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A HISTÓRIA DA SAÚDE E SEUS DESAFIOS
Cristiane Leal Abade
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 3
OBJETIVO ............................................................................................................................................................ 4
PRINCIPAIS DESCOBERTAS ................................................................................................................................... 5
1-O começo da Saúde no Brasil..................................................................................................................................... 5
1.2-Noções sobre Seguridade Social e Saúde................................................................................................................ 9
1.3-Os principais Avanços da Politica de Saúde na Segunda Década do Século ......................................................... 11
PRINCIPAIS DESCOBERTAS...................................................................................................................................16
2- NOÇÕES BÁSICAS DA CONSTITUIÇÕA DE1988.........................................................................................................16
2.1- PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL, DIREITOS E DEVERES............................................................................................18
2.2- A POLÍTICA DA SAÚDE NA DÉCADA DE 80 E 90 NO BRASIL...................................................................................19
2.3- EXPECTATIVAS DAA SAÚDE NO GOVERNO LULA...................................................................................................22
PRINCIPAIS DESCOBERTAS...................................................................................................................................23
3- A ASÚDE COMO DIREITO SOCIAL..............................................................................................................................23
3.1- SOBRE CONFERÊNCIAS E CONSELHOS DE SAÚDE.................................................................................................26
METODOLOGIA ..................................................................................................................................................29 
CONCLUSÃO .......................................................................................................................................................30
REFERÊNCIAS .....................................................................................................................................................31 
INTRODUÇÃO
Relato aqui um breve histórico sobre a seguridade social no brasil resgatando os principais avanços da politica de
saúde no Brasil para entendermos os avanços sobre os direitos constitucionais referentes a saúde. No brasil
tivemos alguns períodos críticos em relação aos direitos humanos ,os democratas defendiam uma ideia de
programas sociais para atenuar as desigualdades, porem na realidade dos fatos enfrentaram desafios para acabar
com isso, e enfrentam ate os dias atuais, para obter uma hegemonia social de direitos.
Ao falarmos aqui neste trabalho sobre a saúde objetivamos informar sobre alguns dos principais aspectos desse
assunto como um direito social fundamental para a sociedade e as fragilidades das politicas públicas ,tão
necessárias para a qualidade de vida da população. Essa é uma questão mundial que vem sendo discutida de modo
que possa ser garantida a paz e os direitos de todos os cidadãos na tentativa de garantir e diminuir as
desigualdades sociais. A contribuição e relevância do direito constitucional à saúde ou à vida se sobrepõe à
questões financeiras, e a constituição federal da república de 1988 nos esclarece sobre esses direitos à saúde como
um direito social básico, independente ás condições econômicas e ou contribuição com a seguridade
A CONSTRUÇÃO HISTORICA DA SAÚDE COMO UM DIREITO SOCIAL
OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo conhecer de forma clara e objetiva sobre os primórdios da saúde no Brasil assim como, assim
como conhecer e ter noções sobre a seguridade social, compreender e discutir as concepções de informação sobre
saúde sendo um dos direitos Sociais fundamentais, previstos na constituição de 1988, seus principais avanços e as
perspectivas relativos à esse direitos relativos; Entender que o estado tem o dever de desenvolver ações que promovam,
recuperem e protejam a saúde, promovendo o mínimo desses direitos na pratica através da assistência e efetivação dos
mesmos independente de contribuição à seguridade Social.
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
Os primórdios da saúde no Brasil destacam-se algumas características, as formas alternativas de cuidados à saúde,
chamadas de artes da cura, oferecidas à população carente; as iniciativas assistencialistas de cuidados médicos,
especialmente as Santas Casas e as primeiras iniciativas governamentais para tentar superar as epidemias que
representavam uma ameaça para a saúde pública. As primeiras iniciativas de cuidados com a saúde ficavam a cargo
da solidariedade entre as pessoas e curandeiros da comunidade, e ordens religiosas como a Santa Casa da
Misericórdia. No século XVIII, as condições de saúde eram péssimas, o ambiente de trabalho e as condições,
influenciavam negativamente nas condições de saúde da época, o número de médicos formados era pequeno e as
condições sanitárias terríveis, não havia instituições públicas ou políticas governamentais destinadas à saúde. As
primeiras instâncias de saúde pública em terras brasileiras chegaram com a corte Portuguesa em 1808 no Rio de
Janeiro,e as instituições de saúde eram restritas às elites, com a Independência do Brasil as responsabilidades
ligadas aos cuidados com a saúde deixaram de ser atribuídas à Portugal, e as questões à saúde passaram a ser
1- O COMEÇO DA SAÚDE NO BRASIL 
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
responsabilidade dos municípios que existiam em território brasileiro, nesse período histórico surgiram as
institucionalização das primeiras faculdades, o que não representou um avanço nos cuidados de saúde da
população e as práticas alternativas de cura seguiam como a única alternativa. Esse período foi marcado por
epidemias e muitas mortes, o que levou à necessidades de mudanças e atenção á saúde, para superação dessas
crises sanitárias. A primeira mudança ocorreu com a Junta Vacínica da Corte transformada no ano de 1846, Outra
mudança foi a criação, entre 1849 e 1851, da Junta Central de Higiene Pública, essas ofereciam vacinas antivariólica
e fiscalização do exercício da medicina, mesmo assim a atuação do estado não era suficiente. Neste período foram
poucos os avanços no sentido de melhorar, a qualidade do acesso aos cuidados de saúde, o governo não conseguiu
consolidar uma política de saúde pública para atender às demandas da população, especialmente os mais pobres.
