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1 2 3 ÍNDICE Reconstituição de BOTOX 100 U..............................................................4 Reconstituição de BOTOX 200 U..............................................................5 Doses sugeridas de BOTOX nas Distonias em adultos................................6 Anatomia - Estrutura Cervical e Face......................................................7 Dose sugerida de BOTOX® na Espasticidade Focal em crianças.................8 Anatomia - Membros Superiores - Vista Posterior..................................10 Anatomia - Membros Superiores - Vista Anterior...................................11 Anatomia - Membros Inferiores - Vista Posterior..................................12 Anatomia - Membros Inferiores - Vista Anterior...................................13 Doses sugeridas de BOTOX na Espasticidade Focal em adultos...............14 Dosagem de BOTOX® para Migrânea Crônica.........................................17 Hiperidrose axilar..............................................................................18 Hiperidrose palmar............................................................................19 Anexos..........................................................................................20 Portaria SAS/ MS nº 376, de 10 de novembro de 2009 - 2.02.01.03.14-4 Bloqueio com toxina botulínica tipo A para tratamento de distonias focais, espasmo hemifacial e espasticidade......................................20 CIDs (Classificação Internacional de Doenças)...................................21 Tabela TUSS - Procedimentos ..........................................................22 4 Reconstituição de BOTOX 100 U Diluir BOTOX (toxina botulínica A) em solução salina estéril sem conservantes (NaCl 0,9%).1 Reconstituição em 1 mL Reconstituição em 2 mL Reconstituição em 4 mL 0,1 mL= 10U 0,1 mL= 5U 0,1 mL= 2,5U 5 0,1 mL= 2,5U Reconstituição de BOTOX 200 U Diluir BOTOX (toxina botulínica A) em solução salina estéril sem conservantes (NaCl 0,9%).1 Reconstituição em 2 mL Reconstituição em 4 mL Reconstituição em 8 mL 0,1 mL= 10U 0,1 mL= 5U 0,1 mL= 2,5U 6 PADRÃO CLÍNICO MÚSCULOS POSSIVELMENTE ENVOLVIDOS DOSE INICIAL DE BOTOX UNIDADES VARIAÇÃO INICIAL/ UNIDADES NÚMERO APROXIMADO DE PONTOS APLICAÇÃO PADRÃO CLÍNICO MÚSCULOS POSSIVELMENTE ENVOLVIDOS DOSE INICIAL DE BOTOX®/ UNIDADES VARIAÇÃO INICIAL/ UNIDADES NÚMERO APROXIMADO DE PONTOS APLICAÇÃO DISTONIA CERVICAL (DC) Elevador da escápula Longuíssimo da cabeça Complexo de escalenos Semiespinal da cabeça Esplênio da cabeça Esplênio do pescoço Esternocleidomastoideo (SCM)* Trapézio 50 75 35 75 75 30 50 75 25 – 100 50 – 150 15 – 50 50 – 150 50 – 150 20 – 60 15 – 75 50 – 100 1 – 3 1 – 4 1 – 3 1 – 4 2 – 4 2 1 – 2 3 BLEFAROESPASMO Corrugador Frontal Fibras pré-tarsais do orbicular do olho Prócero Risório (em alguns pacientes com envolvimento da porção inferior da face) 5 10 5 2,5 – 5 2,5 3,0 – 7,75/ponto 2,5 – 7,5/ponto 1,0 – 2,5/ponto 2,5 – 7,0/ponto 1,0 – 5,0 1 – 2/lado 2/lado 2 – 3/lado 1/lado 1 ESPASMO HEMIFACIAL** Depressor do ângulo da boca Levantador do lábio superior Orbicular da boca Platisma Zigomático maior 2,0 2,0 2,0 10,0 2,0 2,5 – 6,0 1,75 – 5,0 1,75 – 7,5 5,0 – 20,0 1,75 – 12,5 1 1 1 4/lado 1 – 3 * A dose deve ser reduzida em ~50% se ambos os SCM forem injetados ** não é uma forma de distonia; as