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GEOGRAFIA DO RIO DE JANEIRO Conteúdo Programático Apresentar noções básicas sobre a geografia do município do Rio de Janeiro Reconhecer aspectos gerais do processo de favelização e suas características atuais GEOGRAFIA DO RIO DE JANEIRO AULA 17 - A CIDADE DO RIO SEU ZONEAMENTO Sua área é de 1.255,3 Km² incluindo as ilhas e as águas continentais 160 bairros, 33 regiões administrativas e 7 subprefeituras Rio de Janeiro Enorme território Diferentes ocupações e características A cidade foi dividida em áreas administrativas Zona Sul Zona Norte Zona Oeste Zona Central SUBDIVISÕES DOS BAIRROS Zona Sul Cartão-postal do Rio de Janeiro 5% do território do Rio de Janeiro Aproximadamente 12% da população total do Rio Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Jardim Botânico, Copacabana estão nesta área Possui elevados índices de desigualdade social e sérios problemas de violência e poluição Nesta área que está uma das maiores favelas do país, a Rocinha Quatro favelas da Zona Sul do Rio de Janeiro cresceram 81% em quatro décadas Argumentos que explicam a expansão dessas quatro favelas na área mais valorizada da cidade Proximidade de bairros com grande oferta de emprego no setor de comércio e serviços que exigem baixa qualificação Localização entre o mar e o Maciço da Tijuca, em área cuja topografia acidentada dificulta a incorporação ao mercado imobiliário formal Precariedade dos meios de transporte de massa na cidade, desestimulando longos movimentos pendulares Condescendência das autoridades públicas com a expansão das favelas em virtude do manancial de votos que esses espaços populares representam Zona Norte Tem sua origem uma ocupação basicamente rural A região foi lentamente se desenvolvendo ao redor de igrejas e engenhos Zona Norte A chegada da família real trouxe crescimento à região. São Cristóvão foi um típico bairro imperial, guardando até hoje importantes marcos da história Estrada de Ferro Pedro II foi inaugurada, gerando um rápido povoamento e grande processo de industrialização Zona Norte Ao longo do século XX a atividade fabril norteou o perfil da região Houve um processo de ocupação desordenada e a formação de favelas Zona Norte A mais populosa do Rio. Quase 50% dos cariocas Seu território compreende 25% do total da cidade É dividida em 17 áreas administrativas Zona desigual e heterogênea Trechos bem valorizados, como a Tijuca, o Alto da Boa Vista, o Méier e a Vila Isabel Trechos pobres e carentes de recursos públicos como Complexo do Alemão, Maré, Jacarezinho e Pavuna Zona Norte Localiza-se o Maracanã e o Estádio João Havelange Aqui que está a Ilha do Governador e o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, o Galeão O Mercadão de Madureira, maior mercado popular do Brasil está nesta zona Feira de São Cristóvão Festa na Igreja Matriz de São Jorge Festa de Santo Antônio em Água Santa Igreja da Penha e a Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos Zona Norte Também está cercada de dificuldades e problemas como a crescente favelização que assola a região Pobreza, a violência, o tráfico de drogas, o confronto armado entre policiais e traficantes, a disputa de poder entre grupos criminosos e as milícias fazem da vida dos moradores Falta de recursos públicos e a falta de infraestrutura Enchentes e problemas de saneamento Em diversos bairros há uma estagnação econômica que força a migração da população Zona oeste Ocupa mais da metade do território do Rio de Janeiro Composta por mais de 40 bairros divididos em oito áreas administrativas Zona oeste Menor densidade demográfica e maior área verde da cidade, caracterizada por algumas regiões bastante povoadas e outras que preservam florestas e parques Na zona oeste também há uma