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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ GESTÃO DEMOCRATICA DA EDUCAÇÃO. VANESSA CRISTINA MULLER CURSO PEDAGOGIA MATRICULA: 201701116626 CURITIBA 2019 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ GESTÃO ESCOLAR DEMOCRATICA DA ESDUCAÇÃO-DESAFIOS E PERSPECTIVAS. . CURITIBA 2019 Proposta de pratica como componente Curricular- 2019 atividade Obrigatória (Gestão Escolar) PCC Professor: Georgia Gomes Vicente SUMÁRIO SUMÁRIO .............................................................................................................................. 3 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4 1 QUE É DEMOCRACIA NO CONTEXTO SOCIAL? ..................................................... 6 1.1 AS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO, A GESTÃO DEMOCRATICA DA EDUCAÇÃO E A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA. ................................................... 7 2 GESTAO DA EDUCAÇÃO: PERSPECTIVAS ATUAIS .............................................. 10 3 GESTAO DEMOCRATICA E PROJETO POLITICO PEDAGOGICO ..................... 16 3.2.1 A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR NA GESTAO DEMOCRATICA ............................................................................................................. 20 4 Considerações Finais .................................................................................................... 25 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 27 4 INTRODUÇÃO As mudanças vividas na atualidade (década de 80 e 90) em nível mundial, em termos econômicos, sociais e culturais, principalmente com o intercambio quase imediato de conhecimento e padrões sociais e culturais,através das novas tecnologias da comunicação, entre outros fatores, tem provocado uma nova atuação dos Estados Nacionais na organização das políticas publicas, por meio de um movimento de repasse de poderes e responsabilidades dos governos centrais para as comunidades locais. Na educação, um efeito deste movimento são os processos de descentralização da gestão escolar, hoje percebidos como uma das mais importantes tendências das reformas educacionais em nível mundial e um tema importante na formação continuada dos docentes e nos debates educacionais com toda a sociedade. Imbuídas nesta problemática e sabendo que este debate perpassa estados, instituições e políticas, desenvolvimentos um estudo da política, educacional, com o projeto da gestão democrática das escolas públicas, tendo como objetivo geral perceber o discurso democrático deste projeto político a parti das ações concretas, como a eleição para diretores. A gestão educacional e a organização do trabalho pedagógico são de suma importância tendo em vista que é a parti da formação que a escola propiciar a administrar que dependerá toda a vida futura de todos os que a ela tiveram acesso. Em se tratando da educação brasileira, esta experimentou uma democratização tardia. Criada e cevada para servir á elite, chegou ao fim do século XX empunhando bandeiras há muito superadas em países de tradição democrática. As influencias liberais, que por aqui aportaram, adaptaram-se aos interesses de grupos, dando origem a uma forma especial de liberalismo calcado mais nesses agregados sociais que no povo. A cultura política autoritária predominou, intercalada por espasmos de democracia. Nesse quadro, a educação pública foi se desenvolvendo, administrada por um Estado tutelado, superior ao povo. A democratização da educação brasileira passou por vários estágios, tendo sido compreendida, inicialmente como direito universal ao acesso e, posteriormente, como direito a um ensino de qualidade e a participação democrática na gestão das unidades escolares e dos sistemas de ensino. Em 1988, movia por inúmeros acontecimentos que propeliram a participação popular, a Constituição Federal estabeleceu como um dos princípios do ensino público brasileiro, em todos os níveis, a gestão democrática. 5 Ao fazê-lo, a Constituição institucionalizou, no âmbito federal, praticas ocorrentes em vários sistemas de ensino estaduais e municipal. Algumas dessas práticas são amparadas por instrumentos legais produzidos pelas respectivas casas legislativas ou pelo executivos locais. Sendo assim, percebe-se que a gestão democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de mecanismo legal e institucional e á organização de ações que desencadeiem a participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na execução da deliberação coletiva; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional. Também a democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a população, bem como o debate sobre a qualidade social dessa educação. Como essa tendência é vivida nas escolas e nos sistemas educacionais? Quais são as diferentes possibilidades de vivenciar processos de descentralização e autonomia nas escolas e nos sistemas? Que desafios precisam ser enfrentados, considerando uma tradição autoritária e centralizadora, comum em tantos países, dentre eles o Brasil? De que modo oportunizar a participação da comunidade educativa, a parti da diversidade dos diferentes atores sociais? Qual a relação entre democratização da escola e qualidade de ensino? O que se entende por gestão democrática na educação? Essas são algumas das indagações que surgiram no estudo dos processos de descentralização e autonomia no campo da educação e que buscamos pesquisar. Para tanto, o presente estudo como referenciais metodológicos a pesquisas documental, como da Constituição Nacional e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, entre outros. E a pesquisa bibliográfica, onde as teorias de diversos autores foram empregadas na análise, entre eles SAVIANI,CHAUÍ, KUENZER, possibilitando, assim, um arcabouço teórico que servira como alicerce para a fundamentação de conceitos que envolvam a gestão democrática. 6 1 QUE É DEMOCRACIA NO CONTEXTO SOCIAL? Muitos se perguntam: por que é necessário buscarmos democracia a gestão da escola publica? A resposta é obvia, é porque a educação publica é a educação de todos para todos. Conforme salienta CHAUÍ, o reconhecimento do que é publico decorre da necessidade de entendermos que existe uma esfera coletiva na vida humana, de interface e convívio entre as pessoas. Para operar esta esfera publica da vida humana, a democracia foi instruída. Isso é para planejar, decidir, coordenar, executar ações acompanhar e controlar, avaliar as questões publicas, é importante envolvermos o maior número possível de pessoas neste processo, dialogando e democratizando a gestão publica. A idéia de uma educação publica está solidificada, historicamente, na garantia da sua universalidade, ou seja, em uma educação que atinjam todos e de forma obrigatória, pelo menos, durante um período da vida, uma vez que ao direito de se educar corresponde o dever social de freqüentar a escola. Todavia, se esta educação publica é obrigatória, ela deve, sem duvida, for gratuita, posto que para todos e mantida pelo Estado.E, por fim, se mantida pelo estado de igualitária, deve ser laica e não confessional. Esses princípios estão associados ás origens da educação pública, conforme relata LOPES, e são eles que nos exigem a democratização mais ampla possível da gestão educacional, pois a universalização, a obrigatoriedade, a gratuidade e a laicidade, quanto eixos de organização da republica ( coisa pública) na educação somente podem ser garantidos através do método democrático, nos diz Borón (2001,p.176-177). Sugerindo que se “na democracia o que conta é a base sobre a qual repousa, nos mercados são os atores cruciais que conta é a base sobre a qual repousa, nos mercados são os atores que se concentram no cume logo, a clássica divisão entre trabalhadores e detentores do capital e, portanto, a lógica de funcionamento do mercado, propõe uma distorção que CHAUÍ também avalia. Para alem da necessidade de enfrentar os ditames do mercado, APPLE ressalta também que a discussão a democracia, em especial na educação, encontra dificuldade atualmente, inicialmente porque “ o significado de democracia, é (...) ambíguo(...), e a convivência retórica dessa ambigüidade é mais evidente do que nunca, pois tem se prestado a democracia aos diversos usos e acaba ela justificando ações políticas, portanto públicas, que permitem manobras muitas vezes absolutamente autoritária. 