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10/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/5 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 8a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício:CCJ0042_EX_A8_200302029225_V2 05/09/2018 07:51:49(Finalizada) Aluno(a): FERNANDO CARLOS PANTALEÃO DA SILVA Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 200302029225 1a Questão Um Advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ, foi nomeado e empossado no cargo de Secretário de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Pergunta-se: Quanto ao exercício da advocacia e a OAB-RJ, como fica a situação daquele Advogado? (d) Será licenciado da advocacia, não podendo advogar apenas durante o tempo em que estiver ocupando o cargo de Secretário de Justiça (c) Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, por conseqüência, não poderá mais exercer a advocacia; (b) Continuará inscrito na OAB-RJ, ficando, porém, proibido de advogar apenas contra a Fazenda Pública do Estado do Rio de Janeiro, que o remunera; (a) Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo livremente a advocacia; Explicação: LICENCIAMENTO - É o requerimento de afastamento dos quadros sem caráter definitivo que precisa de motivação. Assim, deve justificar o pedido com um motivo plausível para a OAB deferi-lo. Quando o advogado volta do licenciamento, continuara com o mesmo numero de inscrição, sendo certo, por outro lado, que o advogado licenciado não está sujeito ao pagamento da anuidade da OAB, bem como fica isento de voltar em época de eleições. Hipóteses de licenciamento: . Quando o advogado assim requerer, com motivo justificado . Quando o advogado passa a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com a advocacia . quando o advogado sofrer de doença mental considerada curável 2a Questão (OAB 2016 - FGV - EXAME XIX - 2016.1/adaptada) - Os jovens Rodrigo, 30 anos, e Bibiana, 35 anos, devidamente inscritos em certa seccional da OAB, desejam candidatar-se, pela primeira vez, a cargos de diretoria do Conselho Seccional respectivo. Rodrigo está regularmente inscrito na referida seccional da OAB há seis anos, sendo dois anos como estagiário. Bibiana, por sua vez, exerceu regularmente a profissão por três anos, após a conclusão do curso de Direito. Contudo, afastou-se por dois anos e retornou à advocacia há um ano. Ambos não exercem funções incompatíveis com a advocacia, ou cargos exoneráveis ad nutum. Tampouco integram listas para provimento de cargos em tribunais ou ostentam condenação por infração disciplinar. Bibiana e Rodrigo estão em dia com suas anuidades. Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta. Apenas Rodrigo preenche as condições de elegibilidade para os cargos. Apenas Bibiana preenche as condições de elegibilidade para os cargos. Bibiana e Rodrigo preenchem as condições de elegibilidade para os cargos. Todas as opções acima estão incorretas. Nenhum dos dois advogados preenche as condições de elegibilidade para os cargos. Explicação: Conforme dispõe o artigo 27 do Estatuto da OAB, a incompatibilidade determina a proibição total para o exercício da advocacia, enquanto que o impedimento, a proibição parcial. Por proibição total compreende-se que, ainda que em causa própria, quem exerce determinadas atividades está impossibilitado de exercer qualquer atividade privativa de advogado. Já por proibição parcial compreende-se que há possibilidade de exercer as atividades típicas e legais da profissão, observadas as exceções, in verbis: Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia. O artigo 28do Estatuto da OAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão. javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:abre_frame('1','8','v4',''); javascript:abre_frame('2','8','v4',''); javascript:abre_frame('3','8','v4',''); 10/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/5 3a Questão Joana, servidora pública do Município de Goiânia/GO, sem poder de decisão sobre terceiros, em cargo meramente burocrático, concluiu o curso de Direito, tendo sido aprovada no Exame de Ordem. À luz das disposições estatutárias: poderá exercer a advocacia livrimente por ser função burocrática. poderá exercer a advocacia, ficando, porém, impedida de advogar apenas contra o Município de Goiânia poderá exercer a advocacia apenas em causa própria poderá exercer a advocacia, exceto contra o Município de Goiânia e o Estado de Goiás não poderá exercer a advocacia, pois os servidores públicos são considerados incompatíveis Explicação: O fundamento legal está no art. 30, inciso I, do EOAB que trata da regra de impedimento para servidores públicos. Ela não poderá advogar contra a fazenda que a remunera. 