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@ESTUDAJA Resumão + Questões @ESTUDAJA Oie pessoal, aqui é a Ana Caroline do IG @ESTUDAJA. Preparei esse material com muito carinho para ajudar nos seus estudos. Os materiais utilizados para confecção desta apostila encontram-se todos referenciados na última pág. Espero que esse material possa contribuir nos seus estudos e na construção do seu conhecimento. O ARQUIVO É DE ENVIO PESSOAL. PROIBIDO REPASSE. Atenciosamente, Ana. SINAIS VITAIS CUIDADOS E HIGIENE EXAME FÍSICO: CABEÇA E PESCOÇO, PELE E ANEXOS, SISTEMA CARDIOVASCULAR, SISTEMA PULMONAR, SISTEMA DIGESTÓRIO, SISTEMA URINÁRIO, SISTEMA GENITAL, SISTEMA VASCULAR. OXIGENAÇÃO SONDAGEM NUTRIÇÃO PARENTERAL ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO FERIDAS E CURATIVOS QUESTÕES DE CONCURSOS @ESTUDAJA São indicadores do estado de saúde do indivíduo. - Frequência Cardíaca (FC); - Frequência Respiratória (FR); - Temperatura; - Pressão Arterial; - Dor (considerada o 5º Sinal Vital). A pulsação é o impulso exercido pela expansão e pelo relaxamento das artérias resultantes dos batimentos cardíacos. TERMINOLOGIAS/ALTERAÇÕES DA FC - Normocardia: FC normal - Bradicardia: FC abaixo do normal - Taquicardia: FC acima do normal - Bradisfgmia: Pulso fino e bradicárdico - Taquisfigmia: Pulso fino e taquicárdico MÉTODO DE VERIFICAÇÃO: Colocar a ponta dos dedos indicador e médio sobre a artéria escolhida, fazendo uma leve pressão e contar o número de pulsações durante 60 segundos, observando ritmo e volume. Fonte:https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/13839 VALORES PADRÃO IDADE FC (bpm) Lactente 120-160 Infante 90-140 Pré-escolar 80-110 Escolar 75-100 Adolescente 60-90 Adulto 60-100 Fonte: POTTER; PERRY, 2013. https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/138 @ESTUDAJA Na avaliação da FR deve-se avaliar a quantidade de respirações por minuto (frequência), a profundidade (profunda ou superficial) e o ritmo (regular ou irregular). . TERMINOLOGIAS/ALTERAÇÕES DA FR - Eupneia: FR com valor aceitável. - Bradpneia: FR é regular, porém anormalmente lenta. - Taquipneia: FR regular, porém anormalmente rápida. - Hiperpneia: respiração difícil, com profundidade e frequência aumentada. - Apneia: Respiração cessa por vários segundos. - Hiperventilação: Frequência e profundidade aumentam. - Hipoventilação: Frequência é anormalmente lenta e a profundidade está deprimida. - Respiração de Cheyne-Stokes: Frequência e profundidade são irregulares, caracterizada pela alternância entre períodos de apneia e hipoventilação. - Respiração de Biot: Anormalmente superficial para duas ou três respirações seguidas de um período irregular de apneia. - Respiração de Kussmaul: Anormalmente profunda, regular e de alta frequência. MÉTODO DE VERIFICAÇÃO: Simular a aferição do pulso, pois a contagem dos movimentos deve ser feita sem que o paciente tenha consciência para evitar um padrão alterado, e contar a FR por 60 segundos observando os movimentos torácicos e abdominais. VALORES PADRÃO IDADE FR (irpm) Recém-nascido 30-60 Lactente 30-50 Criança (2anos) 25-32 Criança 20-30 Adolescente 16-20 Adulto 12-20 Fonte: POTTER; PERRY, 2013 @ESTUDAJA A temperatura corporal é controlada pelo equilíbrio de calor produzido pelo corpo e o calor perdido para o ambiente, sendo regulada fisiologicamente pelo HIPOTÁLAMO. TERMINOLOGIAS/ALTERAÇÕES DA TEMPERATURA - Febre ou Pirexia: Elevação anormal da temperatura que ocorre quando há incapacidade dos mecanismos de perda de calor acompanhar o ritmo de uma produção excessiva. - Hipertermia: É a temperatura elevada relacionada com a incapacidade do organismo de promover a perda de calor ou reduzir a sua produção. - Hipotermia: É a perda de calor durante a exposição prolongada ao frio. - Normotermia: Temperatura normal. PADRÕES DE FEBRE Febre Sustentada Temperatura corporal constante, continuamente acima de 38ºC e com pouca flutuação. Febre Intermitente Picos de febre intercalados com temperatura em níveis usuais (a temperatura retorna a níveis aceitáveis pelo menos uma vez em 24h). Febre Remitente Picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal. Febre Recidivante Períodos de episódios febris e períodos com valores de temperatura aceitáveis (períodos de episódios febris e períodos de normotermia muitas vezes duram ais de 24h). ATENÇÃO: Os valores de referência de temperatura podem variar de acordo com a literatura. Segundo POTTER e PERRY (2013), a temperatura considerada normal é de 36ºC – 38ºC. Oral, retal, artéria temporal, axilar, membrana timpânica, artéria esofágica, artéria pulmonar, bexiga urinária. @ESTUDAJA A pressão Arterial é a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue que pulsa sob pressão do coração. PRESSÃO SISTÓLICA: É a pressão máxima, quando ocorre a ejeção de sangue para aorta (contração). PRESSÃO DIASTÓLICA: É a pressão mínima, quando os ventrículos relaxam e o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínima. PRESSÃO DE PULSO: Diferença entre as pressões sistólica e diastólica. TERMINOLOGIAS/ALTERAÇÕES DA PA - Hipertensão: Elevação sustentada dos níveis pressóricos. - Hipotensão: Pressão arterial sistólica abaixo do normal. - Pressão Convergente: Quando a pressão sistólica e diastólica se aproximam (EX: 120x100 mmHg). - Pressão Divergente: Quando a pressão sistólica e diastólica se afastam (EX: 120x40 mmHg). Idade, etnia, sexo, medicamentos, exercícios, peso, tabagismo, postura, estresse, fatores climáticos, dor, entre outros. @ESTUDAJA MÉTODO DE VERIFICAÇÃO: De acordo com o Ministério da Saúde (2013), a primeira verificação deverá ser realizada em ambos os braços, caso haja diferença entre os valores, deve ser considerada a medida de maior valor. POSICIONAMENTO: ETAPAS PARA A REALIZAÇÃO DA MEDIÇÃO 1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olécrano; 2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço; 3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital; 4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial; 5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial; 6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva; 7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação; 8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo); 9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação; 10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff); 11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa; 12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero; 13. Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto. Medições adicionais deverão ser realizadas se as duas primeiras forem muito diferentes. Caso julgue adequado, considere a média das medidas; 14. Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e usar o valor do braço onde foi obtida a maior pressão como referência; 15. Informar o valor de PA obtido para o paciente; e 16. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida. Fonte: 7ª Diretriz Brasileirade Hipertensão Arterial Sistêmica - Paciente deve ficar em repouso de 3-5 minutos em ambiente calmo. - Não deve estar com a bexiga cheia. - Não pode ter praticado exercício físico nos últimos 60min. - Não deve ter ingerido bebidas alcóolicas, café ou alimentos. - Não pode ter fumado nos últimos 30 min. Paciente sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima, e as roupas não devem garrotear o membro. @ESTUDAJA Observação: Medir a PA na posição de pé, depois de 3 minutos, em diabéticos, idosos e em outras situações em que a hipotensão ortostática possa ser frequente ou suspeitada. VALORES DE REFERÊNCIA Classificação PAS PAD Normal < 120 < 80 Pré-hipertensão 121-139 81-89 Hipertensão estágio 1 140-159 90-99 Hipertensão estágio 2 160-179 100-109 Hipertensão estágio 3 > 180 >110 Fonte: 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial Sistêmica A Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a Sociedade Americana de Dor descrevem a dor como o quinto sinal vital que deve sempre ser registrado ao mesmo tempo e no mesmo ambiente clínico em que também são avaliados os outros sinais vitais. (SOUZA, 2002). - Dor Aguda: Protetora e de curta duração. Tem causa identificável, dano tecidual e resposta emocional limitada. - Dor Crônica: É uma dor constante ou intermitente que raramente pode ser atribuída a uma etiologia ou lesão específica. - Dor Episódica Crônica: Esporádica durante um período prolongado de tempo. - Dor Oncológica: Está relacionada ao processo patológico de um tumor. - Dor Idiopática: É uma dor crônica, na ausência de uma causa física ou psicológica identificável. - Dor Nociceptiva: Dor derivada de uma lesão tecidual contínua. - Dor Neuropática: Surge de nervos anormais ou danificados. A dor pode também ser classificada segundo sua localização, como superficial (cutânea), profunda (visceral), referida ou irradiada. @ESTUDAJA AVALIAÇÃO DA DOR A dor é avaliada através de escalas EXEMPLOS: @ESTUDAJA Manter as superfícies limpas e desinfetadas, bem como camas, móveis e outros materiais inanimados tocados com frequência, são essenciais no controle de infecções. Assepsia: Consiste em minimizar o aparecimento