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NORMAS DE CITAÇÃO (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA 
Disciplina: Metodologia da Investigação Científica 
Prof.ª Dr.ª Simone Hedwig Hasse 
 
APRESENTAÇÃO E CONTEÚDO DA AULA 
 
Título: Citação 
Descrição do conteúdo: 
 
Prezado(a) aluno(a), 
 
Nesta aula, o objetivo é compreender a necessidade de produção de trabalhos acadêmicos (projeto 
de pesquisa, monografia e/ou trabalho de curso, relatório de estágio, fichamento, resumo e outros) de 
acordo com os padrões de documentação estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, 
NBR 10520:2002. Para tanto, é preciso identificar as diversas técnicas de documentação para a 
elaboração de trabalhos acadêmicos, documentando corretamente as citações diretas (transcrições), 
citações indiretas (citações livres) e a citação de citação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para iniciar essa aula, reflita: A menção ao que outra pessoa escreveu deve ser realizada somente 
de forma literal no corpo do texto? Quais as possibilidades/formas recomendadas de realizar uma 
citação? Qual a relação entre citação e plágio acadêmico? 
 
Iniciamos nosso estudo tentando estabelecer a relação entre citação e plágio acadêmico. Peter 
Burke, em artigo sob o título "A propriedade das ideias", traduzido por Luiz Roberto Mendes 
Gonçalves e publicado no ‘Caderno Mais!’ do jornal Folha de S. Paulo, de 24/06/2001, oferece um 
LEMBRETE 
A citação é a menção, no trabalho acadêmico, de informação colhida em outra fonte. Por 
ser utilizada para esclarecer ou complementar o assunto em discussão ou para ilustrar ou 
sustentar o que se afirma, a citação é considerada um elemento de apoio ao trabalho 
acadêmico. A citação pode, sem dúvida, enriquecer e qualificar o trabalho acadêmico, mas, 
ao escrever as ideias ou frases de um autor, é preciso indicar com precisão a fonte. 
 
retrospecto histórico sobre a propriedade intelectual, com exemplos desde a Antiguidade Clássica até os 
dias de hoje, com a tecnologia da informação. Segue abaixo texto completo para leitura. 
 
BURKE, Peter. A propriedade das ideias. Folha de S. Paulo, Caderno Mais!, p.16-1, São Paulo, 24 jun. 
2001. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2406200111.htm>. Acesso em: maio 
de 2015. 
 
A propriedade das ideias* 
Peter Burke 
 
"Dom Quixote em Seu Estúdio", imagem feita por William Lake Price no início da segunda 
metade do século 19 A lei de propriedade intelectual, às vezes conhecida como PI, é uma das áreas 
jurídicas que crescem mais rapidamente nos Estados Unidos, na União Europeia e em outros lugares. 
Há muitos compêndios sobre o assunto, que parecem ficar defasados ainda mais depressa que outros 
manuais, devido às rápidas modificações do sistema. A lei costumava se preocupar especialmente com 
o uso sem permissão de invenções patenteadas, com as tentativas de se imitar, digamos, calças jeans ou 
calçados para tênis de marcas famosas, quando eram fabricados em outros lugares, ou com o que se 
conhece como "pirataria" - a publicação de edições não autorizadas de livros, como a Enciclopédia 
Britânica. Antes que a Britânica fosse lançada na internet, imprimiam-se cópias em Hong Kong que 
eram vendidas em todo o mundo por preço muito inferior ao da edição oficial de Chicago. Mais 
recentemente, essa preocupação se estendeu à cópia ou imitação de software sem permissão, ao 
patenteamento de organismos geneticamente modificados e à proteção de bases de dados (a Diretriz de 
Bases de Dados da União Europeia foi aprovada em 1996). 
A história da proteção jurídica começou no século 15 na Itália, durante o Renascimento, quando 
o arquiteto-engenheiro Filippo Brunelleschi pôde registrar uma de suas invenções, obtendo proteção 
legal para a mesma. A Lei de Direitos Autorais britânica de 1710, que protege os autores e seus editores 
contra a pirataria literária, foi um modelo imitado em outros países, da França aos Estados Unidos. A 
próxima etapa foi proteger as imagens impressas. 
No início do século 19 desenvolveu-se a noção de "direitos de exibição" para evitar apresentações 
públicas de peças teatrais, que logo se estenderam à música. Das peças e da música, a ideia do direito 
autoral passou para as pinturas e depois fotografias, filmes, gravações e vídeos. Os regulamentos 
nacionais foram complementados por acordos internacionais, notadamente a Convenção de Berna 
(1886), a Convenção Universal de Direitos Autorais (Genebra, 1952) e a Convenção de Estocolmo, que 
estabeleceu a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (1967). 
Para um historiador cultural como eu, a ideia de propriedade imaterial, especialmente a 
propriedade de ideias e de informação, é ao mesmo tempo fascinante e difícil. O conceito de PI é mais 
antigo que as leis que definem e regulamentam o direito autoral. Ele se desenvolveu da ideia de "plágio". 
Na Roma Antiga, alguém que roubasse um escravo era conhecido como "plagiarius", mas o poeta 
Marcial aplicou o termo aos escritores que imitavam seu trabalho. 
Em Atenas, Eurípides e Platão foram acusados de roubar as ideias de outros autores e filósofos. 
No Renascimento, os dramaturgos eram às vezes acusados de plágio, incluindo Shakespeare, porque as 
tramas de "Hamlet" e "Romeu e Julieta", por exemplo, foram tiradas de autores mais antigos. No mundo 
da ciência, já extremamente competitivo no final do século 17, os seguidores de Isaac Newton afirmaram 
que Leibniz plagiou a descoberta do cálculo de Newton, enquanto um colega inglês acusou o próprio 
Newton de plágio. 
No mundo das ciências humanas, a nota de rodapé começou a ser usada, também no século 17, 
para que os estudiosos pudessem indicar com maior facilidade seu débito às ideias ou descobertas de 
 
