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Testes de Ética Profissional para Advogados

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TESTES AULA 08 ÉTICA PROFISSIONAL
	1a Questão
	
	O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia:
	 
	pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, mas não pode inscrever-se na OAB.
	
	nenhuma das opções acima apresenta a regra correta para incompatibilidade prévia.
	
	não pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, nem pode inscrever-se na OAB.
	
	não pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, mas pode inscrever-se na OAB.
	 
	pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, bem como pode inscrever-se na OAB.
	A incompatibilidade prevista no art. 28, do EOAB não permite a inscrição nos quadros da OAB, seja como estagiário ou advogado.
	
	 2a Questão
	
	
	Conforme as hipóteses de incompatibilidade e impedimento, o Presidente da Junta Comercial,
	
	está impedido de exercer a advocacia contra a Fazenda Pública.
	
	não sofre qualquer impedimento para o exercício da advocacia.
	
	está incompatibilizado para o exercício da advocacia, salvo em causa própria.
	 
	está incompatibilizado para o exercício da advocacia, mesmo em causa própria.
	
	está incompatível de exercer a advocacia contra a Junta Comercial apenas.
	Trata-se de situação de incompatibilidade prevista no art. 28, inciso III, EOAB. A incompatibilidade é proibição total, inclusive em causa própria.
	
	 3a Questão
	
	
	O que acontecerá a um Advogado, que passou a exercer a atividade de Conselheiro do Tribunal de Contas do seu Estado?
	
	Continuará inscrito na OAB e exercendo a advocacia, ficando, porém impedido de advogar contra a Fazenda Pública que o remunera;
	
	continuará inscrito na OAB não podendo exercer a advocacia a favor da entidade que o remunera.
	
	Continuará inscrito na OAB e exercendo a advocacia normalmente, sem qualquer restrição;
	 
	Será licenciado pela OAB e, consequentemente, não poderá exercer a advocacia durante o tempo em que for Conselheiro do Tribunal de Contas;
	 
	Terá sua inscrição na OAB cancelada e, consequentemente, não poderá mais exercer a advocacia, salvo se fizer nova inscrição na OAB após aposentadoria.
	O art. 28, inciso II, EOAB estabelece que os membros dos Tribunais de Contas são incompatíveis com a advocacia. Trata-se de incompatibilidade permamente que exige o cancelamento da inscrição na forma do art. 11, inciso IV, EOAB.
	
	 4a Questão
	
	
	De acordo com o Estatuto da OAB, o advogado, enquanto vereador, está impedido de patrocinar causas contra:
	
	o poder público que o remunera, podendo fazê-lo a favor.
	
	as pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais, ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos em todos os níveis, podendo fazê-lo a favor.
	 
	as pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos em todos os níveis, não podendo fazê-lo, também, a favor.
	
	Pessoas jurídicas de direito público em nível municipal e estadual, podendo fazê-lo a favor.
	
	as pessoas jurídicas de direito público externo, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais, ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos em todos os níveis, podendo fazê-lo a favor.
	Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocaciaO artigo 28 do EAOAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão, in verbis:Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais.II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta
	
	 5a Questão
	
	
	Ao requerer sua inscrição nos quadros da OAB, Maria assinou e apresentou declaração em que afirmava não exercer cargo incompatível com a advocacia. No entanto, exercia ela ainda o cargo de Oficial de Justiça no Tribunal de Justiça do seu Estado. Pouco tempo depois, já bem sucedida como advogada, pediu exoneração do referido cargo. No entanto, um desafeto seu, tendo descoberto que Maria, ao ingressar nos quadros da OAB, ainda exercia o cargo de Oficial de Justiça, comunicou o fato à entidade, que abriu processo disciplinar para apuração da conduta de Maria, tendo ela sido punida por ter feito falsa prova de um dos requisitos para a inscrição na OAB.De acordo com o EAOAB, assinale a opção que indica a penalidade que deve ser aplicada a Maria.
	
	Maria deve ser suspensa pelo prazo de 120 dias, conforme o disposto no EOAB.
	 
	D) Maria deve ser punida com a pena de exclusão dos quadros da OAB.
	
	C) Maria deve ser punida com a pena de suspensão, pelo prazo de trinta dias.
	
	B) Maria não deve ser punida porque o cargo de Oficial de Justiça não é incompatível com o exercício da advocacia, não tendo Maria, portanto, feito prova falsa de requisito para inscrição na OAB.
	
