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0 PROCEDIMENTO OPERACIONAL – PO-179-S001 Unidade Responsável: Gerência da Qualidade 11 Versão Nº 00 ASSUNTO: TERRAPLENAGEM Data: 15/04/2019 Pág. PROCEDIMENTO OPERACIONAL TABELA DE REVISÕES PO-179-s001 – terraplenagem Gerência da Qualidade Data: 15/04/2019 Nº Pág.: 13 Elaborado Engª Deolinda Verif./Aprov. EngºAll Anser Número Revisão Capítulo Revisão Histórico de Revisão Revisão Rev. 00 Rev. 01 Rev. 02 Rev. 03 Rev. 04 Data 15/04/2019 Elaborado Eng.ª Deolinda Alves Aprov./Verif. Eng.º All Anser Jr. SUMÁRIO 21. OBJETIVO 22. APLICAÇÃO 23. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 24. FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS, EPI’S E EPC’S. 35. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE 36. PROCESSO DE EXECUÇÃO 36.1 Equipamento de Compressão 46.1.1 Pratos de Compressão 66.2 Calibração 66.2.1 Prensa 66.2.2 Paquímetro 66.3 Execução do Ensaio 86.4 Resultados 86.4.1 Cálculo de Resistência 86.4.2 Apresentação dos Resultados 87. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 97.1. Sistemas de Proteção Coletiva 108. VERIFICAÇÕES E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 109. FORMULÁRIOS (MODELO) 1110.ANEXO 1. OBJETIVO Definir os critérios que orientam a execução e aceitação dos serviços de terraplenagem como operações de escavação, carga, transporte, descarga, compactação e acabamento, objetivando uma nova conformação topográfica especificada. 2. APLICAÇÃO Este procedimento é aplicável a execução do PROJETO DE EXPANSÃO TRO – EPC TERMINAL RONDONÓPOLIS/MT. 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NORMA DNIT 104/2009 Terraplenagem – Serviços preliminares especificação de Serviços; NORMA DNIT 108/2009 Terraplenagem – Aterros – Especificação de Serviços Termo de Referência Projeto de Expansão TRO – EPC; NR 18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria de construção; 4. DEFINIÇÃO Terraplenagem É a técnica de engenharia de escavação e movimentação de solos e rochas compreendido em quatro etapas: - escavação; - carregamento; - transporte; - espalhamento; - compactação; Serviços preliminares de terraplenagem Toda as operações de preparação das áreas destinadas a implantação do projeto, áreas de empréstimo e ocorrência de material, para a remoção de material vegetal e outros, tais como: árvores, arbustos, tocos, raízes, entulhos, matacões, além de qualquer outro considerado como elemento de obstrução. Desmatamento Corte e remoção de toda a vegetação de qualquer densidade e posterior limpeza das áreas destinadas à implantação da plataforma a ser construída. Destocamento e limpeza Operações de escavação e remoção total dos tocos, raízes e da camada de solo orgânico, na profundidade necessária até o nível do terreno considerando apto para a terraplenagem das áreas destinadas à implantação da plataforma a ser construída. Empréstimo Área indicada no projeto, ou selecionada, onde serão escavados materiais a serem utilizados na execução da plataforma da rodovia e nos seguimentos em aterro. Ocorrência de material ou jazida Área indicada para a obtenção de solos ou rocha a empregar na execução das camadas do pavimento. Abertura e melhoria de caminhos de serviço Visa garantir o acesso seguro dos equipamentos aos diversos cortes e aterros. “Off sets” Linhas de estacas demarcadoras da área de execução dos serviços. Faixa terraplenada Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista do corte, no caso da seção plena em corte; do pé do aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em aterro; e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da seção mista. É a linha compreendida entre as linhas “off sets”. Corpo do aterro Parte do aterro situada sobre o terreno natural até 0,60 m abaixo da cota correspondente ao greide de terraplenagem. Camada final Parte d aterro constituída de material selecionado, com base em preceitos técnicos-econômicos, com 60,0 cm de espessura, situada sobre o corpo do aterro ou sobre o terreno remanescente de um corte e cuja superfície é pelo greide de terraplenagem. Bota fora Material de escavação de cortes, não aproveitados nos aterros, devido a sua má qualidade, ao seu volume ou à excessiva distância de transporte, e que é depositado fora da plataforma do projeto, de preferência nos limites da obra, quando possível. Compactação Operação por processo manual ou mecânico, destinada a reduzir o volume dos vazios de um solo ou outro material, com a finalidade de aumentar-lhe a massa específica, resistência e estabilidade. 5. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE Engenheiros de Produção Prover mão-de-obra qualificada para realização das atividades; Prover a obra de equipamentos adequados e com capacidade adequada para realização dos serviços; Fazer cumprir este procedimento nas atividades correlatas; Estar munido dos documentos de referência; Mestres/ Encarregados Supervisionar a execução das atividades, exigindo assim a aplicação deste procedimento; Estar munido dos documentos de referência; O Inspetor/técnico da Qualidade Acompanhar/inspecionar as atividades em execução, de controle tecnológico, estando munido de documentos de referência e relatando assim nos registros da qualidade. Equipe de Topografia Elaborar o Levantamento Planialtimétrico da área; Locar a obra. 6. PROCESSO DE EXECUÇÃO 6.1 Equipamento de Compressão A máquina de ensaio de compressão de corpos de prova deve atender aos valores admissíveis conforme NBR ISO 7500-1 - Materiais metálicos: calibração e verificação de máquinas de ensaio estático uniaxial (parte 1: máquinas de ensaio de tração/compressão). Para laboratórios instalados na obra, admita-se a utilização da máquina de ensaio classe 2. A estrutura de aplicação da carga deve ter capacidade compatível com os ensaios a serem realizados, permitindo a aplicação da força controlada sobre o corpo de prova colocado entre os pratos de compressão. O prato que se desloca deve ter movimento na direção vertical, perpendicular ao prato fixo. O corpo de prova cilíndrico deve ser posicionado de modo que, quando estiver centrado, seu eixo coincida com o da máquina, fazendo com que a resultante das forças passe pelo centro. O acionamento deve ser através de qualquer fonte estável de energia, de modo a propiciar uma aplicação de carga contínua e isenta de choques. Somente para as máquinas de classe 2 se aceita acionamento manual. A taxa de aplicação da carga, fixa ou ajustável ao longo do ensaio, deve atender ao prescrito as orientações descritas acima. Devem ser previstos meios para a obtenção de taxas menores, compatíveis com os métodos utilizados para a verificação das escalas de força. Caso necessário ajuste, verificar tabela indicativa do “fator de correção”. A máquina deve permitir o ajuste da distância entre os pratos de compressão antes do ensaio, com deslocamentos que superem a altura do corpo-de-prova em no mínimo 15 mm. O ajuste pode ser feito através de mecanismo da máquina, independente do sistema de aplicação de carga. O ajuste da distância entre os pratos de compressão visa facilitar a introdução e o alinhamento do corpo de prova entre os pratos. O curso útil do equipamento ser definido de tal forma que o ensaio seja realizado dentro de seus limites. O sistema de medição de forças pode ser analógico ou digital. Em ambos os casos, deve ser previsto um meio de indicação da máxima carga atingida (por exemplo, através de ponteiro de arraste, registro, etc.), que possa ser lida após a realização de cada ensaio. 6.1.1 Pratos de Compressão A máquina deve ser equipada com dois pratos de aço, cujas superfícies de contato com o corpo de prova devem possuir a menor dimensão, 4% maior que o diâmetro do maior corpo de prova a ser ensaiado. As superfícies de contato dos pratos de compressão devem apresentar desvio máximo de planicidade de 0,05 mm, para cada 150 mm de diâmetro. Para pratos com diâmetro menor, o desvio máximo de planicidade deve ser de 0,05 mm. Os pratos de compressão devem ser fabricados com a metade dessa tolerância. A dureza superficial mínima deve ser de 55 HRC(55 Rockwell C). Prato Inferior de Compressão O prato inferior deve ter formato circular, devendo ser removível a fim de permitir a manutenção das condições de superfície. As superfícies (superior e inferior) devem ser paralelas entre si, com espessura mínima de 10 mm ou 10% do maior diâmetro do corpo de prova a ser ensaiado. Após repetidas operações de recondicionamento da superfície, deve ser tolerada espessura mínima de 90% destes valores. Quando apoiado ou fixado à máquina, o prato deve apresentar rigidez tal que, a máxima deformação a que deve ser submetido durante o ensaio, não ultrapasse 25% da tolerância de planicidade especificada (0,05 mm, para cada 150 mm de diâmetro). Com a finalidade de auxiliar na centralização do corpo de prova, a face de carga do prato inferior deve apresentar um ou mais círculos