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Disciplina: Mecanismos Prof. Walter dos Santos Sousa Universidade Federal do Pará Campus Universitário de Tucuruí Faculdade de Engenharia Mecânica Bibliografia Recomendada 2 Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí H Norton, R. L., Cinemática e Dinâmica dos Mecanismos McGraw-Hill, 2010. 2 Demais Bibliografias Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 3 1. Uicker Jr., J. J., Pennock, G. R. e Shigley, J. E., Theory of Machines and Mechanisms, Oxford University Press, 2003. 2. Wilson, C. E. e Sadler, J. P., Kinematics and Dynamic of Machinery, Prentice Hall, 2002. 3. Norton, R. L., Design of Machinery, McGraw-Hill, 2004. 4. Mabie, H. H., Reinholtz, C.F. Mechanisms and Dynamics of Machinery. John Wiley and Sons, New York. 5. Shigley, J. E., Uicker, J. J. Theory of Machines and Mechanisms. McGraw-Hill Co. New York. 6. Mabie, H. H. e Reinholtz, C. F., Mechanisms and Dynamics of Machinery, John Wiley & Sons, 1986 7. Shigley, J. E., Dinâmica das Máquinas, Edgard Blücher, 1969. 8. Gardner, J., Simulations of Machines Using MATLAB and SIMULINK, Cengage-Engineering, 2000. Ementa Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 4 Fundamentos cinemáticos. Análise de posição. Análise de velocidades. Análise de aceleração. Geometria do movimento. Projeto de Camos. Introdução à síntese. Fundamentos de Dinâmica. Análise Dinâmica de Máquinas – Movimento no Plano. Análise Dinâmica de Máquinas – Movimento no Espaço. Dinâmica de Motores Alternativos. Balanceamento de Máquinas. 11. Dinâmica de Camos. Projeto de um Estudo de Caso Pré-requisitos: As disciplinas Mecânica dos Sólidos II, Elementos de Máquinas I e II. Importante para a área de Projetos de Máquinas, Manutenção Mecânica e vibrações mecânicas. Aplicações Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 5 Aplicações Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 6 Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 7 Fundamentos Cinemáticos Graus de Liberdade (GDL) ou Mobilidade Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 8 GDL: número de parâmetros independentes (coordenadas) necessários para definir uma única posição no espaço em qualquer instante de tempo. Exemplo de um corpo rígido no plano com 3 GDL Tipos de Movimento Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 9 Rotação pura Translação pura Movimento complexo: Translação e rotação Elos, juntas ou articulações e cadeias cinemáticas Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 10 Um elo é um corpo rígido que possui ao menos dois nós que são pontos para se anexar outros elos. Elo binário: possui 2 nós Elo terciário: possui 3 nós Elo quaterciário: possui 4 nós Elos, juntas ou articulações e cadeias cinemáticas Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 11 Juntas ou pares cinemáticos: conexão entre dois ou mais elos (sem seus nós) que permite o mesmo movimento, ou movimento potencial, entre os elos conectados. São classificadas: Pelo tipo de contato entre os elementos, linha, ponto ou superfície; Pelo número de graus de liberdade; Pelo tipo de fechamento; Pelo número de elos unidos (ordem da junta) Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 12 Elos, juntas ou articulações e cadeias cinemáticas Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 13 Par inferior: Descreve juntas com superfície de contato (como, por exemplo, um pino envolvido por um furo); Par superior: Descreve juntas com ponto ou linha de contato. A ordem da junta é definida como número de elos unidos menos um. Cadeia Cinemática: Conjunto de elos e juntas interconectadas de uma maneira que possibilite um movimento de saída controlado em resposta a um movimento de entrada fornecido. Mecanismo: Cadeia cinemática em que pelo menos uma ligação foi “aterrada”, ou presa, à estrutura de referência (que pode estar em movimento). Máquina: definida como uma combinação de corpos resistentes organizados para compelir as forças mecânicas da natureza a fim de realizar um trabalho. Diagramas Cinemáticos Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 14 Exemplo: Mecanismo de levantamento de peso (real) e Diagrama cinemático (modelo Determinação dos graus de liberdade Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 15 Em mecanismos planos: Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 16 Determinação dos graus de liberdade Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 17 Equação de Gruebler: M Graus de liberdade ou mobilidade L Número de elos J Número de juntas G Número de elos fixados Note que qualquer mecanismo real, mesmo se mais de um elo da cadeia cinemática estiver fixado, o efeito líquido será criar um elo fixo maior, de ordem superior, por poder ter somente um plano fixo. Assim, G é sempre