	A) Maria não deve ser punida porque, ao tempo em que os fatos foram levados ao conhecimento da OAB, ela já não mais exercia cargo incompatível com a advocacia.
	As infrações disciplinares previstas no referido Estatuto (Lei nº 8.906/94), podem ser cometidas por advogados ou estagiários regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil.
O Capítulo IX da Lei n° 8.906/94 ¿ Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil ¿ é o que dispõe sobre as Sanções e Infrações Disciplinares imputáveis aos profissionais da advocacia. Trata-se de normas disciplinares proibitivas de condutas indesejadas, consideradas atentatórias aos deveres éticos dos advogados e estagiários. 
As infrações disciplinares são agrupadas em um único artigo (art. 34) da lei supra, distribuídas em vinte e nove incisos. Para cada um dos tipos, o Estatuto prevê sanções específicas (art. 35), quais sejam, censura, suspensão, exclusão e multa, sendo a última uma sanção acessória às demais. As sanções estão disciplinadas separadamente (art. 36 a 39).
Suspensão é a pena que importa numa paralisação temporária ou cessação por tempo limitado de uma atividade ou procedimento. Acarreta assim ao infrator a interdição do exercício profissional, em todo o território nacional, consoante preceitua o § 1° do art. 37 e reiterado no art. 42, ambos do Estatuto da Advocacia e da OAB. Não desobriga o inscrito ao pagamento das contribuições obrigatórias, nem da observância aos preceitos éticos e estatutários. 
No tocante ao tempo de duração da pena de suspensão, são contempladas três hipóteses: primeiramente, poderá variar de 30 dias a 12 meses (art. 37, §1º, EOAB), conforme os antecedentes profissionais do inscrito, as atenuantes do caso, o grau de culpa por ele revelada, as circunstâncias e as conseqüências da infração (art. 40, parágrafo único, EOAB); em segundo lugar, nas hipóteses dos incisos XXI e XXIII do art. 34 do Estatuto da Advocacia e da OAB, a pena de suspensão durará até que se satisfaça integralmente a dívida, inclusive com correção monetária; por último, em se verificando a hipótese do inciso XXIV do art. 34 do mesmo Estatuto, a pena de suspensão perdurará até que o inscrito preste novas provas de sua habilitação. Serão explicitadas a seguir algumas das infrações puníveis com pena de suspensão.
	
	 6a Questão
	
	
	Alice, advogada regularmente inscrita na OAB, foi aprovada em concurso público de provas e títulos e posteriormente empossada no cargo de Fiscal de Receitas Aleatórias da Secretaria de Assuntosda Mulher do município X. Objetivando sanar dúvida acerca da possibilidade de continuar exercendo a advocacia, Alice peticionou ao Tribunal de Ética e Disciplina (TED) solicitando esclarecimentos, pois pretendia manter a inscrição perante a OAB e, eventualmente, patrocinar algumas causas. Com base nos estudos sobre incompatibilidades e impedimentos, marque a opção correta:
	
	Caso seja verificada a incompatibilidade definitiva, Alice deverá renunciar aos poderes que lhe foram outorgados em causas em desfavor da Fazenda que a remunera.
	 
	Alice deverá descrever detalhadamente a função exercida para que o TED possa avaliar se existe incompatibilidade ou impedimento já que a denominação da função nunca é suficiente para esse fim.
	
	Caso seja verificada situação de impedimento, Alice deverá requerer o licenciamento dos quadros da OAB.
	
	A situação de incompatibilidade ou de impedimento iniciou-se no momento da homologação do resultado do concurso.
	 
	Se verificada incompatibilidade definitiva, Alice deverá comunicar a OAB para que proceda ao cancelamento da inscrição.
	Previsto no art. 11 do Estatuto da Advocacia e da OAB, o cancelamento da inscrição do advogado pode ocorrer em cinco situações. O dispositivo legal traz um rol taxativo, no qual, o fato incidindo no disposto, dará causa ao cancelamento, in verbis: Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que:I ¿ assim o requerer; II ¿ sofrer penalidade de exclusão; III ¿ falecer; IV ¿ passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia; V ¿ perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.
Qualquer advogado tem a faculdade de manter-se ou não inscrito. Trata-se, na verdade, de regulamentação do dispositivo constitucional que garante a liberdade de associação, prevista no art. 5º, inciso XX da Constituição Federal de 1988 e, por isso, o profissional que requerer o cancelamento, por quaisquer motivos, sejam de cunho profissional ou pessoal, deverá ter seu requerimento deferido
	
	 7a Questão
	
	
	Assinale a afirmativa INCORRETA.
	 
	Ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em empresas controladas ou concessionárias de serviços público são incompatíveis, mas esta condição pode ser interrompida quando deixe de exercê-la temporariamente, em licença sem vencimentos.
	
	Militares de qualquer natureza, na ativa, e aqueles em função vinculada direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza são incompatíveis para a advocacia.
	
