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JULIANE DE SOUZA VILAS BOAS RA 1819350 SUPERIOR TECNOLOGICO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PIM – PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR SÃO PAULO – SP 2018 UNIVERSIDADE PAULISTA JULIANE DE SOUZA VILAS BOAS RA 1819350 LF CONTABILIDADE SS PIM – PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR PIM – Projeto Integrado Multidisciplinar para obtenção do titulo de Gestor de Recursos Humanos apresentado à Universidade Paulista. SÃO PAULO – SP 2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................... 05 2 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO .................................................................. 06 2.1 Quadro de Funcionários ....................................................................... 06 2.2 Principais Produtos e Clientes .............................................................. 06 2.3 Matéria Prima e Serviços ...................................................................... 07 2.4 Concorrentes ....................................................................................... 07 3 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO................................................ 08 3.1 Revolução Industrial ............................................................................. 08 3.1.1 Primeira Revolução Industrial (1780 – 1860) ..................................... 08 3.1.2 Segunda Revolução Industrial (1860 – 1914) .................................... 09 3.2 Teorias Administrativas ........................................................................ 10 3.2.1 Identificação das relações na empresa .............................................. 12 3.3 Departamentalização ............................................................................ 12 3.3.1 Identificação das relações na empresa .............................................. 13 4 COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL ......................................................... 14 4.1 Elementos do Processo de Comunicação ............................................ 14 4.2 Comunicação nas Empresas ................................................................ 15 4.2.1 Barreiras á Comunicação Interpessoal eficaz .................................... 15 4.2.2 Identificação das relações na empresa .............................................. 16 4.3 Lobby, Endomarketing e Rede formal e informal .................................. 16 4.3.1 Identificação das relações na empresa .............................................. 17 5 TECNICAS DE INFORMATICA .............................................................. 18 5.1 Hardware .............................................................................................. 18 5.1.1 Identificação das relações na empresa .............................................. 18 5.2 Tipos de computadores e relação na empresa ..................................... 18 5.3 Banco de dados e suas principais vantagens ....................................... 19 5.3.1 Identificação das relações na empresa .............................................. 20 5.4 Impacto estratégico de TI na empresa estudada .................................. 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 22 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .......................................................... 23 RESUMO É importante conhecer a evolução da administração e entender como se adapta a cada época e em diferentes tipos de organizações desde o surgimento da Revolução Industrial, observando as características do contexto histórico, social e econômico. Desde os primórdios, há a necessidade de planejamento, viabilizando os recursos humanos, materiais e tecnológicos para uma boa execução de tarefas e alcançando resultados desejáveis. O Objetivo desde trabalho é desenvolver conhecimento em práticas administrativas dentro da empresa, tendo como base as matérias de Fundamentos da administração, Comunicação empresarial e Técnicas de Informática. 