7 De outro lado, o autor também avalia que não é incomum “ pessoas dizerem que a democracia se tornou simplesmente irrelevante, que é ineficiente ou perigosa demais num mundo cada vez mais complexo. Mas, a democracia para ser eixo de organização da vida social precisa ser disponibilizada, isto é as pessoas precisam ter acesso a oportunidades e condições de experimentá-la e assim entender o que significa essa forma de vida em sociedade. Entretanto, na pratica ainda há problemas com a concepção de democracia ou com forma como as pessoas a enxergam e a entendem. Mesmo sendo um pouco forçado o raciocínio, vejamos o caso da gestão escolar: na maioria das escolas públicas que realizam eleição para compor o seu dirigente, encontramos professores, funcionários, alunos e seus familiares que reconhecem na diretoria não uma representante da comunidade escolar, mas alguém que possui o poder de decidir ao seu modo e pior, não observam ai um grande problema, uma vez que avaliam que a elegeram exatamente para isto: para fazer por eles! Na prática, o que esta diretora possui é um mandato imperativo, na medida em que os interesses particulares, por melhor que possam ser, acabam representando prioridade sobre os interesses coletivos e isto burla qualquer alternativa de desenvolvimento da participação do termos que compõe a democracia na pratica governamental. As próprias instituições democráticas ou que se sugere como democráticas, como o sufrágio universal, enredam dentro de si algumas contradições. Neste processo de escolha dos dirigentes escolares, por exemplo, justamente quando se chega a um momento de civilidade e de vida coletiva na escola como este, o individuo é transformado em um “numero”, em um voto, ou nas palavras de Claude LEFORT(1991, p34) A argumentação desse autor permite observamos as demais instituições democráticas também como instrumentos que, por principio, deveriam servi á construção coletiva de soluções para os problemas que também são coletivos, mas que acabam se transformando em mecanismo burocráticos e / ou burocratizastes pautados por um conjunto de regras que estabelecem quem está autorizado a falar e agir em nome de quem. A organização da escola quando se dedica a constituir instrumentos de democratização, muitas vezes, tem sofrido deste mal: o de criar instituição meramente “cartorárias”. 1.1 AS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO, A GESTÃO DEMOCRATICA DA EDUCAÇÃO E A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA. As profundas modificações que têm ocorrido no mundo do trabalho trazem novos desafios para a educação e sua gestão. São mudanças que se operam no plano econômico- 8 social, ético-político, cultural e educacional. Para muitos se trata de uma crise do processo civilizatório. O capitalismo vive um novo padrão de acumulação decorrente da globalização da economia e da reestruturação produtiva que, por sua vez determina novas formas de relação entre o estado e a sociedade. No plano socioeconômico o capital, centrado no monopólio crescente das tecnologias microeletrônicas associadas á informática, rompe com as fronteira nacionais e globaliza-se de forma violenta e excludente e sem precedente. A nova base científico- técnica, baseada no microeletrônica e incorporada ao processo produtivo, permite que as economias cresçam, aumentem a produtividade, diminuindo o número de postos de trabalho. O desemprego estrutural deste inicio de século demarca não apenas o aumento de “ exército de reserva”, mas especialmente o exedente de trabalhadores, ou seja a não necessidade, para a produção de milhões de trabalhadores, sob a vigência de relações de propriedade privada. Isto significa aumento da miséria, da fome, da barbárie social. Rumo que assume a historia na contemporaneidade, no plano ético político, é de afirmação do ideário liberal e, portanto, da “nova era do mercado”,como a única via possível da sociabilidade humana. Reafirma-se a ética utilitarista e individualista do liberalismo conservador. Justifica-se a exclusão e a desigualdade como elementos necessários a competitividade. Busca-se firmar uma consciência alienada de que os vencedores ou os incluídos devem-no ao seu esforço e competência. Como resposta ás novas exigências de competitividade que marcam o mercado globalizado, exigindo cada vez mais qualidade com o menor custo, a base técnica de produção fordista, que dominou o ciclo de crescimento das economias capitalista, no pós-segunda guerra até o final dos anos 60, vai aos poucos sendo substituída por um processo de trabalho apoiado essencialmente na microeletrônica, cuja característica principal é a flexibilidade. Estabelecem-se novas relações entre o trabalho, ciência e cultura, a parti das quais se constitui historicamente um novo principio educativo, ou seja um novo projeto pedagógico por meio do qual a sociedade pretende formar os intelectuais /trabalhadores, os cidadãos/ produtores para atender ás novas demandas posta pela globalização da economia e pela reestruturação produtiva. Novo discurso refere-se a um trabalhador de um novo tipo, para todos os setores da economia, com capacidades intelectuais que lhe permita adaptar-se á produção flexível. A administração da educação, no contexto desta transformações que se operam no mundo do trabalho social, no mundo globalizado e na chamada “sociedade do conhecimento”, atravessa também uma fase de profunda transformação que se constitui num conjunto de 9 diferentes medidas e construções que objetivam, todas estas medidas apóiam-se na convicção de que a gestão democrática, a construção coletiva do projeto político pedagógico e a autonomia as escola são os pressuposto fundamental para o desenvolvimento da cidadania. Para tanto, o redimensionamento do papel escola, enquanto agencia cidadania. Para tanto, o redimensionamento do papel da escola, enquanto agência de formação, não pode vincular-se meramente á lógica do mercado de trabalho mas cumprir sua função social, isto é cumprir seu papel político-institucional. Salienta, desta forma, o caráter “formado de cidadania” que o exercício da gestão democrática possui, porque ao possibilitar a efetiva participação de todos- participação cidadã – na construção e gestão do projeto de trabalho que, na escola, vai formar