	Os membros do Judiciário, MP, os que exercem função de julgamento em órgão de deliberação coletiva da Administração pública direta e indireta são incompatíveis com a advocacia.
	
	Não há incompatibilidade para a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico em universidades públicas, exceto para cargos de Reitor de universidade pública.
	 
	Não há incompatibilidade para a docência jurídica  em universidades públicas.
	A incompatibilidade permanece ainda que o interessado que ocupe cargo incompatível deixe de exercê-lo temporariamante. Eventual licaneça não afasta a incompatibilidade, só a aposentadoria - art. 28, § 1°, EOAB.
	
	 8a Questão
	
	
	Com relação à incompatibilidade para o exercício da advocacia, e CORRETO afirmar que ela:
	
	c) determina a proibição do exercício da advocacia apenas contra alguns determinados entes públicos.
	
	a) determina a proibição parcial do exercício da advocacia.
	 
	b) e a proibição total do exercício da advocacia, permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-la temporariamente
	
	d) determina a proibição do exercício da advocacia apenas contra a fazenda publica que remunere o advogado.
	Conforme dispõe o artigo 27 do referido diploma legal, a incompatibilidade determina a proibição total para o exercício da advocacia, enquanto que o impedimento, a proibição parcial. Por proibição total compreende-se que, ainda que em causa própria, quem exerce determinadas atividades está impossibilitado de exercer qualquer atividade privativa de advogado. Já por proibição parcial compreende-se que há possibilidade de exercer as atividades típicas e legais da profissão, observadas as exceções, in verbis:
Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia.
O artigo 28 do EAOAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão.
 Vale ressaltar que tanto as incompatibilidades quanto os impedimentos derivam da situação pessoal em que se encontre aquele que pretende ser advogado - nos casos de incompatibilidade ou impedimentos prévios à inscrição-, ou do que já ostenta a condição de advogado, nos casos de incompatibilidade ou impedimentos supervenientes à inscrição.
	1a Questão
	
	
	
	Um advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ e que estava exercendo a advocacia, foi eleito vereador e tomou posse, ocupando atualmente o cargo de 2º Secretário da Câmara de Vereadores. Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta acerca da situação daquele advogado junto à OAB-RJ e quanto ao exercício da advocacia.
	
	Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, ficando, porém, impedido de advogar contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público.
	
	Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, ficando, porém, impedido de advogar contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito privado e pessoas naturais.
	
	Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, conseqüentemente, não poderá mais exercer a advocacia, salvo se fizer nova inscrição na OAB.
	 
	Será licenciado pela OAB-RJ e, consequentemente, não poderá exercer a advocacia durante o tempo em que ocupar a função
	
	Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, proibido de advogar apenas na justiça estadual
	A incompatibilidade significa a proibição total ao exercicio da advocacia. Quando é temporária enseja a licença da profissão. Na forma do art. 28, incisos e art. 12 e seus incisos, ambos do EOAB.
	
	 2a Questão
	
	
	EXAME DE ORDEM Assinale a assertiva INCORRETA conforme o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (Lei no 8.906/1994).
	
	A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia.
	
	Nenhuma das opções
	
	Os docentes de cursos jurídicos em universidades públicas não podem advogar contra a fazenda que os remunere.
	
	Estão impedidos de exercer a advocacia os parlamentares em todos os níveis.
	
	A incompatibilidade com a advocacia permanece mesmo que o ocupante de cargo ou função de direção em órgão da Administração Pública direta solicite uma licença sem vencimentos.
	O art. 30, parágrafo único do EOAB estabelece que os docentes de cursos jurídicos estão liberados da advogar livremente.
	
	 3a Questão
	
	
	Deise é uma próspera advogada e passou a buscar novos desafios, sendo eleita Deputada Estadual. Por força de suas raras habilidades políticas, foi eleita integrante da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado Z. Ao ocupar esse honroso cargo procurou conciliar sua atividade parlamentar com o exercício da advocacia, sendo seu escritório agora administrado pela filha. Nos termos do Estatuto da Advocacia, assinale a afirmativa correta.
	
	A atividade parlamentar de Deise é incompatível com o exercício da advocacia;
	
	A atividade parlamentar de Deise na Mesa Diretora pode ser conciliada com o exercício da advocacia em prol dos necessitados;
	 
	A participação de Deise na Mesa Diretora a torna incompatível com o exercício da advocacia;
	
	A função de Deise como integrante da Mesa Diretora do Parlamento Estadual é conciliável com o exercício da advocacia;
	
	NDA
	As hipóteses mais frequentes a atingirem os advogados ocupantes de cargos públicos são os impedimentos, especialmente aquele insculpido no art. 30,inciso I, da Lei nº 8.906/94:
¿Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:
I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;¿
Portanto, à luz do citado dispositivo, todo e qualquer advogado que ocupe cargo público está impedido de exercer a advocacia contra a Fazenda Pública responsável por sua remuneração ou à qual esteja vinculada a sua entidade empregadora.
No entanto, tem sido comum perante os tribunais pátrios, a arguição de que em tais casos, o exercício da advocacia pelo advogado ocupante de cargo público seria uma incompatibilidade, uma proibição total, em razão do poder de polícia pelo mesmo exercido em sua função pública.
Contudo, as hipóteses de incompatibilidade com o exercício da advocacia enumerados no Estatuto dos Advogados constituem um rol taxativo, que não admite interpretação extensiva.
	