e disseminação de infecção. A assepsia é a ausência de patógenos produtores de doenças. Limpeza: Remoção de toda sujeira de objetos e superfícies. Desinfecção: Envolve o processo de eliminação de quase todos os microrganismos de objetos inanimados, com exceção de esporos bacterianos. Esterilização: É a eliminação completa ou a destruição de todos os microrganismos, incluindo esporos. Degermação: envolve a remoção ou redução no número de microrganismos por meio de método químico (uso de antisséptico) ou mecânico (escovação). Limpeza diária ou concorrente: É limpeza realizada diariamente para manutenção de um ambiente limpo. Álcool 70%. Limpeza geral ou terminal: é a limpeza realizada após o paciente receber alta, ser transferido de setor, após óbito ou suspensão de medidas de isolamento. Água e sabão + álcool 70%. No geral a limpeza envolve o uso de ação química e ação mecânica com detergentes/sabão ou produtos enzimáticos. @ESTUDAJA O banho tem por finalidade proporcionar bem estar e conforto. - Imersão: banho de banheira. - Aspersão: banho de chuveiro. - Ablução: pequenas porções de água são jogadas pelo corpo, podendo ser no leito. - No leito: banho sobre a cama. Pode ser completo ou parcial (apenas algumas regiões do corpo. - Restauração da limpeza; - Eliminação de odores desagradáveis do organismo; - Redução do potencial de infecções; - Estimulação da circulação; - Oferecimento de uma sensação refrescante e relaxante; - Melhora da autoimagem. Higienização da cavidade oral (boca, palato, dentes, gengiva e língua). Finalidade de remover restos alimentares, placa bacteriana e bactérias. Deve-se estimular e orientar o cliente a realizar a higiene oral sozinho. Caso não tenha condições deve-se auxiliá-lo ou realiza-la. Tipos de Banho: Durante a higiene do paciente, deve-se preservar sua independência e assegurar sua privacidade. @ESTUDAJA O exame físico é compreendido pelo uso de instrumentos e técnicas propedêuticas com a intenção de realizar o levantamento das condições globais do paciente. Técnicas propedêuticas a serem empregados no exame físico com a utilização dos sentidos visão, audição, tato e olfato: INSPEÇÃO Avaliação do estado geral do indivíduo. PALPAÇÃO Avaliação da resistência, elasticidade, aspereza, textura, mobilidade, temperatura, presença de nódulos/massas. PERCUSSÃO Bater no corpo com as pontas dos dedos para demarcar. As batidas geram vibração e som característico que demostra a localização, tamanho e densidade do órgão subjacente. AUSCULTA É a audição dos sons produzidos pelo corpo. Inspeção e palpação do crânio: alterações e assimetrias, avaliação das artérias, presença de lesões, massas, nodos e pontos dolosos. Inspeção e palpação da face: expressão, simetria, edema, sensibilidade dolorosa, presença de manchas e cicatrizes. Inspeção de olhos: acuidade visual, movimentos extraoculares, pálpebras (queda, retração, logoftalmo), inflamação, edema, coloração. Inspeção de Ouvidos: pavilhão auricular, lesões de pele, hiperemia, secreções, hipersensibilidade, acuidade auditiva. Inspeção do Nariz: narinas, vestíbulos, septo, assimetria, lesões, secreções, edema, sangramento, adenoides, desvio de septo, obstrução nasal. Inspeção da cavidade oral: observar alterações, cianose palidez, saliva, dentição, gengiva, língua. Atentar uso de sondas, próteses e outros. @ESTUDAJA Inspeção e palpação do pescoço: observar linfadenopatias, glândula tireóide (observar consistência, simetria e presença de nódulos, palpação de artéria carótida, observar ingurgitamento de jugulares). Inspeção: inspecionar a pele do rosto, pescoço, tórax, braço, antebraço, mão, abdome, virilhas, genitais, dorso, nádegas, pernas e pés observando condições de higiene, coloração, integridade, vascularização ou hematomas, lesões. Palpação: textura, turgor, umidade, elasticidade, mobilidade, sensibilidade, espessura, temperatura. Digito pressão e compressão. Inspecionar também as mucosas, pelos, cabelo, unhas (formato e contorno, consistência e cor). É avaliada observando-se os lábios, mucosa bucal e língua e também pela verificação de enchimento capilar das extremidades. A coloração azulada pode ser sinal indicativo de má perfusão sanguínea periférica, ou em casos mais graves, central. É avaliada observando-se as escleróticas, as conjuntivas palpebrais, os lábios, o palato duro e embaixo da língua. A coloração amarelada pode estar associada a presença excessiva de caroteno ou a distúrbios hepáticos ou hemólise de hemácias. É avaliada observando-se a mucosa palpebral da conjuntiva, mucosa oral, leito ungueal e palma das mãos. O paciente pode estar corado (mais avermelhado) ou descorado. ç É avaliada observando-se a umidificação da mucosa oral, globo ocular e turgor da pele. O paciente pode estar hidratado ou desidratado. Caso se encontre desidratado, classificar o grau (em cruzes). @ESTUDAJA Ausculta INSPEÇÃO - Observar estado geral do cliente. PALPAÇÃO - Determinar a localização doíctus cordis (ápice do coração) e presença de pulso. AUSCULTA - Auscultar as bulhas cardíacas, frequência e ritmo, atentar para sopros, estalidos ou cliques de abertura, atritos. - Observar a presença de drenos e cateteres. - Avaliação das bulhas cardíacas B1 e B2. B1: fechamento simultâneo das valvas mitral e tricúspide. Som de “TUM” B2: fechamento das valvas aórtica e pulmonar. “Som de TÁ” Peso, altura, circunferência abdominal e relação cintura-quadril são úteis para avaliação do estado nutricional do paciente em que o sobrepeso e a obesidade podem representar um fator de risco cardíaco. ç A Pressão arterial, pulso, frequência cardíaca, peso e volume da diurese em determinado tempo fornecem informações importantes para avaliação do funcionamento do sistema cardiovascular, pois trazem eventuais alterações hemodinâmicas que podem estar acontecendo. O exame cardiovascular é dividido em: Inspeção (estática e dinâmica); Palpação; Ausculta. @ESTUDAJA FOCOS DE AUSCULTA - A ausculta cardíaca é realizada a partir do segundo espaço intercostal até o quinto espaço intercostal, ao longo da borda esternal e também na região do ápice. - Pode ser realizada com o cliente em decúbito dorsal, decúbito dorsal parcialmente virado para o lado esquerdo, sentado e sentado inclinado ligeiramente para frente. RUÍDOS ADVENTICIOS (SONS ANORMAIS) Sopros: Aparecerem quando o fluxo sanguíneo se torna turbulento. Galopes: Ocorrem quando existe algum empecilho para que aconteça o enchimento ventricular durante a diástole. Estalidos ou cliques: Ocorrem quando as valvas apresentam alguma alteração, sofrendo um desdobramento abrupto para a passagem do sangue. Atrito: Causado pelo atrito (som áspero, de fricção entre duas superfícies) entre as superfícies do pericárdio, durante os ciclos cardíacos, isto é, tanto na sístole como na diástole. Se ausculta normal, pode-se descrever: Bulhas Normofonéticas Rítmicas. @ESTUDAJA INSPEÇÃO ESTÁTICA - Observar a aparência do tórax, sua forma, movimentos respiratórios, simetria, deformidades; - Observar desvio de coluna, estrutura do esterno, das costelas e das vértebras. INSPEÇÃO DINÂMICA - Definir o padrão respiratório, frequência e ritmo. (Eupnéia, taquipnéia, bradpnéia). PALPAÇÃO - Mensurar a expansão torácica e profunda da respiração; - Observar movimentos anormais e áreas dolorosas. PERCUSSÃO - Verificar os sons pulmonares. Som claro pulmonar Som da percussão do pulmão normal. Entre a macicez e o timpanismo. Som timpânico Som de característico de estruturas mais "ocas", ou seja, com grande quantidade de ar no parênquima pulmonar ou na cavidade torácica, é encontrado em casos de enfisema pulmonar e de pneumotórax. Som submaciço Ocorre quando há líquido interposto entre o parênquima pulmonar e a parede torácica, como em derrames pleurais. Som maciço Obtido quando se percute regiões mais "densas", ou seja, quando há uma diminuição da quantidade de ar no pulmão ou em suas proximidades. Isto está presente em tumores periféricos e em pneumonias. O exame pulmonar é dividido em: Inspeção (estática e dinâmica); Palpação; Percussão; Ausculta. @ESTUDAJA AUSCULTA - Avaliar o movimento do ar; - Detectar a presença de obstrução de vias respiratórias; RUIDOS ADVENTÍCIOS (SONS ANORMAIS) Crepitações ou estertores finos: Sons agudos, de curta duração e mais audíveis na inspiração, que não se modificam com a tosse e podem mudar de acordo com a posição. Estertores grossos: Menos agudos e duram mais do que os finos. Sofrem nítida alteração com a tosse e podem ser ouvidos em todas as regiões do tórax. Roncos: Ruídos longos, graves e musicais, gerados pelo turbilhão aéreo que se forma com a movimentação de muco e de líquido dentro da luz das vias aéreas. Sibilos: Sons contínuos, musicais e de longa duração. São decorrentes da passagem do ar por vias áereas estreitadas. Os sibilos acompanham as doenças que levam à obstrução de fluxo aéreo. Atrito Pleural: ocorre por um processo inflamatório das pleuras visceral e parietal. Isso torna a superfície das pleuras irregulares, gerando o atrito pleural. Estridor: o estridor pode ser considerado como um tipo especial de sibilo, com maior intensidade na inspiração, audível