grande desigualdade social A Barra da Tijuca moderna, de classe média alta, com uma das maiores rendas per capitas da cidade Bairros como Santa Cruz, Bangu e Realengo apresentam uma renda per capita muito baixa e baixíssimos índices de desenvolvimento humano São vários os problemas enfrentados na zona oeste enchentes, construção desordenada de favelas, tráfico de drogas e criminalidade (Cidade de Deus) Esta foi a zona carioca que mais cresceu nas últimas décadas Cerca de 50% das novas comunidades do Rio localizam-se nesta zona Principais atrativos - Parque Estadual da Pedra Branca - Parque Ecológico Chico Mendes - Baía de Sepetiba Principais atrativos - Riocentro - Autódromo Internacional Nelson Piquet - Memórias imperiais do bairro Santa - Museu Aeroespacial TESTE A cidade do Rio de Janeiro é marcada por paisagens muito belas, porém também apresenta paisagens das quais a sua população se envergonha. Algumas áreas residenciais não apresentam infraestrutura sanitária e outras acabam sendo alvo da ação constante de marginais. TESTE Em relação a esses problemas sociais que caracterizam a capital carioca, podemos afirmar que eles são agravados (A) pela desigualdade social e pela falta de políticas habitacionais eficientes para os mais pobres. (B) pelo excelente sistema educacional e pela construção de conjuntos habitacionais. (C) pelo eficiente sistema de transporte e pelo financiamento habitacional público. (D) pela ação policial preventiva e pela falta de investimento em saneamento básico. GEOGRAFIA DO RIO DE JANEIRO AULA 18 - A CIDADE DO RIO SEU ZONEAMENTO Zona Central Compreende as áreas próximas ao porto, os bairros centrais que caracterizam o centro histórico, administrativo e financeiro LocaI - da Igreja da Candelária - do Mosteiro de São Bento - da Catedral Metropolitana - do Teatro Municipal Zona portuária que sofreu muito com o abandono no século XX e com a crescente favelização Tem recebido investimento devido programa de revitalização do porto, denominado Porto Maravilha Ganha construções como a Vila Olímpica da Gamboa, a Cidade do Samba e o Aquário Municipal Zona Central Compreende as áreas próximas ao porto, os bairros centrais que caracterizam o centro histórico, administrativo e financeiro LocaI - da Igreja da Candelária - do Mosteiro de São Bento - da Catedral Metropolitana - do Teatro Municipal Operação Urbana Porto Maravilha Reestruturação da Região Portuária Integração e promoção do desenvolvimento Ampliação, articulação e requalificação dos espaços públicos da região Ações para a valorização do patrimônio histórico da região Implantação de projetos de grande impacto cultural Museu de Arte do Rio de Janeiro (Mar) na Praça Mauá Museu do Amanhã, no Pier Mauá Museu do Amanhã Estratégia DESENVOLVIMENTO Melhores condições urbanísticas, ambientais e sociais Maior interesse dos investidores Maior volume de recursos arrecadados Melhoria constante da qualidade de vida Operação Urbana Principais obras: Construção de túneis Reurbanização de vias e de calçadas Reconstrução de redes de água, esgoto e drenagem Implantação de ciclovias Plantio árvores Demolição do Elevado da Perimetral Construção de estações de tratamento de esgoto A fotografia mostra o resultado de algumas das obras de modernização da cidade do Rio de Janeiro no século XX. Teatro Municipal Avenida Castelo Branco Aterro do Flamengo Parque Brigadeiro Eduardo Gomes Décadas de 1950 e 1960 Obras de engenharia que caracterizam o modelo dominante de estruturaçãourbana da cidade do Rio Desmonte dos morros e a criação de solo urbano (Morro de Santo Antônio) Em relação à construção do Aterro do Flamengo, pode-se associá-la À necessidade de ampliação das vias de circulação do centro histórico à zona sul carioca, já que a cidade, impactada pelo processo