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FICHAMENTO DIREITO ADMINISTRATIVO PODERES ADMINISTRATIVOS A função administrativa é exercida pelos três poderes da república (executivo, legislativo e judiciário) de forma típica ou atípica. DE FORMA TÍPICA: pelo poder executivo; DE FORMA ATÍPICA: pelo poder legislativo e judiciário. Há também uma divisão entre PODER VINCULADO e PODER DISCRICIONÁRIO: PODER VINCULADO: é o poder que o administrador público DEVE exercer, e ele vai praticar o ato nos exatos termos da lei; PODER DISCRICIONÁRIO: aqui o administrador público possui uma certa margem de escolha. Há 4 poderes administrativos: 1 PODER HIERÁRQUICO: a administração pública exerce em face de seus subordinados; 2 PODER DISCIPLINAR: sanção de servidor ou particular vinculado; 3 PODER DE POLÍCIA: a administração pública exerce em face dos particulares em geral, que n possuem vinculo com a administração pública; 4 REGULAMENTAR: serve para dar fiel execução à lei. PODER HIERÁRQUICO É um poder aplicado no âmbito interno da administração pública. SUBORDINAÇÃO. Relação interna de chefe e subordinado. OBSERVAÇÕES: NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA. NÃO HÁ HIRARQUIA ENTRE OS PODERES (EXEUTIVO, LEGISLATICO E JUICIÁRIO). NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ADMINISTRADO ( o poder de alguma autoridade mandar em você, como, por exemplo, um guarda de trânsito, É PODER DE POLÍCIA). O PODER HIERÁRQUICO NÃO APLICA SANÇÃO. PODER DISCIPLINAR Permite ao administrador público aplicar sanções aos servidores desde que seja servidor da administração pública ou particular que tenha vínculo com a administração pública (um particular com vínculo contratual decorrente de uma licitação, por exemplo). PODER DE POLÍCIA (ADMINISTRATIVA) É o poder que a administração pública tem de criar CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES sobre a forma como os particulares, em geral, irão utilizar os seus bens, exercer os seus direitos e executar as suas atividades. Com a finalidade de tutelar o interesse público. OBSERVAÇÕES: A POLÍCIA ADMINISTRATIVA É CONTRA ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS. É EMINENTEMENTE PREVENTIVA, MENOS REPRESSIVA, MAS PODE SER REPRESSIVA, OBVIAMENTE. NÃO INCIDE SOBRE O PRÓPRIO INDIVÍDUO. A) PODER DE POLÍCIA ORIGINÁRIO: entes federados (união, estado, município e DF) B) PODER DE POLÍCIA DELEGADO: apenas para pessoas jurídicas de direito público- nunca para privado (autarquias) FASES DO PODER DE POLÍCIA 1. ORDEM: é a fase normativa, marcando a ordem a ser seguida. 2. CONSENTIMENTO: o particular para fazer algo precisa do consentimento da administração pública. 3. FISCALIZAÇÃO: fiscalizar se as ordens estão sendo cumpridas. 4. SANÇÃO: punir o descumprimento de alguma ordem. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: AS FASES DE CONSENTIMENTO E FISCALIZAÇÃO PODEM SER DELEGADAS PARA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO (INCLUSIVE PARTICULARES). PODER REGULAMENTAR (OU NORMATIVO) É o poder que tem a administração pública para criar ou produzir atos normativos que tem o objetivo de regulamentar a lei para a sua fiel execução. OBSERVAÇÃO: NÃO PODE INOVAR, CRIAR, ALTERAR OU EXTINGUIR A LEI. DIFERENÇAS SOBRE ABUSO DE PODER 1) EXCESSO DE PODER: aqui o vício encontra-se no elemento competência, é quando o agente público pratica um ato que não é competência do cargo dele. 2) DESVIO DE PODER: o agente público atua dentro da sua competência e atribuições, a ilegalidade encontra-se no elemento finalidade, pratica o ato para fim diverso do previsto em lei. EXEMPLO 1 (excesso de poder): em uma repartição pública temos um chefe e os servidores, nessa estrutura, quem tem poder para aplicar penalidade e determinar a remoção de ofício é o chefe (somente ele), imagine que um dia o chefe não estava, veio um servidor e aplicou uma penalidade em outro servidor (não é competência dele, portanto é abuso de poder do tipo excesso de poder). EXEMPLO 2 (desvio de poder) : o chefe com raiva de um servidor por motivos alheios e pessoais, aplica penalidade no mesmo (o chefe tem competência para aplicar a penalidade no servidor, mas o fez para atingir fins próprios, não aqueles estabelecidos em lei.
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