5 1. INTRODUÇÃO O Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) constitui-se em um instrumento pedagógico dos cursos Superiores de Tecnologia de Recursos Humanos para o aprimoramento da aprendizagem por meio da aplicação do conhecimento adquirido em aula, à realidade, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento dos alunos as competências requeridas. Serão estudados os Fundamentos Administrativos, a Comunicação Empresarial e as Técnicas de Informática utilizadas na empresa LF Contabilidade Sociedade Simples, e ao longo deste trabalho, veremos como a empresa utiliza a administração na organização, comparadas as teorias e as praticas de gestão na empresa. 6 2. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO Com sede na Casa Verde, a empresa foi criada por Pedro Luiz Zanini de Camargo e posteriormente firmada sociedade com Odair Aparecido. No mercado desde 1986, a LF Contabilidade S/S é uma empresa que atua nas áreas: fiscal, tributária, trabalhista e contábil, tendo como principais clientes as empresas de terceiro setor, trabalhando também com comércios e indústrias. Empresa de Sociedade Simples, não possui filiais e o trabalho é totalmente desenvolvido na sede. 2.1 Quadro de funcionários Atualmente, a LF é composta por 37 funcionários, divididos em departamentos, conforme a seguir: Fiscal: Possui três funcionários incluindo a gerencia; Paralegal: Possui um funcionário que reporta diretamente aos donos; Departamento de pessoal: Possui oito funcionários, dentre eles a gerencia e um aprendiz. Recepção: Possui uma funcionaria que reporta diretamente aos donos; Contábil: Possui dezessete funcionários, dentre eles um gerente, um coordenador e um aprendiz; Suporte Ti: Possui um funcionário, reportando diretamente aos donos; Almoxarife e setor de entrega: Possui dois funcionários, que reportam diretamente aos donos; Limpeza e portaria: Possui quatro funcionários que reportam diretamente aos donos. Os funcionários da área administrativa possuem superior completo ou cursando em suas respectivas atribuições, com exceção dos aprendizes que cursam Técnico nas áreas de RH e Contábil. 2.2 Principais Produtos e Clientes Com foco principal na área contábil e trabalhista, a empresa também atua na área de escrituração fiscal e legalização de empresas. Seus clientes variam entre instituições educacionais filantrópicas e assistências sociais, a 7 restaurantes e gráficas, podendo contratar apenas uma área da empresa ou serviço completo, desde a abertura da empresa, até processos de folha e conciliações contábeis. Apesar de seus clientes atuais serem de determinados seguimentos, a empresa esta aberta a novos contratos, prestando a mesma qualidade em seus serviços. 2.3 Matéria Prima, Insumos e Serviços Por se tratar de uma empresa administrativa/contábil, pode-se dizer que sua matéria prima é o serviço prestado ao cliente e seus insumos, os papeis para folha de pagamento, fiscalização e contabilização das empresas. 2.4 Concorrentes Os principais concorrentes são outros escritórios contábeis, porem, a LF se destaca, pois não há muitos escritórios contábeis especializados em empresas de terceiro setor. 8 3. FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 3.1. Revolução Industrial Surgindo no século XVII, a Revolução Industrial inicia-se na Inglaterra e se propaga para o restante do mundo, dando inicio as praticas gerencias conhecidas ate os dias de hoje. Com invenção da maquina a vapor, criada por James Watt (1736 – 1819) e esta aplicada a produção nas indústrias, é gerada uma nova concepção de trabalho A Revolução Industrial possui dois períodos denominados: Primeira Revolução Industrial e Segunda Revolução Industrial, com algumasfases permitindo a visualização da evolução administrativa. 