4a Questão Deise é uma próspera advogada e passou a buscar novos desafios, sendo eleita Deputada Estadual. Por força de suas raras habilidades políticas, foi eleita integrante da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado Z. Ao ocupar esse honroso cargo procurou conciliar sua atividade parlamentar com o exercício da advocacia, sendo seu escritório agora administrado pela filha. Nos termos do Estatuto da Advocacia, assinale a afirmativa correta. A atividade parlamentar de Deise na Mesa Diretora pode ser conciliada com o exercício da advocacia em prol dos necessitados; A atividade parlamentar de Deise é incompatível com o exercício da advocacia; NDA A função de Deise como integrante da Mesa Diretora do Parlamento Estadual é conciliável com o exercício da advocacia; A participação de Deise na Mesa Diretora a torna incompatível com o exercício da advocacia; Explicação: As hipóteses mais frequentes a atingirem os advogados ocupantes de cargos públicos são os impedimentos, especialmente aquele insculpido no art. 30, inciso I, da Lei nº 8.906/94: ¿Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia: I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;¿ Portanto, à luz do citado dispositivo, todo e qualquer advogado que ocupe cargo público está impedido de exercer a advocacia contra a Fazenda Pública responsável por sua remuneração ou à qual esteja vinculada a sua entidade empregadora. No entanto, tem sido comum perante os tribunais pátrios, a arguição de que em tais casos, o exercício da advocacia pelo advogado ocupante de cargo público seria uma incompatibilidade, uma proibição total, em razão do poder de polícia pelo mesmo exercido em sua função pública. Contudo, as hipóteses de incompatibilidade com o exercício da advocacia enumerados no Estatuto dos Advogados constituem um rol taxativo, que não admite interpretação extensiva. 5a Questão O Advogado Mauro Martins, inscrito na OAB-RJ, após ser nomeado e empossado no cargo de Oficial do 9º Ofício do Registro Geral de Imóveis do Rio de Janeiro, continuou funcionando como advogado num processo de inventário em que vinha trabalhando desde o seu início. Pergunta-se: Como você classifica os atos praticados por Mauro Martins naquele processo, após sua posse como Oficial do 9º RGI? São atos anuláveis São atos válidos, porque a OAB-RJ não promoveu o cancelamento da inscrição de Mauro Martins São atos nulos São atos válidos, porque não se trata de uma causa contra a Fazenda Pública que remunera Mauro Martins 10/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/5 Explicação: "Art. 4º. São nulos os atos privados de advogados praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas. Parágrafo único. São também nulos ou praticados por advogado impedido - no âmbito do impedimento - suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia." Portanto, a nulidade dos atos de advocacia será sempre de causa formal, guardando direta relação com a situação jurídica da inscrição do indivíduo junto à OAB,assim entendida como requisito legal para o direito de exercer a advocacia, e também com as proibições circunstanciais do exercício da profissão, impostas ao advogado pelo Estatuto da Advocacia. Assim, para construção dessa doutrina das nulidades dos atos de advocacia, observei que existem dois tipos de nulidades, que assim denominei: a) nulidade de fator originário; b) nulidade de fator circunstancial; No caso da nulidade de fator originário, a pessoa que pratica atos de advocacia não é sequer inscrita nos quadros da OAB. Por essa razão, não detém a qualidade de advogado (ainda que seja bacharel em ciências jurídicas), sendo nulos todos os atos privativos de advocacia que tenha praticado. A nulidade de fator originário está prevista no caput do art. 4º do Estatuto da Advocacia, in verbis:"São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas." Já no caso da nulidade de fator circunstancial, a pessoa que pratica atos de advocacia deveras é inscrita nos quadros da OAB, porém seu direito de exercer a profissão sofre limitações, que podem ser parciais (quando houver impedimento) ou totais (nas hipóteses de licença, suspensão ou incompatibilidade). 6a Questão Toia Bustev, advogada, foi eleita Presidente da República, assumindo seu mandato em 01 de janeiro de 2015. A partir de referido dia: tornar-se-á impedida de exercer a advocacia apenas contra a União, que será a Fazenda Pública que irá remunerá-la. Tornar-se-á impedida de exercer a advocacia contra ou a favor de qualquer ente público, sendo o caso de cancelamento da inscrição. tornar-se-á incompatível para o exercício da advocacia, exceto em causa própria, sendo o caso de licenciamento da atividade profissional. tornar-se-á incompatível para o exercício da advocacia, inclusive em causa própria, sendo o caso de licenciamento da atividade profissional. Explicação: Licenciamento é o requerimento de afastamento dos quadros sem caráter definitivo que precisa de motivação. Assim, deve justificar o pedido com um motivo plausível para a OAB deferi-lo. O advogado quando volta do licenciamento, irá continuar com o mesmo numero de inscrição, sendo certo, por outro lado, que o advogado licenciado não está sujeito ao pagamento da anuidade da OAB, bem como fica isento de voltar em época de eleições. Previsto no art. 12, do Estatuto, o licenciamento pode ocorrer sob as três hipóteses previstas nos incisos do referido dispositivo legal, in verbis: Art. 12. Licencia-se o profissional que: I ¿ assim o requerer, por motivo justificado; II ¿ passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia; III ¿ sofrer doença mental considerada curável A hipótese prevista no inciso II do referido diploma legal deve acarretar o licenciamento quando o advogado passar a exercer, em caráter temporário, qualquer atividade incompatível com o exercício da advocacia. Ainda que a atividade seja de caráter incompatível, ou seja, disposta no rol do art. 28 do Estatuto, poderá licenciar-se por exercer em caráter temporário, como, por exemplo, os cargos comissionados. 