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PCC História da Educação

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PRÁTICA COMO COMPONENTE COMPLEMENTAR – PCC 2020
REVISITANDO A HISTÓRIA E PROJETANDO PERSPECTIVAS FUTURAS
CURSO: HISTÓRIA LICENCIATURA
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
PROFESSORA: THAUNA PAIVA DE SOUZA GOMES 
ALUNO: RODRIGO DOS SANTOS CABRAL: 202002726849
RIO DE JANEIRO – RJ
2020
	Objetivo
Este relatório tem o objetivo de mostrar a importância das transformações que Educação que conhecemos hoje passou, traçando um panorama objetivo e claro desse processo no mundo, e claro também no Brasil para entendermos o processo de construção na nossa educação.
	Introdução Teórica 
Pré-História
De uma forma intuitiva os seres humanos perceberam que tinham a capacidade de transmitir seus conhecimentos para outros humanos. Onde esses aprendizados surgiam pelas necessidades do momento, como em atos de sobrevivência, caça e pesca. Esse conhecimento era passado através da observação e depois pela repetição.
Idade antiga 
O homem vinha buscando como contar a sua narrativa, e nesse período temos o surgimento da escrita. 
“representou muito para a sistematização da memória, facilitando a preservação das realizações do passado e, consequentemente, contribuindo para a difusão dos significados dos feitos humanos, como ocorreu na Grécia.” (KAREN FERNANDA BORTOLOTI, 2015)
O legado que foi deixado tem sem seu contexto as principais Cidades Estados da Grécia Antiga (Atenas e Esparta). 
A educação deixa de ser passada somente pelo conhecimento do dia-dia, pelo mito, cópias de gestos dados. Agora vem de uma forma organizada, de um local voltado para a educação, mesmo que isso não atingisse a população em sua totalidade (como era o caso de Atenas).
Devido a sua grande influência, por se tratar do berço da filosofia, o ideal do povo ateniense é o culto.
Em Atenas a educação tinha a finalidade de preparar os cidadãos para as discussões políticas, que são os debates, retóricas, suas deliberações. 
Devemos levar em conta que era só uma pequena parte da população que podia obter esses conhecimentos, que são os cidadãos homens livres e atenienses.
Os meninos eram instruídos nas letras e filosofia, pelos mestres. Na primeira fase era acompanhado pelo pedagogo (escravo que tinha como função orientar as primeiras letras e a atividade física) por volta dos 18 anos após um rito de passagem adentrava a vida cidadã, os mestres são os filósofos.
Em Esparta o modelo era bem diferente: Valorizavam as atividades de guerra e a educação pública era obrigatória. 
Ao completarem 7 anos os meninos eram retirados de suas famílias, passando aos cuidados do Estado. A Educação era rígida, voltada, principalmente, para as atividades físicas, não descuidando do estudo da música, canto e dança. Conforme a criança cresce, a disciplina aumenta. O guerreiro espartano era educado para suportar a dor e obedecer.  A mulher tinha destaque neste período, participam de atividades físicas e de festividades. 
Uma observação a se fazer, as crianças que nasciam defeituosas eram sacrificadas, pois não iriam ter possibilidades de se tornarem grandes guerreiros espartanos. 
Diante desse quadro surgiram os Sofistas na Grécia Antiga, eram mestres da Retórica ensinando através das palavras, fazendo com que seus alunos fossem capazes de construís argumentos importantes nas discussões políticas. Enquanto os sofistas ficavam no campo da a argumentação vem contraposição Sócrates, no objetivo de fazer com que as pessoas pudessem pensar mais, até mais do que falar. Fazendo perguntas nas quais dependia der ser pensada, ter uma lógica para a resposta. Ambas foram importantes para a composição da educação nesse período. 
E foi no período do Império Romano onde a educação teve um grande ganho de relevância, inúmeras bibliotecas foram criadas, o que ajudou com as aquisições de manuscritos que foram encontrando em suas conquistas de regiões. Surgiu também nesse período o Ensino Superior com a filosofia, retórica e o direito. 
Idade Média 
Com a queda do Império Romano, a política não dita mais o ritmo da educação nesse período, com o fortalecimento das Igrejas e seus dogmas sobre o povo, a educação passa a ser teocêntrica, Deus é o centro de tudo.
“A sociedade romana foi desarticulada, as cidades foram despovoadas e ocorreu um processo de ruralização e isolamento da população em grandes fazendas que, posteriormente, foram denominados feudos...”