de metropolização, sofria os impactos do seu crescimento demográfico, inclusive os grandes engarrafamentos TESTE Porto Maravilha é um projeto da Prefeitura do Rio de Janeiro, com apoio dos governos estadual e federal. As obras da primeira fase incluem a construção de novas redes de água, esgoto e drenagem nas avenidas Barão de Tefé e Venezuela, além da urbanização do Morro da Conceição e da restauração do Jardim Suspenso do Valongo. Outras mudanças programadas: demolição parcial do viaduto da Perimetral, transformação da Avenida Rodrigues Alves em via expressa, criação de uma nova rota, chamada provisoriamente de Binário do Porto, e reurbanização de 70 km de vias. TESTE Os textos referem-se a duas transformações na cidade do Rio de Janeiro nos últimos sessenta anos: a construção do viaduto da Perimetral, na década de 1950, e, na atualidade, sua demolição parcial, prevista nas obras do projeto Porto Maravilha. TESTE Esses dois momentos evidenciam a seguinte mudança nas políticas de planejamento urbano: a) interação entre ocupação fabril e modernização dos serviços b) integração entre equilíbrio ambiental e ampliação dos espaços públicos c) compatibilização entre controle da poluição e redução das estruturas viárias d) equiparação entre desenvolvimento do setor de serviços e expansão das áreas de lazer GEOGRAFIA DO RIO DE JANEIRO AULA 19 - A CIDADE DO RIO E SEUS CONTRASTES O Rio de Janeiro é uma cidade de fortes contrastes econômicos e sociais, apresentando grandes disparidades entre ricos e pobres. Enquanto muitos bairros ostentam um Índice de Desenvolvimento Humano correspondente ao de países desenvolvidos (Gávea 0,970; Leblon 0,967) em outros, observam-se níveis bem inferiores à média municipal, como é o caso do Complexo do Alemão e a Rocinha Aproximadamente 22% de sua população vive em aglomerados subnominais As favelas se instalaram principalmente sobres os morros, em mangues aterrados como no Complexo do Manguinhos As condições de moradia, saúde, educação e segurança são extremamente precárias Um aspecto original das favelas do Rio é a proximidade aos distritos mais valorizados da cidade, simbolizando a forte desigualdade social Alguns bairros de luxo, como São Conrado, onde se localiza a favela da Rocinha, encontram-se "espremidos" entre a praia e os morros Nas favelas, ensino público e sistema de saúde deficitários ou inexistentes intensificando a injustiça social e a pobreza "O morro era como outro qualquer morro. Um caminho amplo e maltratado, descobrindo de um lado, em planos que mais e mais se alargavam, a iluminação da cidade. (...) Acompanhei-os e dei num outro mundo. A iluminação desaparecera. Estávamos na roça, no sertão, longe da cidade. O caminho que serpeava descendo era ora estreito, ora largo, mas cheio de depressões e de buracos. De um lado e de outro casinhas estreitas, feitas de tábua de caixão, com cercados indicando quintais.” Foi assim que, em 1911, o cronista João do Rio descreveu uma das primeiras favelas do país, no morro de Santo Antônio Favelas no Rio Primeiros registros de pessoas morando de modo improvisado em morros são da década de 1860 Casebres de madeira nos morros de Santo Antônio, do Castelo e do Senado Na zona norte, o morro do Andaraí também começava a ser habitado com ocupações incipientes Em 1893, a demolição do grande cortiço Cabeça de Porco levou seus moradores a construírem barracos no morro da Providência. O local se tornaria, quatro anos depois, símbolo do surgimento das favelas Morro da Providência Em 1897, depois do massacre a comunidade do líder religioso Antônio Conselheiro na Guerra de Canudos, muitos soldados vieram ao Rio Os ex-combatentes foram se estabelecendo nas encostas do morro da Providência Passaram a chamar o local de morro da Favela, homenageando