informações de dosagem são fornecidas como uma cortesia aos injetores Doses sugeridas de BOTOX® nas Distonias em adultos2 Recomendações de dose nas Distonias2 Dose máxima por sessão: 300 U, exceto em situações especiais Volume máximo por ponto: 0,5mL a 0,6mL, exceto em situações especiais Intervalo de no mínimo 3 meses , exceto em situações especiais Anatomia 7 Anatomia 8 Dose sugerida de BOTOX® na Espasticidade Focal em crianças3 PADRÃO CLÍNICO MÚSCULOS POSSIVELMENTE ENVOLVIDOS DOSE INICIAL DE BOTOX®/ UNIDADES NÚMERO APROXIMADO DE PONTOS APLICAÇÃO OMBRO Aduzido/ Rotação Interna COTOVELO Fletido ANTEBRAÇO Pronado PULSO Fletido POLEGAR Empalmado PUNHO Fechado * A dose deve ser reduzida em ~50% se ambos os SCM forem injetados ** não é uma forma de distonia; as informações de dosagem são fornecidas como uma cortesia aos injetores MEMBROS SUPERIORES MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA MÃO Flexão Complexo de peitorais Grande dorsal Redondo maior Subescapular Braquiorradial Bíceps Braquial Pronador quadrado Pronador redondo Flexor radial do carpo Flexor ulnar do carpo Flexor longo do polegar Adutor do polegar Flexor curto do polegar /oponente Flexor profundo dos dedos Flexor superficial dos dedos Lumbricais/interósseos 2 2 2 1 – 2 1 – 2 2 2 0,5 – 1 1 – 2 1 – 2 1 – 2 0,5 – 1 0,5 – 1 0,5 – 1 1 – 2 1 – 2 0,5 – 1 2 – 3 2 1 – 2 1 – 2 1 2 – 4 1 – 2 1 1 1 1 1 1 – 2 1 – 2 1 1 1 QUADRIL Fletido Ilíaco Psoas Reto femoral 1 – 2 3 – 5 1 2 – 3 JOELHO Fletido Isquiotibiais mediais Gastrocnêmio (com flexor do joelho) Isquiotibiais laterais 3 – 8 3 – 6 2 – 6 COXAS Aduzidas Adutor longo/curto/magno 3 – 6 1 – 3 JOELHO Rígido (Estendido) Mecanismo quadríceps 3 – 6 PÉ Equinovaro Gastrocnêmio medial/lateral Sóleo Tibial posterior Tibial anterior Flexor longo/curto dos dedos Flexor longo do hálux 3 – 6 2 – 3 1 – 2 1 – 3 1 – 2 1 – 2 1 – 4 1 – 2 1 1 1 1 HÁLUX Hiperextensão Extensor longo do hálux 1 – 2 1 MEMBROS INFERIORES 2 – 4 3 – 4 2 – 4 1 – 2 * Para crianças com peso acima de 60 kg, deve-se substituir pelas recomendações de dosagem para adultos 9 Dose sugerida de BOTOX® na Espasticidade Focal em crianças3 RECOMENDAÇÕES DE DOSES EM CRIANÇAS3 Dose corporal máxima total por procedimento = até 16 U/kg ou 400 U Dose máxima por músculo grande por procedimento = 6 U/kg Diluição: 1 a 5 mL por frasco. Soluções mais diluídas podem ser mais eficazes em músculos maiores Reaplicação > 3 meses Dose máxima por músculo pequeno por procedimento = 1 a 2 U/kg Dose máxima por ponto de aplicação = 50 U Volume máximo por ponto = 1,0 mL, exceto em situações especiais As doses sugeridas nesta tabela representam atualizações feitas às recomendações originais de dosagem. Estas se baseiam no consenso de opinião do Grupo de Estudo da Espasticidade. MODIFICADORES DE DOSE4 DOSE POR MÚSCULOSITUAÇÃO CLÍNICA Peso do paciente Duração provável da terapia Preocupação de que o tratamento possa resultar em relaxamento excessivo Escore de Ashworth Número de músculos a serem injetados simultaneamente Massa muscular Resultados de terapia anterior Uma diminuição na dose pode ser indicada se: Um aumento na dose pode ser indicada se: Baixo Muito pequena Crônica Alta Baixo Muitos Relaxamento excessivo Alto Muito grande Aguda Baixa Muito alto Poucos Resposta inadequada Antes de prescrever qualquer agente farmacológico, leia as informações para prescrição, indicações, contraindicações, advertências, precauções