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AV1 - DIREITO ADMINISTRATIVO II

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AV1 - DIREITO ADMINISTRATIVO II 
 
BRENO HENRIQUE BRAGA FERNANDES 
MATRICULA: 201702262677 
 
1- Correlacione hipóteses de providências administrativas, legislativas ou judiciais 
adotadas ou que poderiam ser adotadas por agentes públicos no Brasil, no exercício de 
suas competências, em qualquer esfera federativa, durante o período de contenção da 
pandemia de Covid-19, com cada um dos seguintes institutos do Direito Administrativo: 
 
1.1 - serviço público; 
Como medida legislativa o foi proposta em todo o país o uso obrigatório de máscara, afim de 
evitar a propagação e o risco de contaminação das pessoas ao saírem de casa por motivo de 
trabalho ou necessidades básica de busca de suprimentos para sua residência. 
Em minas gerais no dia 17/04/2020 foi aprovado em minas gerais lei sancionada pelo 
governador romeu zema que torna obrigatória a utilização de máscaras de proteção no estado. 
O texto, aprovado pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais , prevê que a 
medida seja cumprida por profissionais que prestam atendimento ao público em órgãos e 
entidades públicos, nos sistemas penitenciário e socioeducativo, nos estabelecimentos 
comerciais, industriais, bancários, rodoviários e metroviários, nas instituições de acolhimento 
de idosos, nas lotéricas e nos serviços de transporte público e privado de passageiros de 
competência estadual. 
Outros recursos - Também deverão ser disponibilizados nesses ambientes outros 
recursos necessários para a prevenção da pandemia causada pela corona vírus, enquanto 
perdurar em Minas Gerais o estado de calamidade pública causado pela doença. O texto dita 
também que todos esses órgãos, entidades e estabelecimentos deverão fornecer as máscaras e 
os demais itens de prevenção e proteção gratuitamente aos seus funcionários. E nos 
estabelecimentos provados sempre que possível, também serão ofertados aos consumidores e 
usuários dos serviços recursos para sua higienização pessoal, incluindo também, outras medidas 
de prevenção que se fizerem necessárias, como a organização de atendimentos para que se evite 
aglomerações. 
 O descumprimento das medidas estabelecidas sujeitará os infratores a sanções previstas 
no Código de Saúde do Estado ou no Código de Defesa do Consumidor, para controle e eficácia 
de tal medida legislativa os órgãos competentes a segurança pública e apoio, estarão a fiscalizar 
estabelecimentos e órgãos públicos para que se garanta o seguimento da estabelecida lei. 
Depreende-se que ao se instaurar tal medida legislativa, prevê o intuito de segurança dos 
trabalhadores, para reduzir a cada dia os casos surgentes e as taxas de mortalidade entre 
profissionais. Porém tal medida cria também esperanças na população que anseiam pelo fim 
deste episódio que assola não só nosso país, mas o mundo inteiro, haja vista que enfrentamos 
um isolamento social como não visto antes. 
Para tal eficácia, o governo vem tentando conscientizar ao máximo a população incluindo 
recentemente em nosso município de belo horizonte decreto que possibilita multa para quem 
for pego transitando sem mascaras em espaços de uso coletivo e público, haja vista que se 
agrava o quadro de saúde no país, porém ao mesmo tempo que há a preocupação por parte do 
governo, em outro lado das autoridades há também os que agem de maneira irresponsável, 
incentivando pessoas a abandonarem o isolamento social. Um exemplo claro é o nosso próprio 
chefe de executivo que adota condutas irresponsáveis, incentivando aglomerações sem que as 
pessoas respeitem as normas de isolamento ou proteção individual, incorrendo, assim em ofensa 
às normas de proteção à saúde pública. 
 
1.2 - Concessão e permissão de serviço público; 
Ainda é cedo para diagnosticar e, sobretudo, prognosticar todos os efeitos que a pandemia de 
covid-19 terá sobre os contratos de concessão, sob regime comum ou de parceria público-
privada. 
O governo vem tentando flexibilizar o máximo possível as medidas de concessões e permissões 
para agilidade e movimentação do financeiro do pais, uma prova disso são as empresas que 
vem em parceria com os governos de cada município e estado trabalhando nas reformas e 
adaptações nos locais designados para atendimento a pacientes que apresentam estar sobre 
sintomas do corona. Em Belo horizonte nos deparamos com a adaptação do centro de exposição 
expo Minas, que foi feito como hospital provisório para atendimento a pessoas sintomáticas. 
Os efeitos da pandemia serão mensurados ao longo do tempo com base nas peculiaridades 
de cada setor. Enquanto isso, a atenção do setor privado tem se voltado para a futura 
viabilidade de pleitos de reequilíbrio econômico-financeiro de contratos de concessão como 
forma de assegurar a continuidade da prestação de serviços públicos no cenário pós-
pandemia. 
https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=LEI&num=13317&comp=&ano=1999
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm
 
