ter sido oprimeiro atleta paralímpico brasileiro a fazer ouvir-se o hino nacional brasileiro.
 
Conquistou outras duas medalhas de ouro (2004, em Atenas, e 2008, Pequim) o que o consagrou tetracampeão paralímpico. Ainda recebeu uma medalha de bronze em Londres, 2012, e medalha de prata na edição Rio 2016.
6. Alan Fonteles
Recém-nascido, por causa de uma infecção, Alan teve as duas pernas amputadas abaixo do joelho.
 
Desde garoto, quis ser atleta e competir e, em 2007, participou das Paralimpíadas Escolares como corredor em provas de velocidade.
 
A partir de 2012, tornou-se medalhista paralímpico e recordista mundial.
7. Clodoaldo Silva
Clodoaldo tem paralisia cerebral e, em 1996, começou a praticar natação como parte da reabilitação da quarta cirurgia.
 
Ele conta que, na época, só havia visto uma piscina pela televisão e desconhecia o movimento paralímpico.
 
Anos depois, Clodoaldo integra a delegação brasileira dos Jogos Paralímpicos de Atenas (2004) e ganha seis medalhas. Nas edições seguintes, conquista outras medalhas: de um total de 13, seis são de ouro.
 
Conceituada na literatura como encefalopatia crônica não progressiva da infância, a paralisia cerebral é um distúrbio que ataca o sistema nervoso central, comprometendo os movimentos e a postura. 
8. Ricardo Alves (Ricardinho)
A entrevista de Ricardinho, atleta da modalidade futebol de 5, mostra como sua vida mudou a partir de sua deficiência visual.
 
Ele conta que, aos 6 anos de idade, adquiriu a deficiência visual e temia não poder mais jogar futebol. Na escola, conheceu o Futebol de 5.
 
A deficiência visual é uma condição irreversível de diminuição de resposta visual causada por fatores congênitos ou adquiridos, com ou sem tratamento clínico ou cirúrgico e uso de óculos convencionais.
 
Essa deficiência pode ser identificada pela observação de ações como o desvio de um dos olhos ou o não reconhecimento visual de objetos e pessoas.
9. Ádria Santos
Ádria vem de uma família em que quatro irmãos têm deficiência visual, mas isso não os impediu de viverem uma infância saudável e rica em experiências motoras.
 
