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Produção Textual: Lazer, Aprendizagem, Inclusão e Acessibilidade de crianças com deficiência.


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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURAS
FAÇO TRABALHOS NESSE PADRÃO, QUALQUER CURSO, TODAS AS DISCIPLINAS. fAÇO HORAS COMPLEMENTARES TAMBÉM. 31 98594-9611
PRODUÇÃO TEXTUAL
 “Lazer, Aprendizagem, Inclusão e Acessibilidade de crianças com deficiência.”
Betim
2020
FAÇO TRABALHOS NESSE PADRÃO, QUALQUER CURSO, TODAS AS DISCIPLINAS. fAÇO HORAS COMPLEMENTARES TAMBÉM. 31 98594-9611
PRODUÇÃO TEXTUAL
 “Lazer, Aprendizagem, Inclusão e Acessibilidade de crianças com deficiência.”
Trabalho individual apresentado à universidade Norte do Paraná- UNOPAR, como requisito requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas: Educação Inclusiva. Libras – Língua Brasileira de Sinais; Educação e Tecnologia; Homem, Cultura e Sociedade; Práticas Pedagógicas: Identidade Docente; Educação a Distância.
Betim
2020
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 04
2.0 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................05
3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................10
4.0 REFERÊNCIAS ...............................................................................................11
1.0 INTRODUÇÃO
O lazer é um direito estabelecido no artigo 34 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e ninguém deve ser privado por motivos de deficiência, sexo, orientação sexual, idade, etnia ou qualquer outra circunstância pessoal ou social. No caso das crianças, também é essencial para o seu desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social. No entanto, muitas crianças com necessidades especiais acham difícil aproveitar e obter todos os benefícios associados ao lazer devido a barreiras pessoais (característica de sua deficiência, expressão ou atitude (quando se sentem incapazes de realizar uma atividade), físicas (barreiras arquitetônicas) ou social (discriminação). 
Na escola "um aluno experimenta uma deficiência quando sua saúde em seu ambiente de vida limita a possibilidade de agir e participar". Isso significa que uma criança com deficiência auditiva não é incapacitada por si mesma, mas tem uma deficiência quando não há possibilidade de acesso à leitura labial por professores e colegas de escola. Ou um garoto cego tem uma deficiência quando não tem livros táteis disponíveis para estudar. Mesmo em casos menos graves, como para os alunos com disturbios de aprendizagem , a deficiência surge quando não é disponibilizado equipamento compensatório, o que lhes permite eliminar o problema.
Com base nessas afirmações , o trabalho se desenvolve por meio da leitura e resolução da seguinte SGA (Situação Geradora de Aprendizagem): “Lazer, Aprendizagem, Inclusão e Acessibilidade. Um projeto de inclusão de brinquedos adaptativos na escola adaptados para que ocorra a inclusão de todas as crianças que os frequentam, assim como para a promoção de atividades diversas que ampliem as experiências motoras, cognitivas e sensoriais das crianças.
O trabalho portanto é estruturado em forma de texto cujo objetivo é discorrer de forma crítica sobre alguns aspectos intrísecos da problematica apresentada, cujo objetivo é desenvolver a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos abordados nas disciplinas desse semestre para consolidar uma consciência sobre os direitos ao lazer, aprendizagem, inclusão e acessibilidade das crianças com deficiência.
 Espera-se que este estudo contribua no sentido de ampliar os conhecimentos sobre assunto e que sirva também de referência para para trabalhos futuros. 
2.0 DESENVOLVIMENTO
2.1 Lazer, Aprendizagem, Inclusão e Acessibilidade de crianças com deficiência.
A educação inclusiva é agora uma prioridade global. É uma questão de responder às necessidades de cada aluno para promover seu pleno desenvolvimento, independentemente de suas características físicas, intelectuais ou sociais. De fato, a escola comum, para se tornar inclusiva, deve se organizar para atender às necessidades educacionais específicas. Nesse contexto, a escola deve garantir a inclusão e permanência dos alunos com deficiência, suprindo suas necessidades específicas, inclusive nos espaços de lazer. 