à distância, e que acontece nas obstruções altas da laringe ou da traquéia, fato que pode ser provocado por laringites agudas, câncer da laringe e estenose da traquéia. Os sons respiratórios normais resultam da transmissão de vibrações produzidas pela movimentação do ar nas vias respiratórias. São denominados: som traqueal, som brônquico, murmúrio vesicular e som broncovesicular. @ESTUDAJA Todas as etapas são realizadas no exame abdominal: Inspeção, percussão, palpação e ausculta. Para facilitar a descrição e a localização dos órgãos e de pontos de referência relativos à dor ou a presença de massas o abdome é dividido em quatro quadrantes e em nove regiões. INSPEÇÃO - Observar a forma, simetria e características da pele do abdome. Abdome Plano: formato normal do abdômen. Abdome Globoso: abdômen aumentado de maneira uniforme com predomínio na região anterior. Atenção: é preferível que a ausculta se realize antes da palpação e da percussão, podendo essas etapas, caso realizadas previamente, atrapalhar a ausculta. @ESTUDAJA AUSCULTA - Avaliar os ruídos intestinais, denominados ruídos hidroaéreos, que são decorrentes dos movimentos peristálticos e do deslocamento de ar e líquidos ao longo das alças intestinais. - Se ruídos hidroaéreos estiverem presentes devem ser descritos quanto a frequência e intensidade. PERCUSSÃO - A percussão do abdome auxilia na determinação do tamanho e da localização de vísceras sólidas e na avaliação da presença e distribuição de gases, líquidos e massas. - Todo o abdome deve ser percutido com no máximo 2 grupos de golpes por ponto a ser examinado. PALPAÇÃO - A palpação tem como objetivos determinar se há alguma resistência na parede abdominal, determinar as condições físicas das vísceras abdominais e explorar a sensibilidade dolorosa do abdômen. - Auxilia na determinação do tamanho, forma e posição da maioria dos órgãos, além da identificação de massas e acúmulo de fluidos. PALPAÇÃO SUPERFICIAL - Há pouca pressão exercida e é realizado empurrando suavemente, com uma mão apenas, a parede abdominal em movimentos circulares ou digitiformes ao longo de todos os quadrantes. Usada para detectar áreas de sensibilidade abdominal, distensão ou massa. PALPAÇÃO PROFUNDA - Deve ser realizada com as duas mãos sobrepostas e com uma maior pressão sobre a parede do abdome. Usada para delinear os órgão abdominais e detectar perda óbvia de massa. Auscultar em ambos os hemiabdomes (se quiser, ausculte nos quatro quadrantes) por 1 minuto em cada região. Os sons intestinais podem ser alterados quando há mudanças na motilidade intestinal como em diarreias, obstruções, dentre outros. @ESTUDAJA ç O fígado é um dos órgãos mais importantes no processo de palpação, sendo que ele pode ser palpado com as mãos em garra (com um formato similar ao de um gancho) no rebordo costal direito associado a um movimento respiratório. MANOBRAS E SINAIS ESPECIAIS SINAL DE BLUMBERG Dor à descompressão brusca no ponto de McBurney. Pode ser indicativo de apendicite.SINAL DE ROVSING Dor no quadrante inferior direito ao realizar a palpação do quadrante inferior esquerdo do abdome. Pode indicar apendicite aguda. SINAL DE MURPHY Interrompe a respiração por dor à palpação do hipocôndrio direito. Indica peritonite local e colecistite aguda. SINAL DE GIORDANO Dor à percussão costovertebral, levando a rechaço do paciente para a frente. Indica Pielonefrite, cálculo renal. SINAL DE JOBERT Perda da macicez hepática na percussão. Pode ser indicativo de pneumoperitônio. Normal quando palpável, macio e com superfície lisa, com seu limite inferior entre 2 ou 3 cm abaixo do rebordo costal. Quando não é palpável, pode ser indicativo de cirrose hepática avançada e quando palpável mais de 3cm pode indicar a presença de hepatopatias como hepatite e tumor. O Basso normal raramente é palpável . Quando palpável existe a presença de esplenomegalia. @ESTUDAJA - O sistema renal e urinário é formado por dois rins, dois ureteres, bexiga urinária e uretra. Os dois rins INSPEÇÃO - Em condições normais a inspeção não mostra alterações. Porém, quando há grande aumento dos rins, como em casos de hidronefrose e tumores, pode-se observar abaulamentos localizados no flanco e na fossa ilíaca correspondente. - A urina também deve ser inspecionada quanto à coloração, aspecto e odor. - Verificar a presença de sinais de insuficiência renal, tais como: edema periorbital, sacral e de extremidades, mudança na coloração e turgescência da pele, estado mental alterado e sinais de encefalopatia urêmica, arritmias, alteração do peso e volume urinário. - Em casos agudos de retenção urinária completa, além da dor deve-se observar ansiedade, palidez e sudorese. PERCUSSÃO - Para avaliar cada rim em relação à dor a palpação o cliente deve estar sentado. Com a palma da mão sobre o ângulo costovertebral direito utilizar a superfície ulnar do punho da outra mão para percutir. - Para percussão da bexiga, a mesma deve ocorrer a 5 cm da sínfise púbica e o som deve ser timpânico. Em casos de retenção urinária o sim pode ser de maciez. @ESTUDAJA PALPAÇÃO - Rins normais são inacessíveis a palpação, porém a mesma auxilia na avaliação quanto a forma, tamanho e presença de massas e líquidos. - Em casos de neoplasia renal, o rim torna-se palpável como um tumor duro, geralmente indolor e de superfície nodular. - A palpação da bexiga, para o conforto do cliente, deve ser realizada após ele ter urinado. Inicia-se a 2 cm da sínfise púbica. - A palpação da bexiga vazia pode revelar hipersensibilidade na região. E em casos de distenção vesical por retenção aguda ou crônica, a reação dolorosa a palpação pode ser intensa. AUSCULTA - É útil apenas para identificar sopros abdominais, caracterizados por sons murmurantes de baixa intensidade, sugestivos de estenose da artéria renal. ç ç Anúria Ausência ou diminuição do volume urinário até 50 ml/dia. Oligúria Diminuição do volume urinário abaixo de 500 ml/dia. Poliúria Aumento do volume urinário. Polaciúria Vontade frequente de urinar, sem aumentar a diurese. Nictúria Micções frequentes noturnas. Disúria Dificuldade e/ou ardor para urinar. Hematúria Urina com sangue. Piúria Urina com pus. Glicosúria Presença de glicose na urina. Colúria Presença de pigmentos biliares na urina. @ESTUDAJA - Deve-se inspecionar toda a vulva, períneo e o monte púbico ou de vênus. - Ao separar os grandes lábios deve-se observar o tamanho e forma do clitóris, presença ou não de secreção no meato uretral, simetria, coloração, integridade e presença de secreções nos pequenos e grandes lábios, introito vaginal. - Observar condições de higiene; - Verificar a presença de edema localizado, alterações na cor, nódulos ou lesões; - Avaliar os pelos, observando a espessura, distribuição e presença de ectoparasitas; - Inspecionar o pênis, prepúcio, glande, óstio externo da uretra e por fim o escroto. Atentar-se para as queixas clínicas: pruridos, ardores, corrimentos, sangramentos, presença de lesões papulosas, verrugosas, ulceradas ou tumorais, alterações da coloração da pele, alteração da sensibilidade ou de volume dos genitais. @ESTUDAJA A análise da vascularização no paciente é feita analisando os membros superiores e inferiores. INSPEÇÃO - Realizar o exame com o cliente em posição ortostática (em pé), para que se dê o possível diagnóstico de insuficiência venosa observando-se as veias varicosas cheias. - Analisar tamanho (avaliar se não existe desproporção entre os membros), simetria, cor e textura da pele, leitos ungueais (para verificar a presença de perfusão periférica), padrão venoso e presença de edemas e sinais flogísitcos (são sinais inflamatórios: dor, calor, rubor, tumor e perda de função). PALPAÇÃO - Executar a palpação dos pulsos em regiões onde as artérias ficam superficializadas; - Em pacientes com insuficiência arterial periférica, os pulsos estão diminuídos ou ausentes. - Verificar a presença de edema de membros inferiores. - O edema é classificado em depressível ou não. - Caso seja depressível, existirá um sinal chamado de Godet, que consiste em realizar uma dígito-pressão contra o osso na porção edemaciada (região tibial anterior) formando uma depressão que demorará para retornar ao padrão original. Além disso, gradua-se o edema de acordo com sua intensidade em uma escala de 4 cruzes. Avaliando o sistema arterial, no caso de insuficiência arterial periférica, a pele pode estar pálida e fina (por vezes com formação de úlceras), podendo ter alterações tróficas, redução de pelos. @ESTUDAJA - Manter a oxigenação tecidual adequada, corrigindo a hipoxemia (diminuição da pressão arterial de O2 no sangue) e consequentemente, promover a diminuição da carga de trabalho cardiopulmonar através da elevação dos níveis alveolar e sanguíneo de oxigênio. - Facilitar a expectoração; - Diminuir processos inflamatórios das vias respiratórias; - Provocar broncodilatação; - Auxiliar nas manobras cardiorrespiratórias. - A avaliação da qualidade e da extensão da troca gasosa pulmonar e do equilibrio acidobásico pode ser obtida por Gasometria Arterial (GA). - A GA mede a pressão arterial do oxigênio (PaO2), a saturação arterial do oxigênio (SaO2), a pressão arterial do dióxido de carbono (PaCO2), o potencial de hidrogênio iônico (pH)e o nível de bicarbonato ((HCO3). - A avaliação da eficácia da oxigenoterapia, especialmente em pacientes com quadro clínico estável, pode ser feita pela oximetria de pulso. - Indicada para pacientes com insuficiencia respiratória. - DPOC, bronquiectasia, fibrose pulmonar, edema pulmonar, pneumonia, efisema pulmonar, são exemplos de doenças que frequentemente há indicação de oxigenoterapia. - Intoxicação por gases, traumatistmos. A OXIGENOTERAPIA consiste na administração de oxigênio (O2) como forma terapêutica, em concentração superior a encontrada no ar ambiente (21%). @ESTUDAJA A oxigenoterapia pode ser aplicada por dois tipos de sistema: 1. SISTEMA DE BAIXO FLUXO DE OXIGÊNIO Suprem oxigênio com fluxos inferiores ao volume inspiratório da pessoa. Cânula Nasal Cateter Nasal Cateter Transtraqueal Máscara Facial Simples 2. SISTEMA DE ALTO FLUXO DE OXIGÊNIO Suprem oxigênio suficiente para oferecer duas a três vezes o volume inspiratório da pessoa. Máscara de Venture - Ruptura da integridade da pele; - Ressecamento de mucosas; - Toxicidade do Oxigênio, a qual pode ocorrer quando utilizadasfrações inspiradas superiores a 50% por longos períodos. - Atelectasia, que é o colapso pulmonar que ocorre quando a via aérea está ocluída. - Parada respiratória; Diminuição da pressão arterial de O2 no sangue. Diminuição no suprimento de O2 para os tecidos. @ESTUDAJA Sondagem ou Cateterização Vesical refere-se ao ato de introduzir um elemento chamado cateter ou sonda através da uretra e para o interior da bexiga. Procedimento estéril. Indicações: - Manter pacientes incontinentes secos; - Aliviar distensão da bexiga; - Avaliar com precisão o equilíbrio de líquidos; - Evitar a distensão da bexiga durante procedimentos cirurgicos; - Obter amostras de urina esterilizadas; - Instalar medicações no interior da bexiga; Existem dois tipos de sondagem vesical: SONDAGEM VESICAL DE ALÍVIO É uma sonda estreita, colocada na bexiga até que ela seja temporariamente drenada ou que tenha sido obtido um volume suficiente para constituir uma amostra de urina. Vantagens: - Não tem tempo hábil para a disseminação e colonização de bactérias nas paredes no tubo, portanto, não está tão associada a infecção urinária como à sonda vesical de demora. Desvantagens: - Maior custo (para cada procedimento deve-se utilizar um novo cateter). - Maior risco de trauma na uretra se necessitar ser passado várias vezes. Exemplo de cateter para a sondagem vesical de alivio. Esse cateter não possui o “balão” para prendê-lo na bexiga. @ESTUDAJA SONDAGEM VESICAL DE DEMORA É colocado no interior da bexiga, onde permanece por um período de tempo. O tipo mais comum de cateter/sonda de demora é a sonda de Foley. Esse tipo de cateter possui um balão em sua extremidade que fica dentro do corpo. Possui um sistea fechado cuja extremidade externa se conecta a uma bolsa coletora de urina. Vantagens: - Menor custo, pois um mesmo dispositivo pode durar mais tempo; - Menor trauma uretral referente à passagem do mesmo; - Ideal para pacientes graves, nos quais é necessário a quantificação do volume urinário. Desvantagens: - Maior risco de colonização bacteriana e consequentemente, maior risco de Bacteriúria assintomática e Infecção do Trato Urinário – ITU. A Sondagem Vesical é PRIVATIVA DO ENFERMEIRO, uma vez que se trata de procedimento invasivo que requer maior complexidade técnica, conhecimento de base científica e capacidade de tomar decisões imediata. Resolução 450/2013 Exemplos de Sondas de Foley e bolsa coletora. https://www.drakeillafreitas.com.br/quando-a-bacteria-na-urina-nao-e-infeccao/ https://www.drakeillafreitas.com.br/infeccao-urinaria-o-que-voce-precisa-saber/ https://www.drakeillafreitas.com.br/infeccao-urinaria-o-que-voce-precisa-saber/ @ESTUDAJA É indicada quando o paciente encontra-se incapaz de ingerir alimentos, porém, ainda consegue digeri-los e absorver os nutrientes. SONDAGEM NASOENTEAL E NASOGRÁSTRICA - A sonda nasogástrica e nasoenteral, é inserida pela narina até o estômago/intestino, para viabilizar a alimentação ou a drenagem de fluidos de um paciente. Finalidade: - Administrar medicamentos ou alimentos; - Descomprimir o estômago para a remoção de líquidos; - Avaliar a motilidade intestinal; - Tratar sangramentos e obstruções; - Coletar conteúdo gástrico para a análise; - Remover substâncias venosas. A sondagem nasoentérica é a passagem de uma sonda através - das fossas nasais, geralmente até o jejuno com a finalidade de alimentar e hidratar. - Causa menos traumas que a sonda nasogástrica, podendo permanecer por mais tempo, e reduz o risco de regurgitação e aspiração traqueal. - Possui calibre fino, fio-guia maleável no seu interior, tarja radiopaca que permite controle radiológico e sistema de fechamento exclusivo. - Para esse tipo de sonda, é necessário fazer um exame de raio X para verificação do posicionamento correto antes da administração de alimentação. Indicada em casos de pré e pós operatório de diversas - cirurgias, estado comatoso, anorexia, etc. @ESTUDAJA A sondagem nasogástrica é a passagem de uma sonda através - das fossas nasais até o estômago. - Também é conhecida como sonda de Levine. - É fabricada em material de PVC, totalmente maleável, transparente e atóxica. - Diferentemente da sonda nasoenteral, não possui fio-guia e não requer exame de raio X para verificar sua localização. Além de ser utilizada para a alimentação, pode ser introduzida - para remover secreções do estômago, remover doses excessivas de medicamentos ingeridos ou venenos, para esvaziamento gástrico antes de cirurgias e para administração de medicações. CUIDADOS ESPECIAIS NA PASSAGEM DA SONDA - Para passagem de ambas as sondas o paciente deve estar na posição Fowler (45º) sem travesseiro. - Para a Sondagem Nasoenteral: Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifóide e daí mais 30 a 40 cm marcando com esparadrapo. - Para a Sondagem Nasogástrica: Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifóide e daí mais 3 cm marcando com esparadrapo. - Com a sonda lubrificada, passar através de uma das narinas solicitar ao paciente que auxilie (quando possível) deglutindo a sonda quando passar pela faringe. Pode haver náuseas e vômitos, portanto deixe-o repousar alguns minutos. Introduzir a sonda até a marcação do esparadrapo. - Na sondagem nasogástrica verificar se a sonda está bem posicionada no estômago: aspirar o conteúdo gástrico e injetar 20 ml de ar através da sonda e com o estetoscópio sobre o epigástrio, auscultar a presença de som estridente. - Na sondagem nasoenteral: retirar o fio guia segurando firmemente a sonda próximo ao nariz para que não saia e verificar se a sonda está bem posicionada no estômago. O Raio X deve ser solicitado para confirmação do posicionamento correto. @ESTUDAJA - A nutrição parenteral (NP) é a infusão intravenosa de nutrientes diretamente na circulação sistêmica, ultrapassando o trato gastrointestinal (TGI); - É recomendada quando há uma alteração parcial ou total do trato gastrointestinal, sendo indicada também em outros casos como o pré-operatório ou subnutrição; - Pode também ser utilizada como complemento quando a dieta enteral ou oral não alcançarem as necessidades nutricionais do paciente; - A nutrição parenteral pode servir para complementar (parcial) ou para substituir completamente (total) a alimentação normal. OBJETIVOS: - Melhorar o estado nutricional; - Estabelecer um balanço nitrogenado positivo; - Manter a massa muscular; - Promover a manutenção ou ganho de peso; - Estimular o processo de cicatrização. Definição de Nutrição Parenteral pela Portaria Nº 271/MS/SNVS de Abril de 1998 CONTRAINDICAÇÕES: - Quando o risco de NP é julgado excessivo para o potencial benefício; - Pacientes hemodinamicamente instáveis; - Fase aguda ("fase de refluxo") durante as primeiras horas após o trauma, cirurgia ou o aparecimento de uma infecção grave; - Insuficiência cardíaca crônica com retenção hídrica;- Insuficiência renal crônica sem tratamento dialítico (exceto em pacientes com perda calórico-protéica severa ou com severas alterações gastrointestinais). Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração endovenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou a manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. @ESTUDAJA - Idade; - Sexo; - Condições patológicas;- Fatores psicológicos; - Alergias; - Tratamentos com outros medicamentos; - Alimentação. 