Aos 13 anos, Ádria perdeu a visão devido a uma catarata e, mais recentemente, após o transplante de córnea no olho esquerdo, vê vultos e claridade.
MÓDULO 2 - Aula 2:
Tipos de deficiência e modalidades paralímpicas
1) Deficiência visual
Redução ou nenhuma visão causada na estrutura ocular, nos nervos ou nos canais ópticos ou no córtex visual. 
· Futebol de 5 
· Goalball
· Para atletismo
· Para biatlo
· Para ciclismo
· Para equestre
· Para esqui alpino
· Para esqui cross-country
· Para judô
· Para natação
· Para remo
· Para triatlo
2) Deficiencia intelectual
Restrição do funcionamento intelectual ou do comportamento adaptativo no que tange a habilidades conceituais, sociais ou práticas necessárias no cotidiano. Esse comprometimento deve ter sido diagnosticado antes dos 18 anos.
· Para atletismo
· Para natação
· Para tênis de mesa
Peculiaridade: não há equipamentos ou materiais adaptados.
3) Deficiência física
Potência muscular reduzida (redução ou eliminação da contração voluntária dos músculos para mover ou gerar força)
· Basquetebol em cadeira de rodas
· Bocha
· Curling em cadeira de rodas
· Esgrima em cadeira de rodas
· Para atletismo
· Para badminton
· Para biatlo
· Para canoagem
· Para ciclismo
· Para equestre
· Para esqui alpino
· Para esqui cross-country
· Para halterofilismo
· Para hóquei no gelo
· Para natação
· Para remo
· Para snowboard
· Para taekwondo
· Para tênis de mesa
· Para tiro com arco 
· Para triatlo
· Rugby em cadeira de rodas
· Tênis em cadeira de rodas
· Tiro Para esportivo
· Voleibol sentado
Amplitude do movimento passivo reduzida (restrição ou falta de movimento passivo em uma ou mais articulações) 
· Basquetebol em cadeira de rodas
· Bocha
· Curling em cadeira de rodas
· Esgrima em cadeira de rodas
· Para atletismo
· Para badminton
· Para biatlo
· Para canoagem
· Para ciclismo
· Para equestre
· Para esqui alpino
· Para esqui cross-country
· Para halterofilismo
· Para hóquei no gelo
· Para natação
· Para remo
· Para snowboard
· Para tênis de mesa
· Para tiro com arco 
· Para triatlo
· Rugby em cadeira de rodas
· Tênis em cadeira de rodas
· Tiro Para esportivo
· Voleibol sentado
Ausência de membro (total ou parcial de ossos ou articulações em consequência de trauma, doença ou deficiência congênita)
· Basquetebol em cadeira de rodas
· Bocha
· Curling em cadeira de rodas
· Esgrima em cadeira de rodas
· Para atletismo
· Para badminton
· Para biatlo
· Para canoagem
· Para ciclismo
· Para equestre
· Para esqui alpino
· Para esqui cross-country
· Para halterofilismo
· Para hóquei no gelo
· Para natação
· Para remo
· Para snowboard
· Para taekwondo
· Para tênis de mesa
· Para tiro com arco 
· Para triatlo
· Rugby em cadeira de rodas
· Tênis em cadeira de rodas
· Tiro Para esportivo
· Voleibol sentado
Diferença de comprimento das pernas (causada por distúrbio de crescimento do membro ou de trauma)
· Basquetebol em cadeira de rodas
· Esgrima em cadeira de rodas
· Para atletismo
· Para badminton
· Para biatlo
· Para ciclismo
· Para equestre
· Para esqui alpino
· Para esqui cross-country
· Para halterofilismo
· Para hóquei no gelo
· Para natação
· Para snowboard
· Para tênis de mesa
· Para tiro com arco 
· Tênis em cadeira de rodas
· Voleibol sentado
Baixa estatura (redução do comprimento dos ossos dos membros superiores ou inferiores ou do tronco)
· Para atletismo
· Para badminton
· Para equestre
· Para halterofilismo
· Para natação
· Para tênis de mesa
· Para tiro com arco 
Hipertonia (aumento da tensão muscular e redução da capacidade do músculo decorrente de lesões no sistema nervoso central)
· Basquetebol em cadeira de rodas
· Bocha
· Curling em cadeira de rodas
· Esgrima em cadeira de rodas
· Para atletismo
· Para badminton
· Para biatlo
· Para ciclismo
· Para equestre
· Para esqui alpino
· Para esqui cross-country
· Para halterofilismo
· Para hóquei no gelo
· Para natação
· Para remo
· Para snowboard
· Para taekwondo
· Para tênis de mesa
· Para tiro com arco 
· Para triatlo
· Rugby em cadeira de rodas
· Tênis em cadeira de rodas
· Tiro Para esportivo
· Voleibol sentado
Ataxia (movimentos descoordenados causados por lesão no sistema nervoso central)
· Basquetebol em cadeira de rodas
· Bocha
· Curling em cadeira de rodas
· Esgrima em cadeira de rodas
· Para atletismo
· Para badminton
· Para biatlo
· Para ciclismo
· Para equestre
· Para esqui alpino
· Para esqui cross-country
· Para halterofilismo
· Para hóquei no gelo
· Para natação
· Para remo
· Para snowboard
· Para taekwondo
· Para tênis de mesa
· Para tiro com arco 
· Para triatlo
· Rugby em cadeira de rodas
· Tênis em cadeira de rodas
· Tiro Para esportivo
· Voleibol sentado
Atetose (movimentos involuntários lentos e contínuos)
· Basquetebol em cadeira de rodas
· Bocha
· Esgrima em cadeira de rodas
· Para atletismo
· Para badminton
· Para biatlo
· Para ciclismo
· Para equestre
· Para esqui alpino
· Para esqui cross-country
· Para halterofilismo
· Para hóquei no gelo
· Para natação
· Para remo
· Para snowboard
· Para taekwondo
· Para tênis de mesa
· Para tiro com arco 
· Para triatlo
· Rugby em cadeira de rodas
· Tênis em cadeira de rodas
· Tiro Para esportivo
· Voleibol sentado
ipos de deficiência e modalidades paralímpicas
· Vale a pena conhecer um dos aspectos mais  fascinantes do esporte paralímpico: os materiais e os equipamentos que são utilizados por atletas.
·  
· As próteses usadas nas corridas do Para atletismo impressionam, não é? 
·  
· Então, assista ao vídeo do atleta Vinicius Gonçalves e saiba mais sobre essas próteses.
·  
· Depois, assista ao vídeo do atleta Bruno Carra e observe o equipamento usado no Para halterofilismo.
1. Vinicius Gonçalves
2. Bruno Carra
3. Calha e material auxiliar para a soltura da bola de bocha
4. 
5. Calha e material auxiliar para a soltura da bola de bocha
6. créditos: Leandro Martins/CPB/Mpix
7. Comitê Paralímpico Brasileiro
8. Jogos Paralímpicos Universitários 2017 – São Paulo
9. 
10. Petra (triciclo para atletas comparalisia cerebral no atletismo)
11. 
12. 
13. Petra
14. créditos: Daniel Zappe/CPB/MPIX
15. Comitê Paralímpico Brasileiro
16. Circuito Loterias Caixa, Fase Regional Rio/Sul 2018
A figura abaixo apresenta esquematicamente a evolução do sistema de classificação
Objetivos da Classificação
· Classificar o atleta de acordo com o esporte que pratica de uma forma que lhe permita competir com outros atletas com níveis semelhantes de comprometimento funcional.
· Garantir que o atleta logre êxito por meio de treinamento, nível de habilidade, talento e experiência competitiva, e não por suas condições neurológicas/funcionais.
· Permitir a competição mais justa e equilibrada possível.
· Dar aos atletas oportunidades iguais de competir em nível nacional e internacional.
· Medir apenas limitações funcionais causadas pela deficiência.
· Ser tão simples quanto possível, para que possa ser aplicada de modo consistente em todos os países participantes.
· Ser específica para cada modalidade esportiva.
Fonte: IPC (2018)
Quem pode classificar um atleta?
Profissionais autorizados pelas federações nacionais e/ou internacionais e nomeados especificamente para uma competição atendendo as seguintes especificações:
 
