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04 - Tecido conjuntivo

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Tecido conjuntivo
Disciplina: histologia
Prof. Me. Mário Martins farias
Tecido conjuntivo
Características:
Células separadas por muito material extracelular;
Menor densidade celular;
Vários tipos de células;
Vasos sanguíneos e linfáticos.
Tecido conjuntivo
Funções:
Sustentação de outros tecidos e órgãos e do corpo como um todo;
Preenchimento de espaços entre outros tecidos e estruturas e adesão entre tecidos para a estruturação dos órgãos;
Meio de passagem de vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Exerce um papel importante na nutrição de células de outros tecidos facilitando a difusão de gases, nutrientes e metabólitos entre o sangue e os tecidos;
Reserva energética nas células adiposas;
Defesa do organismo através dos órgãos linfóides, das células linfóides e do sistema mononuclear fagocitário, todas estas células pertencentes ao tecido conjuntivo;
Defesa do organismo pela participação de suas células na resposta inflamatória e por ser sede da maioria das respostas inflamatórias produção de células sanguíneas pela medula hematopoiética.
Tipos de tecido conjuntivo
Propriamente dito (frouxo, denso modelado e não modelado);
Com propriedades especiais (tecido elástico, reticular, adiposo, mucoso);
Tecido cartilaginoso;
Tecido ósseo.
Derme
Cartilagem hialina
Origem
Origem
Componentes
Fibroblastos
Macrófagos
Plasmócitos
Mastócitos
Leucócitos
Adipócitos
Substâncias intercelulares
Fibras:
Colágenas
Elásticas
Reticulares.
Substância fundamental amorfa;
Plasma intersticial.
Fibroblastos
Sintetizam colágeno e elastina
São alongados, com aspect basófilo, com citoplasma abundante, núcleo ovóide e grande;
RE e Golgi desenvolvidos
Bastante atividade metabólica
Fibrócitos (pouca atividade metabólica, célula menor e fusiforme)
Leucócitos
Os leucócitos migram através da parede de capilares e vênulas pós-capilares, do sangue para os tecidos conjuntivos, por um processo chamado diapedese.
Esse processo aumenta muito durante as invasões locais de microrganismos, uma vez que os leucócitos são células especializadas na defesa contra microrganismos. 
Os leucócitos não retornam ao sangue depois de terem residido no tecido conjuntivo, com exceção dos linfócitos. 
Composição Celular do Tecido Conjuntivo
Leucócitos
Função de defesa;
Migram do sangue por diapedese (saída dos glóbulos brancos dos vasos sanguíneos para o tecido conjuntivo);
Estão mais presentes nos tratos gastrointestinal e respiratório;
Leucócitos mais frequentes:
Linfócitos
Neutrófilos
Eosinófilos 
Basófilos
Linfócito
Basófilo
Eosinófilo
Neutrófilo
Macrófagos
Núcleos grandes ovais ou em formato de rim;
Fagocitárias;
Se originam dos monócitos (céls. encontradas no sangue);
Produzem citocinas, fatores quimiotáticos e outras moléculas que participam do processo da inflamação/defesa do organismo.
Composição Celular do Tecido Conjuntivo
Macrófagos
Realizam movimento amebóide e estão envolvidos em processos de defesa;
Possuem capacidade fagocitária;
Resto de células
Material extracelular alterado
Bactérias e partículas inertes
Secreção de substâncias que participam da resposta imune;
Atuam como células apresentadoras de antígenos;
Superfície irregular (emissão de pseudópodes);
Citoplasma rico em lisossomos e vacúolos digestivos;
Núcleo ovóide ou em forma de rim.
Plasmócitos
Derivada linfócito B 
Célula grande, basófila.
Rico em RE e Golgi
Núcleo esférico com grumos de cromatina
Sintetizam anticorpos 
Atuam na defesa do organismo
Composição Celular do Tecido Conjuntivo
Plasmócitos
Numerosos na mucosa intestinal e nas inflamações crônicas;
Citoplasma basófilo;
RER desenvolvido;
Núcleo excêntrico;
Se originam de linfócitos B ativados;
Produção de imunoglobulinas em resposta a antígenos
Mastócitos
Célula globosa, com núcleo cheio de grânulos;
Originadas de mastócitos imaturos;
Atuam no processo da inflamação, reação alérgica e na expulsão de parasitas.
Composição Celular do Tecido Conjuntivo
Mastócitos
Célula globosa grande, com núcleo central e esférico;
Citoplasma repleto de grânulos basófilos;
Presença de RER, REL, mitocôndrias e complexo de Golgi;
Origem na medula óssea;
 Encontrado principalmente na pele, trato digestivo e respiratório.
Micrografia eletrônica
Mastócito em repouso, com seus numerosos grânulos citoplasmáticos.
histamínicos 
Adipócitos
Células adiposas são células do tecido conjuntivo que se tornaram especializadas no armazenamento de energia na forma de triglicerídios (gorduras neutras);
Composição Celular do Tecido Conjuntivo
Células Adiposas
Apresentam forma arredondada;
Armazenam substâncias de reserva (triglicerídeos);
Proteção e amortecimento do tecido;
 Existem dois tipos de tecido adiposo:
Unilocular: apresenta uma grande gotícula de gordura;
 Multilocular: apresentam várias pequenas gotículas de gordura. 