A inclusão é vista como um processo para reconhecer e responder às diversas necessidades de todos os alunos, através do aumento da participação na aprendizagem, culturas e comunidades, e para reduzir a exclusão que ocorre. na educação. Pressupõe a transformação e modificação de conteúdo, abordagens, estruturas e estratégias, com uma visão comum que inclua todas as crianças da faixa etária em questão e a convicção de que é responsabilidade do sistema educacional geral. educar todas as crianças. O objetivo da inclusão é fornecer respostas adequadas à grande variedade de necessidades de aprendizado expressas na educação formal e não formal ”. (UNESCO, 2006: 15)
Apesar dos esforços de instituições e órgãos nacionais e internacionais, a eliminação da discriminação e o alcance da inclusão educacional, de saúde e social são alguns dos direitos das crianças com deficiência que ainda não conquistamos. De fato, as crianças com necessidades especiais continuam sendo os membros mais vulneráveis de quase todas as sociedades Brasil (2020). A discriminação é a principal causa da violação de direitos fundamentais dessas crianças : físico, psicológico e emocional é um fato frequentemente sofrido por essas crianças (Goulart e Leite, 2007) .
O projeto de intervensão de Amanha, a partir da problematica observada na escola em que sua filha estuda, é importante pois todos os meninos e meninas precisam de espaços recreativos onde possam deixar sua imaginação correr solta, socializar com outras crianças e se divertir; não importa quais são suas capacidades. 
A acessibilidade de todos os parques é um desafio que deve ser alcançado, pois, embora todos os dias haja mais locais adaptados às necessidades de todos os usuários. Ainda hoje, ainda há muito o que fazer.
Frequentemente, existe uma tendência de diferenciar o conceito de acessibilidade do conceito de usabilidade: o termo " acessibilidade ", definido explicitamente pelas leis em vigor, refere-se ao cumprimento de disposições regulamentares específicas, para que espaços e equipamentos possam ser utilizados com total autonomia e segurança por pessoas com deficiência. ; o termo " usabilidade ", por outro lado, refere-se à possibilidade real de usar um ambiente ou equipamento por pessoas com deficiência, embora não tenha sido explicitamente projetado para esse fim. (Silveira e Silva, 2008)
No Brasil, existem leis que regulam o acesso a locais públicos e acreditamos que os parques podem cair muito bem nessa categoria. Quando criamos um playground inclusivo, não devemos esquecer de respeitar as leis, regras e diretrizes que tratam do tema da acessibilidade e da deficiência, mas também podemos ir além e tentar encontrar soluções para tornar o parque um local verdadeiramente acessível e utilizável para os visitantes. 
De acordo com Melo e Ferreira (2009), atuar para uma educação inclusiva significa permitir que todas as crianças possam aprender juntas na mesma escola . Também significa eliminar todos os obstáculos e discriminações que podem prejudicar sua participação e seus resultados.
A exclusão das crianças com deficiência nos locais e equipamentos destinados à recreação é uma forma intolerável de discriminação e uma violação dos direitos fundamentais dessas crianças à , pois os direitos das crianças com deficiência estão consagrados nas Nações Unidas na Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) e na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência , mas também pela União Europeia e pelo governo Brasileiro. De fato, embora a estrutura legal para esses direitos seja internacional, sua aplicação e verificação se enquadram nas jurisdições nacional e local.
Em geral, e de acordo com a CDC, os direitos das crianças com deficiência são exatamente os mesmos de outras crianças, embora com alguns esclarecimentos, umavez que constituem um grupo potencialmente mais vulnerável da população. Por exemplo, no artigo 23, que trata exclusivamente de crianças com deficiência , a CDC garante o direito das crianças com deficiência de “obter assistência especial e solicitar ao governo um subsídio adaptado de acordo com o país da criança e o país. situação financeira dos pais ou responsável da criança ”.
Essa mesma convenção enfatiza particularmente esses três direitos das crianças com deficiência :
Direito à educação : a Convenção sobre os Direitos da Criança garante o direito de todas as crianças a uma educação voltada para o desenvolvimento de sua personalidade e capacidade de prepará-las para a vida adulta. No caso de crianças com deficiência, sua educação deve ser adaptada e promover condições e oportunidades iguais.