1. Prescrição certa; 2. Paciente certo; 3. Medicamento certo; 4. Validade certa; 5. Forma/apresentação certa; 6. Dose certa; 7. Compatibilidade certa; 8. Orientação ao paciente; 9. Vida de administração certa; 10. Horário certo; 11. Tempo de administração certo; 12. Ação certa; 13. Registro certo. MEDICAMENTOS é toda substância que, introduzida no organismo, vai atender a uma finalidade terapêutica, seja ela preventiva, paliativa, curativa, substutiva. @ESTUDAJA VIA ORAL É a mais utilizada, segura e econômica. No uso dessa via, a medicação se espalha pelo corpo principalmente através do intestino. VIA SUBLINGUAL Os medicamentos são absorvidos rapidamente pela mucosa sublingual. Nessa forma de administração, o medicamento se apresenta em comprimidos ou gotas. Os medicamentos administrados por essa via promovem efeito sistêmico em curto espaço de tempo, além de se dissolverem rapidamente, deixando pouco resíduo na boca. VIA RETAL Os medicamentos administrados por via retal são os supositórios. São receitados quando a pessoa não pode tomar o medicamento por via oral. Nem todos os medicamentos podem ser administrados por essa via e também não é bem aceita pelos pacientes sob alegação de incômodo, preconceito, restrições culturais etc. Os medicamentos podem ter apresentação em comprimidos, cápsulas, pós ou líquidos. O medicamento deve ser colocado embaixo da língua e deve permanecer ali até a sua absorção total. Pode ter efeito local ou sistêmico. @ESTUDAJA VIA INTRAVENOSA É aquela na qual a administração do medicamento é realizada diretamente na corrente sanguínea por uma veia. A aplicação de medicamentos por essa via pode variar desde uma única dose até uma infusão contínua. Por apresentar efeito mais rápido, é a primeira opção durante emergências. Além disso, muitos fármacos não conseguem ser absorvidos pelo intestino, sendo necessário o uso dessa via. INDICAÇÕES: - Administração de medicamentos, especialmente substâncias irritantes que poderiam causar necrose tecidual se inoculados por outras vias. - Administração de medicamentos com ação imediata. - Administração de medicamentos com ação lenta e contínua. - Controle rigoroso da dose do medicamento e/ou volume infundido. - Administração de nutrição parenteral, sangue ou derivados. - Infusão de grandes volumes de líquidos. - Restauração ou manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico. CONTRAINDICAÇÕES: - Medicações que não possuem formulação para via endovenosa. - Impossibilidade de obtenção de uma via para acesso venoso. O Volume a ser injetado varia de 1 a 1000ml e é administrado apenas soluções aquosas sob forma de solução. COMPLICAÇÕES: - Infiltração; - Hematomas; - Flebite; -Infecção local/generalizada; - Lesão de nervo; - Embolia; - Choque pirogênico. @ESTUDAJA VIA INTRAMUSCULAR Permite que o medicamento seja injetado diretamente no músculo. É indicado para medicamentos de aplicação única ou de efeito mais prolongado, como o caso de anticoncepcionais injetáveis. Não tem efeito tão imediato, se comparada com os medicamentos administrados por via intravenosa, mas são bastante eficientes. DELTÓIDE - Localizar e delimitar o processo acromial, medir 2 a 3 dedos (2,5 a 5 cm abaixo). Aplicar na região central do músculo. - Via contraindicada para menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular. DORSOGLÚTEA - Dividir a nádega em quadrantes traçando uma linha horizontal do trocânter do fêmur até as vértebras sacrais, e uma linha vertical da crista ilíaca até a parte central do sulco infraglúteo. Aplicar no quadrante supralateral. - Contraindicada para menores de 2, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente magras. VENTROGLÚTEA - Colocar a mão não dominante no quadril contralateral do cliente (mão esquerda no quadril direito) apoiando a extremidade do dedo indicador sobre a espinha ilíaca anterossuperior e o dedo médio acima da crista ilíaca, espalmar a mão sobre a base do grande trôcanter do fêmur, formando um triangulo invertido em “V”. Aplicar no triangulo formado, ou seja, entre os dedos. - Indicada para qualquer idade. Posição sentada ou em pé. Volume máximo de 2 ml. Posição deitado em decúbito ventral ou lateral ou em pé. Volume máximo de 5 ml. @ESTUDAJA VASTO LATERAL DA COXA - Dividir a coxa lateralmente em três partes, tomando como referência o trocânter maior e a articulação do joelho. Aplicar no centro do terço médio. - Indicada especialmente para lactentes e crianças menores de 2 anos. VIA SUBCUTÂNEA A medicação é introduzida na região subcutânea, ou seja, no tecido subcutâneo ou hipoderme e possui uma absorção lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura. - As regiões de injeção subcutânea incluem as regiões superiores externas dos braços, o abdome, a região anterior das coxas e a região superior do dorso. - Os locais de administração dessa via devem ser alternados para que haja a absorção necessária do medicamento. É uma via muito utilizada para administração de medicamentos contra trombose (heparina) e para diabetes (insulina). Posição deitado em decúbito ventral ou lateral ou em pé. Volume máximo de 5 ml. Posição deitado em decúbito dorsal ou em pé. Volume máximo de 5ml. Volume 0,5 à 1,5 ml. @ESTUDAJA VIA INTRADÉRMICA Os medicamentos são administrados na derme, área localizada entre a derme e o tecido subcutêneo. É uma via utilizada para realizar testes de sensibilidade, diagnósticos e aplicar a vacina BCG. VIA RESPIRATÓRIA É a via que se estende desde a mucosa nasal até os pulmões. Pode ser utilizada para efeito local (descongestionante nasal ou medicamento para asma) ou sistêmico (anestesia inalatória). Tem a vantagem de realizar a administração em pequenas doses com rápida absorção. A administração pode ser na forma de gás ou pequenas partículas líquidas (nebulização) ou sólidas (pó inalatório). Essa via é bastante utilizada para problemas respiratórios. VIA TÓPICA É utilizada para tratamento de afecções da pele e mucosas. Os medicamentos são apresentados em forma de pomadas, géis ou cremes e devem ser administrados somente no local onde há a lesão. VIA OCULAR, NASAL E AURICULAR Medicamentos de aplicação local. - Os medicamentos para a via ocular se apresentam sob a forma de colírio ou pomadas. - Já os medicamentos utilizados por via nasal se apresentam na forma de solução (como os descongestionantes nasais); - Os medicamentos administrados pela via auricular são apresentados na forma de solução otológica. Volume máximo de 0,5 ml. @ESTUDAJA UNIDADES DE MEDIDAS Grama - Unidade de medida de peso; - Sua milésima parte é o miligrama (mg), logo 1g corresponde a 1000mg e 1000g correspondem a 1 kg. Litro - Unidade de volume; Sua milésima parte corresponde ao ml, logo, 1000ml é igual a 1l; - Dependendo do diâmetro do conta-gotas, 1ml corresponde a 20 gotas e 1 gota corresponde a 3 microgotas. Centímetro cúbico (cc ou cm³) - É similar ao ml, logo 1cc equivale a 1ml. Saber fazer REGRA DE TRÊS é fundamental. Veja um exemplo: 1 gota = 3 microgotas 1 ml de insuluna contém 100 UI @ESTUDAJA É qualquer lesão da integridade da pele e tecidos adjacentes. QUANTO A CAUSA - Intencional: para fins de tratamento,como a incisão cirúrgica. - Não intencional: provocadas por agentes cortantes, perfurantes, escoriações por atritos em superfícies ásperas, queimaduras provocadas por agentes físicos, e químicos. - Úlcera de pressão (escara): causada por deficiência circulatória em pontos de saliência óssea, como a região sacra, que se desenvolve devido à compressão da pele e tecidos circunvizinhos com o colchão, em pacientes acamados e sem mobilidade. QUANTO AO CONTEÚDO MICROBIANO - Limpa: assépticas sem microorganismo. São as produzidas em ambiente cirúrgico. - Limpas-contaminadas: sem contaminação significativa. Lesão inferior a 6 horas entre o trauma e o atendimento. - Contaminadas: há reação inflamatória. Toda lesão ocorrida com tempo maior de 6 horas é considerada contaminada. - Infectada: presença de agente infeccioso. QUANTO AO GRAU DE ABERTURA - Ferida Aberta: tem as bordas da pele afastadas. - Ferida Fechada: tem as bordas justapostas. QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO/EVOLUÇÃO - Feridas Agudas: são as feridas recentes. - Feridas Crônicas: feridas antigas e de difícil cicatrização. @ESTUDAJA QUANTO AO COMPROMETIMENTO TECIDUAL - Estágio I: quando atinge a epiderme; - Estágio II: quando atinge a derme; - Estágio III: quando atinge o subcutâneo; - Estágio IV: quando atinge o músculo e estruturas ósseas. Existem três formas pelas quais as feridas podem ser cicatrizadas, as quais dependem da quantidade de tecido lesado ou danificado e da presença ou não de infecção. PRIMEIRA INTENÇÃO: ocorre quando as bordas da pele ficam justapostas, havendo perda mínima de tecido e ausência de infecção. Tecido de granulação não é visível. SEGUNDA INTENÇÃO: ocorre perda excessiva de tecido com a presença ou não de infecção. As bordas da pele ficam distantes. Cicatrização é mais lenta do que primeira intenção. TERCEIRA INTENÇÃO: é corrigida cirurgicamente após a formação de tecido de granulação, a fim de que apresente melhores resultados funcionais e estéticos. FASE INFLAMATÓRIA: também chamada de fase de exsudação, tem a função de ativar o sistema de coagulação, promoção do desbridamento e defesa da ferida contra patógenos. FASE PROLIFERATIVA: nessa fase ocorre a regeneração dos tecidos, a formação de novos vasos, a multiplicação dos fibroblastos com deposição de colágeno, isto é, formação do tecido de granulação e migração das células epiteliais das margens da lesão para o centro. FASE DE MATURAÇÃO: ocorre a remodelação dos tecidos, pode durar meses ou anos a depender do local e grau de extensão da ferida. @ESTUDAJA FATORES LOCAIS - Dimensão e profundidade da lesão; - Grau