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Apresentação Pneu

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PROCESSO DE PRODUÇÃO 
DO PNEU
Grupo: Cleiton Purcari e Taila Regina Silva
História do Pneu
O pneu origina-se no século XIX, porém a borracha não passava de uma goma “grudenta”.
Em 1830 Charles Goodyear, percebeu que uma mistura de borracha e enxofre que caiu acidentalmente sobre o fogão quente não chegou a derreter e mantinha suas condições de elasticidade no frio ou no calor, descobrindo assim o processo de vulcanização. 
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Charles Goodyear
 1800 - 1860
O látex (borracha natural) é extraído da seringueira (Hevea brasiliensia)
Em 1845, os irmãos Michelin patentearam 
o pneu para automóvel.
Em 1847, Robert Thompson, colocou uma câmara cheia 
de ar dentro dos pneus de borracha maciça. 
A partir de 1888, com a utilização do pneu em larga escala, as fábricas passaram a investir mais em sua segurança.
História do Pneu
 Édouard e André Michelin
DEFINIÇÃO 
O QUE É PNEU ? 
Componente do sistema de rodagem constituído de elastômero, produtos têxteis, aço e outros materiais que quando montado numa roda de veículo e contendo fluído(s) sob pressão, transmite tração dada sua aderência ao solo, sustenta elasticamente a carga do veículo e resiste à pressão provocada pela reação do solo.
Fonte: Portaria Inmetro 05/2000 – Código 3051 
Borracha Natural e Vulcanização
A borracha natural é o poliisopreno extraído do látex das seringueiras . A vulcanização da borracha é o processo onde os átomos de enxofre quebram as ligações duplas e formam ligações unindo as moléculas da borracha sob aquecimento.
Borrachas usadas em pneus: 1,5% a 5% de enxofre. 
Representação da estrutura molécula de borracha
Borracha Sintética
 
A borracha usada nos pneus sintética é conhecida como Buna-S, sendo formada:
As borrachas sintéticas mais comuns atualmente são as obtidas por meio da polimerização do: 
Partes do pneu
BANDA DE RODAGEM: Proporciona ao pneu tração, frenagem, dirigibilidade, capacidade de dispersão de água e quilometragem satisfatória.
PAREDE LATERAL / COSTADO : Amortece parcialmente os impactos sofridos pela banda de rodagem e carcaça lateralmente contra impactos e fricções.
TALÕES: Ancora o pneu ao aro e evita seu deslizamento longitudinal
LONAS DE CORPO / CARCAÇA : De poliéster e nylon, suporta a carga e a pressão interna do pneu, além de receber e transmitir a força propulsora do motor do veículo ao solo.
LONAS / CINTAS ESTABILIZADORAS DE AÇO: Estabiliza a configuração ou forma do pneu, permitindo melhor contato do pneu com o piso. Também protegem a carcaça contra impactos, cortes e perfurações.
ESTANQUE / OVERPLAY: Limita e estabiliza o trabalho das cintas. Também minimiza o efeito de deformação no pneu causado por altas velocidades, fazendo com que a banda de rodagem se mantenha em contato com o solo.
Fluxograma de Processo
Etapas do Processo
1. MISTURA
Os compostos do pneu são colocados no misturador (Banbury), onde se faz a homogeneização. A formulação depende dos objetivos de desempenho do pneu e normalmente são:
 
borracha natural e sintética
negro de fumo (aumenta a resistência da borracha) 
aceleradores (composto de S orgânico: controla o processo de vulcanização e melhorar as propriedades físicas da borracha)
pigmentos químicos
2. PRODUÇÃO DOS COMPONENTES
Essa etapa não segue uma ordem de produção, os componentes são produzidos simultaneamente em vários departamentos da fábrica e vão ser reunidos na etapa de construção. Entre os vários componentes são fabricados: 
banda de rodagem
parede lateral
talão
lonas de corpo (poliéster e nylon)
lonas estabilizadoras (fios de aço)
estanque (borracha )
A seguir vamos ver a fabricação da lona de corpo e o talão. 
Etapas do Processo
 O talão passa por uma pequena extrusora, que aplica uma camada de borracha sobre fios de aço. Esses fios são enrolados em cilindros que formam o componente.
As lonas de corpo são formadas na calandra. Nela existem três ou mais rolos cilíndricos que produzem as lâminas de borracha. Essas lâminas se juntam a tecidos de poliéster, nylon, formando as lonas de corpo que são cortadas em ângulos, concluindo a produção do componente. 
3. CONSTRUÇÃO 
É produzida a carcaça. Uma parte dos componentes (estanque, lona de corpo e talão) é aplicada em uma máquina, parecida com um tambor, formando a carcaça. Em seguida são aplicadas a lona estabilizadora e a banda de rodagem. É formado então o pneu verde (não vulcanizado e sem forma final definida). 
Etapas do Processo
Pneu verde
4. VULCANIZAÇÃO
O processo de vulcanização vai dar forma ao pneu. Ele é colocado em uma prensa sob determinada temperatura, pressão e tempo. Nela há um molde com as características específicas do pneu, são determinados a forma e o desenho da banda de rodagem final.
 
Etapas do Processo
5. INSPEÇÃO FINAL
 
São efetuadas todas as inspeções e testes de liberação do pneu. Os teste realizados são:  
balanceamento
teste variação de forças ( verifica se a força exercida entre o pneu e a roda quando gira estão dentro do limite)
inspeção visual por inspetores treinados para identificar manchas e imperfeiçoes 
verificações com raios-X (para procurar pontos fracos internos ou falhas)
Etapas do Processo
Vulcanização da borracha, disponível em: 
http://www.brasilescola.com/quimica/borracha-natural-sintetica.htm< acesso 01 maio de 2015> 
Etapas do processo de fabricação do pneu, disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAflMYAD/marinaldo-20dos-20anjos-20pereira?part=3< acesso em 02 maio 2015>
Definição de pneu, disponível em: 
http://inmetro.gov.br/fiscalizacao/treinamento/pneus_automotivos.pdf < acesso em 25 abril 2015> 
Fabricação do pneu, disponível em: 
http://www.goodyear.eu/po_pt/all-about-tires/understand-your-tire/how-tires-are-made/#inspect <acesso em 27abril 2015>
História do pneu, disponível em: 
http://www.anip.com.br/?cont=fabricacao <acesso 01 maio 2015>
REFERÊNCIAS

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