seres humanos, possibilita, a autoformação de todos os envolvidos pela e para a “leitura” , interpretação, debate e posicionamento que podem fornecer subsídios para novas políticas, repensando, noexercício da pratica profissional, as estruturas de poder autoritário que ainda existem na ampla sociedade e, conseqüentemente , no âmbito educacional e escolar. Não o bastante, muito ainda tem que ser feito para que a importância e a consciência dessa verdadeira participação cidadã que hoje transcende a cidadania local e exige a possibilidade e a condição de cidadania mundial, na construção de democracia, do projeto político pedagógico, da autonomia da escola e da própria vida, seja uma realidade. Esses pressuposto fundamentais, objeto de construção teórico- pratica no campo da administração da educação, materializam-se, por meio da luta dos educadores numa conquista que se consolidou na lei de diretrizes e bases da educação nacional –lei 9.394/96, nossa carta magna da educação. A referida em seu artigo 14, estabelece que Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridade e conforme os seguintes princípios: I – participação dos professores da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola II – participação das comunidades escolar e local em conselho escolares ou equivalentes. Em seu artigo 15, a mesma lei prescreve que Os sistema de ensino assegurarão ás unidades escolares públicas de educação básica que os integrantes progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direitos financeiro público. Ratificando assim, ambos os artigos a necessidade do desenvolvimento, organização e exercício da gestão democrática da educação, principio constitucional que é validado no artigo 3° da LDB quando se refere aos princípios que deverão embasar o ensino e a construção da autonomia da escola. Trata-se, por conseguinte de uma afirmação não casual, 10 mas que representa uma diretiva de organização, que é a expressão de uma escolha precisa e constitui um dos princípios fundamentais do ordenamento educacional que vai muito alem das limitadas e mais modestas exigências de ordem técnica incidindo profundamente sobre toda a estrutura do estado e das instituições modificando-as e contribuindo,sempre que provoque uma divisão de soberania em sentido horizontal, para garantir, sobretudo as exigências de caráter democrático desse ordenamento. Gestão democrática, participativa dos profissionais e da comunidade escolar, elaboração do projeto pedagógico da escola autonomia pedagógica e administrativa são, portanto os elementos que alicerçam a administração da educação em geral e dos elementos fundamentais na construção da gestão da escola. Nesse sentindo, vale lembrar algumas definições que possam nos conduzir a dar um novo significado á gestão da educação e a administração da educação de um modo geral comprometidas com os desafios dos saberes necessários a construção da concepção de humanidade como comunidade planetária. 2 GESTAO DA EDUCAÇÃO: PERSPECTIVAS ATUAIS A gestão da educação e a função social da escola são os temas mais freqüentes do debate contemporâneo sobre a educação. A educação é um processo tipicamente humano, que possui uma especificidade humana de forma cidadãos por meio de conteúdos “não-matérias” que são as idéias, teorias, valores, conteúdo estes que vão influir decisivamente na vida de cada um. Dizer que a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos significa afirmar que ela é, mesmo tempo uma exigência, para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho, pois: Para sobreviver o homem necessita extrair da natureza ativa e intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo humano (o mundo da cultura. Assim o processo de produção, da existência implica, primeiramente, na garantia da sua subsistência material com a conseqüente produção, em escala cada vez mais amplas e complexas, de bens materiais o que é chamado de “trabalho material” Todavia para produzir materialmente, o homem necessita antecipar em idéia os objetivos de ação, o que significa que ele representa mentalmente os objetivos reais. Essa representação inclui o aspecto do conhecimento das propriedades do mundo real ( ciência), de valorização (ética) e de 11 simbolização (arte). Esse aspecto, na medida em que são objetos de preocupação explicita e direta, abrem a perspectiva de uma outra categoria de produção que pode ser chamada de “ trabalho não- material”. Trata-se aqui da produção de idéias, conceitos, valores, hábitos, atitudes e habilidades. Em outras palavras, trata-se da produção do saber, seja do saber sobre a natureza, seja sobre a cultura, isto é o conjunto da produção humana. A educação se situa nesta categoria de “trabalho não-material” e daí decorre sua importância, por agir diretamente com ser humano, visando a forma mentes e corações. Com essa compreensão, faz-se necessário definir a sua gestão. Gestão da educação significa a “ tomada de decisões” sobre o que se ensina e como se ensina, a parti de que finalidades; a quem se destina e com que objetivos, o que implica em compromisso. Todas essas tomadas de decisões necessitam ser, portanto muito bem, pensada e selecionada como as melhores dentre o existente, para que a formação que decorre da educação seja a melhor possível e a mais humana. Podemos dizer ainda que a gestão democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de mecanismo legais e institucionais e á organização de ações que desencadeiem a participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento na tomada de decisões; na definição do uso de recurso e necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional. Também a democratização dos acesso e estratégias que garantam a permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a população, bem como o debate sobre a qualidade social dessa educação. Em outra palavras, no contexto contemporâneo, a gestão é administração, é tomada de decisões é organização direção. Relaciona-se com a atividade de impulsionar uma organização a atingir seus objetivos, cumprir sua função desempenhar seu papel. Constitui-se de princípios e pratica decorrentes que afirmam ou desafirmam os princípios da “ administração cientifica – taylorista ou a toyotiana, mas são princípios já, exarados na lei 9.394/96, nossa carta Magda da educação. Portanto a gestão, da educação se destina á formação para o exercício da cidadania, isto é destina-se a promoção humana. A gestão da educação é responsável por garantir a qualidade da educação, entendida como “ processo de mediação no seio da pratica social global” por se constituir no único mecanismo de humanização do ser humano e a formação humana de cidadão. Seus princípios são os princípios da educação que a gestão assegura serem cumpridos: uma educação comprometida com o domínio dos conteúdos que habilitem ao mundo do trabalho, comprometimento com o domínio dos conteúdos respeitando as diferenças, comprometida 12 com a construção de um mundo mais justo e humano para todos os que nele habitam, independente da raça, cor, credo ou opção de vida. A compreensão do significado do seu sentido etimológico, ser vinculadas as exigências do mundo globalizado com toda a sua complexa rede de determinação, ou seja ser compreendida a parti dos impactos e demandas econômicas, políticas, sociais, culturais e tecnológicas, tendo