Direito ao lazer : o direito ao lazer é reconhecido no artigo 31 da Convenção sobre os Direitos da Criança. No caso de crianças com deficiência, os cuidadores e membros da família estão tão concentrados em ajudá-los que muitas vezes esquecem que as crianças devem brincar, se divertir e se expressar artisticamente.
Direito à liberdade de expressão e opinião : ser capaz de se expressar livremente é um direito para todas as pessoas, incluindo crianças com deficiência. De acordo com o artigo 12 da CDC, essas crianças têm o direito de expressar suas opiniões e receber informações apropriadas e verdadeiras, bem como de decidir assuntos que lhes digam respeito, como sua própria deficiência.
A projeto de inclusão proposto por Amanda, tem sentido pois o direito fundamental de todas as crianças, incluindo crianças com deficiência, ao lazer está de fato alinhado com os compromissos internacionais relativos aos direitos humanos assumidos pelo Brasil. Além disso, o brincar é uma fonte de prazer e um meio de educação, aprendizado e desenvolvimento. Jogos e esportes permitem que as crianças interajam com outras pessoas, forjam uma identidade. Permite o desenvolvimento sensorial, motor, intelectual e relacional da criança. 
Portanto, é compreensível que o lazer e o esporte também sejam necessários na vida das pessoas com deficiência. O que justifica a iniciativa de a manda, ao levanta a necessidade de construção de instalações esportivas e de lazer, adaptadas a essa categoria de pessoas.
Defender a inclusão é defender a ideia de que somos todos diferentes, mas normais. Nesse contexto, não se trata de integrar as pessoas ao restante do grupo, mas de mudar nosso ambiente para que seja adequado a todos (Melo e Ferreira, 2009). Em termos de deficiência , isso envolve empresas melhor adaptadas, calçadas mais amplas, ferramentas prontamente disponíveis, etc. 
Nesse contexto, as tecnologias, entendidas como todo conhecimento sistematizado aplicado à solução de problemas e à melhoria da vida das pessoas, pode ser um importante aliado para a inclusão de crianças com deficiência nas atividades de lazer e aprendizagem. A acessibilidade a novas tecnologias para pessoas com deficiência nesta era digital constitui uma ajuda técnica preciosa.
Tecnologia assistiva é um termo genérico que inclui dispositivos de assistência, acomodação e reabilitação para deficientes ou idosos. Pessoas com necessidades especiais geralmente têm dificuldade em realizar atividades da vida diária de forma independente ou mesmo com assistência. A tecnologia assistiva promove a igualdade de oportunidades, oferecendo soluções adaptadas às várias desvantagens enfrentadas por esses indivíduos. (Giroto, 2012)
As tecnologias assistivas incluem não apenas dispositivos convencionais, mas também ferramentas ou sistemas técnicos que podem facilitar o movimento, manuseio, comunicação, controle ambiental, atividades simples ou complexas da vida cotidiana, domésticas, escola, profissional ou social.
De acordo com Filho (2002, p.02), “existe um número incontável de possibilidades, de recursos simples e de baixo custo, utilizados como Tecnologia Assistiva, que podem e devem ser disponibilizados nas salas de aula inclusivas, conforme as necessidades específicas de cada aluno com necessidades educacionais especiais”, com muita freqüência, a disponibilização de recursos e adaptações bastante simples e artesanais, às vezes construídos por seus próprios professores, torna-se a diferença, para determinados alunos com deficiência, entre poder ou não estudar, aprender e desenvolver-se, junto com seus colegas.
As tecnologias adaptativas incluem auxiliares de mobilidade (andador, cadeira de rodas, etc.), sistemas FM ou loops magnéticos (para deficiências auditivas), máquinas Braille ou software de ampliação de texto (para deficiência visual) e itens de cuidados pessoais.
Essencialmente, as tecnologias assistivas são usadas como acomodações quando são identificadas lacunas nas habilidades, necessidades especiais e / ou dificuldades de aprendizado. A eficácia dessa forma de intervenção reside na escolha da ferramenta apropriada, dependendo da dificuldade de aprendizagem e da tarefa a ser realizada. 