Unilocular
Multilocular
Matriz extracelular
É composta principalmente de macromoléculas, água, íons, peptídios, pequenos carboidratos e outras pequenas moléculas.
As macromoléculas que mais caracterizam a matriz extracelular do tecido conjuntivo são glicoproteínas, glicosaminoglicanas e proteoglicanas
Várias das proteínas se organizam em longas estruturas de espessura e comprimento variáveis formando filamentos. Os filamentos mais calibrosos são visíveis ao microscópio de luz e são chamados fibras do tecido conjuntivo e que constituem a matriz extracelular fibrilar.
Uma parte da matriz extracelular é formada por macromoléculas -principalmente glicosaminoglicanas e proteoglicanas- que não se organizam em filamentos e é denominada matriz extracelular fundamental(ou amorfa)
Matriz extracelular fundamental (amorfa)
gel hidratado preenchendo os espaços
veículo passagem de células e moléculas
barreira a microorganismos
proteoglicanas
glicosaminoglicanas + proteínas
compressibilidade
glicoproteínas adesivas
fibronectina
laminina
líquido tissular
Matriz extracelular fibrilar
Esta matriz é composta de três tipos de fibras: colágenas, elásticas e reticulares.
Fibras colágenas
tipo I - fibras e feixes
ossos, dentina, tendões, cápsulas de órgãos,
derme etc.
tipo II - fibrilas
cartilagens
tipo III - fibras - reticulares
órgãos epiteliais - fígado, rins, glândulas endócrinas
hematopoéticos - baço, linfonodos, medula óssea
modificação de forma e volume – útero
tipo IV - lâmina basal
não agregam
Fibras colágenas
Colágenos que formam longas fibrilas: 
moléculas de colágeno dos tipos I, II, III, V ou XI se agregam para formar fibrilas longas.
Colágenos associados a fibrilas: 
são estruturas curtas que ligam as fibrilas de colágeno umas às outras e a outros
componentes da matriz extracelular. Pertencem a este grupo os colágenos dos tipos IX, XII e XIV.
Colágeno que forma rede: 
o colágeno cujas moléculas se associam para formar uma rede é o colágeno do tipo IV, um dos principais componentes estruturais das lâminas basais, nas quais tem o papel de aderência e de filtração.
Colágeno de ancoragem: 
é do tipo VII e é encontrado nas fibrilas que ancoram as fibras de colágeno tipo I à lâmina basal 
Fibras elásticas x Fibras reticulares
elásticas
As fibras elásticas são constituídas por um outro grupo de proteínas que se reunem em fibras de diferentes tipos e que em conjunto constituem o que se chama de sistema elástico. 
REticulares
As fibras reticulares são muito delgadas e têm este nome por que quase sempre se organizam em redes tridimensionais encontradas em vários órgãos.
Os espaços das malhas destas redes são ocupados por células que se apoiam nas fibras. As fibras são compostas principalmente de colágeno tipo III associado a outros tipos de colágeno e a moléculas não-colagênicas. 
Fibras elásticas x Fibras reticulares
Elásticas
reticulares
Parede de artéria
Fígado
Fibras do Tecido Conjuntivo
Sistema Colágeno
Fibras colágenas;
Fibras reticulares (formadas por colágeno III).
Fibras Colágenas
Fibras Reticulares
Fibras do TecidoConjuntivo
Sistema Elástico
Fibras elásticas
Fibras do Tecido Conjuntivo
Sistema Colágeno
Corresponde à 30 % das proteínas do organismo;
Fornece resistência à trações;
Produzido por diversos tipos celulares (fibroblastos, condroblastos e osteoblastos);
Tropocolágeno: subunidade protéica (3 cadeias alfa);
Fibras Colágenas
Fibras do Tecido Conjuntivo
Sistema Colágeno
Existem cerca de 19 tipos de colágeno: 
Fibras Colágenas
Colágenos que formam longas fibrilas: I, II, III, V e XI;
 Colágenos associados à fibrilas: IX, XII e XIV;
 Colágeno que forma rede: IV (lâminas basais);
 Colágeno de ancoragem: VII (fibrilas de ancoragem).
Fibras do Tecido Conjuntivo
Sistema Colágeno
Formadas por colágeno tipo III associado à glicoproteínas e proteoglicanos;
Fibras delgadas (0,5 à 2 mm de diâmetro) que se dispõem em rede;
Argirófilas (afinidade por sais de prata);
Encontrada em órgãos linfóides e células musculares.
Fibras Reticulares
Fibras do Tecido Conjuntivo
Sistema Elástico
Formadas principalmente pela proteína elastina;
São mais delgadas que as fibras colágenas;
Cedem às trações, mas retornam à sua forma inicial (elasticidade); 
Produzidas principalmente pelos fibroblastos e células musculares lisas dos vasos sangüíneos;
Encontradas na pele, pulmão e bexiga;
Ocorrem na forma não fibrilar, formando as membranas fenestradas presentes nas paredes de alguns vasos sangüíneos. 
