Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Patologia Clínica 4º TERMO BIOMEDICINA Ementa Estudo dos mecanismos fundamentais das doenças e seus substratos morfofuncionais básicos. Ênfase especial às enfermidades humanas de maior prevalência regional. Bases morfológicas e fisiológicas das doenças com foco na anatomia patológica e as correlações clínico-patológicas. Etiologia, patogenia, fisiopatologia, alterações morfológicas (macroscópica e microscópica) e moleculares ocorridas pelos processos patológicos gerais. Introdução a histopatologia: Estudo das lesões microscópicas básicas das enfermidades em seres humanos e de suas possíveis causas e consequências; descrição morfológica das alterações microscópicas; confecção de resultados histopatológicos com diagnóstico morfológico e etiológico. Conteúdo Programático 1. Revisão Patologia Básica ◦ Lesões teciduais. Pigmentos. Distúrbios circulatórios. Inflamação. Cura e reparo. Distúrbios locais do crescimento e da diferenciação celular. Neoplasia. Carcinogênese 2. Sistema circulatório 3. Sistema digestório 4. Sistema respiratório 5. Sistema renal 6. Sistema endócrino 7. Sistema tegumentar Referências Bibliográficas BÁSICAS BOGLIOLO, L.; BRASILEIRO FILHO, G. Patologia Geral. 7ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. COTRAN, R. S.; COLLINS, T.; KUMAR, V., ROBBINS, Patologia Estrutural e Funcional. 6ª. edição. 2000. ABBAS, A.K.; ASTER, J.C.; KUMAR, V.; ROBBINS: Patologia Básica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. BRANDÃO, JAIME PERALTA L.; MENDES, MALKER RIGHI; CAPARICA FILHO, NÉVIO URIOSTE; . MANUAL DE PATOLOGIA CLÍNICA . Ed.3 RIO DE JANEIRO:IMPERIAL NOVO MILÊNIO, 2008 246p. CIRIADES, PIERRE G.J.; . MANUAL DE PATOLOGIA CLÍNICA ANÁLISES CLÍNICAS, TOXICOLOGIA, BIOLOGIA MOLECULAR, CITOLOGIA E ANATOMIA PATOLÓGICA. Ed.- RIO DE JANEIRO:ATHENEU, 2009 1061p. RUBIN, EMANUEL; et al. RUBIN PATOLOGIA BASES CLINICOPATOLÓGICAS DA MEDICINA. Ed.4 RIO DE JANEIRO:GUANABARA KOOGAN, 2010 1623p. COMPLEMENTARES CABRERA PERALTA, C. et al. FISIOLOGIA – Base para o Diagnóstico Clínico e Laboratorial 2ª Edição. São Paulo: Editora Boreal, 2012. 274p. KIERSZENBAUM, A.L. TRES, L.L. Histologia e Biologia Celular: Uma Introdução à Patologia. Elsevier, 2008 NAOUM, F. A. DOENÇAS QUE ALTERAM OS EXAMES HEMATOLÓGICOS. 1ª. Edição. São Paulo: Editora Atheneu. LORENZI, THEREZINHA F.; . MANUAL DE HEMATOLOGIA PROPEDÊUTICA E CLÍNICA. Ed.4 RIO DE JANEIRO:GUANABARA KOOGAN, 2013 710p. HAMMER, G.D.; MCPHEE, S.J. Fisiopatologia da doença. Uma introdução á medicina clínica Avaliação 𝑁𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝐸𝑠𝑡𝑢𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠+𝐵1 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎+𝐵2 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎+𝑃𝑟á𝑡𝑖𝑐𝑎 4 Revisão Patologia Geral e Introdução a Patologia clínica ADAPTAÇÕES CELULARES Adaptações celulares Alterações morfológica e funcional da célula em resposta a um estímulo, que determina um novo estado de equilíbrio celular, preservando sua viabilidade e modulando sua função. ◦Hiperplasia ◦Hipertrofia ◦Atrofia ◦Metaplasia Todas as células podem se dividir e proliferar ? Células que se dividem continuamente (lábeis) ◦ Superfícies epiteliais – pele, cavidade oral, ductos excretores, TGI, útero, vagina, trato urinário, células hematopoiéticas Células estáveis (quiescentes) ◦ Órgãos parenquimatosos – fígado, pâncreas, células mesenquimais (fibroblasto, músculo liso, endotélio) ◦ Dependem do estroma de suporte Células permanentes ◦ Neurônios ◦ Músculo esquelético ◦ Músculo cardíaco Hipertrofia Não há novas células Há aumento no volume das células e consequente aumento do tecido/orgão. ↑ síntese de proteínas e organelas Fisiológica ◦ Demanda da função ◦ Estímulo hormonal Patológica ◦ Hipertensão Hipertrofia