seus antecessores. Eles nem sempre se lembravam ou se lembram de fazê-lo, especialmente quando o 
débito é realmente importante, e não é preciso ser um seguidor de Freud para entender por que isso 
acontece. De qualquer forma, passou a existir um código de conduta sobre as referências a outros 
autores. É com base nesse código que os examinadores reprovam estudantes porque copiam trechos de 
livros e apresentam como "seu trabalho" - e que às vezes alunos de graduação acusam os professores de 
publicar "suas" ideias. 
Acredito que esse código de conduta é tão necessário e desejável no mundo do ensino quanto no 
mundo da literatura, para não falar dos tênis ou do software. Um dos problemas de hoje é como estendê-
lo à internet. Do mesmo modo, devo confessar que acho o conceito de propriedade intelectual, assim 
como o conceito mais antigo de "originalidade", um tanto problemático, de duas maneiras em particular. 
Em primeiro lugar há um conflito, se não exatamente uma contradição, entre duas opiniões comuns: o 
plágio é mau, mas o intercâmbio cultural é bom. Em outras palavras, existe o problema de traçar a linha 
entre diferentes tipos de imitações, mais ou menos criativas. 
A ideia de propriedade intelectual parece depender do mito romântico do gênio individual que 
trabalha sozinho e tira inspiração de seu íntimo. Na prática, porém, a inovação intelectual, assim como 
a inovação técnica, é uma espécie de bricolagem. Exercitamos nossas ideias em reação a outras ideias, 
sejam elas ouvidas em conversas, lidas em livros ou descobertas na internet. Começamos a inovar não 
a partir de uma lousa em branco, e sim de algo que já existe, mas não parece satisfatório, ajustando-o 
para servir a novas circunstâncias e combinando os elementos existentes de novas maneiras, até que 
surja algo reconhecidamente diferente, embora pertença à mesma família de ideias ou objetos. 
Na Roma Antiga, alguém que roubasse um escravo era conhecido como "plagiarius", mas o poeta 
Marcial aplicou o termo aos escritores que imitavam seu trabalho. 
Os poetas e romancistas são frequentemente acusados de se apropriar de palavras de poetas e 
romancistas precedentes, inserindo-as em seus livros e passando-as adiante como suas. Às vezes a 
acusaçãoé justa, porque a imitação é próxima ou "servil", e a intenção é iludir o público. Em outras 
ocasiões, porém, a imitação é criativa. É extremamente provável que "Hamlet" de Shakespeare seja uma 
obra muito melhor que a peça perdida sobre o mesmo tema que aparentemente a inspirou. Muitas vezes 
é difícil traçar a linha divisória entre imitação criativa e imitação "servil". É fácil operar com um duplo 
padrão: quando usamos ideias de outras pessoas estamos praticando imitação criativa, mas, quando elas 
usam nossas ideias, estão roubando. 
O outro problema que devo levantar sobre a propriedade intelectual é o problema da relatividade 
cultural. A sensação de possuir uma ideia ou mesmo um poema é muito menos forte ou aguda em certas 
sociedades do que em outras. A antiga Atenas, assim como a Itália do Renascimento, era uma cultura 
intensamente competitiva em que não surpreende encontrar muitas acusações de plágio, mas na Idade 
Média essas acusações eram raras. Também há uma ligação entre propriedade intelectual e tecnologia 
da informação, entre PI e TI. Em muitas culturas orais, da Grécia homérica às ilhas Trobriand, poemas 
e histórias não são considerados propriedade de criadores individuais. Cada contador de histórias faz 
suas próprias alterações ou acréscimos a um processo que é melhor descrito como criação coletiva do 
que individual. 
Nas culturas que têm o hábito da escrita, os textos tornam-se mais fixos. Mesmo assim, uma pessoa 
que copia um texto pode se sentir livre para não apenas deixar algumas coisas de fora, mas também 
acrescentar outras. Nessas culturas - na Idade Média europeia, por exemplo - não há distinção clara entre 
um novo livro que recorre ao conhecimento tradicional e uma cópia de um livro antigo ao qual se 
acrescentaram novas informações. O grande pensador medieval Tomás de Aquino não se considerava 
um filósofo original, mas um homem que adaptou as ideias de Aristóteles a um ambiente cristão. 
Invenção? 
A situação mudou após a invenção da imprensa por Gutenberg - se é correto descrevê-la como 
uma invenção, porque os chineses já imprimiam livros mil anos antes. Graças à imprensa de Gutenberg 
 