de contaminação; - Presença de secreções, corpo estranho; - Necrose tecidual. FATORES SISTÊMICOS - Idade; - Estado nutricional; - Estado imunológico; - Oxigenação; - Diabetes e Hipertensão; - Uso de drogas; -Tabagismo; SEMI-OCLUSIVO: Curativo absorvente e comumente utilizado em feridas cirúrgicas, drenos, feridas exudativas. OCLUSIVO: Não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira mecânica, impede a perda de fluídos, promove isolamento térmico, veda a ferida. COMPRESSIVO: Utilizado para reduzir o fluxo sanguíneo, promover a estase e ajudar na aproximação das extremidades da lesão. ABERTOS: São realizados em ferimentos que não há necessidade de serem ocluídos, como por exemplo, feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes pequenos, suturas, escoriações. É o tratamento utilizado para promover a cicatrização de ferida, proporcionando um meio adequado para este processo. Sua escolha dependerá do tipo e condições clínicas da ferida. @ESTUDAJA Existem muitos curativos com formas e propriedades diferentes. Para escolher qual utilizar é necessário, primeiramente, avaliar a ferida. ALGINATOS São derivados de algas marinhas e, ao interagirem com a ferida, sofrem alteração estrutural: as fibras de alginato transformam- se em um gel suave e hidrófilo à medida que o curativo vai absorvendo a exsudação. Esse tipo de cobertura é indicado para feridas com alta ou moderada exsudação e necessita de cobertura secundária com gaze e fita adesiva. CARVÃO ATIVADO Cobertura composta por tecido de carvão ativado, impregnado com prata - que exerce ação bactericida e envolto por uma camada de não-tecido, selada em toda a sua extensão. Muito eficaz em feridas com mau odor, é indicada para cobertura das feridas infectadas exsudativas, com ou sem odor. HIDROCOLÓIDE As coberturas de hidrocolóides são impermeáveis à água e às bactérias e isolam o leito da ferida do meio externo. Evitam o ressecamento, a perda de calor e mantêm um ambiente úmido ideal para a migração de células. Indicada para feridas com pouca ou moderada exsudação. Prevenção de Lesão por Pressão. HIDROGEL Proporciona um ambiente úmido oclusivo favorável para o processo de cicatrização, evitando o ressecamento do leito da ferida e aliviando a dor, estimula a produção de tecido de granulação. Indicada para uso em feridas limpas e não- infectadas, tem poder de desbridamento nas áreas de necrose. FILMES Tipo de cobertura de poliuretano. Promove ambiente de cicatrização úmido, mas não apresenta capacidade de absorção. Não deve ser utilizado em feridas infectadas. Prevenção de Lesão por Pressão. PAPAÍNA A papaína é uma enzima proteolítica proveniente do látex das folhas e frutos do mamão verde adulto. Age promovendo a limpeza das secreções, tecidos necróticos, pus e microrganismos às vezes presentes nos ferimentos, facilitando o processo de cicatrização. Indicada para feridas abertas, com tecido desvitalizado e necrosado. ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS (AGE) Produto à base de óleo vegetal, possui grande capacidade de promover a regeneração dos tecidos, acelerando o processo de cicatrização. Indicada para pele íntegra, leito de feridas sem tecido desvitalizado, que precisa aumentar a granulação e estimular a epitelização. Indicada para prevenção de úlcera de pressão. @ESTUDAJA ANTISSÉPTICOS São formulações cuja função é matar os microrganismos ou inibir o seu crescimento quando aplicadas em tecidos vivos. Os antissépticos recomendados são álcool a 70%, clorexidina tópica e PVP-I tópico. COLAGENASE Indicada no desbridamento enzimático de feridas com tecidos necróticos secos ou viscosos bem aderidos ao leito. SULFADIZINA DE PRATA 1% Antibiótico, indicada para feridas com infecção por gra- negativos e positivos, fungos, vírus e protozoários. Priorizada para o tratamento de queimaduras. Consiste em um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. LESÃO POR PRESSÃO ESTÁGIO 1: Pele íntegra com eritema que não embranquece, afeta apenas a epiderme (hiperemia). LESÃO POR PRESSÃO ESTÁGIO 2: Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O leito da ferida é viável, de coloração rosa ou vermelha, úmido e pode também apresentar-se como uma bolha intacta (preenchida com exsudato seroso) ou rompida. LESÃO POR PRESSÃO ESTÁGIO 3: Perda da pele em sua espessura total, na qual a gordura é visível e, frequentemente, tecido de granulação e epíbole (lesão com bordas enroladas) estão presentes. Abrange a epiderme, derme e hipoderme. Não há exposição de fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem e/ou osso. LESÃO POR PRESSÃO ESTÁGIO 4: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. LESÃO POR PRESSÃO NÃO CLASSIFICÁVEL: Perda da pele em sua espessuratotal e perda tissular não visível na qual a extensão do dano não pode ser confirmada porque está encoberta pelo esfacelo ou escara. @ESTUDAJA LESÃO POR PRESSÃO TISSULAR PROFUNDA: Pele intacta ou não, com área localizada e persistente de descoloração vermelha escura, marrom ou púrpura que não embranquece ou separação epidérmica que mostra lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento. LESÃO POR PRESSÃO RELACIONADA A DISPOSITIVO MÉDICO: Essa terminologia descreve a etiologia da lesão. A Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico resulta do uso de dispositivos criados e aplicados para fins diagnósticos e terapêuticos LESÃO POR PRESSÃO EM MEMBRANAS MUCOSAS: É encontrada quando há histórico de uso de dispositivos médicos no local do dano. Devido à anatomia do tecido, essas lesões não podem ser categorizadas. Utilizada para avaliar o risco para desenvolvimento de Lesão por Pressão. O escore varia de 6 a 23 pontos: > 17 sem risco Grau de Risco 15 e 16 risco leve 12 e 14 risco moderado ≤ 11 risco alto @ESTUDAJA 1) (FUNDEP-2020) Sobre os sinais vitais, é incorreto afirmar: a) Os exercícios, as emoções, como ansiedade e estresse, e o uso de agasalhos diminuem a dissipação de calor e, dessa forma, implicam no aumento da temperatura. b) Para mensurar a pressão arterial, é necessário certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos nos últimos 60-90 minutos, não ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos, ou fumou até 30 minutos antes e não está com as pernas cruzadas. c)Em adultos, o pulso normal em repouso é de 60 a 100 batimentos por minuto. Se ele for irregular – muito rápido ou muito lento – o técnico de enfermagem deve comunicar ao enfermeiro ou ao médico, pois pode ser sinal de doença cardiovascular. d) Taquipeneia é a diminuição da frequência média nos movimentos respiratórios que pode ser verificada contando-se, durante um minuto, o número de inspirações e expirações. 2) (FADESP-2020) D. Gláucia, de 72 anos, compareceu à Unidade Municipal de Saúde queixando-se de mal-estar geral, dor na nuca e visão embaçada. Foi atendida pela enfermeira do programa Hiperdia, que, após realizar a anamnese, solicitou que a técnica de enfermagem aferisse a pressão arterial da paciente usando as condições padronizadas pelo Ministério da Saúde. Assim, a técnica de enfermagem deverá: a) registrar valores com intervalos de 4 mmHg, podendo ser considerado arredondamentos apenas para os valores da pressão sistólica. b) na primeira vez, medir a pressão nos dois braços; se discrepantes, considerar o valor mais alto. c) observar se a câmara inflável cobre pelo menos um terço da circunferência do braço do usuário. d) considerar que a pressão diastólica corresponde ao valor em que começarem a ser ouvidos os ruídos de Korotkoff. 3) (AOCP-2019) Pai leva criança de 1 ano de idade ao pronto-socorro com queixa de tosse seca e febre há 3 dias. Durante a aferição dos sinais vitais, o Técnico de Enfermagem verifica que a frequência respiratória corresponde a 32 movimentos por minuto. Essa criança está: a) eupneica. b) bradipneica. c) taquipneica. d) apneica. 4) (FUNDEP-2019) O controle de pulso pode trazer informações significativas sobre o estado de saúde do paciente. Sobre a verificação do pulso, relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando o tipo de avaliação ao seu respectivo significado . COLUNA I 1. Bradicardia 2. Taquicardia 3. Taquisfigmia 4.Bradisfigmia Assinale a sequência correta. a) 1 3 2 4 b) 3 2 1 4 c) 2 4 1 3 d) 4 3 2 1 COLUNA II ( ) Frequência cardíaca abaixo do valor normal. ( ) Pulso fino e taquicárdico. ( ) Frequência cardíaca acima da normal. ( ) Pulso fino e bradicárdico. @ESTUDAJA 5) (FUNDEP-2019) Os sinais vitais são um indicador importante na avaliação da condição de saúde das pessoas. A enfermagem que na atualidade está à frente das portas de entrada dos serviços de saúde deve avaliar esses sinais com qualidade. Sobre essa temática, assinale a alternativa correta. a) A avaliação da frequência cardíaca no pulso deve ser contada mentalmente por 25 segundos. O resultado final deve ser multiplicado por 4 para se ter o batimento correto. b) Na avaliação da pressão arterial, o pico máximo de pressão no momento da força exercida sobre a parede de uma artéria pelo sangue pulsante sob a pressão do coração é chamado de pressão diastólica. c) Caso o paciente não apresente membros superiores, a pressão arterial só pode ser verificada com a inserção de um cateter diretamente na artéria. d) A adequada verificação da frequência respiratória leva em conta a avaliação por um minuto do ciclo completo de inspiração – expiração. 