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ESTRUTURAS DE MADEIRA PARTE 02 – MADEIRA E SUAS PROPRIEDADES DIOGO RAMOS 1.0 – ANATOMIA DA MADEIRA E CLASSIFICAÇÃO DAS ÁRVORES 1. As árvores para aplicações estruturais são classificadas em dois tipos quando a sua anatomia: As coníferas são chamadas de madeiras moles, pela sua menor resistência, menor densidade em comparação com as dicotiledôneas. São típicas de regiões de clima frio. Os dois exemplos mais importantes desta categoria de madeira são o Pinho do Paraná e os Pinus. 1.0 – ANATOMIA DA MADEIRA E CLASSIFICAÇÃO DAS ÁRVORES 2. As árvores para aplicações estruturais são classificadas em dois tipos quando a sua anatomia: As dicotiledôneas são chamadas de madeiras duras pela sua maior resistência; têm maior densidade e aclimatam-se melhor em regiões de clima quente. Como exemplo temos as seguintes espécies: Peroba Rosa, Aroeira, os Eucaliptos Garapa, Canafístula, Ipê, Maçaranduba, Mogno, Pau Marfim, Faveiro, Angico, Jatobá, Maracatiara, Angelim Vermelho, etc. 1.0 – ANATOMIA DA MADEIRA E CLASSIFICAÇÃO DAS ÁRVORES A madeira é um material anisotrópico, ou seja, possui diferentes propriedades em relação aos diversos planos ou direções perpendiculares entre si. Não há simetria de propriedades em torno de qualquer eixo. 1.0 – ANATOMIA DA MADEIRA E CLASSIFICAÇÃO DAS ÁRVORES Na prática, agrupam-se as direções Radial e Tangencial em uma única direção, dada a pequena variação das propriedades nestas duas direções. Esta direção única costuma receber a denominação de “direção normal às fibras”. A outra direção (Longitudinal) também tem uma denominação comum que é “direção paralela às fibras”. 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. Algumas bitolas comerciais, comuns de serem encontradas prontas no mercado: 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. A Norma Brasileira para Projeto de Estruturas de Madeira, NBR 7190, no seu item 10.2 apresenta as seções e dimensões mínimas exigidas pela norma para peças usadas em estruturas conforme descrito abaixo: 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. A Norma Brasileira para Projeto de Estruturas de Madeira, NBR 7190, no seu item 10.2 apresenta as seções e dimensões mínimas exigidas pela norma para peças usadas em estruturas conforme descrito abaixo: 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. Umidade: A água contida na madeira se encontra sob diferentes formas, água livre ou capilar e água de impregnação ou higroscópica. Água livre : É a água que se encontra nos lumens dos elementos vasculares e espaços intercelulares, retidas por forças capilares, resultando numa condição “verde” para a madeira. 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. Umidade: A água contida na madeira se encontra sob diferentes formas, água livre ou capilar e água de impregnação ou higroscópica. Água de impregnação : É a água que se encontra nas paredes celulares, ou seja, aquela que se encontra nas camadas polimoleculares e nos espaços submicroscópicos da parede celular, ligada por forças elétricas. 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. Umidade: O teor de umidade que correspondente ao mínimo de água livre e ao máximo de água de impregnação é denominado de ponto de saturação das fibras (PSF). Para as madeiras brasileiras esta umidade encontra-se em torno de 30%. A perda de água na madeira até o ponto de saturação das fibras se dá sem a ocorrência de problemas para a estrutura da madeira. A partir deste ponto a perda de umidade é acompanhada pela retração (redução das dimensões) e aumento da resistência, por isso a secagem deve ser executada com cuidado para se evitarem problemas na madeira. 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. Umidade: 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. Umidade: Para fins de aplicação estrutural da madeira, a NBR-7190, no seu item 6.2.1 especifica a umidade de 12% como Teor de Referência para Ensaios e Cálculos. 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. Umidade: 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. Umidade: 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. Umidade: Ao final do processo de secagem há um equilíbrio dinâmico entre a umidade relativa do ar, em que a madeira se encontra exposta, e a umidade da madeira, denominado de umidade de equilíbrio (UE). A umidade de equilíbrio é, então, função da umidade do ar e da temperatura ambiente, portanto, podendo ser especificada para cada região onde será empregada. 