De acordo com Giroto (2012), tecnologia assistiva é um dos fatores ambientais que afetam o funcionamento diário das crianças com deficiência. Em particular, influencia o desempenho das atividades e a busca de interesses que essas crianças possam apresentar. Para crianças com deficiências físicas, sensoriais ou cognitivas, a tecnologia assistiva pode facilitar a independência nas atividades , ou seja, pode facilitar sua capacidade ou capacidade de executar tarefas ou ações como ler, escrever, caminhar, vestir-se e comer.
Graças à tecnologia assistiva, as fraquezas de uma criança podem ser acomodadas e suas forças apoiadas, o que pode reduzir o estresse psicossocial e o estresse físico, levando a uma melhoria na qualidade de vida subjetiva e na autoestima. Ao permitir que uma pessoa execute as tarefas desejadas, a tecnologia assistiva oferece o potencial de fornecer um senso de autonomia e também de inclusão na comunidade.
3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tornar a educação inclusiva significa não apenas garantir às crianças o direito à educação, mas também acolher e melhorar as diferenças, dando-lhes a oportunidade de crescerem juntas na riqueza das diferenças mútuas. 
A superação de qualquer forma de marginalização das pessoas com deficiência passa por uma nova maneira de conceber e implementar a escola, de modo a poder acolher verdadeiramente todas as crianças e adolescentes a fim de incentivar seu desenvolvimento pessoal, especificando também a frequência das escolas comuns.
A multiplicidade de relações interpessoais e intergeracionais melhora a auto-estima, permite abertura e abertura aos outros para o próprio bem-estar, promove a união de esforços, aumenta o potencial humano, o que contribui ascensão social individual ou coletiva. A análise das interações geradas pela educação inclusiva mostra que ela constitui uma abordagem muito humana da educação, porque "é o local de confronto de situações pessoais, em oposição ao confinamento em uma estrutura uniforme".
Consideramos todos os assuntos abordados ao longo desta produção textual importantes, no sentido de ampliar e fortalecer o conhecimento critico sobre os assuntos abordados. Os temas discutidos, são parte fundamental de um assunto importante e atual, pois a problemática da prática da escola em relação a educação especial nos mostra que temos muito o que evoluir no sentido de proporcionar melhores condições para estas crianças. Portanto tudo o que foi apresentado até aqui serve de subsidio para pesquisas futuras relacionadas ao tema. Quanto a experiência acadêmica , consideramos que, ao relacionar teoria e prática , o trabalho interpretação e entendimento dos conteúdos abordados, sendo este o objetivo fundamental desta produção. 
4.0 REFERÊNCIAS 
BRASIL. Estatuto da Pessoa com Deficiência - 3. ed. - Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2019. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/lei/l13146.htm . Acesso em 14 de maio de 2020. 
GALVÃO FILHO, T. Tecnologia Assistiva: favorecendoo desenvolvimento e a aprendizagem em contextos educacionais inclusivos. Marilia, SP. Disponível em http://www.galvaofilho.net/TA_educacao.pdf. Acesso em 14 de maio de 2020.
GIROTO, C. R. M.; POKER, R. B.; OMOTE, S.. (Org.). As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas. Marília/SP: Cultura Acadêmica, 2012, p. 65-92.
GOULART, Renata Ramos; LEITE, José Carlos de Carvalho. Deficientes: A questão social quanto ao Lazer e ao Turismo. São Paulo, 2007 Disponível em: https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/gt11-deficientes.pdf. 15 de maio de 2020.
MELO, Francisco Ricardo Lins Vieira de Melo; Ferreira, Caline Cristine de Araújo. O cuidar do aluno com deficiência física na educação infantil sob a ótica das professoras.São Paulo, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382009000100009, acesso em 14 de maio de 2020.
SILVEIRA Icléia; Silva, Giorgio Gilwan. Princípios da usabilidade e da acessibilidade a serem aplicados na TV para facilitar o acesso aos deficientes visuais. São Paulo, 2008. Disponivel em: http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/eRevistaLOGO/article/view/3266/3857, acesso em 15 de maio de 2020.
UNICEF, Convenção sobre os Direitos da Criança. 1989. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca, acesso em 14 de maio de 2020.