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10/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 8a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício:CCJ0042_EX_A8_200302029225_V8 10/11/2018 19:34:07(Finalizada) Aluno(a): FERNANDO CARLOS PANTALEÃO DA SILVA Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 200302029225 1a Questão Um Advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ, foi nomeado e empossado no cargo de Secretário de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Pergunta-se: Quanto ao exercício da advocacia e a OAB-RJ, como fica a situação daquele Advogado? (b) Continuará inscrito na OAB-RJ, ficando, porém, proibido de advogar apenas contra a Fazenda Pública do Estado do Rio de Janeiro, que o remunera; (c) Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, por conseqüência, não poderá mais exercer a advocacia; (d) Será licenciado da advocacia, não podendo advogar apenas durante o tempo em que estiver ocupando o cargo de Secretário de Justiça (a) Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo livremente a advocacia; Explicação: LICENCIAMENTO - É o requerimento de afastamento dos quadros sem caráter definitivo que precisa de motivação. Assim, deve justificar o pedido com um motivo plausível para a OAB deferi-lo. Quando o advogado volta do licenciamento, continuara com o mesmo numero de inscrição, sendo certo, por outro lado, que o advogado licenciado não está sujeito ao pagamento da anuidade da OAB, bem como fica isento de voltar em época de eleições. Hipóteses de licenciamento: . Quando o advogado assim requerer, com motivo justificado . Quando o advogado passa a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com a advocacia . quando o advogado sofrer de doença mental considerada curável 2a Questão Sabrina, advogada, nas eleições municipais de 2012, foi eleita Prefeita, tendo como Vice-Prefeito o advogado Carlos. À luz do Estatuto da OAB: Sabrina e Carlos, a partir da posse, passarão a exercer atividade incompatível com a advocacia, sendo caso de licença do exercício profissional. Sabrina e Carlos, a partir da posse, passarão a exercer atividade incompatível com a advocacia, sendo caso de cancelamento da inscrição de ambos. Sabrina e Carlos, a partir da posse, passarão a exercer atividade incompatível com a advocacia, ficando proibidos de advogar. Será caso de cancelamento da inscrição de ambos Somente Sabrina terá vedação expressa em lei para exercer a atividade da advocacia. Sabrina, quando da posse, tornar-se-á incompatível, ficando totalmente proibida de advogar, ao passo que Carlos, na condição de Vice-Prefeito, ficará impedido de advogar apenas contra o seu Município Explicação: A incompatibilidade, tendo em vista que é a proibição total ao exercício da advocacia, não permite sequer a advocacia em causa própria, e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função afaste-se temporariamente. PAULO LUIZ NETTO LÔBO ensina categoricamente: ¿(¿). Apenas cessa a incompatibilidade quando deixar o cargo por motivo de aposentadoria, morte, renúncia ou exoneração. O advogado que exercer atividade incompatível com o exercício da advocacia deverá solicitar o seu licenciamento, conforme o disposto no artigo 12 do EAOAB, se dará licença ao advogado que: "(...) Passar e exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com a advocacia ¿ As atividades consideradas incompatíveis estão disciplinadas no artigo 28 do EAOAB. Todavia, apenas os cargos com mandado eletivo ou exoneráveis ad nutum, que possuem caráter temporário, geram a licença da inscrição do advogado"; javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:abre_frame('1','8','v4',''); javascript:abre_frame('2','8','v4',''); javascript:abre_frame('3','8','v4',''); 10/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4 Durante o licenciamento, a inscrição do advogado fica suspensa apenas durante um período determinado, haja vista que o profissional brevemente retornará a exercer as suas atividades. Neste período o profissional não pagará anuidade e nem votará nas eleições da OAB. Assim, quando o período de licença termina, o advogado retorna a advogar com o mesmo número de inscrição que possuía e sem precisar fazer prova dos requisitos exigidos no artigo 8º do EAOAB. 