3.1.1 Primeira Revolução Industrial (1780 – 1860) Gerada pela Revolução Comercial que ocorreu na Europa entre os séculos XV e meados do século XVIII. A expansão do comércio internacional e o aumento da riqueza permitiram o financiamento do progresso técnico e a instalação de indústrias. A primeira revolução possui algumas fases que revolucionaram a produção e administração das organizações. Primeira fase: a mecanização das indústrias e agricultura. A máquina de fiar (Hargreaves – 1767) O tear hidráulico (Arkwright – 1769) O tear mecânico ( Cartwright – 1785) O descaroçador de algodão (Whitney – 1792) Segunda Fase: aplicação da forca motriz a indústria. Forca versátil do vapor, inventada por Denis Papin no século XVII Transformação das oficinas em fabricas Grandes mudanças nos transportes e nas comunicações Modernização da agricultura Terceira fase: o desenvolvimento do sistema fabril. Diminuição de artesões e suas pequenas oficinas 9 Surgimento do operário, fábricas e usinas Mudança da população da área rural para a urbana Quarta fase: a aceleração dos transportes e das comunicações Navegação a vapor (Robert Fulton – vapor XVII e Watt – maquina 1776) Rodas propulsoras substituídas por hélices Locomotiva a vapor – primeira estrada de ferro na Inglaterra (1825) Morse inventa o telegrafo elétrico (1835) É inventado o telefone por Graham Bell (1876) 3.1.2 Segunda Revolução Industrial (1860 – 1914) Nasceu com o progresso científico e tecnológico ocorrido na Inglaterra, França e Estados Unidos, por volta da segunda metade do século XIX. É caracterizada por alguns eventos: Substituição do ferro pelo aço, permitindo a utilização nas construções de pontes, máquinas, edifícios, trilhos e ferramentas. Substituição do vapor pela eletricidade e derivados do petróleo Desenvolvimento da maquinaria automática e alto grau de especialização do trabalho Domínio da indústria pela ciência Transformações radicais nos transportes e comunicações Daimler e Benz constroem automóveis na Alemanha a partir de 1880 Dunlop aperfeiçoa o pneumático em 1888 Henry Ford inicia a produção do seu modelo T em 1908 Primeira experiência com avião por Santos Dumont – 1906 Desenvolvimento de formas organizacionais capitalistas Substituição do capitalismo industrial pelo financeiro Indústria dominada por inversões bancárias, financeiras e de credito. 10 Formação de acumulações de capital por trustes e fusões empresariais Desenvolvimento de holding companies (empresas com participações em outras empresas. Expansão da industrialização até a Europa Central, Oriental e o Extremo Oriente. 3.2 Teorias Administrativas Dentro da evolução administrativa, podemos visualizar a criação de teorias que nos auxiliam no entendimento do processo evolutivo da administração desde sua iniciação ate os dias atuais. Algumas delas são: Teoria da Administração Cientifica – Frederick Winslow Taylor (1856-1915) foi o precursor da Administração Científica, e seus estudos para a característica da teoria científica começaram pelo trabalho do operário e depois, suas conclusões foram aplicadas na Administração geral. Teoria Clássica - Iniciada por um engenheiro Francês nascido no ano de 1841 em Constantinopla, chamado Henri Fayol. Viveu entre a Revolução Industrial e logo após as conseqüências da 1°Guerra Mundial, Fayol expôs sua Teoria de Administração no livro “Administration Industrielle et Générale” publicado em 1916 e faleceu alguns anos depois em Paris no ano de 1925. Teoria das Relações Humanas – também conhecidas como Escola Humanística da Administração surgiu nos Estados Unidos em oposição às abordagens clássicas da administração. Enfatiza a melhoria da eficiência do trabalhador por meio da compreensão dos trabalhadores e não do trabalho. Seu precursor foi George Elton Mayo (1880 – 1949) Teoria Neoclássica – Tendo como seu precursor Peter Ferdinand Drucker (1909 – 2005), deriva da analise de acontecimento nas empresas, para detectar o que efetivamente funciona e o que não 11 funciona, destacando-se as praticas da administração, postulados teóricos clássicos e princípios gerais da administração. Teoria de Sistemas - surgiu na década de 1950, com o biólogo alemão Ludwin Von Bertalanffy (1901 – 1972), que pretendia criar uma teoria interdisciplinada, que abordasse varias ciências, com seus princípios gerais. Ele defendia a integração do conhecimento, a reciprocidade de estudos e a não separação entre as coisas tão próximas. Destacando-se entre elas, esta a Teoria da Burocracia, com o economista e sociólogo Maximilian Weber (1864 – 1920) como seu precursor. Teve início na Administração por volta da década de 1940 por quatro motivos: a fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas, a necessidade de um modelo de organização racional, o crescente tamanho e complexidade das