- se é que era sua, pois algumas pessoas acreditam que ele foi antecipado por um holandês-, passaram a 
circular centenas de cópias idênticas de um texto. Nessas circunstâncias as pessoas começaram a 
desenvolver um sentido mais preciso de propriedade intelectual e a pensar nos livros como o trabalho 
de “autores” individuais, mais que a voz de uma tradição anônima. Os impressores começaram a incluir 
o retrato dos autores em seus livros, incluindo um retrato de Shakespeare, como se conhecer a aparência 
de uma pessoa facilitasse a compreensão do que ela havia escrito. O surgimento de um mercado de livros 
levou ao crescimento da pirataria literária, à Lei de Direitos Autorais do século 18 e à ideia de 
propriedade literária a ela associada. 
Quais serão as consequências da revolução eletrônica de nossa era para a propriedade intelectual? 
O surgimento dos computadores é muitas vezes comparado ao surgimento da imprensa, e há muito a 
dizer sobre essa comparação. Os leitores do século 16 já se preocupavam com a “sobrecarga de 
informação” resultante da “inundação” de livros impressos, e muitos livros ganharam índices para 
facilitar a “localização de informações”. Os computadores tornam o furto intelectual mais fácil que 
antes, já que basta copiar alguma coisa e “colá-la” em seu próprio texto. Em outros sentidos, porém, o 
modo como estamos aprendendo a escrever na era eletrônica se assemelha mais à criação coletiva da era 
do manuscrito ou mesmo da era oral do que à individualidade da era da impressão. 
Quando visualizamos um livro na tela, em vez de ler um texto impresso, podemos interagir com 
ele mais facilmente, personalizá-lo de acordo com nossas necessidades. Podemos acrescentar 
informação ou mesmo trocar o final feliz de um romance por uma conclusão trágica. Se modificarmos 
um texto dessa maneira, em que ponto ele se torna “nosso”? Agora somos todos plagiadores? O termo 
“plágio” se tornará obsoleto? Dada a complexidade de nossa sociedade, a crescente importância do 
mercado de ideias e de informação, e o número de advogados que se especializam em PI, é difícil 
imaginar grandes mudanças a curto prazo. Em um ou dois séculos, talvez. Enquanto isso, não roubem 
minhas ideias! 
Peter Burke é historiador inglês, autor de “Variedades de História Cultural” (editora 
Civilização Brasileira) e “O Renascimento Italiano” (editora Nova Alexandria), entre outros. Ele 
escreve mensalmente na seção “Autores” do Mais!. 
*Tradução de Luiz Roberto Mendes Gonçalves. 
 