um monte de mesmo nome situado próximo a Canudos que tinha arbustos chamados de “favela” Favelas no Rio Favelas no Rio Os pobres, de fato, se afastaram das casas destruídas. Mas se estabeleceram logo ali ao lado “Precisava-se de trabalhadores para realizar as obras de alargamento de avenidas, e eles eram exatamente os moradores dos cortiços derrubados. Eles então ocuparam o bairro da Saúde e o morro da Providência. Desde o início, o morador das favelas queria estar perto do Centro, das oportunidades de trabalho. E a cidade continuou a precisar dessa mão-de-obra.” (Edmílson Martins Rodrigues) Com o passar dos anos e o crescimento da ocupação dos morros, o preconceito ajudou a difundir políticas que visavam à extinção das favelas, principalmente a partir dos anos 20 Década de 1920 Em 1922 o poder público removeu grande parte das pessoas que viviam nos morros da Providência, Santo Antônio e Gávea- Leblon No fim dos anos 20, Alfred Agache propôs um projeto urbanístico para o Rio Não havia espaço para as favelas, consideradas um problema Do ponto de vista da ordem social, da segurança, da higiene, sem falar da estética Em 1937 O Código de Obras da cidade citou as favelas como uma “aberração urbana” e propôs sua eliminação, proibindo a construção de novos barracos O Código proibia melhorias nos morros já ocupados Em vez de encarar a questão das favelas, mais uma vez os governantes resolviam apenas tentar fazer com que elas desaparecessem Ditadura de Getúlio Vargas (anos de 1940) Foram criados os “parques proletários” Conjuntos para onde eram levados moradores dos morros Os primeiros foram erguidos nos bairros da Gávea, do Caju e na praia do Pinto A promessa era a de que as pessoas poderiam retornar a seus locais de origem assim que as favelas ganhassem infra- estrutura Na prática, ninguém era autorizado a voltar Associações de moradores • A política de Vargas motivou o aparecimento das primeiras associações de moradores das favelas 1946 • A Arquidiocese do Rio promoveu a criação da Fundação Leão XIII 1954 • União dos Trabalhadores Favelados 1956 • A igreja carioca fundou a Cruzada São Sebastião, com o então bispo dom Hélder Câmara à frente 1963 • Federação das Associações de Favelas Carlos Lacerda, governador do então estado da Guanabara, manteve a política de tirar pessoas das favelas e colocá-las em conjuntos habitacionais – agora bem mais distantes. O mais famoso deles é a Cidade de Deus, erguida por Lacerda no bairro de Jacarepaguá a partir de 1960. Nos anos seguintes, favelas inteiras foram eliminadas - A da Catacumba, que deu lugar a um parque - A do Esqueleto, que ficava no espaço hoje ocupado pela UERJ Os moradores resistiam como podiam às remoções Na praia do Pinto a resistência acabou em 1969, quando a comunidade foi destruída por um incêndio cujas causas permanecem um mistério. No mesmo local foi erguido um condomínio – nada proletário – chamado Selva de Pedra. Entre 1970 e 1980 Pouco se fez para melhorar as condições de vida nos morros O crescimento do narcotráfico transformou as favelas na principal sede do crime organizado Ausência de políticas habitacionais consistentes contribuiu para que o problema se agravasse A promessa era a de que as pessoas poderiam retornar a seus locais de origem assim que as favelas ganhassem infra- estrutura 1992 Plano Diretor defendeu que as favelas não fossem extintas Urbanizadas e integradasà cidade Em 1993 surgiu o programa Favela-Bairro Motivos fundamentais para o processo de favelização no Rio de Janeiro A formação de favelas se expressa por disparidades sociais que se refletem na estruturação geográfica da cidade A especulação imobiliária acarreta acentuada valorização da terra urbana. Os segmentos sociais desfavorecidos que recorrem à ocupação irregular de