empresas e o ressurgimento da Sociologia da Burocracia. A burocracia é um modelo de organização que se baseia na racionalidade, e Max Weber verificou que o capitalismo, a burocracia e a ciência moderna constituem três formas de racionalidade. Ele também distingue três tipos de sociedade: Tradicional (características patriarcais e patrimonialistas), carismática (místicas, arbitrarias e personalistas) e Legal, Racional ou Burocrática (normas impessoais e racionalidade na escolha dos meios e fins). Segundo Weber, cada tipo de sociedade corresponde a um tipo de autoridade, sendo elas: Autoridade Tradicional: Os subordinados aceitam as ordens dos superiores. Autoridade Carismática: Os subordinados aceitam as ordens dos superiores por causa do seu carisma. Autoridade Legal, Racional ou Burocrática: Os subordinados aceitam as ordens dos superiores com um conjunto de 12 preceitos ou normas que consideram legítimos e dos quais deriva o comando. 3.2.1 Identificação das relações na empresa. A Empresa LF Contabilidade se enquadra ao tipo de Autoridade Legal, visto que, por se tratar de uma empresa do ramo contábil e fiscal, os procedimentos devem estar enquadrados com a lei, fazendo com que a fidelização com seus clientes aumente cada vez mais, uma vez que procede com a legalidade. 3.3 Departamentalização A departamentalização faz parte do conjunto da estrutura organizacional, podendo ser considerada o subcomponente mais conhecido pelos funcionários da empresa. É o agrupamento de acordo com um critério especifico das atividades recurso (humano, material e tecnológico) e órgãos da estrutura. Este agrupamento tem o objetivo de organizar, facilitar a supervisão e a coordenação, e aperfeiçoar a busca por resultados. As formas mais tradicionais de departamentalização nas empresas são: Por quantidade – Pessoas agrupadas em funções não diferenciadas, nominando a função e quantificar os membros alocados. Funcional – Baseia-se nas funções criadas que originalmente foram criadas, como técnicas (produção), comerciais, financeiras, contábil, segurança e administrativas. Territorial (ou geográfica) – Baseia-se no principio em que todas as atividades que se realizam em determinado território devem ser agrupadas e colocadas sob as ordens de um administrador. Por produtos (ou serviços) – Corresponde ao agrupamento dos recursos e atividades de acordo com cada uma das categorias de produtos e serviços da empresa. Por clientes – As atividades devem ser agrupadas de acordo com as necessidades dos clientes ou fregueses da empresa. Mista – Cada parte da empresa tem a estrutura que mais se adapte a sua realidade. 13 Alem das formas tradicionais, existem as adaptativas e inovativas, sendo elas: Por projeto – Propõe que asatividades, recursos e pessoas sejam agrupados para atender demandas específicas e temporárias. Matricial – Geralmente se refere à fusão entre a estrutura funcional e a estrutura por projetos, propondo responsabilidade compartilhada, alto nível de confiança mutua e capacidade de improvisação na tomada de decisões. 3.3.1 Identificação das relações na empresa A empresa estuda enquadra-se na departamentalização mista, pois está mais adaptada a sua realidade organizacional. Por ser uma empresa contábil, cada área responde respectivamente ao trabalho que a ela é reportado, porém, havendo a comunicação entre todos os departamentos, no fim, todos estão interligados. 14 4. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Observada desde os primórdios, a comunicação é uma das necessidades mais antigas da humanidade. Começou a ser desenvolvida a partir do momento em que houve a necessidade de compartilhar uma idéia ou combinar algo e acompanha o ser humano desde o seu nascimento, independente da forma ou da localização. 4.1 Elementos do Processo de comunicação Comunicar significa transmitir e receber mensagens, e para transmiti-las, um emissor necessita de códigos, que são um conjunto organizado de signos. Os signos por sua vez, são elementos que representam algo, a exemplo, a fumaça que representa o fogo. A mensagem precisa de um meio para ser transmitida, podendo ser falada, escrita, idéias, linguagem de sinais, comportamentos e atitudes. Quadro representativo do processo de comunicação: Fonte: Inicio da comunicação, podendo ser uma pessoa, uma maquina, uma organização. Emissor: transmite a mensagem a um receptor, podendo ser símbolos, sinais ou gestos. Mensagem: Estrutura de sinais que serve para se comunicar, é o objeto da comunicação. Canal: Meio de comunicação, através do qual a mensagem flui entre fonte e destino. Receptor: Para quem a mensagem é dirigida, recebe a informação e decodifica. 