A centralização de atenção à saúde do século XlX, e início do século, obrigou o estado a estruturar as primeiras
intervenções de saúde direcionadas á classes populares para o combate a epidemias, porque estavam trazendo
transtornos a exportação de café, ameaçando os interesses econômicos, o estado buscou realizar uma adequação,
entre a produção, mortalidade e os padrões de higiene da população. Destacamos, nesse período, o início da
fabricação de Vacinas e Soros de combate ás epidemias. Nessa época, o sanitarista Oswaldo Cruz foi convidado a
assumir a Diretoria Geral de Saúde Pública, cargo que equivale hoje ao Ministro da Saúde, que inicia um
movimento de higiene nacional um dos grandes feitos desse período, foi o incentivo à pesquisa básica em saúde
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
Primeiro obstáculo a ser enfrentado foi a epidemia de febre amarela que vitimou de 1897 a1906, quatro mil
imigrantes, as ações de enfrentamento visavam extinguir o mosquito transmissor realizando e incentivando a
população a organização e a limpeza de calhas, telhados, caixasd’água, espalhavam petróleos em bueiros etc., na
tentativa de acabar com o mosquito e suas larvas. Outra peste a ser enfrentada foi a bubônica que era disseminada
principalmente pelos ratos a campanha realizada foi a de desratização da cidade, a Saúde Pública passou a
recompensar financeiramente os moradores que conseguissem capturar os roedores. Nesta fase também ouve a
obrigatoriedade de vacinação contra a varíola. Segundo TEIXEIRA:
A vacina era obrigatória antes dos seis meses de idade e para os militares, a revacinação de sete em sete anos,
candidatos para vagas públicas precisam apresentar documento comprobatório de vacina.Esse período também
marcou a importância e o controle do registro dos nascimentos, para obterem também a cobertura das vacinas, as
crianças também deveriam apresentar documento que comprovassem a vacina.
‘’ As campanhas sanitárias tinham por objetivo: impedir a contaminação 
dos mosquitos pelos doentes infectados pela febre amarela, isolando 
esses pacientes; exterminar os ratos e fazer uso de soros e vacinas 
fabricados em Maguinhos para combater a peste; e vacinar a 
população contra a varíola (ESCOREL; TEIXEIRA, 2012).’’ 
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
Neste período Oswaldo Cruz foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras(1913), e após apresentar
problemas de saúde passou o cargo de gerenciamento do Instituto Osvaldo Cruz a Carlos Chagas que reorganizou
os Serviços de Saúde Pública, instaurando o Departamento Nacional de Saúde Pública ampliando a
responsabilidade do Estado por meio da Diretoria de Saneamento e Profilaxia Rural (Decreto nº 15.003, de
15/9/1921).Porém, isso não significa que estas ações foram capazes de alcançar grande parte da população, o foco
ainda era apenas as grandes cidades desenvolvimento urbano e agricultura cafeeira.A pandemia da febre amarela
e a falta de recursos de saúde levou o surgimento da Liga Pró-Saneamento do Brasil, que foi responsável por
ampliar ações de saúde pública
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
É importante compreender que a Política da saúde é uma política social, e está voltada a reprodução dos
indivíduos e dos problemas da coletividade, é um direito à cidadania, como necessidade básica e está ligada
diretamente aos fatos históricos e conceituais dos sistemas de proteção social, em um primeiro período histórico,
era competência na área privada, sendo as ações desempenhadas por setores privados e autônomo, somente
tempos iniciou-se a intervenção do estado com novas ideias voltados à interação e à cooperação entre as partes.
A histórica nos mostra as dificuldades de superar as desigualdades e de resolver os problemas o capitalismo liberal
gerava. Na descrição da histórica a Constituição de 1824 nos diz que direitos eram reconhecidos como “socorros
públicos”. Apesar da previdência fazer parte da Constituição, nem todos as pessoas tinham acesso a esse direito.
Na Constituição de 1934: passa a ser previsto o sistema tripartite, esta previa que o trabalhador, o empregador e o
Estado contribuíssem no financiamento da Previdência, a Constituição de 1937, instituiu seguros para acidentes de
trabalho como seguro de vida, invalidez e velhice. Porém ainda previa que o trabalhador, o empregador e o Estado
deveriam contribuir. Durante a Constituição de 1946 não houve mudanças referentes a Constituição de
1937.Constituição de 1967: a criação do seguro desemprego e do salário família foram as inovações, além da
criação do Ministério da Previdência e Assistência Social, criação do Processamento de Dados da Previdência Social
(DATAPREV), a Consolidação das Leis da Previdência Social, criação do Sistema Nacional de Previdência e
Assistência Social (SINPAS) e a nova Consolidação das Leis da Previdência Social.