terrenos. Para se deslocar da periferia metropolitana para as áreas de maior oferta de emprego, o trabalhador enfrenta sérias dificuldades Ao longo dos últimos dez anos, os bons indicadores econômicos não foram acompanhados de políticas efetivas de habitação, saneamento e urbanização, justificando o crescimento de moradores em favelas Sem uma regulação dos preços da terra e dos imóveis urbanos, elas continuarão sem ter acesso à casa própria, e morando em imóveis irregulares Por meio de investimentos com dinheiro público, quando o município leva benfeitorias para regiões sem infraestrutura, a valorização do bem vai para o dono do imóvel TESTE FAVELA Numa vasta extensão onde não há plantação nem ninguém morando lá. Cada um pobre que passa por ali só pensa em construir seu lar. E quando o primeiro começa os outros, depressa, procuram marcar seu pedacinho de terra pra morar. E assim a região sofre modificação, fica sendo chamada de nova aquarela. É aí que o lugar então passa a se chamar Favela ("Padeirinho" - Jorginho) As primeiras favelas do Rio de Janeiro surgiram, provavelmente, ao final do século XIX nos morros Favela - atual Providência - e Santo Antônio, numa época de intenso crescimento populacional e significativas modificações urbanas. O conhecimento histórico desse processo e as observações feitas pelos autores da canção permitem afirmar que o surgimento das favelas, no Rio de Janeiro, está ligado à conjugação dos seguintes fatores: a) expansão espacial da cidade e disputa pela ocupação do solo b) política estatal de habitação popular e crescimento da área metropolitana c) decadência agrícola fluminense e competição entre áreas de especialização produtiva d) momento de imigração estrangeira e atração de novos trabalhadores para a indústria GEOGRAFIA DO RIO DE JANEIRO AULA 20 - A CIDADE DO RIO SEUS PROBLEMAS E SUAS SAÍDAS FAVELAS Durante muito tempo as comunidades carentes sofreram com o descaso do governo e do restante da população. Hoje essa realidade aos poucos começa a mudar. As favelas ganharam a atenção internacional e passaram a ser valorizadas e respeitadas Favelas Chapéu Mangueira e Babiônia Complexo da Mangueira Jacarezinho Complexo da Maré Complexo do Borel e Formiga Ladeira dos Tabajaras e Morro dos Cabritos Favelas Morro da Providência Parada de Lucas Salgueiro Santa Marta Serrinha Tavares Bastos Vale Encantado Cantagalo e Pavão- Pavãozinho Favelas vizinhas dos bairros de Copacabana e Ipanema É um dos exemplos clássicos da formação de favelas em que a população mais pobre se instalou nos morros próximos de áreas onde a cidade mais crescia Cidade de Deus Surgiu como conjunto habitacional construído pelo governo nos anos 1960 Foi criada durante a onda de remoções do governo estadual de Carlos Lacerda Complexo do Alemão Uma das regiões mais populosas do Rio. O território do Complexo do Alemão era uma enorme fazenda até o final dos anos 1940 O conjunto já sofreu com a grande violência, chegando a ser conhecido como Faixa de Gaza do Rio de Janeiro Rocinha É uma das maiores favelas do país, reconhecida internacionalmente pelas suas carências e seu enorme tamanho. Estima-se que a população atual da Rocinha esteja em torno dos 150 mil habitantes Rocinha surgiu após a Segunda Guerra Mundial, com a chegada de agricultores que estabeleceram em pequenos sítios nas encostas. Por volta de 1930, tornou-se um centro fornecedor de hortaliças Vidigal Uma das favelas mais bem localizadas do Rio. Fica entre os bairros Leblon e São Conrado O nome Vidigal era sinônimo de poder no Rio de Janeiro do Primeiro Império. O major Miguel Nunes Vidigal foi um dos homens mais influentes da cidade no século XIX Vigário Geral Muito conhecida da zona norte da cidade, principalmente devido ao importante trabalho desenvolvido pelo