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. Umidade: 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. Umidade: Exércicios: 2.0 – CARCTERÍSTICAS GERAIS DE PEÇAS DE MADEIRAS EMPREGADAS NAS ESTRUTURAS. Densidade: 3.0 – PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA. Propriedades elásticas: São definidos diversos módulos de elasticidade em função do tipo e da direção da solicitação em relação às fibras. O valor básico refere-se ao módulo de elasticidade longitudinal na compressão paralela às fibras. A seguir são definidos sucintamente os diversos valores dos módulos de elasticidade da madeira. Observar que estes valores são definidos em função do tipo de solicitação: compressão paralela e normal, flexão e torção. A NBR 7190/97 considera que o valor de E é igual para solicitações de compressão e tração, ou seja, Et = Ec. 3.0 – PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA. Módulo de elasticidade longitudinal na compressão, e na tração, paralela às fibras (E0): Módulo de elasticidade longitudinal normal às fibras (E90): Módulo de elasticidade longitudinal na flexão (EM): 3.0 – PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA. Módulo de Elasticidade Tranversal (G): Coeficiente de POISSON ( ν ): Não é referido pela NBR-7190. 3.0 – PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA. Propriedades de resistência: São diferentes segundo as três direções principais da madeira, mas muito parecidas para os eixos Tangencial e Radial. Por esta razão, como já foi salientado, na prática, são referidas apenas como as direções paralela às fibras e normal às fibras. 3.0 – PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA. Propriedades de resistência: 3.0 – PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA. Propriedades de resistência: 3.0 – PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA. Propriedades de resistência: 3.0 – PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA. Propriedades de resistência: 3.0 – PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA. Propriedades de resistência: 3.0 – PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA. Propriedades de resistência: 3.0 – PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA. Propriedades de resistência: 4.0 – CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADES DA MADEIRA. 4.0 – CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADES DA MADEIRA. 4.0 – CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADES DA MADEIRA. 4.0 – CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADES DA MADEIRA. 4.0 – CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADES DA MADEIRA. 4.0 – CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADES DA MADEIRA. 4.0 – CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADES DA MADEIRA. 5.0 – CLASSES DE RESISTÊNCIA. Visando-se a padronização, a NBR 7190/1997 adota o conceito de classes de resistência, permitindo a utilização de várias espécies com propriedades similares em um mesmo projeto. O lote deve ter sido classificado e o revendedor deve apresentar certificados de laboratórios idôneos para um determinado lote. Nesse caso não épreciso adotar a madeira, que varia muito de região com a espécie, disponibilidade de mercado e região de construção. O proprietário da obra e seu fornecedor deverão se adequar à classe definida em projeto. 5.0 – CLASSES DE RESISTÊNCIA. 5.0 – CLASSES DE RESISTÊNCIA. 6.0 – VALORES DE CÁLCULO Os valores característicos das propriedades da madeira permitem que se obtenham os valores de cálculo Xd, empregando-se o coeficiente de modificação (K mod) e o coeficiente de minoração das propriedades da madeira . 6.0 – VALORES DE CÁLCULO 6.0 – VALORES DE CÁLCULO 6.0 – VALORES DE CÁLCULO 6.0 – VALORES DE CÁLCULO 6.0 – VALORES DE CÁLCULO 6.0 – VALORES DE CÁLCULO 6.0 – VALORES DE CÁLCULO Exemplo 01 Exemplo 02: 6.0 – VALORES DE CÁLCULO Exemplo 03 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Estados limites: 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Estados limites: 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Estados limites: 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Ações: São as causas que provocam o aparecimento de esforços ou deformações nas estruturas. As forças são consideradas ações diretas e as deformações impostas como ações indiretas. 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Tipos de carregamentos: NBR 8681 : Ações e segurança nas estruturas - Procedimento 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Tipos de carregamentos: 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Tipos de carregamentos: 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Classe de carregamento: Refere-se ao tempo acumulado das ações na estrutura. 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Combinações de ações: 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Combinações de ações para estado limite último: 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Combinações de ações para estado limite último: 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Exercício 01: OBS : Considere a não simultaneidade dos tipos de vento : vento de sucção e vento de sobrepressão. 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Exercício 02: Considerar de grande variabilidade. OBS : Considere a não simultaneidade dos tipos de vento : vento de sucção e vento de sobrepressão. 7.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AÇÕES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Exercício 03:
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