Patológica Hipertensão (Miocárdio) Hipertrofia Fisiológica Útero durante a gestação Hiperplasia Aumento no número de células num órgão ou tecido, que pode determinar aumento do volume Fisiológica ◦ Hormonal (epitélio glandular da mama) ◦ Compensatória (hepatócitos após hepatectomia) Patológica ◦ Excesso de hormônio (tireoide, estrógeno) ◦ Fatores de crescimento (Infecção viral - HPV) Hiperplasia Fisiológica Mama Hiperplasia Fisiológica Epitélio vaginal durante i ciclo menstrual Hiperplasia Patológica Endométrio Atrofia Redução do tamanho celular (perda de substância celular) podendo levar a redução do volume do órgão Fisiológica ◦ Útero pós parto Patológica ◦ ↓ carga de trabalho ou suprimento sanguíneo ◦ Perda de inervação ou estimulação endócrina ◦ Nutrição inadequada ◦ Pressão Atrofia Patológica Cérebro Metaplasia Alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado (epitelial/mesenquimal) é substituído por outro. Escamosa (ex. cervix) Colunar (ex. esôfago) Conjuntiva (ex. músculo) Revisão Patologia Geral e Introdução a Patologia clínica MORTE CELULAR Morte celular NECROSE x APOPTOSE Ocorre após progressão para o estágio irreversível de lesão celular Causas: isquemia, hipóxia, reperfusão, tóxica / química, infecciosas, reações imunes, defeitos genéticos, desbalanço nutricional, agentes físicos, envelhecimento, radicais livres Tamanho celular Aumentado Reduzido Núcleo Picnose, cariorrexe Fragmentação Membrana Plasmática Rotura Intacta, alteração estrutural Conteúdo celular Digestão enzimática, podem sair da célula Intacto, corpos apoptóticos Inflamação adjacente Frequente Não há Fisiológico ou patológico Patológica sempre Frequentemente fisiológica Necrose Danos às membranas, levando a liberação das enzimas lisossômicas que digerem o conteúdo celular Necrose de Coagulação Células mortas com arquitetura do órgão preservada. Ausência de núcleos e presença de infiltrado leucocitário. Isquêmica/ infarto Infarto renal Miocárdio Normal Miocárdio Infartado Necrose liquefativa Digestão completa do tecido, em uma massa líquido Infecções bacterianas e fúngicas acúmulo de leucócitos mortos (pus) Morte por hipoxia de células do tecido nervoso Substância cinzenta Substância branca Edema Pia-máter Lesão isquêmica que lesionou o cérebro, provocou um processo de atrofia nos corpos celulares Necrose gangrenosa Não é um padrão especifico de morte celular, mas um termo comumente utilizado na clínica, em geral aplicado a um membro que perdeu seu suprimento sanguíneo. Necrose de coagulação + Necrose liquefativa Necrose caseosa Frequente em infecções tuberculosas Área necrótica com perda dos limites celulares (células rompidas ou fragmentadas), cercada de borda inflamatória (granuloma) http://anatpat.unicamp.br/lamdegn24.html http://anatpat.unicamp.br/lamdegn24.html Necrose gordurosa Não é um padrão especifico de necrose, sim o termo clinico utilizado para áreas de destruição gordurosa, resultantes da liberação de lipases pancreáticas ativadas. Lipases pancreáticas escapam dos ácinos pancreáticos e digerem gordura do tecido peritoneal que, então, se combina com o cálcio produzindo áreas brancas (saponificação da gordura) Ex. Pancreatite aguda Necrose fibroide Observada em reações imunes que envolvem vasos sanguíneos. Os complexos antígeno-anticorpo são depositadosnas paredes das artérias. Doenças imunes http://anatpat.unicamp.br/lamdegn7.html Mecanismos de lesão celular Depleção de ATP Danos mitocondriais Influxo de cálcio Acumulo de espécies reativas de oxigênio (ERO) – estresse oxidativo Defeitos de membrana Apoptose Morte celular induzida/programada Apoptose FISIOLÓGICA ◦ Embriogênese ◦ Involução de tecidos hormônio- dependentes ◦ Perda celular em tecidos proliferativos ◦ Eliminação de linfócitos auto reativos ◦ Células que já tenham cumprido seu papel PATOLÓGICA ◦ Lesão de DNA ◦ Acúmulo de proteínas anormalmente dobradas ◦ Infecções ◦ Atrofia patológica Via intrínseca Via extrínseca Doenças associadas a alterações na apoptose Inibição de apoptose (aumento da sobrevida celular) ◦tumores - carcinomas, linfomas ◦doenças auto-imunes Aumento da apoptose (morte celular excessiva)◦doenças neurodegenerativas ◦doença isquêmica (zona peri-infarto) ◦depleção linfocitária vírus-induzida (AIDS) Autofagia (Reciclagem celular) Mecanismo de sobrevivência em períodos de privação de nutrientes. Processo de degradação e reciclagem de organelas celulares danificadas. Revisão Patologia Geral e Introdução a Patologia clínica ACÚMULOS INTERCELULARES Lipídeos Triglicerídeos ◦ Esteatose ◦ degeneração gordurosa Colesterol e ésteres de colesterol ◦ Aterosclerose ◦ Xantomas ◦ Colesterolose Proteínas Proteínas ◦ Gotículas de reabsorção nos túbulos renais (proteinúria) ◦ Imunoglobulinas em plasmáticos ◦ Transporte intracelular ou secreção defeituosa ◦ Acúmulo de proteínas do citoesqueleto ◦ Agregação de proteínas anormais Gotículas de reabsorção nos túbulos renais (proteinúria) Degeneração hialina Alterações dentro ou fora da célula que confere aspecto rósea, vítrea e homogênea. ◦ Acúmulo de proteína intracelular ◦ Não apresentam padrão especifico ◦ Deposito de proteína ◦ Corpúsculo de Russel ◦ Hialino alcoólico. Acúmulos endógenos Glicogênio Anormalidades no metabolismo da glicose Pigmentos Endógenos ◦ Hemossiderina (derivado da hemoglobina) Pigmentos Endógenos ◦ Melanina Pigmentos Endógenos ◦ Lipofucsina (derivada da peroxidação de lipídeos – não é toxica) Acúmulos exógenos Pigmentos Exógenos ◦ Carbono (poluente) Pigmentos Exógenos ◦ Tatuagem Revisão Patologia Geral e Introdução a Patologia clínica INFLAMAÇÃO Inflamação Capacidade do organismo se livrar de tecidos danificados ou necróticos e invasores Reação dos vasos sanguíneos Leucócitos Proteínas plasmáticas Inflamação Papirus egípcios (3.000 a.C.) Celsius (primeiro século d.C.) ◦ Sinais cardinais ◦ Rubor (vermelhidão) ◦ Tumor (inchaço) ◦ Calor (aquecimento) ◦ Dolor (dor) Rudolf Virchow (século XIX) ◦ Perda de função John Hunter (1793) ◦ Não é uma doença, é uma forma inespecífica de combate. Elie Metchnikoff (década de 1980) ◦ Fagocitose Inflamação AGUDA ◦ Inicio rápido ◦ Curta duração (horas ou poucos dias) ◦ Exsudação de fluido e proteínas plasmáticas (edema) ◦ Migração de leucócitos CRÔNICA ◦ Longa duração ◦ Pode surgir após inflamação aguda ou insidiosa ◦ Presença de linfócitos e macrófagos ◦ Proliferação dos vasos sanguíneos ◦ Fibrose e destruição tecidual Inflamação aguda Infecções (bacteriana, viral, fônica, parasitaria) ou toxina bacteriana Necrose tecidual Corpos estranhos Reações imunes (hipersensibilidade) Inflamação aguda 1) Alterações no calibre dos vascular = ↑ fluxo sanguíneo 2) Mudanças estruturais na microcirculação, permitindo a circulação de leucócitos e proteínas plasmáticas 3) Emigração de leucócitos, acumulo e ativação destes Reação dos vasos Vasodilatação ◦ ↑ fluxo → calor e vermelhidão (eritema) ◦ Histamina, NO Permeabilidade vascular aumentada ◦ ↓ fluido + ↑ diâmetro → lentidão fluxo e concentração de hemácias (estase) = congestão vascular Resposta dos vasos linfáticos Mecanismos de permeabilidade vascular Reação dos leucócitos Recrutamento de leucócitos para o local ◦ Marginalização ◦ Adesão ◦ Migração ◦ Quimiotaxia Reconhecimento ◦ Receptores Remoção dos agentes agressores ◦ Morte e degradação Infiltrado leucocitário Migração de leucócitos Receptores e respostas de leucócitos Fagocitose Ativação de macrófagos Mediadores da Inflamação DERIVADOS DE CÉLULAS • Aminas vasoativas: histamina e serotonina •Metabólitos do ácido araquidônico (AA): prostaglandinas, leucotrienos elipoxinas • Fator ativador de plaquetas (PAF) • Espécies reativas de oxigênio • Óxido