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Estrutura Organizacional e o Papel do Gestor III

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Conceitos de Gestão 
de Segurança Privada
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Esp. Isabel Souza Lima
Revisão Textual:
Prof. Ms. Luciano Vieira Francisco
Estrutura Organizacional e o Papel do Gestor
• Papel do Gestor de Segurança Privada
• Competências Necessárias de Gestão de Segurança Privada
• Estilos de Liderança e Modelos de Gestão
• Conceitos de Economia
 · Definir o papel do gestor em segurança pública;
 · Apresentar as competências necessárias para a função de gestor;
 · Apresentar os principais estilos de liderança e modelos de gestão;
 · Demonstrar a hierarquia e as cadeias de comando no ambiente 
empresarial.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Conceitos de Gestão de 
Segurança Privada
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também 
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, 
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato 
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Estrutura Organizacional e o Papel do Gestor
Papel do Gestor de Segurança Privada
As atividades que envolvem a gestão de segurança privada necessitam de 
profissionais qualificados e preparados para o desenvolvimento, com habilidades e 
competências para obterem os melhores resultados nas organizações.
O papel do gestor frente a uma empresa de segurança privada está diretamente 
ligado a capacidade de desenvolvimento de pessoas e, também der ser desenvolvi-
do por pessoas, respeitando a individualidade de cada um e consequentemente de-
senvolvendo a empresa. Ele deve oferecer uma visão clara para a alta gestão sobre 
o nível de contribuição de cada membro de sua equipe e em contra partida, uma 
visão ampla para as pessoas de sua equipe sobre o que a empresa pode oferecer 
no futuro, quais são as estratégias da empresa, estratégias do departamento, entre 
outras informações.
O gestor deve ainda respeitar o conjunto de políticas, procedimentos e práticas 
da empresa em prol de atender as expectativas tanto da empresa quanto das pessoas 
que nela trabalham. Precisa ter um senso de resolução de conflitos internos entre 
sua equipe e o restante da empresa.
 Fonte: iStock/Getty Images
É necessário ainda que esse profissional conheça tudo acerca do projeto ou 
serviço prestado pelo departamento que gestora, visando a organização correta 
dos recursos físicos, humanos e financeiros que dispõe. A organização deve ser 
bem desempenhada para evitar contratempos durante a evolução do projeto, 
como por exemplos: gastos excessivos ou não previstos; possuir um número maior 
de pessoas do que o necessário; sobrecarga de trabalho ou ociosidade na equipe.
Importante!
Para que um vigilante possa exercer a função de segurança privada, é necessária a 
realização de um curso básico presencial de formação de vigilantes que disponibilize um 
diploma registrado no Departamento de Política Federal. O curso forma profissionais 
para atuarem na área de segurança e vigilância patrimonial. Nenhuma empresa pode 
contratar vigilantes que não tenham esse curso.
Você Sabia?
8
9
Competências Necessárias de Gestão
de Segurança Privada
Para se destacar na carreira, algumas atribuições de gestão são necessárias, entre 
elas: a pró-atividade, o dinamismo, a capacidade de saber lidar com imprevistos, 
a curiosidade em buscar conhecimento, a disponibilidade e o equilíbrio emocional.
Entre as competências básicas de um gestor de segurança privada, é possível 
destacar:
- Boa comunicação verbal e escrita; - Capacidade de análise e síntese;
- Capacidade de resolução de problemas; - Sensatez;
- Planejamento e organização; - Busca constante de alternativas;
- Delegação de tarefas; - Análise de riscos;
- Formação de equipes - Amplo conhecimento técnico;
- Uso da autoridade com resposabilidade e bom senso; - Tolerância ao estresse;
- Persistência; - Autonomia;
- Habilidade negocial - Postura ética.
Segundo GRAMIGNA (2010 p. 22), os indicadores de competências geren-
ciais são:
 · Respeito pelos objetivos organizacionais;
 · Qualidade nos contatos internos;
 · Qualidade nos contatos externos;
 · Formação e valorização dos colaboradores;
 · Expressão de liderança;
 · Sentido de interesse comum pela empresa e pelo grupo;
 · Amplo conhecimento técnico.
Habilidade
Valores
ÉticaAtitude
Conheci-
mento
9
UNIDADE Estrutura Organizacional e o Papel do Gestor
A mesma autora ainda diagnostica outras competências essenciais para a Gestão 
de Pessoas, tais como:
Intelectuais Interpessoais
- Visão estratégica do negócio; - Coordenação de equipes;
- Capacidade de análise e avaliação; - Poder de persuasão;
- Planejamento e organização. - Espírito de decisão;
- Sensibilidade interpessoal;
- Comunicação oral.