concêntricos de referência gravados, com centro na intersecção dessa superfície com o eixo vertical da máquina. O diâmetro do círculo externo deve ser 4 mm maior que o corpo de prova a ser ensaiado, devendo ainda apresentar profundidade não superior a 0,7 mm e largura não superior a 1,0 mm. É permitido a utilização de calços metálicos posicionados no centro do prato inferior da máquina. Estes calços devem obedecer aos mesmos critérios estabelecidos para o prato inferior. A face de carga do prato inferior deve ser perfeitamente perpendicular ao eixo vertical da máquina e permanecer nessa condição durante todo o ensaio. Prato Superior de Compressão O prato superior deve ser provido de articulação tipo rótula esférica. O diâmetro da rótula deve ser de 0,75 a 1,5 vezes o diâmetro do corpo de prova que deve ser ensaiado. O centro da calota esférica deve estar situado na intersecção do eixo vertical da máquina com a superfície de contato do prato com o corpo de prova. O afastamento máximo permitido após sucessivo recondicionamento do prato deve ser de ± 5%. Se o diâmetro da esfera for menor que o do corpo de prova, a porção do prato que se estender além do assentamento esférico deve ter espessura superior à diferença entre os raios da esfera e do corpo de prova. As peças macho e fêmea do assentamento esférico da rótula devem ser fabricadas de tal forma que as superfícies em contato não sofram deformação permanente após repetidos usos. O conjunto deve permitir movimentação livre mínima de 4 graus em qualquer direção, quando submetido a uma carga inicial de acomodação de 0,1% da carga estimada de ruptura. Após a aplicação de uma pequena carga inicial de acomodação, o prato não deve mais movimentar-se em sentido algum durante todo o transcorrer do ensaio. Para isso, as superfícies do assentamento esférico da rótula devem ser mantidas limpas e lubrificadas, apenas com uma fina camada de óleo lubrificante mineral comum, não sendo permitido o emprego de graxas ou lubrificantes que contenham aditivos para alta pressão de contato. 6.2 Calibração 6.2.1 Prensa A calibração da máquina de ensaio deve ser feita sob condições normais, em intervalos de 12 meses. Recomenda-se que seja executada uma calibração sempre haja suspeita da existência de erro, quando for realizada operação de manutenção ou quando a máquina for deslocada. 6.2.2 Paquímetro O paquímetro utilizado para a determinação das dimensões deve apresentar faixa nominal compatível com a dimensão do corpo de prova e sua resolução deve ser menor ou igual a 0,1 mm. O paquímetro deve ser calibrado a cada 24 meses. 6.3 Execução do Ensaio Os corpos de prova deverão ser moldados conforme IM-173-007 – Concreto Usinado. Os corpos de prova a serem ensaiados devem atender a relação altura/diâmetro nunca maior que 2,02. Caso esta relação for menor que 1,94, efetuar as correções descritos no item 6.4. Até a idade de ensaio, os corpos de prova devem ser mantidos em processo de cura úmida ou saturada, nas condições definidas, conforme o caso, pelas NBR 5738:2015 Errata 1:2016, NBR 7680/2015 e NBR 9479/2006. Antes da execução do ensaio, devem ser preparadas as bases dos corpos de prova e testemunhos de acordo com os itens estabelecidos na NBR 5738:2015 Errata 1:2016. Após a preparação das bases, deve-se garantir que os corpos de prova mantenham sua condição de cura, caso seja utilizada preparação com enxofre ou argamassa. Observação: A cura é considerada úmida quando a superfície do corpo de prova for mantida permanentemente úmida. A cura é considerada saturada quando o corpo de prova for mantido permanentemente imerso em água saturada de cal. Os corpos de prova devem ser ensaiados nas mesmas condições de sazonamento em que se encontravam nas condições de cura. Assim sendo, recomenda-se que o ensaio seja realizado imediatamente após a remoção do corpo de prova do seu local de cura. Em se tratando de arremate com enxofre de um número elevado de corpos-de-prova que devem ser ensaiados num mesmo dia, pode-se optar pelo capeamento antecipado do corpo-de-prova, retornando-o, em seguida, para a câmara úmida. O diâmetro utilizado para o cálculo da área da seção transversal deve ser determinado com exatidão de ± 1 mm, pela média de dois diâmetros medidos ortogonalmente, na metade da altura do corpo de prova. A altura do corpo de prova deve ser medida sobre o eixo longitudinal, com precisão de 0,1 mm, incluindo o capeamento. Os corpos de prova devem ser