3a Questão De acordo com o Estatuto da OAB, o advogado, enquanto vereador, está impedido de patrocinar causas contra: as pessoas jurídicas de direito público externo, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais, ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos em todos os níveis, podendo fazê-lo a favor. o poder público que o remunera, podendo fazê-lo a favor. Pessoas jurídicas de direito público em nível municipal e estadual, podendo fazê-lo a favor. as pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos em todos os níveis, não podendo fazê-lo, também, a favor. as pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais, ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos em todos os níveis, podendo fazê-lo a favor. Explicação: Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia O artigo 28 do EAOAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão, in verbis:Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades: I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais. II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta 4a Questão O Advogado Mauro Martins, inscrito na OAB-RJ, após ser nomeado e empossado no cargo de Oficial do 9º Ofício do Registro Geral de Imóveis do Rio de Janeiro, continuou funcionando como advogado num processo de inventário em que vinha trabalhando desde o seu início. Pergunta-se: Como você classifica os atos praticados por Mauro Martins naquele processo, após sua posse como Oficial do 9º RGI? São atos válidos, porque não se trata de uma causa contra a Fazenda Pública que remunera Mauro Martins São atos válidos, porque a OAB-RJ não promoveu o cancelamento da inscrição de Mauro Martins São atos nulos São atos anuláveis Explicação: "Art. 4º. São nulos os atos privados de advogados praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas. Parágrafo único. São também nulos ou praticados por advogado impedido - no âmbito do impedimento - suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia." Portanto, a nulidade dos atos de advocacia será sempre de causa formal, guardando direta relação com a situação jurídica da inscrição do indivíduo junto à OAB, assim entendida como requisito legal para o direito de exercer a advocacia, e também com as proibições circunstanciais do exercício da profissão, impostas ao advogado pelo Estatuto da Advocacia. Assim, para construção dessa doutrina das nulidades dos atos de advocacia, observei que existem dois tipos de nulidades, que assim denominei: a) nulidade de fator originário; b) nulidade de fator circunstancial; No caso da nulidade de fator originário, a pessoa que pratica atos de advocacia não é sequer inscrita nos quadros da OAB. Por essa razão, não detém a qualidade de advogado (ainda que seja bacharel em ciências jurídicas), sendo nulos todos os atos privativos de advocacia que tenha praticado. 10/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4 A nulidadede fator originário está prevista no caput do art. 4º do Estatuto da Advocacia, in verbis:"São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas." Já no caso da nulidade de fator circunstancial, a pessoa que pratica atos de advocacia deveras é inscrita nos quadros da OAB, porém seu direito de exercer a profissão sofre limitações, que podem ser parciais (quando houver impedimento) ou totais (nas hipóteses de licença, suspensão ou incompatibilidade). 5a Questão Alice, advogada regularmente inscrita na OAB, foi aprovada em concurso público de provas e títulos e posteriormente empossada no cargo de Fiscal de Receitas Aleatórias da Secretaria de Assuntos da Mulher do município X. Objetivando sanar dúvida acerca da possibilidade de continuar exercendo a advocacia, Alice peticionou ao Tribunal de Ética e Disciplina (TED) solicitando esclarecimentos, pois pretendia manter a inscrição perante a OAB e, eventualmente, patrocinar algumas causas. Com base nos estudos sobre incompatibilidades e impedimentos, marque a opção correta: Se verificada incompatibilidade definitiva, Alice deverá comunicar a OAB para que proceda ao cancelamento da inscrição. Caso seja verificada situação de impedimento, Alice deverá requerer o licenciamento dos quadros da OAB. Alice deverá descrever detalhadamente a função exercida para que o TED possa avaliar se existe incompatibilidade ou impedimento já que a denominação da função nunca é suficiente para esse fim. A situação de incompatibilidade ou de impedimento iniciou-se no momento da homologação do resultado do concurso. Caso seja verificada a incompatibilidade definitiva, Alice deverá renunciar aos poderes que lhe foram outorgados em causas em desfavor da Fazenda que a remunera. Explicação: Previsto no art. 11 do Estatuto da Advocacia e da OAB, o cancelamento da inscrição do advogado pode ocorrer em cinco situações. O dispositivo legal traz um rol taxativo, no qual, o fato incidindo no disposto, dará causa ao cancelamento, in verbis: Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que:I ¿ assim o requerer; II ¿ sofrer penalidade de exclusão; III ¿ falecer; IV ¿ passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia; V ¿ perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. Qualquer advogado tem a faculdade de manter-se ou não inscrito. Trata-se, na verdade, de regulamentação do dispositivo constitucional que garante a liberdade de associação, prevista no art. 5º, inciso XX da Constituição Federal de 1988 e, por isso, o profissional que requerer o cancelamento, por quaisquer motivos, sejam de cunho profissional ou pessoal, deverá ter seu requerimento deferido 6a Questão João, bacharel em Direito, foi eleito, em 2012, Vereador. Na data de sua posse, passará a exercer atividade: incompatível, ficando licenciado até o término