1.2- NOÇÕES SABRE O CONCEITO DE SEGURIDADE SAOCIAL NO BRASIL
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
A partir da Revolução Industrial, o conceito de cidadania pensa então num modelo que ofereça respostas às
transformações socioeconômicas e políticas ocorridas neste período, que remete aos ideais de Liberdade,
Igualdade e Fraternidade...
A Constituição Federal de 1988 foi um marco para a conceituação do direito à saúde no Brasil. Constituição de
1891 contempla dois dispositivos relativos à previdência: a prestação de socorro aos estados em calamidade
pública e a aposentadoria por invalidez dos funcionários públicos, essas aposentadorias não exigiam contribuição.
A noção de seguridade social remete à articulação de políticas públicas e estratégias de ação buscando a
superarão de situações de risco e vulnerabilidade social. Segundo Brasil, art.194, [...]"A seguridade social
compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social"[...]. Assim como a noção de seguridade
social, o conceito de saúde é também bastante amplo. Ao longo da história é possível identificar uma diversidade
significativa de concepções para saúde, a determinação das noções de saúde visava contemplar o sistema de bem-
estar social, apesar da tentativa de universalizar essa ideia, só tenha tido sucesso após o fim da primeira guerra
mundial. Por saúde entende-se além dos fatores biológicos que levam à doença, pois compreende-se nesse
universo questões como o meio ambiente que influencia a qualidade de vida, o estilo de vida escolhido pelo
indivíduo ou condicionado a ele e também à assistência à saúde, daí a necessidade de um sistema nacional de
saúde integrado ao processo de desenvolvimento social e econômico de cada nação, afinal, a saúde é causa e
consequência do processo de desenvolvimento econômico e social, reforça-se então o papel do Estado diante da
necessidade de superar as desigualdades no acesso às condições mínimas de saúde
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
Dentre os principais avanços salienta-se a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP) que
substituiu o DGSP (Diretoria de Saúde Pública) que teve como diretor Carlos Chagas, também diretor do Instituto
Osvaldo Cruz. Outro avanço foi a ampliação da abrangência de Saúde de Profilaxia Rural e parcerias com o Instituto
Rocfeller para combater a febre amarela, tuberculose e ampliação dos serviços do DNSP. Esses foram importantes
avanços para a saúde pública, levando atendimento as regiões periféricas e interior do Brasil mesmo não sendo
completamente solucionadas no país. No final da primeira metade do século XX, já no período conhecido como a
era Vargas as questões sociais e a precariedade da saúde da população passaram a ter mais visibilidade, das ações
do governo Vargas em relação à saúde seguiram saúde pública e a medicina previdenciária, criando então as
primeiras Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPS) das empresas ferroviárias, pois devido o desenvolvimento
industrial a saúde começa a ser motivo de preocupação. Eram fundos organizados por empresas compostos por
contribuição dos trabalhadores e empregadores, os recursos eram destinados às aposentadorias por idade, por
tempo de serviço e invalidez ou aos dependentes em caso de morte do trabalhador e algumas CAPs também
prestavam assistência médica. O Estado passou então a considerar os trabalhadores e não as empresas. Segundo
Escorel e Teixeira (2012):
1.3 OS PRINCIPAIS AVANÇOS DA POLITICA DE SAÚDE NA SEGUNDA METADE 
DO SECULO XX
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
Foi instituída a contribuição da União alterando as relações diretas entre os funcionários e as empresas, esse
modelo foi devido a necessidade de ajuste de contas de dividas do governo provisório, passando depois como um
instrumento de acumulação financeira do governo.
Em1930, a Amazônia foi considerada uma referência na ciência, pelo vasto potencial de pesquisa na área medica e
cientifica desta forma, as doenças e situações isoladas ou regionalizadas poderiam ser facilmente combatidas com
ações de saúde preventivas e curativas, o que resultou, em 1936, na construção do Instituto de Patologia
Experimental do Norte (IPEN) atual Instituto Evandro Chagas (IEC).
[...] Dessa forma, o Estado,através do Ministério do 
Trabalho, Indústria e Comércio, passou a funcionar 
como intermediário entre os consumidores que pagavam 
cotas e taxas e a previdência. Essa mudança, que 
supostamente introduziria o financiamento tripartite da 
previdência (empresas, empregadores e União), na 
prática não ocorreu, acumulando a União uma dívida 
com as instituições previdenciárias (ESCOREL; 
TEIXEIRA, 2012, p. 299). 