1.3 - Terceiro setor (entidades paraestatais); 
Uma medida para entidades parestatais devido ao corona seria uma adaptação da A MP 
936/2020 que prevê a redução da jornada de trabalho, afim de preservar os colaboradores e 
potencializar o risco que estão sempre sujeitos ao saírem de casa para seus respectivos 
trabalhos. Tal proposta se dá com reduções de 25%, 50% ou de 70% da jornada de trabalho, 
com redução na mesma medida do valor do salário pago pelo empregador. 
Tal medida que não afeta servidores e empregados públicos, entre eles os de estatais. vem sido 
aplicada em empresas de cunho privado diminuindo drasticamente a possibilidade de 
propagação do vírus. 
Haja vista que no setor privado tal medida tem afetado drasticamente a encomia e vida da 
população, vez que devido a isso mitos cidadãos se encontram situação precária e dificuldades. 
Para entidades paraestatais se adaptada tal medida provisória, também favoreceria aos colabores 
que vão além do grupo de risco, possibilitando a estes também se cuidarem, mas sem terem que 
se preocupar com suas rendas 
 
1.4 - Requisição administrativa; 
Primeiramente falemos o que há de ser requisição administrativa; é um ato 
administrativo unilateral e auto executório que consiste na utilização de bens ou de serviços 
particulares pela Administração, para atender necessidades coletivas em tempo de guerra ou em 
caso de perigo público iminente, mediante pagamento de indenização a posteriori, prevista no 
inciso XXV do artigo 5° da Constituição, in verbis: 
 “No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de 
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano”. 
Diante disso recentemente temos nos deparados com diversas notícias que têm sido publicadas 
a respeito de um suposto “confisco” ou “desapropriação”, pelo Ministério da Saúde, de bens 
imóveis, produtos médicos e hospitalares, necessários ao combate do Corona vírus no Brasil. 
Em belo horizonte podemos deparar com um exemplo claro de uma proposta de requisição 
realizada pelo deputado Alencar da Silveira Júnior, que propôs a ideia ao governo de Minas 
que realizasse uma requisição administrativa, sobre o prédio do antigo hotel Othon Palace, 
localizado no centro de Belo Horizonte, com i,ntuito de instalar uma unidade hospitalar em 
caso de aumento no número de pacientes com o corona vírus haja vista que o prédio se encontra 
desativado desde 2018 e teria mais de 200 quartos, ao longo de mais de 20 andares para que 
fossem montados leitos. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Mpv/mpv936.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Mpv/mpv936.htm
http://raquelcarvalho.com.br/2019/03/14/perfeicao-vigencia-validade-e-eficacia-do-ato-administrativo-consequencias-da-ausencia-de-publicidade-teoria-das-nulidades/
http://raquelcarvalho.com.br/2019/03/14/perfeicao-vigencia-validade-e-eficacia-do-ato-administrativo-consequencias-da-ausencia-de-publicidade-teoria-das-nulidades/Tal proposta deveras seria um ótimo plano, devido a fácil acesso e localização do edifício, 
propiciando uma possível qualidade de atendimento até mesmo por não estar distante de vários 
outros hospitais, bem como também sua localização favorece a cidadãos de baixo poder 
aquisitivo para o deslocamento. 
O referido confisco seria também garantido pela lei federal 13.979, também chamada de lei 
de quarentena, criada especificamente devido à pandemia trazida pelo Covid-19, que já prevê 
em seu art. 3º, inciso VII, que as autoridades estavam legitimadas ,,,,,,a efetuar a requisição 
de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas , assegurada a indenização posterior e justa. 
 Haja vista que a lei de quarentena foi criada justamente para haver medidas para 
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da 
corona vírus. 
Entretanto é necessário ressaltar que para tal plano de contingência será necessário um certo 
gasto, este que há a grande possibilidade de ser demasiadamente exacerbado pelo fato das 
várias mudanças e adaptações que seriam necessárias para um projeto de tal magnitude. 
 
1.5 - Ocupação temporária; 
O Ministério da Saúde, vem adotando ao longo do país por meio de requisição administrativa 
espaços implantação de um censo hospitalar para gerar leitos em todo país. 
Tal medida se dá por ocupação temporária desses espaços, diante da calamidade que vivemos 
em nosso país, onde o SUS tem tido dificuldade nas unidades formais de saúde em atender a 
pacientes por falta de espaço e leitos suficientes. 
Um outro ponto que o ministério não fez foi uma adequada articulação com o setor privado. 
Porém não se sabe nem qual é hoje a capacidade da rede privada que poderia estar à disposição 
de uma gestão única de vagas para casos graves, por exemplo. 
Sendo assim, sabendo que a intervenção do Estado na propriedade é toda e qualquer 
atividade estatal que, amparada pela lei, tenha por fim ajustá-la aos inúmeros fatores 
exigidos pela função social a que está condicionada. Uma das formas de intervenção do 
Estado na propriedade é a ocupação temporária. 
Seu objetivo como forma de exemplo é permitir que o Poder Público deixe alocados, em 
algum terreno desocupado, máquinas, equipamentos, barracões de operários, por pequeno 
espaço de tempo. 
Diante disso podemos entender que embora o governo venha se fortalecendo e munindo de 
locais para o devido acompanhamento de pacientes sintomáticos, tudo isso será temporário. 
Outro exemplo claro de tal manobra é as contratações temporárias em alguns municípios são 
contratos administrativos de caráter administrativo na área da saúde para suporte e auxilio das 
unidades de saúde devido a demanda de pacientes sintomáticos.

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