Adaptabilidade Orientação para resultados
- Flexibilidade; - Energia e iniciativa;
- Facilidade para mudar contextos. - Desejo de triunfar;
- Sentido de negócios.
Importante!
Falando sobre o profissional de segurança privada, além dos cursos básicos para 
segurança exigidos e reconhecidos pela lei (Formação de Vigilantes, Extensão em 
Transporte de Valores, Extensão em Segurança Privada Pessoal), há algumas outras 
qualificações que são fundamentais para um profissional de segurança privada. 
São elas:
- Curso de primeiros socorros SBV (Suporte Básico de Vida);
- Curso de combate a incêndios (Bombeiro Civil);
- Curso de relações humanas no trabalho;
- Curso de combate em recinto fechado (CQB);
- Curso de direção tática e de idioma(s) estrangeiro(s), em particular, o inglês;
- Áreas de atuação do profissional de segurança privada.
Você Sabia?
Estilos de Liderança e Modelos de Gestão
A liderança reflete a habilidade de influenciar pessoas a trabalharem entusiastica-
mente e serem melhores, o que tende a facilitar a convivência no ambiente de trabalho. 
Liderar também remete à capacidade de comandar pessoas e de ter discernimento 
para resolver conflitos, sendo capaz de construir relacionamentos saudáveis.
A liderança pode ser definida como a capacidade de uma pessoa em estimular, 
influenciar e promover o empenho de outras, visando uma contribuição eficaz e o 
sucesso da organização a que pertence. 
Não há como falar em liderança sem citar a questão da subordinação, que está 
diretamente ligada e corresponde ao estado em que um indivíduo se encontra por 
não ter liberdade suficiente para tomar suas próprias decisões. Vale ressaltar que a 
convivência entre a liderançae os membros da equipe deve ser respeitosa e cordial, 
além de ser baseada na dignidade, na eficiência e na eficácia.
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Estilos de Liderança: Autocrático, Democrático e Liberal
Estilo Autocrático: nesse estilo, o líder é bastante centralizador e é o tomador 
de todas as decisões da equipe, envolvendo muito pouco os demais membros da 
sua equipe (subordinados) para a construção de estratégias do departamento. 
O líder autocrático não delega responsabilidades e não dá autonomia para 
equipe. Ou seja, ele quem irá fixar as diretrizes, tarefas que cada um irá executar 
e toma das decisões conforme os problemas vão surgindo sem consultar a equipe, 
de modo imprevisível para o grupo. Muitas vezes adotando uma postura pessoal 
com seus subordinados.
Estilo Democrático: se caracteriza pela delegação de tarefas, ou seja, ele dá 
autonomia a equipe. Nesse estilo de liderança o chefe escuta o ponto de vistas 
dos subordinados, permite a participação dos subordinados na construção do 
planejamento e de tomada de decisões. As diretrizes são debatidas pelo grupo, 
estimuladas e assistidas pelo líder.
Nesse modelo o grupo consegue chegar nas melhores resoluções e estratégias 
em um senso comum. Dessa forma, todos constroem e ao mesmo tempo recebem 
as mesmas orientações de execução. O líder democrático é objetivo e limita-se aos 
fatos, ou seja, é imparcial com os membros da equipe.
O líder democrático se apresenta em dois sub-estilos o consultivo e o participativo:
• Consultivo: o líder democrático que leva em consideração o ponto de vista 
dos subordinados antes de fazer a tomada de decisão, ou seja, ele se reversa o 
direto de tomar todas as decisões. 
• Participativo: o líder faz a tomada de decisão em conjunto com a equipe. 
• Estilo Liberal: o líder que dá maior liberdade aos subordinados, transfere 
e delega responsabilidades e dá grande autonomia aos membros da equipe 
assumindo uma postura mais consultiva, resolvendo grandes problemas, 
providenciando os recursos necessários para o desenvolvimento do trabalho 
da equipe. Nesse modelo, as equipes tomam grande parte das decisões.
O líder não avalia e não regula o curso dos acontecimentos. É observado uma 
absoluta falta de participação do líder.
Análise dos estilos de liderança
Os três estilos de liderança, conforme apresentado, possuem vantagens e 
desvantagens. É necessário ter conhecimento do tipo de organização e atividades 
que serão desenvolvidas na empresa e a partir daí, buscar o estilo de liderança que 
melhor se encaixe. Saber dosar é fundamental para que o líder não se perca 
frente sua equipe. 