como referencia fundamental a formação para a cidadania. Já que gestão significa tomada de decisão, organização, direção,esta deve relacionar-se com atividades de impulsionar uma organização a atingir seus objetivos, cumprir suas responsabilidades. Gestão da educação significa ser responsávelpor garantir a qualidade de uma “ medição no seio da pratica social global” , que se constitui no único mecanismo de humanização do ser humano que é a educação, a formação humana de cidadão. Seus princípios da educação que a gestão assegura serem cumpridas – uma educação comprometida com a “sabedoria “ de viver junto respeitando as diferenças, comprometida com a construção de um mundo mais humano e justo para todos os que nele habitam, independentemente da raça, cor, credo ou opção de vida. Significa ainda, tomar decisões, organizar e dirigir as políticas educacionais que se desenvolvem na escola comprometidas com a formação da cidadania, no contexto da complexa “ cultura globalizada” . Isso significa aprender com cada”mundo” diferenciado que se coloca, suas razões e lógicas, seus costumes e valores que devem ser respeitados, por se constituírem valores, suas contribuições que são produção humana. Não é tarefa fácil, mas necessário! É um compromisso de quem toma decisões (a gestão), de quem tem consciência do coletivo (democrática), de quem tem responsabilidade de forma seres humanos por meio de educação. Assim se configura a gestão democrática da educação que necessita ser pensada e ressignificada na “cultura globalizada” , imprimindo- lhe um outro sentido. Á compreensão de gestão como tomada de decisões vale acrescentar a contribuição de Cury(2002), quando salienta que este temo também provem do verbo latino gero, gesse, gestum, gerere, que significa: levar sobre si, chamar a si exercer, gerar. Assim com em um dos substantivos derivados deste verbo, gestatio, ou seja, gestação, percebe-se o ato pelo qual se traz em si e dentro de si algo novo, diferente: um novo ente. Da mesma raiz provém os termos genitora, genitor, gérmen. A gestão neste sentido é por analogia, uma geração similar aquela pela qual a mulher se faz mães ao dar a luz a uma pessoa humana. 13 A gestão implica um ou mais interiocultores com os quais se dialoga pela arte de interrogar e pela paciência em buscar resposta que possam auxiliar no governo da educação segundo a justiça. Nessa perspectiva, a gestão implica o dialogo como forma superior de encontro das pessoas e solução de conflitos. Respeito, paciência e diálogo como encontro de idéias e de vidas “ única forma superior de encontro” dos seres humanos, os únicos seres vivos que possuem esta consição e possibilidade e que por vezes, não a utilizam. Dialogo, como o fundamental caminho em todas as suas possíveis formas, entendido como O reconhecimento da infinita diversidade do real que se desdobra numa disposição generosa de cada pessoa para tentar incorporar ao movimento do pensamento algo da inesgotável experiência da consciência dos outro. Vê-se o dialogo como uma generosa disposição de abrir-se ao outro que irá “somar” compreensões convergentes ou divergentes no sentido da construção da humanização das relações. Dialogo como confraternização de idéias e de cultura que se respeitam porque constituem diferentes produções humanas,diálogos como a verdadeira forma de comunicação humana, na tentativa de superar as estruturas de poder autoritário que permeiam as relações sociais e as praticas educativas a fim de se construir, coletivamente na escola, na sociedade e em todos os espaços do mundo, uma nova ética humana e solidaria. Uma nova ética que seja o principio e o fim da gestão democrática da educação comprometida com a verdadeira formação da cidadania. Permitir que a sociedade exercesse seu direito a informação e a participação deve fazer parte dos objetivos de um governo que se comprometa com a solidificação da democracia. Democratizar a gestão da educação requer, fundamentalmente, que a sociedade possa participar no processo de formulação e avaliação da política de educação e na fiscalização de sua execução, através de mecanismo institucional. Esta presença da sociedade materializa-se através da incorporação de categorias e grupos sociais envolvidos direta ou indiretamente no processo educativo, que normalmente estão excluídos das decisões (pais, alunos, funcionários e professores). Ou seja, significa tirar dos governantes e dos técnicos na área o monopólio de determinar os rumos da educação. A criação de mecanismo institucional deve privilegiar os organismos permanentes, que possam sobreviver as mudanças de direção e no governo municipal. Os órgãos colegiados, com os conselhos, são os principais instrumentos. 14 Alguns elementos facilitam a implantação de medidas de democratização da gestão: a educação é uma política de muita visibilidade, atingindo diretamente grande parte das famílias e não é fácil mobilizar profissionais, pais e alunos. Cabe salientar que é necessário que os mecanismo de democratização da gestão da educação alcancem todos os níveis do sistema ensino. Devem existir instancias de participação popular junto á secretaria municipal de educação, correspondente aos diferentes serviços de educação oferecido( centros municipais de educação infantil, ensino fundamental e médio, educação de jovens e adultos, ensino profissionalizantes). Em qualquer instancia, os mecanismo institucionais criados devem garantir a participação do mais amplo leque de interessados possível. Quanto mais representatividades houver, maior será a capacidade de intervenção e fiscalização da sociedade civil. Fraternidade, solidariedade, justiça social, respeito, bondade e emancipação humana , mais do que nunca precisam ser assimilados e incorporados como consciência e compromisso de gestão democrática da educação – principio que necessitam nortear as decisões na contemporaneidade necessita, pois ser compreendida a partir dos impactos e demandas econômicas, políticas, sociais, culturais e tecnológicas. Sempre que a sociedade defronta-se com mudanças significativas em suas bases econômicas, social e tecnológica, novas atribuições passam a ser exigidas da escola da educação e da sua gestão conseqüentemente, também sua função social necessita ser revista, seus limites e possibilidades questionados pois a escola e as diversas formas de se fazer educação estão inseridas na chamada “ sociedade global” , também considerada no mundo do trabalho e nas relações sociais vem causando impactos desestabilizadores á humanidade e, conseqüentemente, exigindo novos conteúdos de formação, novas formas de organização da gestão da educação ressignificando o valor da teoria e da pratica da administração da educação. Conforme FERREIRA, é sabido que da formação que a escola propiciar e administrar dependerá a vida futura de todos os que a ela tiveram acesso. É sabido também, que a escola está inserida na “ sociedade global” refletindo os impactos e exigindo novos conteúdos de formação, novas formas de organização e gestão, ressignificando o valor da teoria e da pratica da administração da educação. Percebe-se daí que de uma boa ou ma administração dependerá a vida futura de todos que passarem pela escola ou que tiveram acesso as novas modalidades de ensino e formação. Uma boa ou ma gestão da educação exercerá uma influencia decisiva