e eventos adversos. PONTOS-CHAVE3 A BTX-A raramente causa complicações ou efeitos adversos significativos nos pacientes pediátricos As crianças podem se beneficiar com o uso de ansiolíticos e/ou anestésicos tópicos antes da aplicação A avaliação significativa do resultado do tratamento depende da definição minuciosa antecipada dos objetivos Os efeitos da BTX-A são observados dentro de alguns dias e duram, em média, de 3 a 4 meses 10 Anatomia 11 Anatomia 12 Anatomia 13 Anatomia 14 Doses sugeridas de BOTOX® na Espasticidade Focal em adultos4 PADRÃO CLÍNICO MÚSCULOS POSSIVELMENTE ENVOLVIDOS DOSE INICIAL MÉDIA/ UNIDADES NÚMERO DE PONTOS DE APLICAÇÃO OMBRO Aduzido/ Rotação Interna Complexo de peitorais Latíssimo do dorso Redondo maior Subescapular COTOVELO Fletido Braquiorradial Bíceps Braquial ANTEBRAÇO PronadoPronador quadrado Pronador redondo PULSO Fletido Flexor radial do carpo Flexor ulnar do carpo POLEGAR Empalmado Flexor longo do polegar Adutor do polegar Flexor curto do polegar /oponente PUNHO Fechado Flexor profundo dos dedos (por fascículo) Flexor superficial dos dedos (por fascículo) MEMBROS SUPERIORES MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA MÃO Flexão Lumbricais/interósseos (por lumbrical) 100 100 50 75 60 90 50 25 40 – 50 50 40 25 15 10 25 25 10 QUADRIL Fletido Iliopsoas† Psoas Reto femoral 100 100 100 2 2 2 – 4 JOELHO Fletido Isquiotibiais mediais Gastrocnêmio (com flexor do joelho) Isquiotibiais laterais 100 125 100 COXAS Aduzidas Adutor longo/curto/magno 200/perna 4-6/perna JOELHO Rígido (Estendido) Quadríceps/ vasto lateral, intermédio e medial 100 PÉ Equinovaro Gastrocnêmio medial/lateral Sóleo Tibial posterior* Tibial anterior Flexor longo dos dedos* Flexor curto dos dedos Flexor longo do hálux* 100 100 85 50 75 25 50 2 – 4 2 – 4 1 – 3 1 – 3 1 – 3 1 1 – 2 HÁLUX Hiperextensão Extensor longo do hálux 50 1 – 2 MEMBROS INFERIORES 6 2 – 3 2 – 4 2 – 3 * Para localização do psoas, recomenda-se fluoroscopia/ ultrassom DOSE DE BOTOX® UNIDADE/VISITA 50 – 200 50 – 200 25 – 100 50 – 100 25 – 100 70 – 200 40 – 100 10 – 50 25 – 75 25 – 100 20 – 100 10 – 50 5 – 30 5 – 30 20 – 50 20 – 50 5 – 15 50 – 200 50 – 200 75 – 200 50 – 200 50 – 150 75 – 200 75 – 300 50 – 300 50 – 250 50 – 200 50 – 150 50 – 150 50 – 100 20 – 40 25 – 75 20 – 100 2 – 4 2 – 4 1 – 2 1 – 2 1 1 – 2 1 1 1 1 1 1 – 2 1 – 2 1 1 – 3 2 – 4 1 – 2 15 Esternocleidomastoideo (SCM)†† Complexo de escalenos Esplênio da cabeça Semi-espinal da cabeça Longuíssimo da cabeça Trapézio Levantador da escápula 40 30 50 60 60 50 50 1 – 3 1 – 3 1 – 3 1 – 3 1 – 3 1 – 3 1 – 3 25 – 75** 15 – 50 30 – 150 50 – 150 50 – 150 50 – 150 25 – 100 Masseter 40/lado 2/lado20 – 60/lado Temporal 20/lado 1 – 2/lado20 – 40/lado PADRÃO CLÍNICO MÚSCULOS POSSIVELMENTE ENVOLVIDOS DOSE INICIAL MÉDIA/ UNIDADES NÚMERO DE PONTOS DE APLICAÇÃO DOSE DE BOTOX® UNIDADE/VISITA CABEÇA E PESCOÇO †† A dose deve ser reduzida em 50% se ambos os músculos SCM forem injetados. ** A fraqueza do pescoço pode ser um risco resultante da aplicação nos extensores do pescoço na ponta superior da variação de dose RECOMENDAÇÕES DE DOSE PARA ADULTOS4 Volume máximo por ponto = 0,5 a 1,0 mL, exceto em situações especiais Dose corporal máxima total por visita = 400 a 600 Unidades, exceto em situações especiais Reaplicação > 3 meses, exceto em situações especiais As doses sugeridas