rompidos à compressão em idade especificada, com as tolerâncias de tempo descritas na tabela abaixo. Em se tratando de corpos de prova moldados de acordo com a NBR 5738:2015 Errata 1:2016, a idade deve ser contada a partir da hora da moldagem Antes de iniciar o ensaio, as faces dos pratos de carga e do corpo de prova devem ser limpas e secas antes do posicionamento do material. O corpo de prova deve ser cuidadosamente centralizado no prato inferior, com auxílio do (s) círculo (s) concêntrico (s) de referência, observando o sentido de moldagem. Quando o topo e a base dos corpos de prova forem submetidos a desgaste por abrasão, indicar a orientação de moldagem do corpo de prova, para evitar equívocos. A escala de força escolhida para o ensaio deve ser tal que a ruptura do corpo de prova deva se dar com uma carga compreendida no intervalo em que a máquina foi calibrada. A carga de ensaio deve ser aplicada continuamente e sem choques, com velocidade de carregamento de 0,45 ±0,15 Mpa/s. A velocidade do carregamento deve ser mantida constante durante todo o ensaio e só deve cessar quando houver uma queda de força que indique sua ruptura. 6.4 Resultados 6.4.1 Cálculo de Resistência A resistência à compressão deve ser obtida, dividindo-se a carga da ruptura pela área da seção transversal do corpo de prova. Em se tratando de corpo de prova com relação a H/D menor que 1,94, multiplicar a força pelo fator de correção correspondente ao H/D indicado na tabela abaixo: O resultado da resistência a compressão deve ser em megapascal, com até três dígitos. 6.4.2 Apresentação dos Resultados O resultado de ensaio de corpos-de- prova deve conter as seguintes informações: a) Número de identificação do corpo-de-prova; b) Data de moldagem; c) Cidade do corpo-de-prova; d) Data do ensaio; e) Dimensões dos corpos de prova; f) Tipo de capeamento empregado; g) Classe da máquina de ensaio; h) Resultado de resistência à compressão individual dos corpos de prova. A apresentação dos resultados de corpos de prova extraídos deve estar de acordo com o prescrito pela NBR 7680/2015. 7. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE Para toda a atividade deve ser elaborada análise de risco específica (APR – Análise Preliminar de Risco) e esta deve estar disponível na frente de serviço; Máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser inspecionados antes do início das atividades. O canteiro de obra deve ser mantido limpo e organizado, com os acessos de máquinas e pessoas desobstruídos. É proibido manter resíduos acumulados em local não apropriado. O armazenamento temporário de resíduos deverá seguir as premissas da coleta seletiva, em local apropriado e identificado para este fim. É proibida a queima de qualquer tipo de material e resíduos no canteirode obra da obra. 7.1. Sistemas de Proteção Coletiva As áreas devem estar sinalizadas com placas e cartazes alusivos à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. Atividades que envolvam riscos às frentes de serviço adjacentes devem ser adequadamente isolados. É proibida a realização de trabalho sobreposto. Deverão ser disponibilizados extintores de incêndio em quantidade suficiente para atendimento ao combate à eventuais sinistros. Outras proteções coletivas poderão ser adotadas conforme a Análise de Risco da Atividade. 8. VERIFICAÇÕES E ENSAIOS DE RECEBIMENTO Alguns itens deverão ser inspecionados durante o processo e outros ao final do processo. Item Método de verificação Critério de Aceitação Condições da prensa: Limpeza Visual. - Conservação Visual. - Instalação Visual. - Calibração Visual Condições dos CPS: Estado de cura Idade e mesma condição de como retirou do local Idade de ensaio Tolerância permitida h 24 h 0,5 3 d 2 7 d 6 28 d 24 63 d 36 91 d 48 Nota para outras idades de ensaio e tolerância deve ser obtida por interpolação Conservação Visual - Identificação Visual - Realizar acabamento? Qual? Visual Manter as bases regularizadas 9. FORMULÁRIOS (MODELO) As execuções dos serviços e inspeções definidas nesta instrução de material devem ser executadas e registradas de acordo com o formulário referenciado abaixo: · Ficha de Verificação de Serviços(FVS) – Anexo 10; Nota: O controle de registro deverá ser feito conforme Procedimento Sistêmico PS-002 – Controle de Registros. 10. ANEXO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO-173-S001 TERRAPLENAGEM 20 - DOCUMENTO CONTROLADO -
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