	 4a Questão
	
	
	Um Advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ, foi aprovado em concurso e empossado no cargo de Fiscal de Tributos do Estado do Rio de Janeiro. Como fica a situação daquele Advogado?
	
	(a) Continuar inscrito na OAB - RJ, porém totalmente proibido de advogar;
	
	(d) Ficará licenciado da advocacia durante o tempo em que exercer a atividade de Fiscal de Tributos
	 
	(c) Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada;
	
	(b) Continuará inscrito na OAB-RJ ficando porém proibido de advogar apenas contra a Fazenda Pública que o remunera;
	Tendo em vista que a incompatibilidade  é proibição total ao exercício da advocacia;  a incompatibilidade não permite sequer a advocacia em causa própria, e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função afaste-se temporariamente. Por ser hipótese de proibição total, faz-se desnecessário dizer que a proibição aplica-se tanto à advocacia judicial quanto extrajudicial, não se permitindo, enfim, a prática de qualquer ato de advocacia por aquele a quem se atribui a incompatibilidade.
            Não é possível pleitear-se inexistência da incompatibilidade para exercício da advocacia em território diverso daquele onde se exerce a atividade que gera a proibição total de advogar. A incompatibilidade irá aonde quer que vá o indivíduo, sendo antes uma condição pessoal (em razão de determinada atividade que desempenhe), do que territorial.
            PAULO LUIZ NETTO LÔBO ensina categoricamente:
            ¿(¿). Apenas cessa a incompatibilidade quando deixar o cargo por motivo de aposentadoria, morte, renúncia ou exoneração".
            Tirando-se a hipótese de morte, que embora faça cessar a incompatibilidade, de nada adianta a quem deseje ser advogado, percebe-se que apenas com a definitiva cessação do vínculo do indivíduo com o cargo ou função que desempenhe é que se é de considerá-lo permitido à advocacia, não se aceitando para liberação os afastamentos temporários, seja qual for o motivo (v. g., licença médica, licença-prêmio, férias, cessão para outro órgão, ser posto em disponibilidade,  et al).
EMENTA DO CONSELHO FEDERAL DA OAB: Ementa 45/2003/OEP. Auditor Fiscal - Atribuições Previstas em Lei - Incompatibilidade para o exercício da Advocacia. - O Auditor Fiscal ocupa cargo público de atividade-fim na área tributária. Dentre suas atribuições estão a de inspeção, controle e execução de trabalhos de administração tributária, executar a revisão físico-contábil; fiscalizar as receitas estaduais; constituir privativamente créditos tributários através de lançamentos ex officio com lavratura de auto de infração (Lei Estadual 4.794/88), portanto, misteres incompatíveis com a atividade advocatícia, a teor do disposto no art. 28, VII, do EAOAB. - O afastamento temporário não faz extinguir a incompatibilidade. Se permanece ocupando, em situação permanente, cargo incompatível com a advocacia, a incompatibilidade persiste, ainda que eventual e temporariamente não exercendo as respectivas funções. Recurso improvido. (Recurso 0008/2003/OEP-BA. Relator: Conselheiro José Brito de Souza (MA), julgamento: 13.10.2003, por unanimidade, DJ 18.11.2003, p. 456, S1);
	
	 5a Questão
	
	
	Um Advogado, regularmente inscrito na OAB/RJ, foi escolhido em lista tríplice pelo Governador e empossado no cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Pergunta se: Como fica a situação daquele Advogado junto à OAB/RJ?
	 
	(d) Será licenciado da advocacia, não podendo advogar apenas durante o tempo em que exercer a atividade de Desembargador.
	
	(a) Continuará inscrito na OAB/RJ e exercendo livremente a advocacia;
	
	(b) Continuará inscrito na OAB/RJ, ficando, porém, proibido de advogar apenas contra a Fazenda do Estado do Rio de Janeiro;
	 
	(c) Terá sua inscrição na OAB/RJ cancelada e, por conseqüência, não poderá mais exercer a advocacia;
	"Art. 4º. São nulos os atos privados de advogados praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas.
Parágrafo único. São também nulos ou praticados por advogado impedido - no âmbito do impedimento - suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia."
Portanto, a nulidade dos atos de advocacia será sempre de causa formal, guardando direta relação com a situação jurídica da inscrição do indivíduo junto à OAB, assim entendida como requisito legal para o direito de exercer a advocacia, e também com as proibições circunstanciais do exercício da profissão, impostas ao advogado pelo Estatuto da Advocacia. 
	