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
A área da saúde sempre apresentou altos e baixos, perdendo apoio financeiro sempre que se alcançava uma certa
estabilidade, e em 1941, houve uma reorganização e estruturação do Departamento Nacional de Saúde, do
Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública que segundo (Decreto Lei nº 3.171, de 2/4/1941), que
setorializou em departamentos como: Divisão de Organização Sanitária; Divisão de Organização Hospitalar;
Instituto Oswaldo Cruz; Serviço Nacional de Lepra; Serviço Nacional de Tuberculose; Serviço Nacional de Febre
Amarela; Serviço Nacional de Malária; Serviço Nacional de Peste; Serviço Nacional de Doenças Mentais; Serviço
Nacional de Educação Sanitária; Serviço Nacional de Fiscalização de Medicina; Serviço de Saúde dos Portos; Serviço
Federal de Águas e Esgotos; Serviço Federal de Bioestatística; Delegacias Federais de Saúde, essa ação permitiu
tratar de maneira mais eficiente as doenças em suas especificidades. Após essa organização as ações específicas de
saúde passam a ser mais evidentes, houve a assinatura do primeiro convênio de atividades de saneamento,
profilaxia da malária e assistência médico sanitária às populações da Amazônia, devido à produção de borracha
sendo esta matéria-prima da indústria, o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP), ampliou seus serviços para Vale
do Rio Doce, prestando assistência aos trabalhadores e as Conferências Nacionais de Saúde tiveram um papel de
destaque na elaboração e avaliação das políticas de saúde em nosso país, que passaram a constituir um espaço de
controle social e democratização do acesso à saúde ao longo de nossa história. Os temas das conferências nos
auxiliam a compreender as lutas pelo acesso ao direito da saúde pública no Brasil: em 1941Organização sanitária
estadual e municipal;1950Legislação sobre higiene e segurança do trabalho;1963Situação sanitária da população
brasileira; 1967 Recursos humanos para as atividades em saúde; 1975Implementação do Sistema Nacional de
Saúde; 1977Situação atual do controle das grandes endemias; 1980Extensão das ações de saúde por meio dos ser
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
serviços básicos; 1992Municipalização é o caminho; 1996Saúde, cidadania e políticas públicas; 2000Efetivando o
SUS – Acesso, qualidade e humanização na atenção à saúde com controle social; 2003Efetivando o SUS – Acesso,
qualidade e humanização na atenção à saúde com controle social; 2007 Saúde direito de todos e dever do Estado,
o SUS que temos e o SUS que queremos; 2011 Todos usam o SUS! SUS na seguridade social - política pública,
patrimônio do povo.
No que se refere ao sistema previdenciário pode-se destacar a ampliação do modelo com a assistência médica
individual, porém apenas os trabalhadores assalariados e inseridos na rede sindical ligadas ao presidente poderiam
acessar a previdência os avanços sociais desse período faziam parte de uma forma muito particular de cidadania,
chamada de Cidadania Regulada, que pode ser entendida como um mecanismo do estado de observação dos
indivíduos, desta forma os direitos dos cidadãos estão ligados ao estado através de normas e valores que deveriam
ser seguidos.
Eram vistos como cidadãos somente aqueles que trabalhavam em ocupações reconhecidas e definidas por lei, os
que exerciam ocupações que a lei desconhecia como os trabalhadores rurais, domésticos e trabalhadores do
mercado de trabalho informal, eram vistos como pré cidadãos. Compreender Seguridade Social, é importante
como um processo e uma luta histórica, que não surgiram da necessidade do operário em relação a saúde, mas da
necessidade das categorias profissionais para manutenção da mão de obra do sistema capitalista. A seguridade
social traz à tona o tripé Saúde, Previdência e Assistência Social como políticas públicas de atendimento, que
representam a classe trabalhadora, pois o processo histórico não é separado do capital e o trabalho é o resultado
dessa negociação trabalho X capital.
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
Quando falamos em constituição, fala-se de conquista de direitos, que surgiram a partir de movimentos sociais
potencializados pelos conflitos de classe, entre os que tinham algum tipo de cobertura (trabalhadores regulares) e
os que não tinham algum de cobertura. Segundo SOUZA,2013:
Com o fim da ditadura militar, em 1985 foi eleito Tancredo Neves para a Presidência, tendo como seu vice José
Sarney, que acabou assumindo a Presidência após a morte do presidente eleito neste período, e em 1988 foi
aprovado uma nova constituição federal onde o movimento da política de saúde e previdência se tornou
precursora da política de previdência social, a conquista dos direitos trabalhistas e a cobertura em saúde foram as
principais conquistas da previdência social
‘’ [...]A reivindicação popular dos movimentos sociais passa a ser 
marginalizada e punida com ações violentas e opressoras, porém estas 
não foram suficientes para impedir as condutas populares. “O Estado 
cumpria então a obrigação de se estruturar minimamente para atender 
às demandas crescentes da população” (SOUZA, 2013, p. 7). 