Do apanhado histórico oferecido no texto acima, importa destacar que o conceito de ‘propriedade 
intelectual’ traz a propriedade das ideias como um direito imaterial, próprio do(a) autor(a), seja de texto 
escrito, música, imagem, programa de computador etc., ganhando atualmente novos contornos, 
exatamente pela evolução dos meios de informação. 
Ao tratar da escrita acadêmica, Aquino (2007, p.25) ressalta que “É fundamental a fidelidade na 
escrita científica [...] e em qualquer escrita.” Eis a relação entre plágio e citação. 
 
Para complementar o estudo, leia o fragmento do capítulo de livro abaixo relacionado e 
anote pontos importantes para a escrita acadêmica: 
 
AQUINO, Ítalo de Souza. Introdução. In:______. Como escrever artigos científicos: sem arrodeio e 
sem medo da ABNT. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p.3-11. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para Aquino (2007, p.25), “Ao usarmos um livro, uma fita cassete, uma fita de vídeo, um disquete, 
um CD, uma apostila, um panfleto ou qualquer outra forma de material publicado ou gravado, devemos 
ter o cuidado para não ‘roubar’ o material de outra pessoa.” 
Até o momento, a partir dos autores estudados na área da Metodologia da Investigação Científica1 
que fazem menção ao plágio nas produções acadêmicas, fica evidente a necessidade de o aluno não ter 
receio em citar o autor ou autores das informações utilizadas e a obrigação de seguir as formas legais de 
fazer referência ao que outra pessoa descobriu, escreveu ou falou. 
O estudante de graduação, em qualquer trabalho acadêmico, deve estar plenamente consciente de 
que, 
Um trabalho científico que dispensasse uma apresentação rigorosa em conformidade 
com as regras da ABNT, ainda que substancioso, poderia causar estranheza à banca 
examinadora e à comunidade acadêmica, e conquisar certa rejeição. Uma apresentação 
adequada, em geral, constitui-se em zelo e respeito por aqueles que são destinatários 
do trabalho. Favorce também a criação do efeito de rigor, de objetividade, de interesse 
pela pesquisa e pelo conhecimento científico. Trabalhos que seguem normas 
estabelecidades e reconhecidas pela comunidade acadêmica alcançam credibilidade. 
(HENRIQUES e MEDEIROS, 2006, p.116-117) 
 
Para se evitar ‘infrações’ na escrita acadêmica, basta o emprego adequado dos mecanismos legais 
de citação, tais como: 
a) Citação direta; 
b) Citação indireta; 
c) Citação de citação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 As pesquisas de Krokoscz (2011) e Silva (2008) também são pertinentes. 
 
LEMBRETE 
Temos duas possibilidades de indicar a fonte de uma citação: 
a) no texto, sistema autor data; 
b) em notas de rodapé, as notas de referência. 
 
Nessa aula, será enfatizado o sistema autor data. Observar detalhes. 
 
 
 
Com o material em mãos, ‘NBR 10520 – Informação e documentação – Citações em documentos 
– Apresentação’ ou as ‘Normas para elaboração e apreesentação de trabalhos acadêmicos - 
UNIANCHIETA’ (item 5.1 que trata de citações), comece lendo especificamente sobre o sistema 
autor data. Prossiga no estudo e identifique o significado e as características da citação direta e da 
citação indireta. 
 
COLETTI, Claudinei; TAFFARELLO,Maria Cristina Moraes; TAVEIRA, Romilda Del Antonio; 
HASSE, Simone Hedwig. Citações. In: COLETTI, Claudinei et al.. Normas para elaboração e 
apresentação de trabalhos acadêmicos. Jundiaí/SP: UNIANCHIETA, 2012. E-book. Disponível em: 
http://www.anchieta.br/unianchieta/biblioteca/Normas_para_trabalhos_academicos.pdf. Acesso em: 12 
de outubro de 2018. p.43-49. 
 
 
Anotar características da citação direta longa e curta: 
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Anotar características da citação indireta: 
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Anotar características da citação de citação: 
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Observar os slides da aula 3 e anotar os detalhes (e dúvidas) da elaboração das citações diretas 
(longas e curtas), citações indiretas e citações de citações (observe que a letra e a cor, nos exemplos 
dos slides, são alteradas para melhor visualização): 
 
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Para continuidade da aula, é preciso compreender a citação de citação. Assim, analise o texto 
abaixo. Tal texto foi citado no livro de Solange C. Passos, no ano de 1988, na página 215. Como deveria 
ser feita a citação bibliográfica deste trecho de Buarque, se o acadêmico só tivesse tido acesso ao livro 
de Solange Passos? 
 