	 6a Questão
	
	
	O advogado militante, Augusto César, regularmente inscrito na OAB-RJ, foi eleito em assembléia de acionistas e empossado Presidente do Banco Bradesco S.A.- Pergunta-se: Como fica a situação de Augusto César junto a OAB-RJ e quanto ao exercício da Advocacia?
	
	Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, conseqüentemente não poderá mais exercer a advocacia;
	
	Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia normalmente sem qualquer restrição, por se tratar de Banco privado
	 
	Será licenciado pela OAB-RJ e, conseqüentemente, não poderá exercer a advocacia durante o tempo em que for Presidente do Banco Bradesco S.A.;
	
	Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, ficando porém impedido de advogar contra o Banco Bradesco, que o remunera;
	As atividades incompatíveis com o exercício da advocacia, mesmo em causa própria, implicam a proibição total do exercício de advogar.
Consequências: Se a incompatibilidade for permanente, temos como consequência o cancelamento da inscrição; Se for temporária, acarreta o licenciamento da inscrição.
Tendo em vista que é proibição total ao exercício da advocacia, a incompatibilidade não permite sequer a advocacia em causa própria, e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função afaste-se temporariamente. Por ser hipótese de proibição total, faz-se desnecessário dizer que a proibição aplica-se tanto à advocacia judicial quanto extrajudicial, não se permitindo, enfim, a prática de qualquer ato de advocacia por aquele a quem se atribui a incompatibilidade.
	
	 7a Questão
	
	
	 (XX Exame Unificado/2016/adaptada) - Renata, devidamente inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil, exerce, há muitos anos, atividades privativas da advocacia. Ocorre que Renata concorre a deputada estadual, encontrando-se em curso diversos processos em que ela atua como advogada. Caso Renata seja eleita, é correto afirmar que:
	
	ela ficará sujeita à proibição total ao exercício da advocacia, pois este é incompatível, mesmo em causa própria, com as atividades dos membros do Poder Legislativo.
	
	ela ficará sujeita à proibição total ao exercício da advocacia, pois este é incompatível, mesmo em causa própria, com as atividades dos membros do Poder Legislativo, mas poderá atuar, excepcionalmente, nos feitos que já estavam em curso antes do exercício de seu mandato parlamentar.
	 
	ela ficará impedida de exercer a advocacia apenas contra ou a favor de pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidadesparaestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
	
	ela ficará impedida de exercer a advocacia apenas contra ou a favor de pessoas jurídicas de direito público.
	 
	não há que se falar em incompatibilidade, razão pela qual, a situação descrita é um caso típico de impedimento que está previsto no artigo 28 do Estatuto da OAB.
	
	 8a Questão
	
	
	 (XXII Exame OAB/2017/adaptada) - Carolina, Júlia, Bianca e Maria são advogadas. Carolina é servidora estadual não enquadrada em hipótese de incompatibilidade; Júlia está cumprindo suspensão por infração disciplinar; Bianca está licenciada por requerimento próprio justificado; e Maria é servidora federal não enquadrada em hipótese de incompatibilidade. As quatro peticionam, como advogadas, isoladamente e em atos distintos, em ação judicial proposta em face da União.
Diante da situação narrada, de acordo com o Estatuto da OAB, são válidos os atos praticados:
	 
	por Carolina, apenas
	
	por Carolina e Bianca, apenas.
	
	por Carolina, Julia, Bianca e Maria.
	
	por Bianca e Maria, apenas.
	