nesta tabela representam atualizações feitas às recomendações originais de dosagem. Estas se baseiam no consenso de opinião do Grupo de Estudo da Espasticidade. PONTOS-CHAVE4 A avaliação significativa do resultado do tratamento depende da definição minuciosa antecipada dos objetivos Os pacientes podem se beneficiar com o uso de ansiolíticos e/ou anestésicos tópicos antes da aplicação A maioria dos pacientes começa a sentir um efeito terapêutico dentro de 24 a 72 horas após a aplicação e o efeito máximo ocorre em aproximadamente 1 a 4 semanas Terapias concomitantes podem aumentar a probabilidade de atingir os objetivos do tratamento Recomenda-se uma reavaliação em 3 a 6 semanas para avaliar a resposta do paciente A decisão de fazer uma reaplicação não é uma conclusão óbvia e deve ser revista após cada sessão de terapia 16 MODIFICADORES DE DOSE4 DOSE POR MÚSCULOSITUAÇÃO CLÍNICA Peso do paciente Duração provável da terapia Preocupação de que o tratamento possa resultar em relaxamento excessivo Escore de Ashworth Número de músculos a serem injetados simultaneamente Massa muscular Resultados de terapia anterior Uma diminuição na dose pode ser indicada se: Um aumento na dose pode ser indicada se: Baixo Muito pequena Crônica Alta Baixo Muitos Relaxamento excessivo Alto Muito grande Aguda Baixa Muito alto Poucos Resposta inadequada Antes de prescrever qualquer agente farmacológico, leia as informações para prescrição, indicações, contraindicações, advertências, precauções e eventos adversos. Doses sugeridas de BOTOX® na Espasticidade Focal em adultos4 Dosagem de BOTOX® para Migrânea Crônica PROTOCOLO PREEMPT1 17 MODIFICADORES DE DOSE4 DOSE POR MÚSCULOSITUAÇÃO CLÍNICA Peso do paciente Duração provável da terapia Preocupação de que o tratamento possa resultar em relaxamento excessivo Escore de Ashworth Número de músculos a serem injetados simultaneamente Massa muscular Resultados de terapia anterior Uma diminuição na dose pode ser indicada se: Um aumento na dose pode ser indicada se: Baixo Muito pequena Crônica Alta Baixo Muitos Relaxamento excessivo Alto Muito grande Aguda Baixa Muito alto Poucos Resposta inadequada Antes de prescrever qualquer agente farmacológico, leia as informações para prescrição, indicações, contraindicações, advertências, precauções e eventos adversos. Doses sugeridas de BOTOX® na Espasticidade Focal em adultos4 Dosagem de BOTOX® para Migrânea Crônica PROTOCOLO PREEMPT1 31 PONTOS 7 GRUPOS MUSCULARES DOSES FIXAS (5U/ponto) DOSE MÍNINA 155 U ADICIONAL 40 U 18 Ordem Músculo A B C D E F Número de Unidades Unidades Adicionais,se necessário (5U/ponto) Dose total 40U Número de pontos (5U/ponto) Corrugador Prócero Frontal Temporal Occipital Cervical paraespinal G Trapézio 10U 5U 20U 40U 30U 20U 30U - - - 10U [1 ponto de cada lado] 10U [1 ponto de cada lado] - 20U [2 pontos de cada lado] 2 pontos (A1, A2) 1 ponto (B1) 4 pontos (C1,C2,C3,C4) [2 pontos de cada lado] 8 pontos (D1,D2,D3,D4, D5,D6,D7,D8) [4 pontos de cada lado] 6 pontos (E1,E2,E3,E4,E5,E6) [3 pontos de cada lado] 4 pontos (F1,F2,F3,F4) [2 pontos de cada lado] 6 pontos (G1,G2,G3,G4,G5,G6) [3 pontos de cada lado] 155U Dosagem de BOTOX® para Migrânea Crônica PROTOCOLO PREEMPT1 HIPERIDROsE AXILAR: A área hiperidrótica a ser injetada deve ser definida utilizando técnicas padrão de coloração, como por exemplo, o Teste de Minor (teste do iodo-amido).1 A dose inicial