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
As políticas de proteção social à saúde à previdência e a Assistência Social são considerados produto histórico das
lutas do trabalho que respondem pelo atendimento de necessidades dos trabalhadores e reconhecidos pelo
estado, originárias do reconhecimento público dos riscos sociais do trabalho assalariado de seguridade ampliam-se
a parir do pós-guerra, como meio de promover proteção social a todos os trabalhadores, inscrevendo na pauta dos
direitos sociais. Como se pode perceber o trabalho e suas condições tiveram centralidade na constituição dos
sistemas de seguridade, são referidas por princípios de valores salariais adequada ao capitalismo no período que se
estende até os anos setenta, assim foi necessário redefinir seguridade social par adequá-las novas necessidades do
grande capital. No Brasil é somente a partir dos anos 80 que a sociedade brasileira ensaia os primeiros passos da
cidadania de forma democrática, com novos direitos sociais, trabalhistas e políticos. A seguridade social foi uma
das principais conquistas da constituição de 1988, uma forma inovadora dos poderes públicos e da sociedade no
aceso aos direitos da previdência social, saúde e assistência social A CF de 88 surgiu no sentido de instituir ao povo
um Estado Democrático de Direito, assegurar direitos sociais e individuais da população brasileira, garantir maior
liberdade, igualdade, justiça, segurança, desenvolvimento e bem estar, no sentido de proporcionar qualidade de
vida aos brasileiros, esta fundada sobre pilares da harmonia social comprometida com a ordem, uma constituição
cidadã, irrigada pelos preceitos da democracia, onde o elemento fundamental é a participação do povo. Sobre os
fundamentos da constituição de 1988 devemos analisar o art.1°, pois é este artigo que estão contemplados os
direitos constitucionais :
2- NOÇÕES BASICAS DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
O art. 1° da CF 88 apresenta para a população brasileira, neste sentido os Direito Democráticos que estão pautados
entre os entes federativos do território brasileiro, como estados municípios e Distrito Federal. Falando brevemente
sobre esses direito , no que se refere a Soberania, podemos dizer que significa a inexistência de qualquer poder
acima...é o poder supremo, poder superior a todos de impor normas de comportamento , um exemplo de
soberania é a ''Carta Magma'' que possui objetivos que fundamentam o texto constitucional que objetivam garantir
o desenvolvimento social, construir uma sociedade livre, justa e solidaria,reduzir as desigualdades, e promover o
bem estar de todos sem quaisquer preconceito e discriminação
''Art. 1°- A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, 
constitui-se em Estado Democrático e tem como fundamentos: 
I- a soberania; 
II- a cidadania; 
III- a dignidade da pessoa humana; 
IV- os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V- o pluralismo político 
Parágrafo único.Todo o poder emana do povo, que o exerce por 
meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta 
constituição (BRASIL, 2012, p.11).'' 
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
A Carta Magma brasileira diz no art, 5° da CF88 que todos somos iguais perante a lei sem distinção de qualquer
natureza garantindo a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, á segurança e à propriedade, sejam nos
âmbitos federal, estadual ou municipal, esses direitos constitucionais se resumem em Direito à liberdade(poder de
escolha); Direito à igualdade(o principio desta função é de informar e condicionar todos os direitos); Direito à
segurança(proteção e garantia individual sem ameaças ou agressões); Direito à propriedade (poder jurídico de
usar, fruir e dispor de alguma coisa) e o Direito á vida que abrange o direito de não ser morto, de continuar vivo e
ter uma vida digna garantia ás necessidades básicas do ser humano, proibindo qualquer tratamento indigno e é
dever do estado assegurar isso. Esses direitos devem ser aplicados a todos os brasileiros e estrangeiros que
residem em território Nacional.
2.1- PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL, DIREITOS E DEVERES 
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
A transição democrática traduziu-se em ganhos para a população, a saúde deixou de ser interesse apenas dos
técnicos para assumir uma dimensão política vinculada à democracia, profissionais da saúde representando suas
entidades, defendendo questões gerais de melhoria a saúde, fortalecimento do setor público e o movimento
sanitário. As principais propostas debatidas foram a universalização do acesso, a concepção de saúde como um
direito social e dever do estado, a reestruturação de estratégias do Sistema Único de Saúde(SUS) reordenando um
novo olhar sobre a saúde individual e coletiva. A questão de saúde ultrapassou a análise setorial, referindo á
sociedade em geral propondo um Sistema Único e a Reforma Sanitária. A CF88 representou a afirmação e extensão
desses direitos introduzindo avanços, buscando corrigir as injustiças sociais históricas que impediam de
universalizar esses direitos priorizando as classes dominantes. A constituição em relação á saúde após acordos
políticos e repressão popular atendem em parte ás reivindicações. Os principais aspectos aprovados na CF/88 para
TEIXEIRA(1989:50-51), foram:
2.2 - A POLITICA DE SAÚDE NA DÉCADA DE 80 E 90 NO BRASIL 
''[...]*O direito universal à saúde e dever do estado, acabando com 
discriminações existentes entre segurado/não segurado, rural/urbano; 
*As ações e serviços de saúde passaram a ser considerados de 
relevância pública, cabendo ao poder público sua regulamentação, 
fiscalização e controle; 
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
O texto constitucional inspira-se na análise da política de saúde da década de 80 e tem como aspectos centrais a
questão da saúde e alterações da norma constitucional e práticas institucionais, essas mudanças foram realizadas
através de medidas que visavam o fortalecimento do setor público e universalização dos atendimentos, a redução
de atendimento no setor privado na prestação de serviços e na descentralização da política de saúde e execução de
serviços local com a criação de Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde(SUDS) e depois o Sistema Único de
Saúde (SUS).