	por Carolina, Bianca e Maria, apenas.
	Infrações disciplinares puníveis com suspensão -  Suspensão é o cessar temporário (por tempo limitado) de um procedimento ou de uma atividade. Está prevista na Lei 8906/94, no parágrafo primeiro do artigo 37 e secundado no artigo 42.
São consideradas infrações disciplinares puníveis com suspensão:
· O locupletamento, ou seja, o enriquecimento ou benefício indevido do advogado obtido em proveito inadequado dos serviços prestados, a cobrança de honorários exorbitantes, participação vantajosa no resultado do caso e obtendo benefícios excedentes do contrato dos honorários, na apropriação de bens e valores destinados ao cliente, ou quando recebe os honorários, mas não desempenha suas funções.
· Recusa injustificada da prestação de contas ao seu cliente.
· Retenção abusiva ou extravio de autos.
· Inaptidão profissional, entre outros
Licença do advogado - Durante o licenciamento, a inscrição do advogado fica suspensa apenas durante um período determinado, haja vista que o profissional brevemente retornará a exercer as suas atividades. Neste período o profissional não pagará anuidade e nem votará nas eleições da OAB.
Assim, quando o período de licença termina, o advogado retorna a advogar com o mesmo número de inscrição que possuía e sem precisar fazer prova dos requisitos exigidos no artigo 8º do EAOAB.
Da incompatibilidade para o exercício da advocacia - A incompatibilidade é sempre total e absoluta e não se acaba com o afastamento temporário do cargo. A incompatibilidade ocorre por conta do cargo, do nome da função e, não, da atividade exercida pelo funcionário. Desta forma, não deixará de ser incompatível aquele que é lotado em cargo que gera tal vício mas, em seu dia a dia, elabora tarefas não relacionadas com a sua original função, sendo dela desviado, bem como acontece o mesmo com o funcionário posto à disposição. A incompatibilidade é nulidade absoluta, impassível de ratificação
	 1a Questão
	Gilson Clay, advogado, foi convidado por Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para ser assessor jurídico. No dia seguinte ao convite, Gilson assumiu a função comissionada (função de confiança). À luz do que dispõe o Estatuto da OAB:
	
	Gilson, ao assumir a função de assessor de Desembargador, poderá exercer normalmente a advocacia, salvo contra ou a favor do Poder Público, em todos os níveis.
	 
	Gilson, ao assumir a função de assessor de Desembargador, ficará incompatibilizado para o exercício da advocacia, mesmo em causa própria
	
	Gilson deverá comunicar tal fato à OAB, a fim de que seja averbada em seus assentamentos a assunção de atividade geradora de impedimento, ficando, a partir de então, proibido de advogar contra o Estado do Rio de Janeiro
	Explicação: O art. 28, inciso IV, do EOAB estabele que todos vinculados ao Poder Judiciário direta ou indiretamente, tornam-se incompatíveis com a advocacia. Este é o caso de assessor de desembargador.
	 2a Questão
	
	
	
	
	 - Carlos integrou a chapa de candidatos ao Conselho Seccional que obteve a maioria dos votos válidos e tomou posse em 1º de janeiro do ano seguinte ao de sua eleição. Um ano após o início do mandato, Carlos passou a ocupar um cargo de direção no Conselho de Administração de uma empresa, controlada pela Administração Pública, sediada em outro estado da Federação. Nesse caso, de acordo com o Estatuto da OAB, assinale a afirmativa correta.
	 
	Extingue-se automaticamente o mandato de Carlos, pois a ocupação de cargo de direção em empresa controlada pela Administração Pública, em qualquer circunstância, configura incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua inscrição.
	
	Não se extingue o mandato de Carlos, pois a ocupação de cargo de direção em empresa controlada pela Administração Pública, em qualquer circunstância, não configura incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua inscrição.
	
	O caso narrado é típico de uma incompatibilidade descrita no artigo 30, II do EOAB
	
	Não se extingue o mandato de Carlos, pois a ocupação de cargo de direção em empresa controlada pela Administração Pública, em estado da Federação distinto do abrangido pelo Conselho Seccional, não configura incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua inscrição.
	
	Extingue-se o mandato de Carlos mediante deliberação de dois terços dos membros do Conselho Seccional, pois a ocupação de cargo de direção em empresa controlada pela Administração Pública pode configurar incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua inscrição
	Explicação: A incompatibilidade, tendo em vista que é a proibição total para o exercício da advocacia,  não permite sequer a advocacia em causa própria, e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função afaste-se temporariamente. Conforme dispõe o artigo 27 do Estatuto da OAB a incompatibilidade determina a proibição total para o exercício da advocacia, enquanto que o impedimento, a proibição parcial. Por proibição total compreende-se que, ainda que em causa própria, quem exerce determinadas atividades está impossibilitado de exercer qualquer atividade privativa de advogado. Já por proibição parcial compreende-se que há possibilidade de exercer as atividades típicas e legais da profissão, observadas as exceções, in verbis:  Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia.O artigo 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão.  Não é possível pleitear-se inexistência da incompatibilidade para exercício da advocacia em território diverso daquele onde se exerce a atividade que gera a proibição total de advogar. A incompatibilidade irá aonde quer que vá o indivíduo, sendo antes uma condição pessoal (em razão de determinada atividade que desempenhe), do que territorial.
 PAULO LUIZ NETTO LÔBO ensina categoricamente: ¿(¿). Apenas cessa a incompatibilidade quando deixar o cargo por motivo de aposentadoria, morte, renúncia ou exoneração.
	 3a Questão
	
	Assinale a afirmativa INCORRETA.
	