sobre a possibilidade de 15 acesso as oportunidades sociais da vida em sociedade, pois a organização do trabalho pedagógico da escola e sua gestão revelam seu caráter excludente ou includente. A gestão da educação, diante destas questões indubitável, defronta-se com a responsabilidade de avançar na construção de seu estatuto teórico/ pratico a fim de garantir que a educação se faça com a melhor qualidade para todos, possibilitando desta forma, que a escola cumpra sua função social e seu papel político institucional. Um dos elementos para compreender o processo das profundas transformação que vivemos é o aumento progressivo da interdependência dos países dos governos, das empresas e dos indivíduos em relação ao conhecimento. Países e pessoas percebemmelhor sua condição de dependência uns dos outros e o papel central que o conhecimento possui nessa dependência ou, com uma “ visão” mais positiva nessa partilha. A maneira como os seres humanos partilham o conhecimento, criando outros, é facilidade pela sua rápida divulgação pelos meios de comunicação e pela tecnologia de hoje. Referindo-se a essas especificidade da nova civilização, o Papa João Paulo II assim se pronuncia na encíclica Centesimus Annus, de 1991: “ se antes a terra e depois o capital, eram os fatores decisivos da produção(...) hoje o fator decisivo é cada vez mais, o homem em si, ou seja seu conhecimento”. Essa nova relação das pessoas com o conhecimento traz duas conseqüência para a escola e para educação brasileira. A primeira delas é o reforço de sua importância social, já que é a partir da educação e da escola que a maior parte da população brasileira tem acesso ao conhecimento. Na verdade, vivemos um tempo no qual a informação está, disponível como nunca esteve e, contraditoriamente inacessível a grandes parcelas população brasileira e mundial. Estudiosos da “ era da informação” têm observando a globalização marginalizada povos e países que têm sido excluídos das redes d informação, pois há uma tendência á concentração nas economias avançadas de produção entre as pessoas instruídas numa faixa de 20 a 40 anos. Segundo a organização das Nações Unidas (ONU), apenas 5% da população mundial está inserida no mundo digital. A internet, mesmo com todas as possibilidade que acena ( para quem a pode acessar), está criando um abismo entre os mais ricos e o mais pobre. 16 3 GESTAO DEMOCRATICA E PROJETO POLITICO PEDAGOGICO Como já definimos que gestão da educação é tomada de decisões conscientes sobre o que fazer a partir de objetivos definidos, necessários se faz entender que toda a tomada de decisões é um pensar político e um ato político, porque implica em escolhas que se faz entre opções existentes e escolhas que se faz a partir de para onde se quer chegar. O horizonte portanto, o norte do processo é que vai orientar as ações e tomadas de decisões. Os artigos 12,13,e 14 da Lei 9.394/96 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional apontam, de maneira enfática, a importância da gestão democrática para a educação, tornando parceiros, nesta missão, estabelecimentos de ensino(cf. Art 12), docente (cf Art 13) e sistemas de ensino ( cf. Art 14). É, por conseguinte, uma determinação política da carta magna da educação que foi resultado de uma longa construção política dos segmentos da sociedade civil que reivindicaram e lutaram por torna a Lei de Diretrizes e bases uma Lei comprometida com a democracia e com a cidadania. Em termos operacionais, a formulação do Projeto Político- Pedagógico de uma unidade escolar apresenta-se como desafios urgentes e necessários, tanto em razão das necessidades sociais que as comunidades ás quais as escolas servem apresentam, quando como um espaço instituído onde o novo nexo da educação busca abrigo. Assim, tanto o Projeto Político-Pedagógico é um ensaio de leitura do contexto sócio- político- econômico- cultura da comunidade local e da “ comunidade global” e precisa estar diretamente relacionada ás necessidades que esta apresentando, em especial no que se refere ás questões relativas á preparação para o trabalho e ao mundo do trabalho, de empregabilidade e de vinculação teórica e pratica. O Projeto Político-Pedagógico enquanto expressão política das necessidades sociais e expressão política da Lei maior, e considerando a estrutura e funcionamento da unidade escolar, é o seu ponto de referencia, seu documento base a maneira como se dispõem a organização interna e a fisionomia da instituição. Ele delineia a identidade da escola e é o documento fonte e instrumento das políticas educacionais em ação na escola. Por isso se faz necessário á organização do trabalho pedagógico a parti de objetos precisamente expressos e conteúdos sistematizados. Esta decisões que são tomadas pelo conjunto da comunidade escolar, isto é, coletivamente, vão garantir a política educacionais e a qualidade do ensino. 17 Nesse sentido, a gestão democrática da educação é ao mesmo tempo transparente e impessoalidade, autonomia e participação, liderança e trabalho coletivo, representatividade e competência. Voltada para um processo de decisão baseada na participação e na deliberação publica, a gestão democrática expressa um anseio de crescimento dos indivíduos como cidadãos e do crescimento da sociedade enquanto sociedade democrática. Por isso, a gestão democrática é considerada a gestão de uma administração concreta. Concreta porque o concreto( do latim cum crescere) quer dizer “ crescer com” , “ nascer com”, é “ o que nasce com” e que “ cresce com o outro” . Esse caráter de origem – genitor- é o horizonte de uma nova cidadania em nosso pais, em nossos sistema de ensino e em nossas instituição escolares. Afirma-se, desta forma a escola como espaço de construção e organização democrática do trabalho pedagógico, respeitando o caráter especifica da instituição escolar como o “lugar por excelência” de ensino / aprendizagem. O “crescer com” significa, primordialmente, aquilo que Aristóteles, na política, fala do cidadão, como sendo aquele que é capaz de exercer o poder. Entretanto, este só aprende a exercer o poder se aprendeu a obedecer enquanto cidadão não ocupante de cargo de poder. O exercício de uma liderança implica alguém que deve se responsabilizar por atos de deliberação e de decisão. Mas, no espírito da constituição e do movimento que a gerou, esta liderança é colegiada e democrática. Trata-se pois, de ligação entre o individuo e um colegiado, entre a tomada de decisão e a participação em cujas bases encontra-se o dialogo como método e como fundamento. Isto é, (...) pensar e definir gestão democrática da educação para uma formação humana (...) contemplando o currículo escolar de conteúdo e pratica baseadas na solidariedade, e nos valos humanos que compõem o constructo ético da vida humana em sociedade. E, como estratégia, acredito que o caminho é o dialogo, quanto o reconhecimento da infinita diversidade do real se desdobra numa disposição generosa de cada pessoa, para tentar incorporar ao movimento do pensamento algo da inesgotável experiência da consciência dos outros. Esta é a indicação e a provocação trazida pelos Artigos 12,13e 14 da LBD e a incitação a um trabalho coletivo, articulado e dialogal. Desta forma, a gestão democrática é uma gestão de autoridade compartilhada. E é nesse sentido, que a gestão democrática da educação da educação