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UNIDADE Estrutura Organizacional e o Papel do Gestor
O estilo mais usual de todos é o estilo de liderança democrática, no qual a 
equipe apresenta maior responsabilidade na execução das tarefas, uma vez que 
também participaram da tomada de decisão. De maneira geral, o clima não possui 
tanta pressão e eles conseguem desenvolver as atividades mesmo sem a supervisão 
constante do líder. Nesse modelo é criada uma maior empatia entre os membros 
da equipe, além de maior interação entre eles.
A liderança autocrática é uma liderança que em outras palavras controla todos 
os movimentos da equipe, para alguns tipos de empresa ou determinadas atividades, 
pode ser o estilo ideal. Mas é preciso chamar atenção que gera uma frustração 
muito grande na equipe por serem totalmente controlados e consequentemente, 
aumenta a tensão no clima. Muitas vezes, é gerada até revolta na equipe que só irá 
desempenhar bem as tarefas se constantemente o líder estiver próximo. 
A liderança liberal, pode gerar falta de respeito com o líder e muitos erros 
durante o desenvolvimento das tarefas. Uma vez que o líder se abstém dos problemas 
da equipe, deixando que ela busque sozinha a melhor autonomia, ele pode acabar 
perdendo a credibilidade e controle sob sua própria equipe. 
Aspectos fundamentais da liderança, de forma generalizada:
 · Lideram pelo exemplo;
 · São justos e se atentam aos fatos e não as pessoas;
 · Reconhecem o bom trabalho executado;
 · Inspiram e promovem a capacitação de sua equipe;
 · Deve estar apto a ouvir, compreender e implementar mudanças;
 · Delegam funções e responsabilidades;
 · Fornecem constantemente feedback para a equipe;
 · Sabem o que se passa com a equipe ou seja, ele gerencia as tarefas;
 · Conseguem identificas as principais necessidades de sua equipe;
 · Transmitem confiança e segurança.
Modelos de Gestão
A área de Gestão de Pessoas e a área responsável pela sensibilidade das 
organizações, seu resultado depende de vários aspectos, como: a cultura da 
organização, e a estrutura organizacional adotada, do contexto ambiental, do 
negócio da organização, da tecnologia utilizada, dos processos internos, do estilo 
de gestão adotada entre outras inúmeras variáveis importante. 
Modelo de Gestão Linear: Indica que entre o supervisor e os seus subordinados 
existem linhas diretas e únicas de autoridade e de responsabilidade. É o chamado 
“efeito pirâmide”. 
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Principais características:
 · Autoridade linear;
 · Linhas formais de comunicação;
 · Centralização das decisões;
 · Aspecto piramidal – hierarquia e cargos.
É o modelo mais comum de administração, no qual a empresa é vista como uma 
pirâmide, no qual o topo é a alta administração de onde saem todas as decisões 
importantes e são disseminadas para os demais níveis hierárquicos, obedecendo 
umas escala: 
1º Nível – Diretoria / Sócios;
2º Nível – Gerência;
3º Nível – Coordenação / supervisão / encarregados;
4º Nível – Técnico / Operacional.
Nesse modelo dificilmente, um funcionário que está hierarquicamente na base 
da pirâmide irá participar de uma tomada de decisão junto a alta administração.
Vantagens
 · Estrutura simples podendo ser adotada em empresas pequenas, sem 
muitos funcionarios.
 · Clara delimitação de responsabilidades: as metas, os objetivos e os 
prazos são claros para todos, uma vez que são poucas pessoas envolvidas 
no processo. 
 · Facilidade na implantação: uma vez que é aplicada em empresas de pequeno 
porte, a implantação é mais fácil e mais barata, uma vez que é possível 
utilizar tecnologias mais simples e com menor custo (exemplo: sistemas).
 · Estabilidade da manutenção dos funcionários: com o quadro reduzido de 
funcionários, é mais fácil de controlar os tipos de funções que cada um 
possui. Além de possibilitar que os funcionários se tornarem generalistas. 
Até mesmo as promoções e os aumentos salariais são mais fáceis de serem 
conseguidos. Isso porque não há muita burocracia ou várias pessoas com a 
mesma função e com salários similares. O processo de substituição é mais 
simples também. 
Desvantagens
 · Adequada para pequenas empresas.
 · Estrutura rígida e inflexível;
 · Pode se tornar autocrata – as equipes não participam das decisões;
 · Exageros no comando – poder centralizado, no qual a comunicação torna-
se muito falha;
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UNIDADE Estrutura Organizacional e o Papel do Gestor
 · Chefe generalista – tendo conhecimento limitado de cada setor;
 · Congestionamento e falha no processo da comunicação. 