um, mudando a eq. de Gruebler: Determinação dos graus de liberdade Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 18 O valor de J nas equações anteriores deve indicar o valor de todas as juntas do mecanismo. Isto é, meias juntas contam como ½ porque removem apenas um GDL. Fica menos confuso se utilizarmos a modificação de Kutzbach: M Graus de liberdade ou mobilidade L Número de elos J1 Número de juntas com 1 GDL (completa) J2 Número de juntas com 2 GDL (meia junta) Determinação dos graus de liberdade Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 19 Em mecanismos espaciais: Em que o subscrito se refere ao número de graus de liberdade da junta. Mecanismos e Estruturas Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 20 Há somente três possibilidades: Se o GDL é positivo, a montagem será um mecanismo, e os elos terão movimento relativo; Se o GDL é exatamente ZERO, então ela será uma estrutura, e o movimento não será possível; Se o GDL é negativo, então ela será uma estrutura pré-carregada, o que significa que nenhum movimento é possível e algumas tensões podem também estar presentes no momento da montagem Mecanismos e Estruturas Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 21 Mecanismos e Estruturas Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 22 Mecanismos e Estruturas Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 23 Número de Síntese Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 24 Número de síntese indica o número e ordem dos elos e juntas necessárias para produzir movimento de um GDL particular. Ordem de elo: refere-se ao número de nós por elo, por exemplo: binário, terciário, quaterciário, etc. Para tal, vamos considerar: Hipótese: Se todas as juntas forem completas, um número ímpar de GDL requer um número par de elos e vice-versa; Prova: Dado: todos os pares inteiros podem ser denotados por 2m ou 2n e todos os ímpares inteiros por 2m-1 ou 2n-1, sendo n e m qualquer inteiro positivo. Número de Síntese Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 25 Sendo: L= número de elos, J= número de juntas e M=GDL=2m (Ou seja, todos os números pares) Reescrevendo a Equação de Gruebler, Isolando J: Substituindo M=2m e L=2n (para este exemplo, qualquer número par para ambos): * Note que isso não pode resultar em J positivo como desejado ** Realizando diversas combinações, deve-se buscar J como um positivo inteiro Número de Síntese Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 26 Tente: M=2m-1 e L=2n (Ímpar – Par) **Este é um inteiro positivo para Tente: M=2m e L=2n-1 (par – impar) **Este é um inteiro positivo para Número de Síntese Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 27 Logo, para o exemplo anterior de um mecanismo de 1GDL, podemos considerar somente combinações com 2, 4, 6, 8, ... elos. Fazendo com que a ordem dos elos seja representada por: O total de elos em qualquer mecanismo será: Número de Síntese Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 28 Uma vez que são necessários dois nós de elo para fazer uma junta: E Então: Agora, substituindo a equação acima e na equação de Gruebler: Número de Síntese Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 29 Chega-se a: Note que os elos terciários foram retirados. Para determinar as combinações possíveis de elos para um GDL devemos escrever: Número de Síntese Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 30 Para eliminar B, combina-se a equação anterior com Fornecendo: Analisando as combinações (considerando M = 1 que significa 1GDL): Número de Síntese Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí31 Caso 1: Caso 2: **Impossível **Mecanismo 4 barras, requer 4 elos binários Número de Síntese Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 32 Caso 3 ** 2 possibilidades Número de Síntese Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 33 Paradoxos Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 34 (a) (b) (c) a GDL = 0, concorda com a equação de Gruebler b GDL = 1, Não concorda com a equação de Gruebler C GDL = 1, Discorda da equação de Gruebler, pois prevê GDL = 0 Isômeros Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 35 Análogo a cadeias químicas, dependendo das conexões dos elos o comportamento do mecanismos podem se comportar de maneiras diferentes ás esperadas Isômeros Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 36 Isômeros Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 37 Transformação de Mecanismos Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 38 Transformação de Mecanismos Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 39 Movimento Intermitente Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 40 Movimento Intermitente Mecanismos - UFPA - FEM - Tucuruí 41
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