	O Procurador-Geral do Estado está exclusivamente legitimado para o exercício da advocacia vinculada à função que exerce.
	 
	Os fiscais de trânsito, com atribuição inclusive para aplicar multas, estão incompatibilizados com o exercício da advocacia.
	 
	O Vereador, Presidente da Câmara Municipal, sofre impedimento para o exercício da advocacia.
	
	Os Senadores da República sofrem impedimento ao exercício da advocacia.
	
	 Os Deputados Federais e Estaduais sofrem impedimentos no exercício da advocacia.
	Explicação: O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deve, se for advogado,  licenciar-se da advocacia porque passou da situação de impedido do art. 30, II, EOAB  para incompatível na forma do art. 28, I, parte final do EOAB.
	 4a Questão
	
	O aluno de cursojurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia:
	 
	pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, mas não pode inscrever-se na OAB.
	
	não pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, nem pode inscrever-se na OAB.
	
	nenhuma das opções acima apresenta a regra correta para incompatibilidade prévia.
	
	não pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, mas pode inscrever-se na OAB.
	
	pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, bem como pode inscrever-se na OAB.
	A incompatibilidade do art. 28, EOAB não permite a inscrição nos quadros da OAB, de estagiário ou advogado.
	 5a Questão
	
	A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia. Por disposição estatutária, são impedidos de exercer a advocacia
	 
	os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedade de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público. 
	
	os ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.
	
	ocupantes de funções de gerência ou direção em instituições finaceiras, inclusive as privadas.
	
	os militares de qualquer natureza, na ativa.
	
	os ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais
	Explicação: O fundamento está no art. 30, inciso II do EOAB que trata do impedimento dos parlamentares. As demais opções apresentam hipótese de incompatibilidade do art. 28, EOAB.
	 6a Questão
	
	Um Advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ, foi aprovado em concurso e empossado no cargo de Fiscal de Tributos do Estado do Rio de Janeiro. Como fica a situação daquele Advogado?
	
	(a) Continuar inscrito na OAB - RJ, porém totalmente proibido de advogar;
	 
	(c) Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada;
	
	(b) Continuará inscrito na OAB-RJ ficando porém proibido de advogar apenas contra a Fazenda Pública que o remunera;
	
	(d) Ficará licenciado da advocacia durante o tempo em que exercer a atividade de Fiscal de Tributos
	Explicação: Tendo em vista que a incompatibilidade  é proibição total ao exercício da advocacia;  a incompatibilidade não permite sequer a advocacia em causa própria, e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função afaste-se temporariamente. Por ser hipótese de proibição total, faz-se desnecessário dizer que a proibição aplica-se tanto à advocacia judicial quanto extrajudicial, não se permitindo, enfim, a prática de qualquer ato de advocacia por aquele a quem se atribui a incompatibilidade.
            Não é possível pleitear-se inexistência da incompatibilidade para exercício da advocacia em território diverso daquele onde se exerce a atividade que gera a proibição total de advogar. A incompatibilidade irá aonde quer que vá o indivíduo, sendo antes uma condição pessoal (em razão de determinada atividade que desempenhe), do que territorial. PAULO LUIZ NETTO LÔBO ensina categoricamente: Apenas cessa a incompatibilidade quando deixar o cargo por motivo de aposentadoria, morte, renúncia ou exoneração".
Tirando-se a hipótese de morte, que embora faça cessar a incompatibilidade, de nada adianta a quem deseje ser advogado, percebe-se que apenas com a definitiva cessação do vínculo do indivíduo com o cargo ou função que desempenhe é que se é de considerá-lo permitido à advocacia, não se aceitando para liberação os afastamentos temporários, seja qual for o motivo (v. g., licença médica, licença-prêmio, férias, cessão para outro órgão, ser posto em disponibilidade,  et al).
EMENTA DO CONSELHO FEDERAL DA OAB: Ementa 45/2003/OEP. Auditor Fiscal - Atribuições Previstas em Lei - Incompatibilidade para o exercício da Advocacia. - O Auditor Fiscal ocupa cargo público de atividade-fim na área tributária. Dentre suas atribuições estão a de inspeção, controle e execução de trabalhos de administração tributária, executar a revisão físico-contábil; fiscalizar as receitas estaduais; constituir privativamente créditos tributários através de lançamentos ex officio com lavratura de auto de infração (Lei Estadual 4.794/88), portanto, misteres incompatíveis com a atividade advocatícia, a teor do disposto no art. 28, VII, do EAOAB. O afastamento temporário não faz extinguir a incompatibilidade. Se permanecer ocupando, em situação permanente, cargo incompatível com a advocacia, a incompatibilidade persiste, ainda que eventual e temporariamente não exercendo as respectivas funções. Recurso improvido. (Recurso 08/2003/OEP -BA . Relator: Conselheiro José Brito de Souza (MA), julgamento: 13.10.2003, por unanimidade, DJ 18.11.2003,
	 7a Questão
	