Modelo de Gestão Funcional: Aplica o princípio da especialização das funções 
para cada tarefa: separa, distingue e especializa.
Principais características:
 · Autoridade dividida;
 · Linhas diretas de comunicação;
 · Descentralização das decisões;
 · Ênfase na especialização;
 · Responsabilidade de acordo com as funções.
Nesse modelo as responsabilidades são compartilhadas, e funcionam bem 
em empresas de médio e grande porte, isso porque nesse tipo, existem várias 
setores, onde existem várias pessoas responsável especializado em cada setor. As 
informações são compartilhas e as decisões descentralizadas.
Vantagens
 · Especialização máxima das funções – busca pelos melhores profissionais 
do ramo;
 · Melhor supervisão técnica – uma vez que a organização é separada por 
setores, um supervisor poderá dar auxílio e direcionamento mais próximo 
da equipe e de forma pontual. Chefeentende bem o processo, fluxo e 
técnica da função;
 · Fluxo de comunicação mais ágil, acessível e compartilhada;
 · Separa as funções de planejamento e controle da execução.
Desvantagens
 · Perda no comando.
 · Subordinação múltipla;
 · Concorrência entre especialistas – buscas de talentos para trabalhar em 
determinado setor;
 · Tensão e conflitos internos – gerada inclusive pela concorrência entre 
especialistas gerando desconforto em relação aos benefícios e salários 
diferenciados;
 · Perda de foco dos objetivos – num ambiente com alta rotatividade, 
com múltiplas chefia, muitas vezes os objetivos, metas estabelecidas, 
procedimentos acabam se perdendo se não houver um cuidado, gera 
inclusive o desencontro de informações.
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Modelo de Gestão Staff: Resultado da combinação entre os modelos tipos 
linear e funcional. É o modelo mais utilizado na atualidade.
Principais características: 
 · Serviços e atividades especializadas;
 · Consultoria e assessoria: assistência jurídica;
 · Monitoramento: acompanhar e avaliar atividade ou processo;
 · Planejamento e controle: de qualidade, orçamentária, entre outros.
Vantagens
 · Assegura especialização e inovação nos serviços prestados pela assessoria.
 · Atividades conjunto e coordenada dos órgãos de linhas e staff.
Desvantagens
 · Permite conflitos entre os setores. 
 · Dificuldade na manutenção do equilíbrio.
Nesse modelo é preciso destacar que apesar de existir algumas desvantagens, 
com uma gestão focada em resolução de conflitos internos e atuando de maneira 
participativa, é mais fácil o gerenciamento e minimização de conflitos. 
Exemplo: um conflito gerado entre o departamento de compras de materiais de 
uma empresa que exige no mínimo 3 orçamentos de diferentes fornecedores e um 
departamento operacional que precisa que seja comprada determinada matéria-
prima em tempo mais rápido do que o orçamento mais barato. O processo de 
compras provavelmente ficará paralizado, gerando perda de tempo e custos para 
os dois setores, no entanto, com uma gestão de conflitos eficiente, isso pode ser 
facilmente resolvido abrindo excessões ou padronizando / priorizando determinada 
compra para determinado setor. Ou ainda, outras estratégias que podem ser 
levantadas, como negociação de valores ou pagamento junto ao fornecedor que 
possui a entrega mais rápida. Além de minimizar os conflitos, ainda haverá um 
ganho em valores ou prazo de pagamento para a empresa.
Conceitos de Economia
Economia é a ciência que procura estudar a escassez de recursos e, por isso, 
se preocupa em estudar esses recursos orientando o que produzir, como produzir 
e para quem produzir, com o foco no atendimento das necessidades do mercado.
Vale ressaltar, que as necessidades do mercado são infinitas, ou seja, sempre 
que uma é suprida, outras surgem em seu lugar acompanhando a evolução do 
mercado. Por isso, é preciso agregar valor ao que se pretender produzir ou ao 
serviço que se pretende oferecer.
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UNIDADE Estrutura Organizacional e o Papel do Gestor
TROSTER e MOCHÓN (2002) definem que a economia estuda a maneira como 
se administram os recursos escassos, com o objetivos de produzir bens e serviços 
e distribuídos para seu consumo entre os membros da sociedade.
Os recursos que a economia dispõe para produzir bens e serviços são escassos 
(matéria – prima, capital, mão de obra), por isso, não é possível produzir a 
quantidade que se deseja produzir sem nenhum tipo de controle, sendo assim, é 
preciso definir com assertividade o que será de fato produzido (qual será prioridade), 
como será produzido, quanto será produzido, para quem será produzido e como 
será distribuído. É a Lei da Oferta e Procura.