recomendada é de 50U por área hiperidrótica de cada axila, injetadas em plano intradérmico com 2,5 a 5U por injeção, distribuídas em múltiplos pontos (10 a 15) e distando 1-2 cm entre si.1 Cada dose é injetada aproximadamente a 2 mm de profundidade com a agulha angulada a 45° em relação à superfície da pele, com o bisel voltado para cima, a fim de minimizar perdas e assegurar que a aplicação seja intradérmica.1 Estas doses e pontos são sugeridos para a diluição de 100U em 4 mL1 A melhora clínica geralmente ocorre dentro da primeira semana após a injeção.1 A duração média da resposta é de 6-8 meses quando realizados trata- mentos repetidos > 4 tratamentos.1 19 HIPERIDROsE PALMAR: A área hiperidrótica a ser injetada deve ser definida utilizando técnicas padrão de coloração, como por exemplo, o Teste de Minor (teste do iodo-amido).1 Aplicar creme anestésico tópico ou realizar anestesia local através de bloqueio dos nervos ulnar e mediano. A área a ser injetada deve ser definida utilizando técnicas padrão de coloração, como por exemplo, o teste de iodo-amido de Minor.1 Diluição sugerida de 2U/0,05 mL por ponto em plano intradérmico.1 A aplicação deve ser distribuída uniformemente por toda a área hiperidrótica distando 1-2 cm entre si com agulha calibre 30.1 As doses variam entre aproximadamente 50 a 150 Unidades por palma. A dose total por palma pode ser modificada com base no tamanho da mão e ou resultados de aplicações anteriores.1 ANEXOs PORTARIA SAS/ MS nº 376, DE 10 DE nOVEMBRO DE 2009. 2.02.01.03.14-4 BLOQUEIO COM TOXInA BOTULÍnICA TIPO A PARA TRATAMEnTO DE DISTOnIAS FOCAIS, ESPASMO HEMIFACIAL E ESPASTICIDADE 1.Cobertura obrigatória para o tratamento das distonias focais e segmentares quando preenchido pelo menos um dos critérios do Grupo I e nenhum dos critérios do Grupo II:5 Grupo I a. blefaroespasmo; b. distonia laríngea; c. espasmo hemifacial; d. distonia cervical; e. distonia oromandibular; f. câimbra do escrivão. a. gravidez ou amamentação; b. hipersensibilidade à toxina botulínica ou a um de seus componentes; c. doença neuromuscular associada (por exemplo: doenças do neurô- nio motor, miastenia gravis); d. uso concomitante de potencializadores do bloqueio neuromuscular (por exemplo: aminoglicosídeos); e. presença provável de anticorpos contra a toxina botulínica, efinida por perda de resposta terapêutica, após um determinado número de aplicações, em paciente com melhora inicial; f. perda definitiva de amplitude articular por anquilose ou retração tendínea. Grupo II 20 2. Cobertura obrigatória para portadores de espasticidade que apre- sentarem comprometimento funcional, ou dor ou risco de estabeleci- mento de deformidades osteomusculares, desde que esteja garantida a segurança do paciente (pelos seus familiares ou cuidadores no segui- mento do tratamento, monitorização dos efeitos adversos e adesão às medidas instituídas) quando preenchido pelo menos um dos critérios do Grupo I e nenhum dos critérios do Grupo II:5,6 Grupo I a. Paraplegia espástica tropical (CID G04.1); b. Paralisia cerebral espástica (CID G80.0 ); c. Diplegia espástica (CID G80.1); d. Hemiplegia infantil (CID G80.2); e. Hemiplegia espástica (CID G81.1); f. Paraplegia espástica (CID G82.1); g. Tetraplegia espástica (CID G82.4); h. Sequelas de hemorragia subaracnóidea (CID I69.0); i. Sequelas de hemorragia intracerebral (CID I69.1); j. Sequelas