grupo AfroReggae. Teve sua origem com a implantação da linha férrea Leopoldina, no final da década de 1940. Nos anos 70 foi inaugurado o Conjunto Habitacional Vigário Geral, e várias indústrias foram instaladas no bairro ENCHENTES CIDADE LAGOA Esta cidade que ainda é maravilhosa tão cantada em verso e prosa desde o tempo da vovó tem um problema crônico renitente qualquer chuva causa enchente não precisa ser toró... basta que chova mais ou menos meia hora é batata não demora, enche tudo por aí toda cidade é uma enorme cachoeira que da Praça da Bandeira vou de lancha ao Catumbi Cícero Nunes / Sebastião Fonseca - 1959) Enchentes no Rio Problema é muito antigo Décadas de 1950 e 1960 1711 – Uma grandes inundações assolaram a cidade entre um sítio e a Baía de Guanabara 1976 – Um grande temporal, precedido por ventos fortes, atingiu o Rio de Janeiro e provocaram inundações em toda cidade 1811 – Inundações, a catástrofe que castigou o Rio que ficou conhecida como “águas do monte”, em virtude da grande violência com que a enxurrada descia dos morros que cercavam 1906 – Inundações, conhecido como uma das maiores que castigou a cidade 1924 – Inundações, fortes chuvas provocaram o transbordamento do Canal do mangue 1940– 112 mm causaram alagamentos em quase toda a cidade e mortes por desabamentos Praça da Bandeira 1940 Praça da Bandeira 1966 Rua Jardim Botânico - 1988 Subúrbio do Rio - 2013 Centro do Rio - 2013 Enchentes no Rio Considerando a Área Central da cidade Causas Naturais Topografia plana Característica Urbana Impermeabilização do solo Ênfase no embelezamento Urbano e precariedade da infraestrutura Tráfico de Drogas Está ligado diretamente às três maiores facções criminosas da cidade Comando Vermelho, Terceiro Comando e Amigos dos Amigos Tudo indica que começou nos anos 1980, quando alguns moradores de favelas passaram a vender cocaína Na ausência de governo, a facção é o maior poder dentro das favelas. Cabe a ela não só resolver disputas e punir crimes, mas também providenciar as necessidades da vida cotidiana Policiais Corruptos e Milícias Outro problema que o Rio enfrenta Ironicamente, os policiais corruptos têm geralmente as mesmas razões que o traficante para entrar na vida ilegal Fraca educação, a falta de dinheiro e a falta de perspectivas para o futuro Ações e projetos do secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame - política de policiamento comunitário PROGRAMA FAVELA- BAIRRO Objetivo Integrar a favela à cidade O programa implanta infra-estrutura urbana, serviços, equipamentos públicos e políticas sociais nas comunidades O programa foi indicado pela ONU, no Relatório Mundial das Cidades 2006/07, como um exemplo a ser seguido por outros países. Unidade de Polícia Pacificadora – UPP Um novo modelo de policiamento que promove a aproximação entre a população e a polícia, aliada ao fortalecimento de políticas sociais nas comunidades A tática inicial de tomada do morro que será ocupado pela UPP é comandada pelo Batalhão de Operações Especiais (BOPE) Primeira UPP: Santa Marta Inauguração: 19 de Dezembro de 2008 Comunidades atendidas:Santa Marta Zona: Sul Bairro: Botafogo Número de Unidades: 19 Total de pessoas atendidas: 360 mil Unidades na Zona Sul: 8 Unidades na Zona Oeste: 2 Unidades na Zona Norte: 9 UPP Social A novidade agora é a UPP Social. As favelas pacificadas estão a espera da próxima etapa no seu desenvolvimento Projetos sustentáveis, projetos a longo prazo que resolvam os graves problemas sociais Operação Urbana Porto Maravilha Reestruturação da Região Portuária Integração e promoção do desenvolvimento Ampliação, articulação e requalificação dos espaços públicos da região Ações para a valorização do patrimônio histórico da região
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