*Constituição do Sistema Único de Saúde, integrando todos os 
serviços públicos, Único de Saúde integrando todos os serviços de 
públicos em uma rede hierarquizada, regionalizada, descentralizada e 
de atendimento integral, com a participação da comunidade; 
*A participação do setor privado no sistema de saúde deverá ser 
complementar, preferencialmente com as entidades filantrópicas, 
sendo a destinação de recursos públicos para subvenção às 
instituições com fins lucrativos.Os contratos com entidades privadas 
prestadoras de serviço far-se-ão mediante contrato de direito, público, 
garantindo ao estado o poder de intervir nas entidades que não 
estiverem seguindo os termos contratuais; 
*proibição da comercialização de sangue e seus derivados.'' 
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
Estas medidas tiveram pouca melhoria nas condições de saúde da população, havia muitas dúvidas com a 
implementação do Projeto de Reforma Sanitária devido a ineficácia do setor público.
Nos anos 90 aconteceu um redirecionamento do papel do estado influenciado pela política Neoliberal, apesar do
texto constitucional, houve um forte ataque por parte do capital para a redução de custos e a produtividade, o
Estado deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e passa a ser regulador. A influência
Neoliberal no Brasil tem sido responsável pela redução dos direitos sociais, desemprego, precarização do trabalho,
sucateamento da saúde e educação, assim a proposta de Política de Saúde tem sido desconstruída. Com relação ao
Sistema Único de Saúde (SUS), ouve descumprimentos constitucionais, omissão do governo federal na
regulamentação e fiscalização de saúde comprometendo os avanços do SUS como política social ocorrendo
afastamento dos princípios de integralidade, prevenção e atenção curativa, a prioridade seria apenas assistência
médico hospitalar. A proposta de reforma do Estado era dividir o SUS em dois: hospitalar e básico.
O sistema Único de Saúde foi fruto de lutas e mobilizações de profissionais da saúde e movimento popular para
assegurar ao estado que atuasse na sociedade, na concepção de estado democrático e de direito, responsável
pelas políticas sociais e por conseguinte a saúde. O modelo privatista de saúde previa a contenção de gastos, e
neste projeto o estado garantisse o mínimo aos que não podem pagar dando atendimento básico para a saúde,
ficando ao setor privado os que pudessem pagar.
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
Existia uma expectativa que o governo Lula fortalecesse o projeto de reforma sanitária questionado nos anos 90.
Sobre os aspectos de inovação da política da saúde ressaltamos o retorno da concepção de Reforma Sanitária
abandonada nos anos 90, as escolhas de profissionais comprometidos na estrutura organizativa do Ministério da
Saúde, a 12º Conferência Nacional de Saúde, as escolhas de representantes da CUT (central Única de
Trabalhadores) para a secretaria executiva do Conselho de Saúde, e a criação de gestão de secretaria do trabalho
em saúde, criada para enfrentar a questão de recursos humanos para o SUS. Outro aspecto inovador na estrutura
do ministério, refere-se à criação da Secretaria de Atenção à saúde que uniu a atenção básica, hospitalar e
ambulatorial, a Secretaria de Gestão Participativa com a função de controle Social, estabelecer conferencias, e
comunicação entre os ministérios da Saúde e outros níveis de governo e sociedade. A 12º Conferência de Saúde
teve como objetivo orientações para o plano de saúde do governo, as diretrizes de saúde a serem implementadas
e ressaltar a necessidade de recursos humanos de qualidade dos serviços. A expectativa é de que fosse um marco
significativo com relação às conferências anteriores, o que não ocorreu. Na continuidade da política de saúde dos
anos 90 ressalta-se neste governo na precarização e terceirização dos recursos humanos e a falta de viabilização a
concepção de Seguridade Social, o programa precisa ter a sua direção modificada para a perspectiva de promover
atenção básica em saúde para toda a população de acordo com os princípios de universalidade. Apesar de se ter
conseguido alguns avanços, o SUS ainda está longe de ser o SUS constitucional, a grande bandeira na saúde é a luta
pelo fortalecimento do projeto de reforma Sanitária.
2.3- EXPECTATIVAS DA SAÚDE NO GOVERNOLULA 
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
Consagrada pela CF 88 a saúde é um dos direitos fundamentais de todos os seres humanos que obriga o estado a
desenvolver ações e possibilidades para promover, proteger e recuperar a saúde dos indivíduos, isso possui
inúmeros fatores que rogam ao estado a formulação de políticas públicas que efetivem e garantam o acesso a
esses serviços. Segundo a Constituição federal de 1988 a questão da saúde em seu art.196:
No entanto cabe ressaltar que são muitos os expostos que dificultam que a saúde seja garantida de forma
homogenia para a população, pois existe um espaço de lutas de interesses contraditórios de classes dominantes e
subalternas de setores que representam os interesses do capital e do trabalho na sociedade e no estado, o que
comprova um grande esforço para que esses direitos sejam cumpridos. O controle social das classes subalternas
sobre ações do Estado e destino de recursos públicos é um desafio na realidade brasileira que inspira os Conselhos
de Saúde através desse controle, assegurar políticas de saúde pautadas nas necessidades sociais,
3- A SAÚDE COMO UM DIREITO SOCIAL
''[...]A Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de 
doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às 
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação[...], (CF 
88, art.196). 