de outras hemorragias intracranianas não traumáticas (CID I69.2); k. Sequelas de infarto cerebral (CID I69.3); 13 l. Sequelas de acidente vascular cerebral não especifcado como hemorrágico ou isquêmico (CID I69.4); m. Sequelas de outras doenças cerebrovasculares e das não especificadas (CID I69.8); n. Sequelas de traumatismo intracraniano (CID T90.5); e o. Sequelas de outros traumatismos especificados da cabeça (CID T90.8). a. hipersensibilidade a um ou mais componentes da for mulação das apresentações de TBA; b. perda definitiva da mobilidade articular por contratura fixa ou anquilose com EAM grau 4 (Escala de Ashworth Modifcada); c. doenças da junção neuromuscular (miastenia gravis, síndrome de Eaton-Lambert); d. desenvolvimento de anticorpos contra TBA; e. infecção no local de aplicação; f. gravidez ou amamentação; g. uso concomitante de potencializadores do bloqueio neuromuscular (por exemplo, aminoglicosídios ou espectiomicina); h. impossibilidade de seguimento do acompanhamento médico e de manutenção dos cuidados de reabilitação propostos. Grupo II 21 CIDS (CLASSIFICAçãO InTERnACIOnAL DE DOEnçAS)6 1. Paraplegia espástica tropical (CID G04.1); 2. Paralisia cerebral espástica (CID G80.0 ); 3. Diplegia espástica (CID G80.1); 4. Hemiplegia infantil (CID G80.2); 5. Hemiplegia espástica (CID G81.1); 6. Paraplegia espástica (CID G82.1); 7. Tetraplegia espástica (CID G82.4); 8. Sequelas de hemorragia subaracnoidea (CID I69.0); 9. Sequelas de hemorragia intracerebral (CID I69.1); 10. Sequelas de outras hemorragias intracranianas não traumáticas (CID I69.2); 11. Sequelas de infarto cerebral (CID I69.3); Entre outras. 12. Distonia (CID G24) 13. Enxaqueca (CID G43) 14. Hiperidrose (CID R61) TABELA TUSS - PROCEDIMEnTOS7 PROCEDIMENTOS CLÍNICOS AMBULATORIAIS CABEÇA E PESCOÇO OLHOS REABILITAÇÕES - SESSÕES Bloqueio fenólico, alcoólico ou com toxina botulínica (de pontos motores) - por membro ou segmento corporal LARINGE Injeção intralaríngea de toxina botulínica MÚSCULOS Injeção de toxina botulínica - monocular 20103140 30206103 30311055 CÓDIGO TUSS GRUPOS TUSS SUBGRUPOS PROCEDIMENTO 22 INDICAÇÕES: BOTOX® (toxina botulínica A) é indicado para tratamento de estrabismo e blefaroespas- mo associado com distonia, incluindo blefaroespasmo essencial benigno ou distúrbios do VII par craniano em pacientes com idade acima de 12 anos; distonia cervical; espasmo hemifacial; espasticidade muscular; linhas faciais hipercinéticas; hiperidrose focal, palmar e axilar; incontinência urinária causada por hiperatividade neuro- gênica do músculo detrusor da bexiga e bexiga hiperativa com sintomas de incontinência, urgência e aumento da frequência urinária em pacientes adultos que obtiveram resposta inadequada ou intolerantes à anticolinérgi- cos; profilaxia em adultos de migrânea crônica. REAÇÕES ADVERSAS: Conforme esperado para qualquer procedimento injetável, dor no local de aplicação, inflamação, parestesia, hipoestesia, sensibilidade anormal à compressão, edema, eritema, infecção localizada, hemorragia e/ou ardor foram associados com a injeção. Es- trabismo: Muito Comuns: ptose palpebral, distúrbios do movimento ocular. Blefaroespasmo/Espasmo hemifacial: Comuns: ceratite superficial puntiforme, lagoftalmos, olho seco, irritação ocular, fotofobia, equimoses e aumen- to de lacrimejamento. Distonia Cervical: Muito Comuns: disfagia, fraqueza