impõe a questão dos fins da educação e que foi tão bem expressa no Artigo 205 da constituição Federal do Brasil de 1988: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 18 A constituição Federal de 1988 expressa a escolha por um regime normativo e político,plural e descentralizado onde se cruzam novos mecanismo de participação social com um modelo institucional cooperativo que amplia o numero de sujeitos políticos capazes de tomar decisões. Cooperação que exige entendimento mútuo e participação que supõe a abertura de novas discussões, de deliberação e de novas decisões. E, assim o campo educacional promulgou a inclusão do principio de gestão democrática da constituição. A gestão democrática, hoje, enquanto expressão política da norma constitucional e da LBD esta vinculada a formação da cidadania por meio da construção coletiva do Projeto Político – Pedagógico. Entretanto, a construção da cidadania envolve um processo de formação de consciência pessoal e social e de reconhecimentodesse processo em termos de direitos e deveres a realização se faz quando as lutas contra discriminação, da abolição de barreiras segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, isto é pela extensão das mesmas condições de acesso as políticas publicas e pala participação de todos na tomada de decisões. É condição imprescindível de a cidadania reconhecer que a emancipação depende fundamentalmente na área publica, impera a tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos serviços públicos. O papel da comunidade não é substituir o Estado, desobrigá-lo de suas atribuição constitucionais, postar-se bob sua tutela, mas se organizar de maneira determinar a qualidade do Estado. Nesse sentindo, comunidade não é apenas um lócus geográfico espacial,mas uma categoria da realidade social, de intervenção social realidade, assim como abandono da postura, até então predominante na cultura, que é de esperar pela ação do estado como uma obrigação, e criticá-lo pelo não-cumprimento ou pela omissão. A partir do acima exposto, é possível elencar alguns aspectos norteadores para a organização do Projeto Político Pedagógico de uma instituição e, a partir daí organizar o trabalho pedagógico: • Todo Projeto Pedagógico é projeto Político Pedagógico, na medida em que não se faz senão contextualizado a partir do diagnóstico da realidade em que se insere a Unidade Escolar; • O Projeto Político –Pedagógico nasce de uma intencionalidade declarada, isto é, nasce co um propósito que é assumir uma ou mais categorias de analise, capaz(es) de favorecer a compreensão sobre a realidade; não é espontâneo no sentido 19 ingênuo do termo, embora possa ( e até deva) acontecer respeitando ritmo mais ou menos certo de seu lugar de origem a instituição; • Ao se organizar, o projeto político-pedagógico configura a identidade da Unidade Escolar, valendo-se para isso de instrumentos para diagnostico interno e externo da comunidade; • Ao se desencadear, não apenas ao final, mas durante o processo de sua elaboração, o projeto Político – Pedagógico vai se apresentando não só como documento referencia, mas como experiência concreta para agir na escola; • A elaboração do Projeto Político- Pedagógico da instituição questiona as bases da ação administrativa, docente e discente e culmina por exigir uma nova atitude escolar em todos os níveis da instituição, desde as estruturas relativas ao gerenciamento maior até, e principalmente, a organização do trabalho de sala de aula; • Este processo gradativo e natural que se orgânica vai também pouco a pouco descortinando a necessidade da indissociabilidade teoria/ pratica, num exercício a reflexão critica e que visa comprometer todos os sujeitos com os problemas da educação e, por extensão, da comunidade; • Ao mesmo tempo, o clima democrático que se faz necessário instalar, acelera o processo participativo e esse, dialeticamente, alimenta a experiência de cidadania, fundamentais para supera o espírito individualista e autoritário presente na sociedade e em muitas instituições escolares. Nesta via de raciocínio, vale lembrar que o projeto Pedagógico não pode restringir-se as discussões e reflexões. Esses procedimentos deverão anteceder e oferecer elementos para tomada de decisões, pois se trata do plano de ação do coletivo. A coordenação exerce uma função imprescindível nesse âmbito, pois tem a tarefa de (co)ordenar as ações do coletivo com o objetivo de registrar os resultados do processo reflexivo e as decisões tomadas, garantir os encontros para as discussões analises, reflexões e estudos não se percam no esquecimento caso não sejam sistematizadas e formalizadas com base no coletivo. Desta forma, a legitimidade de um Projeto Político-Pedagógico advém, exatamente de seu caráter de singularidade, porque é resultado de uma leitura que os sujeitos sociais fazem da instituição escolar e de seu entorno e se traduz em ações de interferência sobre ela igualmente singulares. Todavia, a esta singularidade se completa o caráter de 20 totalidade expresso pelas diretrizes políticas emanadas e interpretadas á luz das teorias da educação no contexto da contemporaneidade. 3.2.1 A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR NA GESTAO DEMOCRATICA A participação, principalmente a partir de 1968, esta permanentemente presente na discussão a respeito das formas de administrar. Esta mudança significou uma revisão dos pressuposto teóricos do Taylorismo e sua substituição,mesmo que muito lentamente, por vários contemporâneos, como flexibilidade,tolerância com as diferenças, relações mais igualitária, justiça cidadania. Nunca mais o padrão de autoridade autocrático, hierárquico e formalista do Taylorismo recuperou o seu antigo prestigio. A compreensão democrática vai conquistando seu lugar e mostrando as vantagens do trabalho coletivo e co-participativo na construção de todas as formas grupais e societárias. Indispensável se torna esboçar o conceito de participação a fim de esclarecermos o tom vago muitas vezes o envolve. Consideramos que participação é conquista para significar que é um processo no sentido legitimo do termo: infindável e constante “ vir-a-ser” , sempre se fazendo, sempre se construindo. Nestes termos, a participação é em essência autopromoção e existe enquanto conquista processual. Não existe participação suficiente nem acabada. Participação é um processo de conquista, não somente na ótica da comunidade ou dos interessados, mas também do técnicos, do professor, do gestor, do aluno, dos pais dos funcionários. Todas essas figuras pertencem ao lado privilegiado da sociedade, ainda que nem sempre o mais privilegiado. A maior virtude da educação, ao contrario do que muitos pensam, está em ser instrumento da participação política. Isto é condição necessária, ainda que não suficiente, para o desenvolvimento humano e social, pois a fundação fundamental da educação é de ordem política, como condição de participação, como “ preparação” da cidadania, como processo formativo. É “ desabrochar” a cidadania com vista á formação de sujeito do desenvolvimento num contexto de direitos e deveres. Por isso a participação em todas as suas diversas formas é um fator fundamenta na formação para cidadania. A relação do conceito de participação com o conceito de cidadania é intrínseca e pode ser destacada na posição de DEMO sobre os componentes