a) Atleta com deficiência física:
· médicos ou fisioterapeutas;
· treinadores com vasta experiência no esporte paralímpico ou profissionais de Educação Física ou de Esporte.
Obs.: Em geral, a banca de avaliação é composta por dois classificadores, um profissional de cada área acima. Em algumas modalidades, prevê-se que apenas médicos ou apenas médico e fisioterapeuta podem ser classificadores.
 
b) Atleta com deficiência visual:
· Oftalmologistas ou optometristas com experiência em baixa visão.
Obs.: Embora essa seja a determinação do IPC, alguns países constituem bancas só com oftalmologistas para avaliar comprometimento visual.
 
c) Atleta com deficiência intelectual:
· Psicólogos.
A avaliação física visa:
· analisar o diagnóstico médico
· proceder a testes físicos.
A avaliação técnica visa:
· Analisar os movimentos que o atleta executará em competição e determinar em que medida ele é capaz de fazer os movimentos específicos da modalidade. 
 
A avaliação de observação em competição visa:
· complementar as informações colhidas nas avaliações anteriores para verificar a consistência entre elas.
 
Obs.: Essa avaliação só é requisitada se a banca classificadora considerar necessário.
É importante salientar que todo esse processo de classificação deve estar pautado nos princípios da transparência (devem-se explicar aos Para atletas e treinadores os testes e procedimentos adotados), de regulamentação (os procedimentos devem estar de acordo com o regulamento do IPC), da harmonia (os procedimentos devem ser aplicados da mesma forma em qualquer lugar onde aconteçam as competições) e da especificidade da modalidade.
Uma vez realizadas a avaliação física, a avaliação técnica e (quando requerida) a avaliação de observação em competição, é designada a classe esportiva na qual o atleta pode competir.
 
Em outras palavras: a classe esportiva reúne atletas com condições de deficiência elegível atendendo aos critérios mínimos de deficiência e/ou grau em que a deficiência afeta o desempenho da modalidade.
 
Os atletas de uma mesma classe esportiva recebem um código que designa o conjunto dos que podem competir entre si nas diversas  provas  de uma mesma modalidade.
 
No caso de algumas modalidades coletivas, atribui-se ao atleta uma pontuação que influi na composição da equipe. 
Além da classe esportiva, o processo de classificação atribui ao atleta o status de classe.
Além da classe esportiva, o processo de classificação atribui ao atleta o status de classe.
Status*
N
Descrição
Atleta novo
Status*
R
Descrição
Atleta em revisão
Status*
C
Descrição
Atleta com classificação confirmada
Status*
FRD
Descrição
Atleta com revisão com data marcada
Status*
NE
Descrição
Atleta não elegível
Status*
CNC
Descrição
Atleta com classificação não concluída
*Os códigos correspondem à letra inicial em inglês:  
N – new;
R – review;
C – confirmed;
FRD – fixed review date;
NE – not elegible;
CNC – classification not completed.
Para entender melhor, veja o seguinte exemplo:
 
Imagine um atleta da modalidade atletismo (prova de pista),  com amputação, que usa cadeira de rodas e tem status confirmado.
 