 
 
 
Segundo Buarque (1986, p.20), “[...] a universidade não pode continuar sendo o centro de transmissão 
e formação de um pensamento sedimentado, mas o polo de convergência de ideias e contestação teórica, 
em um permanente processo de formação de novas ideias.” 
 
 
Reescrever o texto acima, fazendo a menção correta da citação de citação: 
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Autor da citação. 
Ano e página da citação 
direta curta. 
Indicação do autor da 
obra consultada. 
Indicação de supressão. 
 
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Para aprofundar o estudo, acessar os endereços digitais abaixo relacionados (ou escolha 
apenas uma indicação) e anotar detalhes importantes para a elaboração e formatação de citações 
(faça uma comparação com as anotações das ‘Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos’, 
documento do Unianchieta): 
 
 
Citação - ProfessorGilson Volpato - 19:45 
Endereço digital: https://www.youtube.com/watch?v=7Et-r47o8Us 
https://www.youtube.com/watch?v=amE1jgQPfhk 
 
Citação Indireta – 8:05 
Endereço digital: https://www.youtube.com/watch?v=OCISg5zIvLo 
 
Citações – 14:39 
Endereço digital: https://www.youtube.com/watch?v=ay1E6reJScw 
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https://www.youtube.com/watch?v=amE1jgQPfhk
https://www.youtube.com/watch?v=OCISg5zIvLo
https://www.youtube.com/watch?v=ay1E6reJScw
 
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Elaborar a partir dos fragmentos do artigo científico abaixo transcrito (indicação de 
atividade para exercício/prática do acadêmico): 
a) Citação direta longa; 
b) Citação direta curta; 
c) Citação de citação; 
d) Citação indireta. 
 
Leia o artigo científico completo, o endereço para acesso está abaixo relacionado. Aproveite 
para exercitar a busca em bases digitais (periódicos acadêmicos): 
 
 
 
 
 
TARGINO, Maria das graças. A biblioteca do século XXI: novos paradigmas ou meras expectativas? 
Informação e Sociedade: Estudos, v.20, n.1, p.39-48, jan./abr. 2010. Disponível em: 
<http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/2645>. Acesso em: setembro de 2012. 
 
 
ATENÇÃO 
Constitui um dever para o acadêmico a menção da autoria das ideias e afirmações apresentadas 
em seu trabalho, indicando assim o seu percurso de estudo. 
 
Anotar as dúvidas do roteiro de estudo acima para esclarecê-las no Fórum para Dúvidas ou no 
Plantão. 
 
Aproveite para observar detalhes da 
referência do artigo científico: 
negrito, vírgula, dois pontos etc. 
Verificação da 
aprendizagem  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AQUINO, Ítalo de Souza. Como escrever artigos científicos: sem arrodeio e sem medo da ABNT. 2. 
ed. João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2007. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520 - Informação e 
documentação: Citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 
COLETTI, Claudinei; TAFFARELLO, Maria Cristina Moraes; TAVEIRA, Romilda Del Antonio; 
HASSE, Simone Hedwig. Normas para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. 
Jundiaí/SP: UNIANCHIETA, 2012. E-book. Disponível em: 
http://www.anchieta.br/unianchieta/biblioteca/Normas_para_trabalhos_academicos.pdf. Acesso em: 12 
de outubro de 2018. 
HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no curso de direito: como elaborar o 
trabalho de conclusão de curso (TCC). 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
KROKOSCZ, Marcelo. Abordagem do plágio nas três melhores universidades de cada um dos cinco 
continentes e do Brasil. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro: ANPEd; Autores Associados, 
v. 16, n. 48, p. 745-768, setembro/dezembro, 2011. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782011000300011&lang=pt. Acesso 
em: maio de 2018. 
SILVA, Obdália Santana Ferraz. Entre o plágio e a autoria: qual o papel da universidade? Revista 
Brasileira de Educação, Rio de Janeiro: ANPEd; Autores Associados, v. 13, n. 38, p. 357-414, 
maio/ago. 2008. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782008000200012. Acesso em: 
novembro de 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782011000300011&lang=pt

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