que fazem parte do projeto de cidadania: 21 a) A noção de formação, não de adestramento pois parte da potencialidade do educando, assumindo-o como interessado primeiro do processo; b) Noção de participação, de autopromoção, de auto definição, ou seja,o conteúdo central da política social, entendida como realização da sociedade participativa desejada; c) A noção de sujeito social, não de objeto de paciente, de cliente de elemento d) A noção de direitos e deveres, sobre tudo os fundamentais, tais como os direitos humanos, os deveres de cidadão, o direto á satisfação das necessidades básicas, o direito a educação, etc... e) A noção de liberdade, igualdade comunidade que leva a formação de consciência compromete com o processo de redução da desigualdade social e regional, com o desenvolvimento, a qualidade de vida e bem-estar culturalmente definidos, com a satisfação das necessidades básicas e a garantia dos direitos fundamentais, inclusive justiça e segurança publica; f) A noção de democracia, com forma de organização sócia econômica e política mais capaz de garantir a participação como processo de conquista; g) A noção de acesso á informação e ao saber, como instrumentos de crescimento pessoal, da economia e da sociedade, bem como de participação política; h) A noção de acesso a habilidade capazes de potenciar a criatividade do trabalho, visto aqui como componete cultural, mais do que de simples elemento produtivo.Percebe-se a partir daí portanto, que a gestão democrática da educação se assenta no conceito de participação e na compreensão acima exposta. Com estas compreensão, necessário se faz examinar as modalidades de participação na escola, pois a realidade interna á organização escolar é, evidentemente, complexa e precisa ser examinada em toda a sua complexidade para que a colaboração se efetive e a realização de todos se de no trabalho coletivo. A escola te que ser encarada como uma comunidade educativa, permitindo mobilizar o conjunto dos atores sociais e dos grupos profissionais em torno de um projeto comum. Para tal, é preciso realizar um esforço de demarcação dos espaços próprios de ação, pois só na clarificação deste limites se pode alicerçar uma colaboração efetiva. Esta reflexão permite compreender que o funcionamento de uma organização que se produzem no seu interior, a partir da participação dos atores envolvidos, pois , a “ escola dirige-se a todos, é aberta a todos e trata de formar a liberdade” como nos esclarece 22 SNYDERS. Liberdade que é o sonho e uma forma de “ manipulação” quando não – comprerendida. O conceito de liberdade ( do latin libertas-atis, que significa poder dispor de sua pessoa, que não está sujeita a algum senhor) tem sido estendido e usado de inúmeras formas e nos mais variados contexto desde os gregos até os tempos atuais. O liberalismo proclama como o primeiro dos direitos individuais, como expressão primeira e essencial de seu direito á existência e de seu instinto de conservação, como conseqüência de sua autonomia e de sua suficiência racional e, sobretudo como condição de sua busca da felicidade. A liberdade, que decorre da natureza do homem e da qualidade de sua razão, e que manifesta seu estatuto de individuo e expressa seu poder, significa: negativamente, que as pressões externas ( de outro indivíduos ou das coisas) se elas se exercem, não são dominantes; positivamente, que o individuo tem o poder de agir segundo sua razão em todos os domínios em que conservação ou sua felicidade estão engajados: vida, saúde, bens, etc. O liberalismo, todavia, subestimando os entraves á liberdade colocando pelas coisas matérias e pelas convenções sociais e pelos costume, tende a privilegiar a eliminação das coerções voluntarias e pessoais, e portanto, políticas. Deste modo,a liberdade se afirma para o liberalismo, de preferência na autonomia e na independência do individuo em relação a autoridade política. E social e na dependência desta autoridade diante das vontades individuais absolutista, desta forma este conceito, enquanto valor humano conferido á liberdade uma condição individual sem nenhuma condição ou relação. GRAMSCI, citado por FERREIRA, afirma que a liberdade se manifesta na ausência de toda forma de opressão e que a maior forma de opressão é a ignorância destaca-se. Portanto, a importância do conhecimento e da necessidade de inserção do homem no mundo do trabalho, único e verdadeira condição de liberdade – como sujeito que se constrói o mundo, nas relações sociais. Nesse sentido, o conceito de liberdade que conta principio de nossa LBD na formação de profissionais da educação deve ser compreendido não como o que se compromete com o acirramento do individualismo, mas o que se compreende com a formação da cidadania por meio da participação e percebe na superação da ignorância quando da aquisição e da produção do conhecimento. A participação da comunidade escolar está vinculada as instancias colegiadas da escola, enfatizando duas áreas: A) a estrutura pedagógica – administrativa da escola gestão colegiada tomada de decisão e instância avaliativa; 23 B) a estrutura social da escola: relação entre professores, funcionários e participação dos pais e a auto-organização dos alunos. Cabe lembrar que os componentes que fazem parte do projeto de cidadania, citados acima, bem como concepção de liberdade vão fazer parte da organização da escola e das modalidades de participação que terão como pano de fundo PPP que se alicerça no principio da construção coletiva. “Sendo assim, quando os educando e os educadores percebem a escola como um local de trabalho, estudo, auto-organização para realizar suas atividades e seus interesses, se envolve no” “coletivo” e a escola se transforma em local de formação para trabalho e exercício da cidadania. A comunidade escolar, por conseguinte, pode e deve participar de todas as instancia colegiadas da escola e as modalidades de participação serão definidas a partir dos princípios e formas de trabalho especificadas no Projeto Político Pedagógico. O projeto político pedagógico articula as dimensões da intencionalidade com as de efetividades e possibilidades para ser viável, possível e pode ser assumido coletivamente pelo grupo, ou seja, pelos vários segmentos da comunidade escolar. Todavia, nem todos os elementos da comunidade podem participar de todas as decisões. A concretização do projeto político – pedagógico no âmbito da gestão democrática da escola não significa reunir todas as pessoas envolvidas de maneira permanente para tomar decisões. É necessário buscar formas representativas e, as vezes, operativas, que permitam oportunamente a tomada de decisões. Para isso, é necessário criar órgão de gestão que garantam, por um lado a representatividade e, por outro a continuidade e conseqüentemente a legitimidade. O Conselho Escolar, O Conselho de Classe, a Associação de Pais e Mestre, O Grêmio Estudantil são formas colegiadas de participação que devem ser organizada pelo coletivo da escola com a representatividade necessária a tomada de decisões democrática, porem assegurando estabelecida no Projeto Político Pedagógico que foi construído coletivamente e que será o “instrumento” condutor da política educacional em ação na escola. “A gestão da escola se desenvolverá no sentido de “obedecer” o PPP a fim de assegurar a qualidade do ensino e da educação e a