A Lei da Oferta e da Procura (Demanda) busca estabilizar a procura e a oferta 
de um determinado bem ou serviço. Oferta é a quantidade do produto disponível 
em mercado, enquanto procura é o interesse existente em relação ao mesmo.
Procura
Mercado Oferta
Preço
Exemplo: uma empresa que se propõe a comercializar serviços e produtos 
de segurança patrimonial (controle de entrada e saída de pessoas, câmeras de 
monitoramento, vigilância 24h, entre outros), no entanto, não dispõe de recursos 
financeiros suficientes para produzir ou oferecer todos os serviços que gostaria, por 
isso, terá que escolher qual será o “carro chefe” da empresa e concentrar a maior 
parte dos seus esforços nisso. Dessa foma, terá que decidir:
1. O que produzir: nesse exemplo, oferecerá a vigilância 24h. Definindo que 
esse tipo de serviço é escasso, ou seja, que haverá público (demanda) para 
ele. Atribuindo a ele, um valor econômico, no qual a população que será 
atingida estará disposta a pagar por ele.
2. Quanto será produzido: quantos vigilantes serão necessários? Ou seja, se 
contratar menos do que se precisa, terá um problema de falta de pessoal. 
Se contratar em maior quantidade, o lucro será comprometido havendo 
desperdício de dinheiro e pessoal ocioso.
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3. Como produzir: a empresa irá oferecer treinamento diferenciado para os 
vigilantes? Como irá agregar valor ao produto?
4. Para quem produzir: qual é a fatia de mercado que deseja alcançar.
O sistema econômico está organizado nas formas:
 · Economia de mercado: ou descentralizada (capitalista);
 · Economia Planificada: centralizada (socialista).
Microeconomia e Macroeconomia
Também conhecida como teoria dos preços, a Microeconomia estuda 
a formação de preços no mercado de modo a estudar como o consumidor 
interage e decide qual o preço e quantidade de determinado bem ou serviço em 
mercados específicos. 
A Microeconomia é uma visão mais centralizada da economia, foca em estudar o 
ambiente no qual se está inserido, como o comportamento das famílias, empresas 
e trabalhadores. 
Macroeconomia é uma ramificação da ciência econômica que visa estudar, medir 
e observar uma economia nacional ou regional como um todo. Esta ramificação é 
um dos dois pilares da economia, o segundo é a microeconomia. 
A macroeconomia é o estudo do funcionamento do mercado de uma forma 
mais ampla, estudando ainda, as principais tendências de uma economia. Ex. Nível 
geral de preços, emprego e desemprego, políticas fiscais, leis, inflação, etc.
A Macroeconomia visa estudar o comportamento da Economia como um todo, 
de modo a considerar as variáveis globais como consumo agregado, renda nacional 
e investimentos globais. Enquanto isso, a microeconomia preocupa-se com a 
formação de preços e bens e serviços (exemplo, milho, automóveis) e de fatores de 
produção (lucros, salários) em mercados específicos.
Setores da Economia
Setor Primário: está voltado para a produção por meio da natureza. Exemplo: 
a agricultura, a pesca, a pecuária, a mineração, o reflorestamento, etc.
Setor Secundário: caracteriza-se pelas atividades industriais, onde os bens são 
transformados. Nesse setor o lucro é determinante e aliado a melhor tecnologia. 
Exemplos: metalurgia, bebidas, automóveis, etc.
Setor Terciário: Não envolve produção física, é focado em oferecer serviços. 
Exemplos: transporte, bancos, saúde etc.
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UNIDADE Estrutura Organizacional e o Papel do Gestor
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Vida de Inseto
Estilo de liderança. Trecho do filme “Vida de Inseto”. 
https://goo.gl/XysShB
Gladiador
Motivação e Liderança. Filme “Gladiador”. 
https://goo.gl/dVUil5
 Leitura
Lei da Oferta e Procura
https://goo.gl/28MEQ9
Economia Brasileira
https://goo.gl/Eb7Rq8
 Sites
Portal da Educação
Definição de Micro e Macroeconomia
https://goo.gl/nFrlEU
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19
Referências
DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e 
perspectivas. 1 e. 7 reimpr. São Paulo: Atlas, 2009.
DRUCKER, P. Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo: Pioneira, 1999.
GRAMIGNA, Maria Rita. Modelo de Competências e Gestão dos Talentos. 2º 
e. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à. Administração. 5º Edição. 
Revistae Ampliada. São Paulo. Atlas. 2000.
TRÓSTER, R. L. MOCHÓN, M. Introdução à economia. São Paulo. Pearson 
Makron Books, 2002.
19

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