Como ficam os códigos?
T
T = track = pista
54
Atleta com amputação que usa cadeira de rodas
C
Confirmado
Esse atleta é um T54C.
É importante que o atleta e seu técnico estejam atentos aos documentos necessários e à vestimenta adequada quando aquele se apresentar à banca de classificação, ou seja, quando estiver diante do conjunto de avaliadores.
 
Vejamos:
· o atleta deve se identificar com documentos oficiais como RG, CNH, passaporte ou outro congênere;
· o atleta deve comparecer ao processo de classificação com toda a documentação médica – incluindo mas não se limitando a relatórios e registros médicos e informações diagnósticas, entre outros – que concerne a seu tipo de deficiência;
· o atleta deve comparecer com todas as informações necessárias, além do equipamento esportivo e da vestimenta adequada;
· a equipe e o atleta são responsáveis por assegurar que ele esteja no local e na hora marcada pela banca de classificação;
· na classificação internacional, o processo é conduzido em inglês. Se o atleta e/ou seu pessoal de apoio precisarem de um intérprete, a equipe do atleta deve providenciá-lo;
· se o atleta for menor de idade ou tiver deficiência intelectual, deve ser acompanhado por um dos pais, por um responsável ou por uma pessoa autorizada por um deles. A banca de classificação pode pedir provas de qualquer autorização antes de prosseguir a avaliação de atletas;
· deve-se informar toda a medicação usada rotineiramente pelo atleta.
Durante o processo de avaliação, o atleta não pode deixar de cooperar (misrepresentation, termo em inglês para “falta de cooperação”), pois isso pode impedi-lo de competir.
 
Os motivos para a banca de classificação suspender o processo de avaliação são:
 
a) o atleta apresentar condição de saúde (de qualquer natureza ou descrição) que limite ou dificulte o cumprimento das solicitações da banca de classificação; 
b) o atleta apresentar suas habilidades e/ou limitações de forma inconsistente, afetando os resultados dos testes; 
c) o atleta não cooperar durante a avaliação.
 
Em qualquer desses casos, a banca de classificação pode suspender o processo de avaliação e: 
 
a) advertir o atleta e/ou a pessoa que o acompanha;
b) persistindo o problema, relatar o fato ao chefe de classificação, que pode especificar data e hora para a retomada do processo.
 
Se o atleta participar da segunda tentativa de classificação e puder ser avaliado, a banca de classificação completa o processo e aloca o atleta conforme sua classificação.
 