15 Contexto ou Referente: A que a mensagem se refere. Ruído: Qualquer distúrbio indesejado que atrapalha a compreensão da mensagem. Código: Escrita, conjunto de signos. 4.2 Comunicação nas empresas Dentro de uma organização também se faz necessária uma boa comunicação. A comunicação empresarial pode ser definida como uma ferramenta estratégica de planejamento usada com o objetivo de melhorar a imagem da empresa e os resultados obtidos. A transformação do mercado vista a partir dos anos 1990, mostra a importância que esta área possui, trazendo os melhores resultados as empresas que levam em consideração a dimensão humana e a comunicação com diversos públicos e áreas envolvidas. “A comunicação empresarial é uma atividade multidisciplinar que envolve métodos e técnicas de relações públicas, jornalismo, assessoria de imprensa, lobby propaganda, promoções, pesquisa, endomarketing e marketing” (Pimenta, 2006). 4.2.1 Barreiras á comunicação interpessoal eficaz A comunicação interpessoal é um método de comunicação que promove a troca de informações entre duas ou mais pessoas. Cada qual tem seu repertório cultural exclusivo e, portanto, transmitirá a informação segundo seu conjunto de particularidades e o receptor agirá da mesma maneira, segundo o seu próprio filtro cultural. Há algumas barreiras que podem interferir no processo de comunicação, sendo elas: Barreiras Mecânicas ou Físicas: Barulhos, ambientes e equipamentos inadequados, microfones com falhas, acústica do local. Barreiras Fisiológicas: Surdez, gagueira e problemas genéticos e de ma formação dos órgãos. 16 Barreiras Semânticas: Uso inadequado de uma linguagem, utilização de termos desconhecidos no ambiente organizacional e gírias. Barreiras psicológicas e sociais: Preconceitos e estereótipos, atitudes, crenças valores e cultura de cada individuo. Barreiras Pessoais: Nível de conhecimento gerando maior ou menor credibilidade ao emissor, aparência e vestimenta, postura e movimento corporal. 4.2.2 Identificação das relações na empresa As barreiras mecânicas são as de destaque na comunicação interpessoal na empresa estudada, pois, problemas com equipamentos e maquinas são freqüentemente encontrados, gerando dificuldades na comunicação e conseqüentemente na execução dos processos. 4.3 Lobby, Endomarketing e Rede formal e informal. Lobby é a atividade de pressão de um grupo organizado (de interesse, de propaganda etc.) sobre políticos e poderes públicos, que visa exercer sobre estes qualquer influência ao seu alcance, mas sem buscar o controle formal do governo. Endomarketing é qualquer ação de marketing voltada para a satisfação do publico interno, visto que, funcionários motivados geram empresas de sucesso. É importante que os funcionários conheçam os produtos da empresas antes mesmo de serem ofertados ao publico externo. As mensagens são transmitidas pode meio de redes dentro da empresa, consideradas: rede formal e rede informal. Para Pimenta (2006), na rede formal as mensagens são oficiais e legitimadas pela estrutura da empresa. Já a rede na informal, são mensagens consideradas inadequadas para a rede formal, porem, não necessariamente “rádio peão”, visto que, uma conversa entre chefe e subordinado pode ser informal sem disseminar boatos. 17 4.3.1 Identificação das relações na empresa A LF Contabilidade é uma empresa que não utiliza lobby e o endomarketing é utilizado de forma sucinta, geralmente pelo fato dos procedimentos serem realizados com urgência, de acordo com a necessidade do cliente, porém, sem que sua excelência seja prejudicada. A empresa visa sempre diminuir redes informais, quando essas são de teor prejudicial aos processos, ao bom funcionamento da empresa e clareza nas informações. Há uma troca de confiança entre funcionários e empregadores e com isso, a rede informal entre eles é comum, entretanto, priorizando a legalidade e a ética. 