7a Questão Um Advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ, foi aprovado em concurso público e empossado no cargo de Oficial Administrativo da Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, Pergunta-se: Como fica a situação daquele advogado junto à OAB-RJ e quanto ao exercício da advocacia? (d) Será licenciado da advocacia, ficando proibido de advogar durante o tempo em que exercer a atividade de Oficial 10/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/5 Administrativo da Prefeitura. (a) Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo livremente a advocacia; (c) Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada, ficando totalmente proibido de advogar; (b) Continuará inscrito na OAB-RJ, ficando, porém, proibido de advogar apenas contra a Fazenda Municipal do Rio de Janeiro; Explicação: São impedidos de exercer a advocacia, os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público. Assim, enquanto o impedimento previsto no inciso I do art. 30 do Estatuto, é apenas contra a Fazenda Pública que remunere o advogado, o impedimento do inciso II do mesmo artigo, para os membros do Poder Legislativo, é contra a Administração Pública por inteiro. Exemplificativamente, um vereador não pode advogar nem contra o Município, nem contra Estados Federados, nem contra a União, nem contra as respectivas entidades da Administração Indireta, estendendo-se a proibição ainda ao patrocínio de causas contra entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público. O impedimento ocorre desde a posse, conforme art. 54, inciso II, ¿c¿, da Constituição Federal, que entendo servir de orientação também para deputados estaduais e vereadores, por força do art. 27, §1º e art. 29, inciso IX, também da Constituição Federal. Por conseguinte, entre a diplomação e a posse pode-se exercer livremente a advocacia. O advogado que estiver impedido de exercer a advocacia (artigo 30, inciso I do EOAB) poderá exercer a advocacia livremente, entretanto, não poderá advogar contra a Fazenda Pública que o remenere. 8a Questão Impedimento Além da incompatibilidade, que significa proibição total, o impedimento é a proibição parcial ao exercício da advocacia. Como o legislador não foi muito feliz na definição do termo impedimento, podemos dizer, para uma melhor compreensão, que o impedido advoga, mas o faz com restrições. Por isso, poderá se inscrever nos quadros da OAB, tornando-se advogado, todavia com restrições. A semelhança que encontramos entre as duas figuras está no fato de que tanto o incompatível quanto o impedido, no âmbito do impedimento, não advogam, nem em causa própria. A proibição do impedido é restrita apenas a determinadas causas, sendo livre para advogar em outras áreas. Aqui temos que observar os tipos de impedimentos que encontramos: o impedimento atinente aos advogados públicos que se vinculam à própria função e o impedimento do servidor público e dos parlamentares. A respeito do impedimento e incompatibilidade, avalie as afirmações a seguir. I. O impedimento permite o exercício da advocacia dentro de certos limites como acontece na advocacia pública, exercida pelos integrantes da Advocacia Geral da União, da Defensoria Pública, Procuradorias, consultorias jurídicas dos entes da federação, autarquias, fundações públicas, obrigando-se à inscrição na OAB para o exercício de suas funções; II. No artigo 30 do EOAB, são impedidos de exercer a advocacia, ou seja, advogam com restrição: I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora; III. O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deixa de ser impedido e se torna incompatível pelo artigo 28, inciso I, do EOAB. IV. No artigo 30, parágrafo único, do EOAB, encontramos a exceção para os professores de direito das universidades públicas e segundo a regra: não se incluem nas hipóteses do inciso I, logo estão liberados para advogar mesmo contra a fazenda que os remunere. Mesmo se não for professor de disciplina jurídica, alocado no curso de Direito da universidade pública. É correto o que se afirma em: 10/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 5/5 II, III e IV, apenas. I e IV, apenas. I, II e III, apenas. II e III, apenas. I, III e IV, apenas. Explicação: Resposta correta: apenas os itens I, II e III. O impedimento permite o exercício da advocacia dentro de certos limites como acontece na advocacia pública, exercida pelos integrantes da Advocacia Geral da União, da DefensoriaPública, Procuradorias, consultorias jurídicas dos entes da federação, autarquias, fundações públicas, obrigando-se à inscrição na OAB para o exercício de suas funções; No artigo 30 do EOAB, são impedidos de exercer a advocacia, ou seja, advogam com restrição: I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora; O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deixa de ser impedido e se torna incompatível pelo artigo 28, inciso I, do EOAB. O item IV está errado, pois o correto é: no artigo 30, parágrafo único, do EOAB, encontramos a exceção para os professores de direito das universidades públicas e segundo a regra: não se incluem nas hipóteses do inciso I, logo estão liberados para advogar mesmo contra a fazenda que os remunere. Todavia, se não for professor de disciplina jurídica, alocado no curso de Direito da universidade pública será alcançado pela restrição.
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