“... O poder político, como podemos notar, ficou descentralizado e o guia da sociedade passou a ser dirigida pelo poder da Igreja...” (KAREN FERNANDA BORTOLOTI, 2015)
Todo o conhecimento estava a serviço da fé, a razão caminha com a fé. A função da pedagogia nesse período é evangelizar, assim aparecem as escolas da igreja. 
A Patrística, onde o seu principal representante é Santo Agostinho com o objetivo da defesa da fé cristã e a conversão. 
A Escolástica, com o principal representante é São Tomé. Segundo ele, a educação é a forma de atingir a verdade e o bem, assim não caindo nas tentações do mundo. 
Neste período são criadas as Universidades para a medicina, teologia e direito, representando o currículo central das universidades. 
Idade Moderna
 
Surge o Renascimento, com ele temos grandes mudanças nas concepções da Sociedade e do próprio individuo, o homem; o modelo da escola era centrado no Professor. 
Com as grandes descobertas geográficas, a revolução do comércio (o sistema feudal cai), promovendo a classe burguesa que eram os comerciantes dos produtos, e tudo isso eram comercializados nos burgos (era uma praça onde aconteciam as comercializações dos produtos), daí o termo burguesia. A escola passa a ser destinada a pequenos nobres e a própria burguesia, pois como eles não tinham entrada na vida política mesmo tendo dinheiro, a educação passa a ter um caráter de educação para o mundo político. Enquanto a classe mais alta continua com educação dentro dos seus muros para seus filhos. 
Outro fator importante que acontece é que o ensino passa ser divido entre o infantil e o Adulto. Os alunos passam por uma disciplina rígida; a escola tem o poder de cuidar da formação moral do aluno.
Acontece também a revolução protestante de Martinho Lutero e Calvino contra a autoridade da Igreja. Buscando uma educação universal, primária para todos, tendo o Estado como responsável por esta, sou seja, sem o poder da Igreja.
Em contrapartida a Igreja faz a Contrarreforma, instala inquisição, os seminários para a renovação da fé na Igreja, no Papa. Surgindo assim diversas ordens religiosas, entre elas os Jesuítas, onde foi catequizar o novo mundo baseado em uma escola tradicional europeia, no caso do Brasil a educação passa a ter um caráter de agente colonizador. 
Fundaram inúmeras escolas de ler, contar e escrever, a prioridade dos jesuítas foi sempre a escola secundária, grau do ensino onde eles organizaram uma rede de colégios reconhecida por sua qualidade, alguns dos quais chegaram mesmo a oferecer modalidades de estudos equivalentes ao nível superior.
 Em 1759, os jesuítas foram expulsos de Portugal e de suas colônias, abrindo um enorme vazio que não foi preenchido nas décadas seguintes. No Brasil foi o Marquês de Pombal que os expulsou, e suas medidas para o ensino primário não surtiram efeito.
Surgem duas tendências: o racionalismo, sendo seu principal representante, Descartes, que, ao analisar o processo pelo qual a razão atinge a verdade, cria a dúvida. O método cartesiano admite ideias inatas, independentes do que vêm de fora. Estas são exclusivas da capacidade do pensamento.
O empirismo, corrente contrária, reconhece o processo de conhecimento como possibilidade da experiência sensível, negando as ideias inatas. Seu principal representante é o inglês John Locke, e o inglês Francis Bacon (1561-1626). Este valoriza o método da indução.
Com o surgimento do Iluminismo no século XVIII, conhecido como século das luzes. Ou seja, o poder da razão de interpretar o mundo, surge o homem confiante, disposto a dominar a natureza para criar seu futuro. 
Os Jesuítas continuam ainda tendo influência comseus métodos em muitos países, mas com as críticas políticas e econômicas acontecendo, elas levam o modelo educacional dos Jesuítas a serem criticadas em diversos países, até ser expulsa em 1773 totalmente. 
Idade Contemporânea
Com a urbanização desenfreada e o capitalismo industrial, devido sua maior complexidade de trabalho, mão de obra especializada, ficou uma grande expectativa sobre como a educação iria acompanhar esse movimento. 
Surge então a Universalização da escola secundária, a linha para a elite burguesa que era a clássica, e para o trabalhador a técnica.
No século XX além do capitalismo econômico a escola fica a trelada a psicologia, sociologia. Com isso temos nomes importantes que ajudaram nos processos educacionais, universal, para todos. 
Durkheim: Introduz atitude descritiva, voltado para o exame dos elementos do fato da educação, os quais aplica o método científico. 
Dewey: A escola progressista. A escola progressista consiste no crescimento constante da vida. O fim da educação não é formar a criança de acordo com os modelos, mas dar condições que ela mesma resolva seus próprios problemas. Estimula a iniciativa e a independência, que leva a autonomia ao autogoverno, virtudes de uma sociedade democrática.