Se na segunda tentativa o atleta não apresentar condições para participar do processo, a banca de classificação encerra o processo e o atleta não tem permissão para competir. Nesse caso, se lhe designa o status de CNC (atleta com classificação não concluída).
É IMPORTANTE SABER
· A classificação é baseada em evidências;
· Cada modalidade paralímpica determina seu próprio sistema de classificação, pautado nas habilidades funcionais para um desempenho básico;
· A habilidade funcional necessária independe do nível de habilidade ou do treinamento adquirido;
· O número de classes é determinado de acordo com a modalidade e as possíveis habilidades funcionais de atletas com diferentes deficiências;
· As regras de classificação são parte das regras técnicas da modalidade paralímpica;
· A regulamentação cabe às organizações que gerem as modalidades (IPC e federações internacionais), e sua aplicação, aos comitês nacionais e às federações subordinadas. 
· A designação da classe esportiva da natação é resultado de uma minuciosa e complexa avaliação que é traduzida numa pontuação.
·  
· No caso do Daniel Dias, o código S5 corresponde a um intervalo entre 141 e 165 pontos.
·  
· Vejao quadro a seguir.
· Classe esportiva
· S1
· Pontuação
· até 65
· Classe esportiva
· S2
· Pontuação
· 66-90
· Classe esportiva
· S3
· Pontuação
· 91-115
· Classe esportiva
· S4
· Pontuação
· 116-140
· Classe esportiva
· S5
· Pontuação
· 141-165
· Classe esportiva
· S6
· Pontuação
· 166-190
· Classe esportiva
· S7
· Pontuação
· 191-215
· Classe esportiva
· S8
· Pontuação
· 216-240
· Classe esportiva
· S9
· Pontuação
· 241-265
· Classe esportiva
· S10
· Pontuação
· 266-285
· Classe esportiva
· SB1
· Pontuação
· até 65
· Classe esportiva
· SB2
· Pontuação
· 66-90
· Classe esportiva
· SB3
· Pontuação
· 91-115
· Classe esportiva
· SB4
· Pontuação
· 116-140
· Classe esportiva
· SB5
· Pontuação
· 141-165
· Classe esportiva
· SB6
· Pontuação
· 166-190
· Classe esportiva
· SB7
· Pontuação
· 191-215
· Classe esportiva
· SB8
· Pontuação
· 216-240
· Classe esportiva
· SB9
· Pontuação
· 241-265
· Fonte: Adaptado de IPC (2018)
· No caso da natação, ainda existem as classes S11, S12, S13 (para atletas com deficiência visual) e S14 (para atletas com deficiência intelectual).
·  
· Logo mais, mostraremos as características de tais deficiências.
·  
· Mas vamos adiantar que na classe S11 todos os atletas (salvo aqueles que usam próteses em ambos os olhos) devem usar óculos de natação opacos (enegrecidos por dentro) e um tapper (bastão com objeto macio na ponta, para tocar o atleta ao se aproximar da borda da piscina).
· 
· Matheus Rheine - Natação
· créditos: Alexandre Urch/MPIX/CPB
Comitê Paralímpico Brasileiro
CT Paralímpico, São Paulo, SP – Open Loterias Caixa de Natação 2017
400 metros livre – Classe S11
· Voltando a Daniel Dias, ele pertence às classes esportivas a que correspondem as letras S, SB e SM. Mas o que significam essas letras?
·  
· S corresponde a swimming  (natação). Nessa classe, os atletas nadam os estilos livre, borboleta e costas.
·  
· SB corresponde a swimming e breaststroke (nado peito).
·  
· SM corresponde a swimming e medley (não há tradução), prova que combina os quatro estilos. Em provas individuais, a ordem é borboleta, costas, peito e livre; no revezamento, costas, peito, borboleta e livre.
·  
· Para uma participação justa nas provas de medley, existe um cálculo que determina a classe do atleta. 
Classificação baseada em evidências
 
Definição
 
Sistema no qual uma evidência científica indica que os métodos com que se avaliam deficiências resultam em classes cuja(s) deficiência(s)  dos atletas implica(m) o mesmo grau de dificuldade em determinado esporte.
(Tweedy; Vanlandewijck, 2011;  Tweedy et al., 2014)
Exemplificamos as classes esportivas de quatro modalidades (Para natação, Para atletismo, bocha e basquetebol em cadeira de rodas). Nosso intuito foi ilustrar a complexidade do processo de classificação.
 
Letras, números, pontos, cada modalidade tem seus códigos. 
 
Letras em geral correspondem a siglas de termos em inglês. Números, por sua vez, a diferentes níveis de comprometimento dos atletas. 
 
Naturalmente, você não precisa saber todos esses códigos. O importante é ter em mente que existem várias possibilidades de praticar as modalidades paralímpicas.
 
Veja agora algumas imagens que ilustram a classe esportiva em competições. 
Para natação
 
Esthefany de Oliveira Rodrigues - classe S5
Para atletismo
 
Rogerio Costa Lima - classe T54
Para atletismo
 
Vanessa Cristina - classe T54
Para atletismo (RaceRunning/Petra)
 
Lorena de Oliveira Koenig - classe RR2
Esgrima em cadeira de rodas
 
Rayssa Veras (ADEACAMP/SP) e Mônica Santos (GNU/RS)
Florete Feminino - Categoria A
Rugby em cadeira de rodas
 
Alexandre Keiji Taniguchi (Japa) (à esquerda) – classe 2,5
Julio Brás (à direita) – classe 3,5
Bocha
 
Guilherme Germano de Moraes - classe BC1
Voleibol sentado
 
Wesley Conceição de Oliveira - VS1 (D) 
Para ciclismo
 
Marcia Ribeiro Gonçalves Fanhani (atleta) e
Taise Maiara Benato (piloto)
classe TB (Tandem), Categoria B – 1 km
Para snowboard
 
André Cintra - Snowboard Cross, classe LL1
 Tiro Para esportivo
 
Andreia Lima
P2 – Pistola de ar 10m Feminino, classe SH1
Futebol de 5
 
Ricardo Steinmetz Alves (à esquerda) e
Selmi Nascimento (à direita)
Classe B1

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