18 5. TECNICAS DE INFORMATICA 5.1 Hardware Stair e Reynolds (2011) definem hardware como um maquinário que utilizando circuitos digitais, auxilia nas tarefas de entrada, saída, processamento e armazenamento de um sistema de informação. Denomina-se hardware toda parte do computador que pode ser “tocada”, sendo monitores, teclados, mouse, memórias, gabinetes, disco rígido e processadores. O hardware é considerado um item básico na vantagem competitiva por motivos diversos, entre eles: o aumento da produtividade dos funcionários, aumento nas receitas, redução de custo de produção, melhoria nos serviços entregues ao cliente, aumento na velocidade nos processos de negócios e aumento na colaboração entre seus trabalhadores. 5.1.1 Identificação das relações na empresa A LF vem investindo cada vez mais em hardware para a empresa, visando melhorar a qualidade e agilidade nos processos e suporte aos clientes. Hoje, podemos considerar que 95% do trabalho é feito no computador, desde o recebimento de informação, ate o processamento e devolução ao cliente, inclusive para consulta, solicitações e envio de obrigatoriedade a órgãos públicos. 5.2 Tipos de computadores e relação na empresa Computador é considerado todo dispositivo que processa dado. Uma grande variedade é utilizada por pessoas e organizações, sendo os principais: Desktops: Significa computador de mesa e computador pessoal. Criado em 1971 por John Blenkenbaker e não possuía processador (segundo informações do Computer History Museum), sendo formado por chips. Foram inicialmente comercializados 40 equipamentos e possuía o nome de Kenbak. Notebooks: Surgiu em 1981 por Adam Osborne, recebendo o nome de Osborne1. São portáteis e mais leves. 19 Mainframes: Potentes e de alto desempenho e capacidade, desenvolvidos pela IBM nos anos 1960para incorporações, mas hoje normalmente restrito a bancos, varejistas, seguradoras, companhias aéreas, governos, pois geralmente são mantidos em centros de dados com acesso restrito e processam grande quantidade de transações. Supercomputadores: De igual potencia e desempenho dos mainframes, porém, utilizados em aplicações específicas que exigem capacidades computacionais extensas e rápidas como pesquisas militares, previsão de desastres naturais, pesquisas nas áreas de saúde. Tablets: Assim como os notebooks, são computadores portáteis e leves, permitindo que se trabalhe de modo semelhante a uma prancheta, com caneta ou com as pontas dos dedos. Smartphones: Em tradução literal como “telefone inteligente”, é a junção do computador, podendo ser utilizado da mesma forma, por meio de sistema operacional e aplicativos, e o telefone convencional, realizando e recebendo chamadas. A LF utiliza num geral os desktops, porém, vem modificando sua estrutura introduzindo notebooks, pelo fato de ocuparem menos espaço que computadores convencionais e pela facilidade de locomovê-los em eventuais reuniões. Problemas naturais como chuvas intensas causam a queda da energia elétrica, e como os notebooks possuem uma bateria acoplada que pode ser recarregada e utilizada sem um cabo de forca, não desligam e isso auxilia a menos perdas nos processos executados no momento da queda da energia. 5.3 Banco de dados e suas principais vantagens Segundo Korth (1994), banco de dados é uma coleção de dados inter- relacionados, representando informações sobre um domínio especifico, ou seja, sempre que obtiver um agrupamento de informações que se relacionam e tratam do mesmo assunto, possuo um banco de dados, a exemplo a lista telefônica ou um CD. 20 As principais vantagens do banco de dados são: Utilização estratégica dos dados corporativos Redução na redundância de dados Melhoria na integridade de dados Modificação e atualização mais fáceis Independência dos programas Melhor acesso aos dados e informações Padronização no acesso de dados Estrutura para desenvolvimento de programas Melhor proteção de dados Compartilhamento do recurso de dados Há quatro tipos de banco de dados, sendo eles: Hierárquico: Organiza dados em uma estrutura tipo árvore, onde um registro é considerado pai e os demais ligados a ele, considerados filhos, sendo que um pai pode estar ligado a vários filhos, mas um filho apenas a um pai. Tipo rede: Semelhante ao hierárquico, com a diferença que não há limitação para que filhos estejam ligados a apenas um pai. Tipo relacional: Mais comum, classifica dados em tabelas, cada uma das quais consiste em colunas e linhas Tipo orientado a objetos: Define o banco de dados como uma coleção de objetos e consiste em usuários poderem ao mesmo tempo compartilhar a mesma informação. 