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
que vem passando por mudanças no modo de planejar e gerenciar recursos, afirmando que o controle social do
Sistema Único de Saúde é um dever do Estado dentro das perspectivas de democratização à construção da
cidadania. Falando de forma breve sobre alguns direitos relativos à saúde, podemos citar como direitos, que é
direito: ter acesso a ações e serviços necessários pra promoção, proteção e recuperação da saúde, assim como ter
acesso a medicamentos gratuitos para estabelecer a saúde; ter atendimento ambulatorial a disposição, marcação
de consultas e exames pessoalmente ou por meios de comunicação como telefones e internet; transporte em caso
de risco de vida ou lesão grave; ser acompanhado por um responsável ou familiar se assim o desejar nas consultas
exames e pré- natais; ter autonomia e liberdade para tomar decisões relacionadas a saúde de consentir ou recusar
com informações previas sobre procedimentos ou diagnósticos a serem realizados, se não tiver condições de
expressar sua vontade, em intervenções de urgências pela preservação da vida, poderão ser tomadas medidas pela
equipe medica responsável sem que seja consultada a família; ter liberdade de escolher o serviço ou profissional
que prestara atendimento; ter acesso a informações claras sobre os serviços de saúde existentes no município;
proteção a sua vida privada, sigilo e confiabilidade de todas as informações sobre seu estado de saúde, diagnostico
e tratamento, e o sigilo deve ser mantido ate mesmo depois da morte sendo quebrado apenas por ordem judicial
mediante riscos á saúde de seus descendentes ou terceiros; ser informado sobre os critérios de escolha e seleção
de pacientes quando houver limitação de capacidade de atendimento, e a prioridade deve ser baseado em
critérios médicos e de estado de saúde; receber informações claras e objetivas sobre seu estado de saúde assim
como tratamentos propostos, seus benefícios e riscos, urgência doação e alternativas; ter tudo anotado em
prontuários e ter acesso ao prontuário sempre que for solicitado copia; não ser discriminado nem sofrer restrições
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
nas ações de serviços de saúde em função de idade, raça, gênero, condições sociais, econômicas, culturais,
políticas, religiosas, condições patológicas ou deficiências; ter um mecanismo de sugestões, reclamações e
denuncias sobre prestações de serviços de saúde inadequados; recorrer ao conselho de fiscalização profissional
visando a denúncia diante do possível erro, omissão ou negligencia de atendimentos médicos ou demais
profissionais de saúde; E sobre tudo participar da gestão e organização do SUS no seu bairro ou município através
das conferencias e conselhos de saúde para reivindicação e decisões.
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
A historia das Conferências Nacionais de saúde (CNS) da 8º á 12º simbolizam a luta pela construção e conquistas da
consolidação do SUS. A 8º CNS ocorreu em 1986, foi um marco para a legitimação das propostas do Movimento
Sanitário; A 9º CNS ocorreu em agosto de 1922 diante da insatisfação social com medidas antipopulares do
governo Collor e do boicote do SUS, teve como tema: ''Saúde: municipalização é o caminho'', suas propostas eram
em torno do cumprimento das Leis Orgânicas da Saúde e do fortalecimento da descentralização e do controle
social; A 10°CNS foi realizada em setembro de 1996, o tema foi: ''Construindo um Modelo de Atenção à Saúde para
a Qualidade de Vida'', debateram-se assuntos como os problemas e dificuldades na implementação do SUS, os
protestos foram contra a política Neoliberal implementada pelo governo Fernando Henrique Cardoso e o
desmoronamento do SUS; A 11º CNS foi realizada em dezembro de 2000, o tema foi ''Efetivando o SUS: acesso e
humanização na atenção à saúde, com controle social'', foi relacionado ao agravamento da falta de qualidade de
vida e saúde, da população ao projeto social e econômico do governo FHC. Os participantes reafirmaram a
necessidade de fortalecimento e do caráter público das ações e serviços de saúde e a responsabilidade do Estado
definido na CF. A 12° aconteceu em dezembro de 2003 com o objetivo de discutir as propostas que orientariam a
formulação do Plano Nacional de Saúde do novo governo, o tema foi: ''Saúde um direito de todos e dever do
estado - A saúde que temos, o SUS que queremos''.