6) (FUNDATEC-2019) Ao realizar a aferição da pressão arterial, o técnico de enfermagem deve estar atento a algumas recomendações quanto ao preparo do paciente. Nesse sentido, assinale a alternativa que NÃO compreende uma recomendação adequada? a) O paciente deve ser instruído a não conversar durante a aferição. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento. b) Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olecrano. c) O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. d) Quando o paciente estiver sentado, o braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima, e as roupas não devem garrotear o membro. e) Certificar-se de que o paciente está com a bexiga cheia. 7) (QUADRIX-2019) Assinale a alternativa que apresenta os sinais vitais do corpo humano. a) temperatura, coloração das unhas e da pele, respiração e pulso. b) respiração, batimentos cardíacos, respiração e pressão arterial. c) temperatura, respiração, pulso e pressão arterial. d) respiração, pressão arterial e movimento dos olhos. e) pressão arterial, pulso, batimentos cardíacos e coloração da pele. 8) (IBFC-2019) A aferição da Pressão Arterial (PA) é muito importante para poder avaliar o estado geral de um indivíduo. Em relação a esta aferição em um braço, assinale a alternativa incorreta. a) Coloca-se o estetoscópio no espaço antecubital. b) O esfigmomanômetro precisa estar na parte superior do braço com a borda inferior a 2,5 cm acima do espaço antecubital, conseguindo desta forma, a compressão da artéria aorta. c) Os sons ouvidos são chamados de sons de Korotkoff. d) Como último procedimento deve-se registrar os valores e, caso haja alterações significativas, comunicar o médico responsável, pois tal procedimento permite que o profissional detecte precocemente complicações, além de fornecer subsídios pra prescrições médicas e de enfermagem. @ESTUDAJA 9) (FCPC-2019) Paciente internado em clínica médica para investigação diagnóstica relatou que estava sentindo dor na região epigástrica e não estava se sentindo bem. Ao conferir os sinais vitais, o técnico de enfermagem mensurou os seguintes valores - Pulso: 110 bpm; Respiração: 24 ipm; PA: 148x90 mmHg, os quais caracterizam respectivamente: a) taquisfigmia, dispneia, hipertensão. b) taquicardia, bradipneia, hipertensão. c) bradicardia, bradipneia, hipertensão. d) taquisfigmia, taquipneia, hipertensão. e) taquisfigmia, taquipneia, normotensão. 10) (CRESCER CONSULTORIAS-2019) Como indicadores do estado de saúde, os sinais vitais indicam a eficiência das funções circulatória, respiratória, neural e endócrina do corpo. Sobre o assunto, é incorreto afirmar que: a) Na hiperventilação a frequência respiratória é anormalmente lenta e a profundidade da ventilação está deprimida. Algumas vezes ocorrehipercapnia. b) A febre ou pirexia ocorre devido à incapacidade dos mecanismos de perda de calor acompanhar o ritmo de uma produção excessiva de calor, resultando em aumento anormal da temperatura. c) Quando os ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínima ou pressão diastólica. A diferença entre as pressões sistólica e diastólica é a pressão de pulso. d) Normalmente ocorre um intervalo regular entre cada pulso ou batimento cardíaco. Um intervalo interrompido por um batimento precoce ou tardio, ou por um batimento perdido, indica um ritmo anormal ou disritmia. 11) (AOCP-2019) Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. A limpeza da unidade do paciente objetiva remover mecanicamente o acúmulo de sujeira e ou matéria orgânica e, assim, reduzir o número de microrganismos presentes. Pode ser de dois tipos: 1. Limpeza _________: feita diariamente após a arrumação da cama, a fim de remover poeira e sujidades acumuladas ao longo do dia em superfícies horizontais do mobiliário; normalmente, é suficiente a limpeza com pano úmido. 2. Limpeza __________: feita em todo o mobiliário da unidade do paciente; é realizada quando o leito é desocupado em razão de alta, óbito ou transferência do paciente, ou no caso de internações prolongadas. a) Terminal Diária / Terminal. b) Desinfectante / Concorrente. c) Concorrente / Terminal. d) Asséptica / Desinfectante. 12) (COVEST-2019) A higiene corporal é imprescindível para a manutenção da saúde, fundamental para a prevenção de lesões na pele e para a promoção do conforto, e ainda possibilita uma melhor avaliação do estado geral do paciente. Para os pacientes totalmente dependentes da enfermagem, o banho no leito é o mais indicado. Quanto a esse procedimento, é correto afirmar que: a) o procedimento do banho no leito deve ser iniciado pelos membros inferiores e pés, em seguida, membros superiores e mãos, que devem ser colocados em uma bacia com água morna. b) a toalha ou luva de banho, que substitui a luva de procedimentos, está contraindicada, porque pode trazer riscos de infecção hospitalar por microrganismos gram-negativos. @ESTUDAJA c) a higiene da face deve ser realizada com sabão neutro e os olhos devem ser higienizados do canto externo para o interno, evitando, assim, o risco de infecção. d) a higiene do couro cabeludo e a higiene íntima não fazem parte do banho no leito completo, devem realizados separadamente, já que esses procedimentos não devem ser diários. e) no momento do banho, o técnico de enfermagem deve observar o comprometimento da integridade do tegumento, evitar massagear áreas avermelhadas da pele, preservar e manter pérvios os possíveis dispositivos instalados, primando pela privacidade e pelo conforto do paciente. 13) (FEPESE-2019) As mãos dos profissionais da saúde podem ser persistentemente colonizadas por micro-organismos patogênicos. Acerca da higienização das mãos, assinale a alternativa correta. a) Nos serviços de saúde recomenda-se o uso de sabonete em barra com antisséptico, pois reduz a possibilidade de contaminação. b) Dentre as finalidades da higienização das mãos está a redução da sujidade, das células descamativas e da microbiota da pele. c) O uso de solução alcoólica substitui a higienização das mãos com sabonete antisséptico, mesmo quando elas estiverem visivelmente sujas. d) Os secadores elétricos para as mãos são os mais indicados para a secagem das mãos nos serviços de saúde. e) O termo higienização das mãos foi recentemente substituído por lavação das mãos, o que inclui não só a limpeza simples como também a lavação cirúrgica das mãos. 14) (IESES-2019) Considerando os conceitos de assepsia e antissepsia, identifique abaixo a técnica de enfermagem que deve ser realizada com o uso de luva estéril: a) Sondagem vesical. b) Sinais vitais. c) Sondagem nasogátrica. d) Injeção intramuscular. 15) (COMPERVE-2019) Para realização do exame físico ou de procedimentos, o paciente pode assumir diversas posições. Em relação às posições do paciente, analise as afirmativas abaixo. I Na posição de decúbito ventral, o paciente é posicionado com o abdome voltado para cima, braços fletidos e mãos sob a cabeça. II Na posição de Litotomia, o paciente fica em decúbito dorsal, com as coxas flexionadas sobre o abdome, afastadas uma da outra, com suporte para as pernas ou com as pernas suspensas sobre as perneiras. III Na posição ortostática, o paciente fica em pé com os pés um pouco afastados um do outro e com os membros superiores estendidos naturalmente junto ao corpo. IV Na posição de Fowler, o paciente fica em decúbito dorsal, com travesseiro sobre a cabeça e tronco elevado a 15° em relação à cama, e pernas estendidas. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I, II e III. b) II e III. c) I, III e IV. d) I e IV. @ESTUDAJA 16) (UFMA-2019) A higienização do paciente restrito ao leito é considerada uma medida de segurança, por possibilitar ao enfermeiro: a) Elaboração dos diagnósticos de enfermagem. b) Satisfação da necessidade humana básica de terapêutica. c) Interação com a família. d) Avaliação da integridade da pele e mucosas do paciente. e) Prevenção de complicações gastrointestinais. 17) (CEPUERJ-2019) Segundo a ANVISA (2018) e de acordo com o fluxo de cuidados assistenciais, a higiene das mãos deve ser realizada em momentos essenciais e necessários, como antes e após tocar o paciente, além de: a) antes de calçar as luvas; antes de iniciar o plantão; após contato com superfícies anexas ao paciente. b) antes de realizar procedimento limpo; após retirar as luvas; após o manuseio dos prontuários e livros do setor. c) antes de calçar as luvas; após risco de exposição a fluidos corporais; após o término do plantão de 24 horas. d) antes de realizar procedimento limpo/asséptico; após risco de exposição a fluidos corporais; após contato com superfícies próximas ao paciente. 