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Prótese total São próteses mucossuportadas que ficam assentadas e retidas sobre os rebordos alveolares desdentados, graças a ação dos fenômenos físicos naturais, como a adesão, a coesão, a tensão superficial e a pressão atmosférica. Qual a função da prótese total? · Tentar restabelecer as funções do sistema estomatognático que foram alteradas. (para tentar restabelecer próximo do que era os dentes naturais) (quando colocada depois de muito tempo que o paciente não tem dente, é como uma criança que começa a andar, ele vai ter que aprender a mastigar.) Anatomia · O sucesso da PT esta diretamente relacionada com a sua adaptação na área basal e respeito as estruturas anatômicas com ela envolvidas diretamente e indiretamente. Sistema estomatognático Constituído por ossos, componentes neuromusculares, dentes, periodonto, tecidos moles e ATM. Funções: mastigação, deglutição, atividades enzimáticas, fonação, respiração, sensações físicas e químicas. Área basal Base protética onde se adapta a prótese total e é composta por: · Osso alveolar · Recoberto por membrana, mucosa e submucosa. Para que as próteses totais superiores tenham boa retenção, faz-se necessário que suas bases estejam bem adaptadas e corretamente estendidas, proporcionando eficiente selamento periférico e permitindo adequado travamento posterior. Limite posterior (superior) Deve cobrir a região das tuberosidades maxilares, atingindo a região pterigomaxilar. Papila incisiva Em pacientes desdentados totais, devido a reabsorção óssea ela tende a se localizar sobre a crista do rebordo. Freio labial É uma prega localizada na região da linha média. Anatomia inferior – mandíbula · Na medida em que ocorre a reabsorção do rebordo alveolar inferior, o forame mentoniano tende a se aproximar da crista do rebordo, em alguns casos de mandíbulas atróficas ele se localiza sobre o rebordo. · Prótese deve estar aliviada nessa região evitando a compressão do nervo, o que poderia causar adormecimento e anestesia do lábio inferior. Qual a importância do conhecimento da anatomia bucal para a confecção de uma prótese total com a boa estabilidade? Ação da musculatura · Os músculos com sua ação integrada pelo sistema nervoso, desempenham a maior ação na retenção e função estética. · Além dos músculos da mastigação e da deglutição, os músculos da expressão facial influenciam na retenção das próteses. Dependendo da espessura da borda da prótese e da forma do arco dental, esse conjunto muscular pode provocar instabilidade da mesma principalmente da prótese inferior, caso elas comprometam a liberdade movimento dos músculos Língua · Musculo potente · Constate contato com a prótese · Áreas críticas: região anterior do flange lingual e posterior da prótese. Moldagem Ato de reproduzir em negativos os detalhes anatômicos e contornos da área chapeável, por meio da ação dinâmica das estruturas relacionadas com a prótese. Cotovelo na altura da comissura labial do paciente. Qual a finalidade de usarmos a moldagem preliminar em prótese total? · Moldagem preliminar ou anatômica · Pode ser obter a reprodução da área basal, avaliar as inserções que vem terminar da zona de selado periférico · Saber se há ou não necessidades de cirurgias pré-protéticas. · Obter modelo de estudo, onde será confeccionado moldeira individual. Na moldagem preliminar por que devemos usar um material com uma consistência mais firme? Em que situações clínicas está indicado o uso de um material mais fluido como o alginato? · Material mais firme faz o afastamento melhor e possibilitam maior afastamento dos tecidos na região de fundo de vestíbulo, obtendo uma ótima moldagem de borda. · E o fluido em casos aonde o reborde se apresenta flácido Alivio no modelo superior · Regiões especificas de cada modelo · Regiões retentivas · Regiões de papila incisiva · Rafe palatina · Pregas palatinas. Alivio no modelo inferior · Regiões afiladas do rebordo · Papila piriforme · Forame mentoniano · Áreas retentivas Qual o objetivo de se realizar alívios em cera em regiões específicas dos modelos preliminares para confecção de moldeiras individuais? Se estes alívios não forem realizados corretamente, qual pode ser a consequência para o usuário desta prótese? · O objetivo é de fazer as áreas retentivas se alterarem em áreas expulsivas, porque as retenções são alterações da superfície do modelo que poderão impedir a remoção da moldeira após a sua confecção e evitam a compressão dos tecidos flácidos do rebordo pela moldeira. Com a inervação alta a moldagem não passa para o modelo. Moldeira individual · Cabo em 45 graus · 2mm aquém do fundo de sulco · + grossa que a base de prova Moldagem funcional Ela é dividida em 2 fases: Moldagem selado periférico (vedamento periférico) Moldagem funcional propriamente dita Moldeira individual, objetivos: · Determinar os limites da área chapeável · Vedamento de toda periferia da base da prótese · Confinamento película de saliva · Retenção da prótese Importante: · Moldeira bem adaptada · Confecção de alívios em áreas de retenção e mucosa flácida Características da moldeira: · Cabo em 45 graus · Não muito longo · 2 mm aquém do fundo de sulco · Mais espessa Confecção da moldeira Resina acrílica autopolimerizável · Isolamento do modelo · Isolamento placa de vidro · Manipulação da resina acrílica · Prensagem da resina · Adaptação no modelo · Confecção do cabo Ajuste da moldeira individual · Moldeira deve ficar a 2 mm do fundo de sulco. · Aliviar regiões de freios e bridas. Moldagem de selado periférico Godiva · Fluidez adequada · Boa adesividade · Rigidez adequada · Boa estabilidade dimensional (não altera na boca do paciente) · Resistência · Facilidade para acréscimo ou subtração · rapidez Godiva precisa: · Espessura adequada · Contorno adequado · Sem dobras e rugosidades · Superfície fosca · Ausência de bolhas Moldagem funcional Pasta óxido de zinco e eugenol, zincoeugenólicas, zincoenólicas. · Remover todo o alivio de cera da moldeira. · Manipular a pasta em proporções iguais · Distribuir uniformemente na moldeira. · Inserir na boca do paciente · Manter o posicionamento · Tracionar a mucosa · Moldeira removida após a presa Analise da moldagem · Teste de retenção da moldagem na boca · Compressão seletiva – região de vedamento posterior Confecção do modelo de trabalho · Desinfecção da moldagem · Encaixotamento (debrum) – cera utilidade · Muralha – cera 7 ou 9 Obtenção do modelo de trabalho A partir do modelo funcional obtemos o modelo de trabalho Requisitos da base de prova: · Apresentar bordas com espessura e forma adequadas para adaptar-se a área de suporte da futura prótese. · Ser confeccionado com matérias resistentes, dimensionalmente estáveis, econômicos, de fácil e rápida execução Confecção da base de prova · Feita em cima do modelo funcional. · Ela é mais fina do que a moldeira individual. Bases de prova e registro intermaxilares São bases provisórias que confeccionamos sobre os modelos funcionais e que tem por objetivo estabelecer e manter a altura em oclusão, fixar a relação central, transferir as relações intermaxilares para um articulador e servir como base de prova. Componentes da base de prova 1) Base Parte que recobre as áreas teciduais de suporte 2) Arco de articulação Representa o rebordo alveolar ausente Arco Superior 22mm Arco Inferior 16mm Requisitos que uma base de prova precisa ter: · Extensão · Espessura · Resistencia · estabilidade Finalidades · Planos de orientação; (de acordo com as características do paciente). · Registro inter-oclusais; · Seleção dos dentes artificiais; · Montagem dos dentes; · Provas clinicas; · Matriz para a prensagem da resina. Planos de orientação Referencia inicial no desdentado sujeita a modificações que permite a reabilitação funcional e esteticamente condizente com o estado atual do paciente. Plano de oclusão Superfície de arcos de oclusão em cera contornados para guiar a disposição dos dentes da prótese. Sequenciaclinica Plano de orientação Região anterior Região posterior Região anterior Fatores determinantes: Suporte labial Altura do rolete de cera Paralelismo com a linha-bipupilar. Suporte labial Sulcos faciais, filtro, comissura labial Vermelhão do lábio, sulco nasolabial. Papila incisiva, ângulo nasolabial. Altura incisal (quando aparece os dentes incisais com o paciente relaxado) Considerar: Sexo Idade Forma dos lábios. · Jovens: 1 a 2 mm abaixo do tubérculo do lábio; · Meia idade: no nível do tubérculo labial; · Idosos: no nível ou 1 mm acima do tubérculo do lábio. Plano de orientação oclusal anterior Determinação: Paciente tem que estar relaxado, sentado com a cabeça encostada. · Linha bi-pupilar Plano frontal: Plano de cera paralelo a linha bipupilar Plano de orientação oclusal posterior Fatores determinantes: · Paralelismo com o plano de Camper ou linha ala-tragus. É a linha que passa da borda inferior da asa do nariz a um ponto definido do tragus. Se a linha não ficar paralela adicionar ou remover cera com a espátula aquecida; Demarcações Orientar a montagem dos dentes; Linha mediana e linha do canino (as vezes asa do nariz) Para demarcar a distancia entre os dentes anteriores (de canino a canino) pode ser usado a distância entre as pupilas, comissura labial e asas do nariz. Montagem do modelo superior em ASA Relações intermaxilares · Dimensão vertical: Distancia da mandíbula e maxila na vertical, depende dos dentes Estabelecida pelo grau de separação entre a mandíbula e maxila, em sentido vertical, sob condições especificas. · Relação central (em sentido horizontal, depende da posição da articulação do paciente). Dimensão vertical de repouso: Distancia medida entre dois pontos na maxila e na mandíbula quando a mandíbula se encontra na posição de repouso postural. Não altera com a perca dos dentes. Dimensão vertical de oclusão: Distancia medida entre dois pontos na maxila e na mandíbula quando os dentes antagonistas estão em contato oclusal. Altera com a perca dos dentes. EFL: Espaço funcional livre (3mm) DVR: Dimensão vertical de repouso DVO: Dimensão vertical de oclusão Dimensão vertical de oclusão que quero achar é igual a DVR – EFL = DVO Fatores determinantes da dimensão vertical de repouso: · Musculatura; (por isso paciente deve estar sentado e apoiado) · Gravidade. Fatores influentes na posição postural · Estresse/ansiedade; · Dor e febre; · Drogas (adrenalina, cafeína); · Sono; · Posicionamento do corpo e da cabeça; · Distúrbios da ATM; · Presença das PTs. Fatores determinantes da dimensão vertical de oclusão: Fatores determinantes: · Contatos dentais Fatores que influenciam: · Perdas dentais · desgastes Dimensão vertical de oclusão pode ser obtida: Sem uso de registros prévios: · deglutição · fonético · estético · métrico · proporções faciais · força de mordida · percepção neuromuscular como selecionamos os métodos? · Fácil execução · Reprodução das medidas · Adaptabilidade da técnica · Complexidade de aparelhos · Tempo para as mensurações · Condições psico-fisicas do paciente. Associação de métodos: · Métrico · Estético · Fonético Métodos subjetivos e interpretativos.
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