 
Surgimento da Escola Nova onde as atividades são concentradas nos alunos, tendo em vista a estimulação da iniciativa, com uma educação integral, moral e cívica. 
O ensino universitário é ampliado e reformulado, aparecendo as escolas politécnicas, tendo em vista as necessidades decorrentes do avanço tecnológico.
No Brasil isso tudo tem uma grande influência e fazem as coisas mudarem por aqui. Com a escola nova é introduzido o pensamento democrático, defendendo uma escola pública para todos. Temos nesse contexto Paulo Freire como um dos grandes pedagogos do Brasil da nossa era. Em uma teoria libertadora, preocupado com a pobreza e a riqueza, no que acaba resultando em privilégios. Ele considera que o conhecer não pode ser um ato de doação com o educando. Não sendo estático, mas sim dinâmico, sempre se transformando. O professor é um animador do processo, evitando que o autoritarismo mine esse processo. 
Após o golpe militar de 64, em 1988 temos a nova constituinte que dá um destaque importante para a nossa educação, que é erradicação do analfabetismo. 
Em 1996, o Governo Federal elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais, estabelecendo diretrizes para estruturação e reestruturação dos currículos escolares de todo o Brasil, em função da cidadania do aluno e de uma escola realmente de qualidade. 
“Com a finalidade de democratizar o acesso ao Ensino Superior, em 2005 foi aprovada a Lei nº 11.096, que instituiu o Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudos em instituições de ensino superior particulares a estudantes de escolas públicas de baixa renda e/ou estudantes de escolas particulares na condição de bolsistas utilizando como referência a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As bolsas podem ser parciais, com descontos de 25% ou 50%, e integrais. Também foi criado o Sistema de Seleção Unificada – Sisu, que visa substituir os exames tradicionais das universidades públicas; criado pelo Governo Federal, seleciona estudantes com base na nota do Enem, assim como o ProUni; dentro dele, as vagas estão divididas em ampla concorrência e as cotas para estudantes de escolas públicas e de baixa renda, entre outros aspectos.” (Educação Pública, 2018).
	Procedimentos Metodológicos 
Os mecanismos de pesquisas utilizados para a elaboração do relatório foi o livro de didático fornecido pela Universidade no ambiente do EAD do meu curso. Busquei mais informações pela internet em sites conceituados como Brasil Escola, Jornais entre outros. 
	Resultados 
Com o material pesquisado mais o que nos foi passado pelas aulas e materiais adicionais disponibilizados pela disciplina, foi possível fazer uma relação no que foi dado em História da Educação com Antropologia e Filosofia da Educação. Foi interessante ao pesquisar em livros e sites da internet a interligação entre os assuntos, como eles se completam e te dão uma maneira mais amplas de compreender o que está sendo estudado. Foi possível incluir coisas passadas dessas matérias nesse relatório. Essa teia gerada é importante para que não aprendamos com decorebas, mas sim com pesquisas e estudos. 
Conclusão
Esse relatório foi capaz de me fazer entender melhor o processo do modelo educacional que temos no nosso país, a transformação que ela passou, e por tudo que o ocorreu nos períodos da história mundial, foi possível entender como a educação veio se transformando nesses anos. 
As diversas transformações foram dadas através de aspectos políticos e sociais de cada época, passando desde o ensinamento primitivo, através da observação e fazer o mesmo movimento repetitivo, até o momento da escrita. Tivemos a passagem pela Grécia Antiga com os Sofistas e Sócrates, Retórica e Reflexão. Com a queda do Império Romano, e a economia ficando nos Feudos, e com a ausência do Estado, surge o crescimento da Igreja representando esse papel, e tudo passa a ser a favor do Clero. No campo da educação não foi diferente, o ensino passa a ser teocrático. Deus é o centro.
Depois veio as revoluções francesas, reforma protestante, revolução industrial, socialismo, capitalismo e o ensino seguindo suas mutações e transformações em busca um ensino gratuito, de qualidade sem desigualdade. Não está a exatamente assim, ainda os privilégios existem, e são muitos. Acredito que a educação ainda vai passar por mais transformações nessa era digital, mas não adianta só chegar a mais pessoas, ela precisa ser igualitária. 
Referência
BORTOLOTI, Karen Fernanda. História da Educação. 1° Edição. Rio de Janeiro: Seses, 2015.
REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA. Breve história da educação c2017, disponível em
http://gestaouniversitaria.com.br/artigos/breve-historia-da-educacao
EDUCAÇÃO PUBLICA. Educação e História do Brasil c2018, disponível em 
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/18/23/educao-e-histria-da-educao-no-brasil

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