18) (AOCP-2019) Paciente feminina, 67 anos, com diagnóstico de hipertensão arterial, compareceu à consulta de enfermagem de rotina para acompanhamento do quadro. Durante o exame físico, o enfermeiro deve estar atento a algumas questões, EXCETO: a) verificação da PA também nas posições deitada e em pé em suspeita de hipotensão postural (queda de PAS ≥2mmHg e PAD ≥10mmHg) e/ou idosos. b) palpação de pulsos braquiais, radiais, femorais, tibiais posteriores e pediosos. c) obtenção de peso e altura para cálculo do índice de massa corporal (IMC) e aferição da cintura abdominal (CA). d) palpação e ausculta das artérias basilar, verificação de turgência jugular e palpação de tireoide. 19) (IBADE-2019) Durante o exame físico, e enfermeiro utiliza a técnica de palpação para fazer julgamentos sobre achados esperados e inesperados em relação à pele, aos músculos e aos ossos; utilizando diferentes partes da mão de acordo com a respectiva investigação, como: a) superfície palmar dos dedos /mobilidade das glândulas. b) dorso da mão/ausência de massas no fígado. c) polpa dos dedos/espessura da pele. d) toda a superfície palmar da mão/turgor da pele. e) superfície palmar de toda a mão/ frêmito no tórax. 20) (NUCEPE-2019) O exame físico geral consiste no exame externo do paciente, incluindo as condições globais, como estado geral, estado mental, tipo morfológico, dados antropométricos, postura, locomoção, expressão facial (fácies), sinais vitais, pele, mucosas e anexos. São considerados como cuidados, no preparo do paciente para a medida da pressão arterial, EXCETO: a) Explicar o procedimento ao paciente. b) Orientar o paciente que precisa está com a bexiga cheia para a aferição. c) Solicitar que o paciente não fale durante a medida. d) Orientar o paciente a manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostadona cadeira e relaxado, no momento da aferição. @ESTUDAJA 21) (VUNESP-2019) K.F., sexo feminino, 1 ano e 8 meses de idade, é trazida pela mãe à Unidade de Saúde da Família com dificuldade para respirar. Tosse pouco há três dias. A criança não tem histórico de doenças respiratórias, está com as vacinas em dia e compareceu a todas as consultas de rotina, conforme agendamento. Ela está frequentando a creche há três semanas. Ao exame físico de K. F., a enfermeira deve estar atenta ao(s) sinal(is) de gravidade do quadro evidenciado(s) por: a) eliminação de secreção nasal e inapetência. b) dispneia e tiragem subcostal. c) tosse com ausência de sibilância. d) febre ≤ 38 °C. e) taquipneia e obstrução nasal. 22) (PREF-RJ-2019) A inspeção é um processo de observação, no qual olhos e nariz são utilizados na obtenção de dados do paciente. Durante a semiotécnica, a inspeção pode ser: a) estática ou dinâmica. b) superficial ou profunda. c) direta ou indireta. d) dinâmica ou indireta. 23) (COSEAC-2019) Quando o técnico de enfermagem registra que o cliente está com polidipsia, significa que ele apresenta: a) sede excessiva. b) apetite exagerado. c) aumento da produção de urina. d) salivação excessiva. e) taxa de lipídios elevada. 24) (CRESCER CONSULTORIAS-2019) Um paciente atendido no acolhimento pelo Enfermeiro apresentava-se com os sintomas abaixo: I. Perda da palavra falada, escrita ou mímica, por alterações nos centros nervosos. II. Pupilas dilatadas. Ao registrar o estado deste paciente no prontuário, são termos técnicos que serão utilizados pelo profissional de enfermagem: A) Afonia e Miose. B) Afasia e Midríase. C) Afagia e Isocoria. D) Apirexia e Anisocoria. 25) (GUALIMP-2019) Com relação à palpação como método propedêutico, responda verdadeiro (V) ou falso (F) e assinale a alternativa correta: ( ) A palpação envolve o uso do sentido do tato: avalia-se resistência, elasticidade, aspereza, textura e mobilidade. ( ) As pontas dos dedos são utilizadas para avaliar, textura, forma, tamanho e consistência. ( ) A palma da mão avalia a temperatura e a o dorso da mão é sensível a vibração. A) V – F – F. B) V – V – F. C) F – F – V. D) F – V – V. 26) (AMEOSC-2019) Durante o exame abdominal, ao avaliar o hipogástrio, o enfermeiro busca avaliar quais estruturas? A) Bexiga, útero, intestino delgado, cólon sigmoide. B) Cólon ascendente, terço inferior do rim direito. C) Baço, rim esquerdo, ângulo esplênico do cólon, pâncreas. D) Estômago, piloro, cárdia, fígado, cólon transverso, aorta, plexo celíaco. @ESTUDAJA 27) (MACHADO DE ASSIS-2019) Os sinais vitais, como o próprio nome diz, servem para identificar o funcionamento normal do corpo humano ou para alertar sobre qualquer alteração de saúde. Os sinais vitais básicos são, EXCETO: A) Temperatura. B) Pressão arterial. C) Pulso. D) Alterações sensoriais. 28) (MACHADO DE ASSIS-2019) Acerca dos sinais vitais do corpo humano, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa INCORRETA: A) A avaliação dos sinais vitais permite identificar necessidades básicas dos pacientes, é uma maneira rápida e eficiente. B) O ser humano é mantido em uma temperatura constante em torno de 37ºC, sendo que as extremidades do corpo podem se apresentar em menor temperatura. Os limites de temperatura em que o metabolismo pode apresentar falhas são de menos que 10ºC e maior que 51ºC. C) A aferição da pressão arterial deve ser realizada na posição sentada, com o braço repousado sobre uma superfície firme. D) Antes de aferir a pressão arterial do paciente, o profissional deve certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos e não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medida. 29) (MACHADO DE ASSIS-2019) Analise as afirmações abaixo: I. Os sinais vitais devem ser verificados antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico. II. Antes e depois da administração de medicamentos que afetam as funções cardiovasculares, respiratória e de controle da temperatura, os sinais vitais devem ser verificados. III. A apneia corresponde à ausência de respiração. IV. Perda ou ganho excessivo de calor pode levar a morte. Assinale a alternativa correta: (A) Somente as afirmações I e II estão corretas. B) Somente as afirmações III e IV estão corretas. C) Somente a afirmação II está incorreta. D) Todas as afirmações estão corretas. 30) (MSCONCURSO-2019) A avaliação física do profissional enfermeiro é uma potente ferramenta para confirmar queixas do cliente e até mesmo alterações silenciosas de quadros agudos e anormalidades sistêmicas e anatômicas no geral. Entendendo a finalidade dessa ferramenta e com base nos conhecimentos anatômicos, responda : Ao realizar a percussão no tórax anterior, para delimitação pulmonar, o som claro pulmonar é ouvido até: a) A 5ª costela na linha hemiclavicular, e até a 10ª costela na linha axilar média. b) A 5ª costela na linha hemiclavicular, e até a 8ª costela na linha axilar média. c) A 4ª costela na linha hemiclavicular, e até a 7ª costela na linha axilar média. d) A 4ª costela na linha hemiclavicular, e até a 8ª costela na linha axilar média. @ESTUDAJA 31) (MSCONCURSO-2019) Ao realizar uma ausculta respiratória e detectar um ruído adventício, esse pode ser qualquer um descrito abaixo, exceto: a) Murmúrio vesicular. b) Ronco. c) Sibilo. d) Estertor. 32) (MSCONCURSO-2019) Ao exame físico abdominal de um adulto, podemos suspeitar de uma esplenomegalia quando: a) O som timpânico é presente em hipocôndrio direito e baço palpável em flanco direito. b) O som timpânico é presente em todo abdome e o baço palpável em hipocôndrio direito. c) O som maciço é presente em flanco esquerdo juntamente com a palpação do baço na mesma área. d) O som maciço é presente em hipocôndrio esquerdo juntamente com a palpação possível do baço na mesma área. 33) (MSCONCURSO-2019) À ausculta respiratória, observamos a intensidade e continuidade dos sons respiratórios normais, que são denominados conforme sua área de ausculta. Sendo assim, marque a alternativa que corresponde a esses sons. a) Traqueal, brônquico, bronco-vesicular e vesicular. b) Choque valvar, ruído hidroaéreo e frêmito. c) Sibilo, ronco, estertor bolhoso e estertor crepitante. d) Claro pulmonar, timpânico, maciço e submaciço. 34) (OBJETIVA-2019) O Enfermeiro realiza o exame físico em uma pessoa, que apresenta a r espiração abdominal de 30 a 60 respirações/minuto, com padrão irregular de frequência e profundidade. Pode-se constatar, com muita aproximação, que esses padrões respiratórios correspondem a que faixa etária? a) Recém-nascido. b) Idoso. c) Adolescente. d) Escolar. e) Pré-escolar. 35) (CETREDE-2019) Sobre exame físico do aparelho cardíaco, assinale a alternativa INCORRETA. a) Existem quatro focos de ausculta cardíaca: aórtico, pulmonar, tricúspide e mitral. b) Foco aórtico localiza-se no 2º espaço intercostal direito. c) Foco pulmonar localiza-se no 5º espaço intercostal esquerdo. d) Inspeção e palpação também fazem parte da propedêutica. e) Frequência cardíaca é mensurada pelo número de contrações cardíacas por minuto. 36) (FCPC-2019) Qual dos dispositivos de oxigenoterapia fornece oxigênio suplementar em alto fluxo em concentrações constantes e controladas? a) Cânula nasal. b) Máscara simples. c) Máscara de Venturi. d) Ventilação mecânica. e) Máscara de reinalação parcial. @ESTUDAJA 37) (FCPC-2019) A oxigenoterapia é a administração de oxigênio em uma concentração maior que aquela encontrada no ambiente. Sobre os sistemas de oxigenoterapia utilizados na prática
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