do mandato geradora de impedimento, não havendo cancelamento ou licenciamento da inscrição na OAB Geradora de impedimento, sendo o caso de licenciamento até o término do mandato incompatível, sendo caso de cancelamento de sua inscrição na OAB impedido, ficando licenciado até o término do mandato Explicação: Conforme dispõe o artigo 27 do referido diploma legal, a incompatibilidade determina a proibição total para o exercício da advocacia, enquanto que o impedimento, a proibição parcial. Por proibição total compreende-se que, ainda que em causa própria, quem exerce determinadas atividades está impossibilitado de exercer qualquer atividade privativa de advogado. Já por proibição parcial compreende-se que há possibilidade de exercer as atividades típicas e legais da profissão, observadas as exceções, in verbis: Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia. O artigo 28 do EAOAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão, in verbis: Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades: I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legai 7a Questão (XXII Exame OAB/2017/adaptada) - Carolina, Júlia, Bianca e Maria são advogadas. Carolina é servidora estadual não enquadrada em 10/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4 hipótese de incompatibilidade; Júlia está cumprindo suspensão por infração disciplinar; Bianca está licenciada por requerimento próprio justificado; e Maria é servidora federal não enquadrada em hipótese de incompatibilidade. As quatro peticionam, como advogadas, isoladamente e em atos distintos, em ação judicial proposta em face da União. Diante da situação narrada, de acordo com o Estatuto da OAB, são válidos os atos praticados: por Carolina e Bianca, apenas. por Carolina, apenas por Carolina, Julia, Bianca e Maria. por Carolina, Bianca e Maria, apenas. por Bianca e Maria, apenas. Explicação: Infrações disciplinares puníveis com suspensão - Suspensão é o cessar temporário (por tempo limitado) de um procedimento ou de uma atividade. Está prevista na Lei 8906/94, no parágrafo primeiro do artigo 37 e secundado no artigo 42. São consideradas infrações disciplinares puníveis com suspensão: O locupletamento, ou seja, o enriquecimento ou benefício indevido do advogado obtido em proveito inadequado dos serviços prestados, a cobrança de honorários exorbitantes, participação vantajosa no resultado do caso e obtendo benefícios excedentes do contrato dos honorários, na apropriação de bens e valores destinados ao cliente, ou quando recebe os honorários, mas não desempenha suas funções. Recusa injustificada da prestação de contas ao seu cliente. Retenção abusiva ou extravio de autos. Inaptidão profissional, entre outros Licença do advogado - Durante o licenciamento, a inscrição do advogado fica suspensa apenas durante um período determinado, haja vista que o profissional brevemente retornará a exercer as suas atividades. Neste período o profissional não pagará anuidade e nem votará nas eleições da OAB. Assim, quando o período de licença termina, o advogado retorna a advogar com o mesmo número de inscrição que possuía e sem precisar fazer prova dos requisitos exigidos no artigo 8º do EAOAB. Da incompatibilidade para o exercício da advocacia - A incompatibilidade é sempre total e absoluta e não se acaba com o afastamento temporário do cargo. A incompatibilidade ocorre por conta do cargo, do nome da função e, não, da atividade exercida pelo funcionário. Desta forma, não deixará de ser incompatível aquele que é lotado em cargo que gera tal vício mas, em seu dia a dia, elabora tarefas não relacionadas com a sua original função, sendo dela desviado, bem como acontece o mesmo com o funcionário posto à disposição. A incompatibilidade é nulidade absoluta, impassível de ratificação 8a Questão Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições. Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada; Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição; Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas atividades; Nenhuma das alternativas anteriores Explicação: De acordocom o Estatuto da Advocacia e a OAB, os advogados públicos aprovados em concurso são obrigados a manter a inscrição na entidade. A questão da obrigatoriedade é antiga. Em 2012, o desembargador Marrey Uint, da 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou capacidade postulatória a um defensor público de Araraquara, que havia cancelado sua inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil. Para Marrey Uint, a inscrição nos quadros da OAB é condição obrigatória para a atuação do defensor público. A inscrição dos Defensores Públicos nos quadros da OAB não é medida facultativa, mas condição essencial para o exercício do cargo. Outras decisões foram tomadas nesse sentido e, agora, o TRF da 3ª Região ratifica essa posição pelo julgamento nesse recurso de apelação em mandado de segurança impetrado no processo nº 0016414-67.2012.4.03.6100.
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