formação da cidadania “ passaporte” indispensável a participação na ampla sociedade e que todos os alunos e alunas buscam adquirir na escola 24 O importante é assegurar que cada escola possa criar suas modalidades de participação colegiada, a fim de construir sua identidade, objetivando uma educação de qualidade sustentada em concepção cooperativas e solidárias intra e interescolares. Experiência diversa tem sido desenvolvida nos últimos anos, tanto em escolas publicas quanto em escolas particulares, buscando uma melhor aproximação entre escola e comunidades. A realização de atividades culturais, desportivas e outra natureza entre a comunidade escolar em sentido restrito a amplo, favorecem o dialogo e colabora no estabelecimento de um clima de confiança e compreensão mutua A convivência entre escola e a comunidade requer vontade e interesse das partes envolvidas. Muitos corais, grupos de danças e de teatro e outras formas de expressão artística surgem tentativas de aproximação e vão criando novas formas de participação, formando consciência de cidadania.quando isso ocorre, a escola é revalorizada pela comunidade. A cultura da violência, hoje tão disseminada, cede lugar a uma convivência social alegre, prazerosa e pacifica. Como diz o relatório final da Conferencia de Educação para todos, realizada em Dacar( Senegal) em abril 2000: para alcançar a participação efetiva nas sociedades e economias do século XXI. A abertura da escola ao mundo externo, de onde vem seus alunos e para onde se dirigem os futuros cidadãos é parte importante desse movimento. Assim como se refere o documento acima citado, esse processo requer: (...) o engajamento e a participação da sociedade civil na formulação, implementação e monitoramento de estratégias para o desenvolvimento da educação, assim como o desenvolvimento de sistema de administração e de gestão educacional que sejam participativase capazes de dar resposta e de prestar contas. Enfim, as relações entre a escola e a comunidades ampla e restrita dão-se de muitas e diferentes formas, dependendo das forças atuantes nem determinado momento histórico.a função social da escola é que se constrói co o próprio acontecer da historia, em SUS diferentes manifestações. Num mundo globalizado, novas demandas se colocam para a escola e para todos os que participam de sua gestão. Novos pilares para a educação no século XXI se firmam: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Estes pilares, como todas as demandas do mundo globalizados, da sociedade do conhecimento, somente serão contemplados com a participação efetiva de todos a partir da construção coletiva de um novo projeto de sociedade mas justa e humana. 25 LINHARES afirma que: Da escola, espera-se que ela promova a capacidade de discernir, de distinguir, de pensar que supõe assumir o mundo. A realidade histórica como uma matéria perceptível e com objetividade que nos permita sua maior compreensão e intervenções deliberadas. Da escola se espera o fortalecimento de sujeito que, elabora conhecimento, contingências e estrutura, possam imaginar outros mundos ainda não concretizados e neles investir com paixão para construir tempos e lugares que ampliem as alternativas da realização humana e social. Este é o compromisso da gestão democrática da educação que necessita expressa e construir políticas educacionais comprometidas com a formação da cidadania e a felicidade de todos os cidadãos. 4 Considerações Finais Determinamos aspectos foram aqui relatados e analisados para um estudo mais amplo, procurando refletir sobre seus pontos positivos e negativos e buscar a verdadeira identidade de um gestor de qualidade, pois considerando que as atribuições do diretor estão relacionadas a varias função administrativa que constituem o processo administrativo e refere-se s teorias e praticas necessárias para se administrar o trabalho das pessoas, a gestão de pessoas passa a construir a principal competência do diretor escolar, pois escola são construída por pessoas e de pede delas para atingir seus objetivos e cumprir SUS missões, por sua vez as pessoas possuem objetivos pessoais difíceis de serem alcançados por meio de esforço pessoal isolando, assim, com o trabalho em equipe, há uma relação de reciprocidade, onde equipe e instituição se beneficiam.e cabe ao gestor a capacidade de desenvolver e utilizar as habilidades intelectuais e competitivas de seus membros. Isso pode torna-se possível quando uma busca através de reflexão e discussão dos problemas da escola, procurando alternativas viáveis á efetivação dos objetivos,construindo um processo democrático de decisões da organização do trabalho pedagógico e administrativo. Após esta pesquisa pode-se concluir que há campo para novas posturas educacionais e espaço para a criação de proposta da comunidade escolar, pois a medida que o horizonte se articula com os interesses dominados, o processo de transformação da autoridade deve constituir –se no próprio processo de conquista da escola pelas camadas trabalhadoras. A democratização da gestão – especialmente quando dá através de ações estruturadas – permite que os setores interessados participam da elaboração da política municipal de educação. São gerados, assim, ganhos em qualidade das decisões, pois estas podem refletir a 26 pluralidade de interesse e visões que existem entre os diversos atores sociais envolvidos. As ações empreendidas passam a um patamar de legitimidade mais elevado. A criação de instancias participativa, de fiscalização da sociedade civil sobre a execução da política educacional. Força um aumento da transparência das ações do governo municipal, através da ampliação do acesso á informação. Como a educação é uma política e um serviços publico de grande visibilidade, a democratização de sua gestão traz resultados positivos para a ampliação da cidadania, por oferecer a um grande contingente de cidadão a oportunidade de participar da gestão publica. O governo municipal pode valer-se da estrutura do sistema de gestão democrático da educação para ampliar sua capacidade de comunicação com a população. Neste ponto, o conselho de escola, por atingirem diretamente grande parte das famílias, tem papel fundamental. A democratização da gestão da educação atua sempre como um reforço da cidadania constituindo-se em fator de democratização de gestão municipal como um todo. A obtenção destes resultados, no entanto, depende da vontade política da administração de ampliar os espaços de participação da sociedade na gestão municipal. Depende, também, da adoção de outro medias visando a democratização do ensino. Um governo que não se preocupar com estes dois pontos dificilmente conseguira implantar um verdadeiro sistema de gestão democrática da educação. 27 REFERÊNCIAS APPLE, M.W., BEANE,J.(ORG.). escola democratica tradução: Dinah de Abreu Azevendo. São Pulo: Cortez,1997 BARROSO. J. O reforço da autonomia das escolas e a flexibilidade da gestão escolar em Portugal. In: FERREIRA, N.S.C Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios, São Paulo: Cortez, 2003 BORON A.A Coruja de Minerva: mercado contra democracia no capitalismo contemporâneo. Tradução: Ana Carla Ferreira. Petrópolis: vozes,2001 BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- Lei 9.394/96. Brasília: Senado Federal,1996. 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