5.3.1 Identificação das relações na empresa Por ser uma empresa contábil, o banco de dados mais viável é o relacional, o qual a empresa utiliza, pois com ele é possível relacionar e controlar os lançamentos contábeis, fiscais e de departamento de pessoal, onde uma informação sempre é ligada a outra, a exemplo, informações admissionais e pessoais de um funcionário, os lançamentos de folha de pagamento e posteriormente contabilizados e baixados. 21 5.4 Impacto estratégico de TI na empresa estudada McFarlan (1984) apud Laurindo (2008) aponta um grid estratégico para o entendimento de como a TI se relaciona a estratégia e operação de negocio, analisando o impacto da TI nas operações do presente e no futuro, divididos da seguinte forma: Modo Fabrica: A empresa possui um conjunto de aplicações de TI das quais depende o bom funcionamento do negocio, mas futuramente a TI não é decisiva para a estratégia. Modo Estratégico: O uso do TI tem alto potencial de modificar o negocio, assim como gerar novas formas de competição. Modo Suporte: A TI tem pouca influencia nas estratégias atuais de negocio e futuramente, há poucas chances de causar impacto, não sendo alvo de investimento da empresa. Modo Transição: Novas aplicações de TI têm potencial de impacto estratégico de negócios futuramente, mas no presente, o impacto é relativamente baixo. A TI é fundamental nas empresas, auxiliando as organizações e permitindo um controle maior nos processos, mas este não é o foco principal da Contabilidade LF, desta forma, a empresa enquadra-se no modo Suporte, onde utiliza a TI como ferramenta de trabalho diário, porém, há pouca influencia nos negócios e estratégias da empresa, tanto no presente quanto futuramente. 22 CONSIDERACÕES FINAIS Para o sucesso empresarial e conseqüentemente profissional, devemos ter em mente a importância do conhecimento evolutivo da administração e dos recursos utilizados para que essa evolução chegasse aos dias de hoje e continue progredindo no futuro. A comunicação é fundamental para que os processos e estratégias sejam alinhados e executados corretamente, dentro da legalidade, de forma clara. As tecnologias são peças de grande valor para as organizações, diminuindo custos e atuando fortemente no dia a dia para que a produção seja rápida, eficaz e eficiente. Atualmente, as empresas enfrentam um mundo corporativo desafiador, com o crescimento da competitividade, a busca pelo desenvolvimento tecnológico, a expectativa de seus clientes e a satisfação de seus funcionários. Através disso, a LF possui um sistema de trabalho informatizado, para que as documentações sejam entregues em tempo hábil e minimizando erros. Buscando sempre evoluir, a empresa ainda enfrenta problemas com mão de obra qualificada, mas buscam aumentar a satisfação, confiança e fidelidade de seus clientes internos e externos, capacitando seus funcionários para que seus serviços continuem sendo entregues com excelência. 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria Geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 3. ed. rev. e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. CHIAVENATO, I. (2004). Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Elsevier. LUSSIER, Robert N; REIS, Ana Carla Fonseca; FERREIRA, Ademir Antônio. Fundamentos da Administração. 4. ed. – São Paulo: Cengage Learning, 2010. SILVA, Fabio Gomes da; FRANCISCO FILHO, Geraldo. Teoria da Administração Geral. 2. ed. Campinas: Alínea, 2008. DRUKER. P. F., Managing the non-profit organization, Nova Iork. Harper Business, 1992. HERSEY, P.; Blanchard, K. H. Psicologia para administradores de empresas, São Paulo: EPU, 1986 http://www.lfcontabilidade.com.br
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