3.1 – SOBRE CONFÊRENCIAS E CONSELHOS DE SAÚDE
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
A criação dos Conselhos de Saúde são uma exigência legal para o repasse de recursos federais para esferas
estaduais e municipais, foi um espaço de lutas entre interesses contraditórios pela diversidade da sociedade nele
representados, não são espaços neutros, pois existem propostas de interesses divergentes que dão rumo na
política e na direção de interesses das classes dominantes ou das classes subalternas. O controle social é uma
possibilidade na perspectiva das classes subalternas e uma articulação dos seguimentos em torno de um projeto
comum a partir de uma vontade coletiva, obtendo assim um posicionamento mais efetivo na ampliação de poderes
e intervenções, porem sobre esses conselhos ressaltamos que a interferência no controle social ainda é limitado
devido a não transparência das informações das gestões, pela manipulação de dados epidemiológicos e uso de
artifícios nos manuseios do fundo de saúde, pela manipulação dos conselheiros na aprovação de propostas e
fragilidade dos usuários pelo não acesso as informações e desconhecimento sobre seu papel e sobre a realidade da
saúde. É dentro desse limite que está situado o controle social em sua contraditoriedade, dividido em o controle
das classes dominantes e as estratégias das classes subalternas para construção de sua hegemonia, apesar da
importante atuação do CNS e do controle social, influenciando a política da saúde, não conseguiram influenciar de
forma incisiva no modelo de assistência à saúde e nos recursos destinados à mesma.
A proposta de seguridade social, vem sofrendo impactos de governos neoliberais que traz consequências, que
agravam a desigualdade social aumentando assim as demandas de proteção social e os desafios na construção de
práticas baseadas na integralidade social, aos serviços de saúde e controle Social
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
A saúde ao patamar de direito subjetivo público, significa que o sujeito é detentor do direito e o Estado, por sua 
vez, é obrigado a garantir o acesso a esse direito. O sujeito também possui responsabilidade sobre sua saúde, no 
sentido de preservar a saúde individual e coletiva.
METODOLOGIA
A metodologia adotada para esta pesquisa se fez através de um estudo bibliográficocom coleta em
artigos científicos, livros, leis e sites para a organização deste E-book. A pesquisa é uma forma de se
produzir conhecimentos. O que pretende-se apresentar é a contribuição sobre informações referentes
aos direitos sociais da saúde destacando-se os princípios fundamentais da Constituição federal de 1988,
reforçando a importância dos direitos à saúde embasado em autores que abordam o tema nesta área.
Abaixo, imagem ilustrando a luta da comunidade pela democracia em pleno exercício de cidadania em
atos reivindicatórios em prol da saúde:
CONCLUSÃO
O tema sobre direitos humanos referidos neste trabalho, que fala mais precisamente sobre o direito à saúde,
envolve questões de segurança e dignidade humana, questões administrativas e legislativas do estado, é
importante falarmos e entendermos sobre os grandes entraves e lutas históricas para a garantia do direito da
saúde.
Importante entendermos também que a Constituição Federal é uma carta de normas que regulamentam os
princípios que regem toda uma sociedade. A constituição Federa de 1988 é de natureza democrática e liberal, e foi
um marco indiscutivelmente importante, para estender á sociedade benefícios referentes aos direitos sociais,
trazendo grandes benefícios.
O tema sobre saúde apresentado no conteúdo destes trabalho, não se esgota e requer um aprofundamento de
pesquisa, por sua riqueza e complexidade e expressões no contexto social.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Constituição Federativa Do Brasil. Legislação Brasileira de 1988. Brasília: Casa civil,1988. 
Disponível em:<http//www.planalto.gov.br/ccivil-03/constituição/constituicaocompila do.htm>. 
Acesso em 27 mai.2020
COHN Amelia; ELIAS Paulo E. –Saúde no Brasil: Politicas e Organização de Serviços 6º ed. Editora 
Cortez.
Fonte adaptado em: ESCOREL, Sarah; TEIXEIRA, Luiz Antônio. História das políticas de Saúde
no Brasil de 1822 a 1963: do império ao desenvolvimentismo populista. In: GIOVANELLLA,
Ligia (org.). Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2012.
MOSER Ana Cláudia; SANDRI Joelma Crista Bonetti; FRANZMANN Neusa Mendonça -Políticas Sociais 
da Saúde e Previdência –UNIASSELVI, 2017.
REFERÊNCIASMOTA Elizabete Ana; BRAVO Maria Inês de Souza; UCHOA Roberta; NOGUEIRA Vera; MARCIGLIA 
Regina; GOMES Luciano; TEIXEIRA Marlene (orgs.)-Serviço Social e Saúde -Formação e trabalho 
Profissional 4° ed. Editora Cortez
PIERITZ Vera Lucia Hoffmann; BONETTI Joelma Cristina Sandri; FRANZMANN Neuza Mendonça-
Direitos Humanos E Cidadania-UNIASSELVI,2016.
SILVA Cristiane Maria da costa - Educação em Saúde: Uma reflexão histórica de suas praticas
O Guia do Direito`a Saúde /Disponivel em: 
<http//www.guiadedireitos.org/downloads/guia_direito_saude.pdf> .Acesso em: 05 de jun.2020

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