	Ao requerer sua inscrição nos quadros da OAB, Maria assinou e apresentou declaração em que afirmava não exercer cargo incompatível com a advocacia. No entanto, exercia ela ainda o cargo de Oficial de Justiça no Tribunal de Justiça do seu Estado. Pouco tempo depois, já bem sucedida como advogada, pediu exoneração do referido cargo. No entanto, um desafeto seu, tendo descoberto que Maria, ao ingressar nos quadros da OAB, ainda exercia o cargo de Oficial de Justiça, comunicou o fato à entidade, que abriu processo disciplinar para apuração da conduta de Maria, tendo ela sido punida por ter feito falsa prova de um dos requisitos para a inscrição na OAB. De acordo com o EAOAB, ndique a penalidade que deve ser aplicada a Maria.
	
	 Maria deve ser punida com a pena de suspensão, pelo prazo de trinta dias.
	
	 Maria não deve ser punida porque o cargo de Oficial de Justiça não é incompatível com o exercício da advocacia, não tendo Maria, portanto, feito prova falsa de requisito para inscrição na OAB.
	
	Maria deve ser suspensa pelo prazo de 120 dias, conforme o disposto no EOAB.
	 
	 Maria deve ser punida com a pena de exclusão dos quadros da OAB.
	
	 Maria não deve ser punida porque, ao tempo em que os fatos foram levados ao conhecimento da OAB, ela já não mais exercia cargo incompatível com a advocacia.
	Explicação: As infrações disciplinares previstas no referido Estatuto (Lei nº 8.906/94), podem ser cometidas por advogados ou estagiários regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil.
O Capítulo IX da Lei n° 8.906/94 ¿ Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil ¿ é o que dispõe sobre as Sanções e Infrações Disciplinares imputáveis aos profissionais da advocacia. Trata-se de normas disciplinares proibitivas de condutas indesejadas, consideradas atentatórias aos deveres éticos dos advogados e estagiários.  As infrações disciplinares são agrupadas em um único artigo (art. 34) da lei supra, distribuídas em vinte e nove incisos. Para cada um dos tipos, o Estatuto prevê sanções específicas (art. 35), quais sejam, censura, suspensão, exclusão e multa, sendo a última uma sanção acessória às demais. As sanções estão disciplinadas separadamente (art. 36 a 39). Suspensão é a pena que importa numa paralisação temporária ou cessação por tempo limitado de uma atividade ou procedimento. Acarreta assim ao infrator a interdição do exercício profissional, em todo o território nacional, consoante preceitua o § 1° do art. 37 e reiterado no art. 42, ambos do Estatuto da Advocacia e da OAB. Não desobriga o inscrito ao pagamento das contribuições obrigatórias, nem da observância aos preceitos éticos e estatutários.  No tocante ao tempo de duração da pena de suspensão, são contempladas três hipóteses: primeiramente, poderá variar de 30 dias a 12 meses (art. 37, §1º, EOAB), conforme os antecedentes profissionais do inscrito, as atenuantes do caso, o grau de culpa por ele revelada, as circunstâncias e as conseqüências da infração (art. 40, parágrafo único, EOAB); em segundo lugar, nas hipóteses dos incisos XXI e XXIII do art. 34 do Estatuto da Advocacia e da OAB, a pena de suspensão durará até que sesatisfaça integralmente a dívida, inclusive com correção monetária; por último, em se verificando a hipótese do inciso XXIV do art. 34 do mesmo Estatuto, a pena de suspensão perdurará até que o inscrito preste novas provas de sua habilitação. Serão explicitadas a seguir algumas das infrações puníveis com pena de suspensão.
	 8a Questão
	
	Assinale a alternativa correta:
	 
	Juiz leigo e conciliadores também são magistrados.
	
	Juiz classista e o juiz da justiça desportiva também são considerados magistrados.
	
	Juiz de paz também é magistrado. 
	 
	Em nosso sistema, o termo magistrado é espécie, cujo gênero é juiz. 
	
	Qualquer gênero juiz, de acordo com o EOAB é considerado magistrado.
	Explicação: O termo magistrado é espécie, cujo gênero é juiz. Há juízes que não são magistrados, a saber: juiz-árbitro, jurados, juiz de paz, juízes leigos, conciliadores, cidadãos que atuam como juízes eleitorais na junta eleitoral em cada zona, o antigo juiz classista e o juiz da justiça desportiva.

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