Fibras Elásticas
Derme da pele
Artéria de médio calibre
(membranas fenestradas)
Tecido conjuntivo propriamente dito
Tecido conjuntivo frouxo
Tecido conjuntivo denso
Tecido conjuntivo frouxo
O tecido conjuntivo frouxo suporta estruturas normalmente sujeitas a pressão e atritos pequenos.
É um tecido conjuntivo muito comum que preenche espaços entre grupos de células musculares, suporta células epiteliais e forma camadas em tomo dos vasos sanguíneos. 
As células mais numerosas são os fibroblastos e macrófagos.
Tecido Conjuntivo Frouxo
Não há predomínio de nenhum componente;
As células mais comuns são fibroblastos e macrófagos;
Consistência delicada, flexível e pouco resistente às trações.
Tecido Conjuntivo Frouxo
Localização:
Sob os epitélios;
Em torno de vasos sanguíneos;
Entre fibras e feixes musculares;
Circundando o parênquima das glândulas.
Tecido conjuntivo denso
É adaptado para oferecer resistência e proteção aos tecidos. 
É formado pelos mesmos componentes encontrados no tecido conjuntivo frouxo, entretanto, existem menos células e uma clara predominância de fibras colágenas.
O tecido conjuntivo denso é menos flexível e mais resistente à tensão que o tecido conjuntivo frouxo. Quando as fibras colágenas são organizadas em feixes sem uma orientação definida, o tecido chama-se denso não modelado. 
O tecido denso modelado apresenta feixes de colágeno paralelos uns aos outros e alinhados com os fibroblastos. 
Tecido Conjuntivo Denso
Há mais fibras do que células;
A orientação e arranjo dos feixes de fibras colágenas tornam-no resistente à trações;
Tecido Conjuntivo Denso
Modelado
Feixes de fibras colágenas paralelos entre si;
Resistente à trações exercidas em uma só direção;
Encontrado em tendões e ligamentos.
Tecido Conjuntivo Denso
Não-modelado
Feixes de fibras colágenas em arranjo aleatório;
Resistente à trações exercidas em várias direções;
Encontrado na derme, bainha de nervos, cápsulas do baço, ovários, rins, linfonodos, entre outros.
Tecido elástico
O tecido elástico é composto por feixes espessos e paralelos de fibras elásticas. 
O espaço entre as fibras é ocupado por fibras delgadas de colágeno e fibrócitos.
A abundância de fibras elásticas neste tecido lhe confere uma cor amarela típica e grande elasticidade. 
O tecido elástico não é muito frequente no organismo e está presente nos ligamentos amarelos da coluna vertebral e no ligamento suspensor do pênis.
Fibras elásticas abundantes formando feixes;
Os espaços entre as fibras elásticas é ocupado por fibras colágenas e fibroblastos achatados.
Caracterização
Welsch (1999)
Tecido Conjuntivo Elástico
Ross et al. (1993)
Ligamentos amarelos da coluna vertebral;
Parede de vasos sanguíneos de grande calibre.
Localização
Alberts et al. (1999)
Tecido Conjuntivo Elástico
Tecido conjuntivo reticular
É constituído por fibras reticulares intimamente associadas a fibroblastos especializados chamados de células reticulares;
O tecido reticular cria um ambiente especial para órgãos linfoides e hematopoéticos (medula óssea, linfonodos e nódulos linfáticos e baço).
As células reticulares estão dispersas ao longo da matriz e cobrem parcialmente, com seus prolongamentos citoplasmáticos, as fibras reticulares e a substância fundamental. 
O resultado deste arranjo é a formação de estrutura trabeculada semelhante a uma esponja.
As fibras colágenas (tipo III) formam redes, mescladas com fibroblastos e macrófagos;
Fibroblastos especializados (células reticulares) ajudam a formar o retículo que sustenta as células livres;
Forma o arcabouço de sustentação de órgãos formadores de células sangüíneas, entre outras funções. 
Caracterização
Junqueira, Carneiro (1999)
Tecido Conjuntivo Reticular
Baço
Tecido mucoso
O tecido mucoso tem consistência gelatinosa graças à preponderância de matriz fundamental composta predominantemente de ácido hialurônico com pouquíssimas fibras. 
As principais células desse tecido são os fibroblastos.
 O tecido mucoso é o principal componente do cordão umbilical, no qual ele é referido como geléia de Wharton .
Consistência gelatinosa;
Predomínio de substância fundamental amorfa (especialmente ácido hialurônico);
Poucas fibras colágenas e raras fibras elásticas e reticulares;
Caracterização
Geléia de Wharton
Fibroblasto
SFA
Tecido Conjuntivo Mucoso
Predomínio de matriz extracelular;
Encontrado no cordão umbilical (“gelatina de Wharton”) e na polpa dental jovem.
Cordão umbilical
Tecido Conjuntivo Mucoso

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