muscular. Espasticidade: Comuns: equimose, dor na extremidade, fraqueza muscular, hipertonia, febre e síndrome gripal. Bexiga Hiperativa Neu- rogênica e Bexiga Hiperativa Idiopática: Muito Comuns: infecção do trato urinário. Migrânea Crônica: Comuns: dor na nuca, cefaleia, migrânea, ptose palpebral, rigidez musculoesquelética, fraqueza muscular, mialgia, dor musculoesquelética, paresia facial, prurido, espasmo muscular, tensão muscular, erupção cutânea. ADVER- TÊNCIAS E PRECAUÇÕES: A eficácia e segurança de BOTOX® dependem do armazenamento adequado do produto, seleção correta da dose e técnicas apropriadas de reconstituição e administração. Os médicos que fizerem uso de BOTOX® em seus pacientes devem entender profundamente de anatomia neuromuscular topo- gráfica e funcional das regiões a serem tratadas, bem como estar a par de quaisquer alterações anatômicas que tenham ocorrido com o paciente devido a procedimentos cirúrgicos anteriores. Devem conhecer também técni- cas-padrão de eletromiografia ou de eletroestimulação. POSOLOGIA: As doses recomendadas para BOTOX® não são apropriadas para uso com outras preparações/ marcas comerciais de toxina botulínica. O método de administração depende das características individuais do paciente, da indicação, da localização e da extensão do comprometimento dos grupos musculares envolvidos. MODO DE USAR: DEVE SER APLICADO SOMEN- TE POR MÉDICO PREVIAMENTE TREINADO PARA USO CORRETO DO PRODUTO. BOTOX® deve ser administrado dentro de 3 dias (72 horas) após a reconstituição. Para informações completas para prescrição, consultar a bula do produto ou a Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDI- CA. Reg. ANVISA/MS - 1.0147.0045. CONTRAINDICAÇÕES: Este medicamento é contraindicado em pessoas com antecedentes hipersensibili- dade a qualquer dos ingredientes contido na formulação e na presença de infecção no local da aplicação. Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O efeito da toxina botulínica pode ser potencializado por antibióticos aminoglicosídicos ou quaisquer outras drogas que inter- firam com a transmissão neuromuscular. MATERIAL PROTEGIDO POR DIREITO AUTORAL E DESTINADO EXCLUSIVAMENTE AO PROFISSIONAL DA SAÚDE Referências Bibliográficas: 1. Bula do medicamento BOTOX®. 2. We Move table. Suggested Adult BOTOX starting doses. Revised August 2005, edition 2.0. [acesso em 2015 out 07]. Disponível em: <http://www.neuroda- ta.co.uk/Muscle_Sites__ Botox_Guide_Sheet_from_mdvu_.pdf>. 3. We Move table. Suggested Pediatric BOTOX starting doses.Revised August 2005, edition 2.0. Disponível em: http://www.mdvu.org e http://www.actafisiatrica. org.br/detalhe_artigo.asp?id=55#. 4. Brashear A, Mayer NH. Spasticity and other forms of muscle overactivity in the upper motor neuronsyndrome. etiology, evaluation, management, and the role of Botulinum Toxin. We Move table. Suggested Adult BOTOX starting doses. Revised June 2008, version 3. p.247-251. 5. Portaria SAS/ MS nº 376, de 10 de novembro de 2009.[acesso e,m 2015 out 09]. Disponível em: http://bvsms. saude.gov.br/bvs/saudelegis/ sas/2009/prt0376_10_11_2009.html. 6. Classificação Internacional de Doenças.[aces- so em 2015 out 09]. Disponível em: http://www.cid10.com.br/. 7. TABELA TUSS – PROCEDIMENTOS. [acesso em 2015 nov 16]. Disponível em: http://www.ans.gov.br/images/stories/Legislacao/in/anexo_in34_dides.pdf 23 24 BR/0382/2015- Dez/2015