nítrico (NO) • Citocinas e quimiocinas • Fator de necrose tumoral (TNF) e interleucina- 1 • Constituintes lisossômico DERIVADOS DE PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Sistema complemente Sistema de coagulação e das cininas Resultados da Inflamação aguda Padrões morfológicos da inflamação aguda Padrões morfológicos da inflamação aguda Inflamação serosa ◦ Derramamento de fluido fino (plasma ou secreções) – efusão ◦ Infecção viral - herpes ◦ Bolha queimadura Padrões morfológicos da inflamação aguda Inflamação fibrinosa ◦ Maior permeabilidade vascular (acúmulo de fibrina) ◦ Pericardite ◦ Meningite Padrões morfológicos da inflamação aguda Inflamação suprapurulenta ou purulenta: abscessos ◦ Produção de pus, exsudato purulento (neutrófilos, necrose liquefativa e fluido de edema) ◦ Bactérias piogênicas Padrões morfológicos da inflamação aguda Ulceras ◦ Desprendimento de tecido necrótico Inflamação crônica Inflamação, injuria tecidual e reparo coexistem em variadas combinações. Causas: ◦ Infecções persistentes (reação granulomatosa) ◦ Doenças inflamatórias imunomediadas (esclerose múltipla) ◦ Exposição prolongada a agentes tóxicos exógenos ou endógenos (aterosclerose) Padrões morfológicos da inflamação crônica Infiltração com células mononucleares (macrófagos, linfócitos, eosinófilos, mastócitos) Destruição tecidual induzida pelo agente agressor Tentativas de cura pela substituição do tecidos danificado. ◦ Anfigênese ◦ Fibrose Inflamação Crônica Inflamação Aguda Células inflamatórias Alteração no parênquima Fibrose Pulmão Neutrófilos nos espaços alveolares Vasos congestionados Inflamação eosinofílica Granuloma Granuloma de corpo estranho Efeitos sistêmicos da inflamação Febre Proteínas da fase aguda ◦ Proteína C reativa (CRP) ◦ Fibrinogênio ◦ Proteína sérica amiloide A (SAA) Leucocitose Sepse (infecções bacterianas graves) Consequências Inflamação defeituosa ◦ Susceptibilidade a infecções (imunidade inata) Inflamação excessiva ◦ Alergias ◦ Doenças autoimunes ◦ Doença cardíaca isquêmica ◦ Doenças neurodegenerativas Renovação, Regeneração e Reparo dos tecidos Regeneração Proliferação de células e tecidos para substituir estruturas perdidas. ◦ Tecidos com alta capacidade proliferativa Pele Epitélio gastrointestinal Fígado – crescimento compensatório Nos tecidos adultos, o tamanho das populações celulares é determinado pelas taxas de proliferação celular, diferenciação e morte por apoptose Atividade proliferativa Lábeis ◦ Proliferam continuamente Epitélios superficiais – células tronco adulta Células hematopoiéticas Quiescentes ◦ Baixo nível de replicação ◦ Podem sofrer rápida divisão quando estimulado Fígado Conjuntivo Permanentes ◦ Não se dividem Neurônios Musculo esquelético e cardíaco Célula tronco Camundongos Knochout http://www.revistapesquisamedica.com.br/portal/textos.asp?codigo=11105 Reprogramação celular Clonagem ◦ Reprodutiva ◦ Terapêutica http://dicasgratisnanet.blogspot.com.br/2013/11/trabalho-sobre-os-anos-90.html Regulação do ciclo celular FATOR ES DE CR ESC IMENTO FATOR ES DE T R ANSCR IÇÃO MAT R IZ EXT R ACELULAR (MEC) Regeneração hepática http://www.cell.com/abstract/S0092-8674(13)00348-6 Crescimento compensatório ou hiperplasia compensatória Regeneração hepática Fatores de crescimento Citocinas http://www.cell.com/abstract/S0092-8674(13)00348-6 Matriz extracelular Cura por Reparo, Formação de cicatriz e Fibrose I NFL A M A Ç Ã O A NG I OG Ê NE SE M I G R A Ç Ã O E P R OL I FE R A Ç Ã O D E F I B R OB L A ST OS FOR M A Ç Ã O D E C I C AT R I Z R E M OD E L A M E NT O D O C ONJ UNT I V O Angiogênese Formação de novos vasos sanguíneos VEGF ◦ A partir de vasos preexistente Vasodilatação e aumento da permeabilidade Degradação da MEC Migração e proliferação de células endoteliais ◦ Células progenitoras endoteliais Recrutamento de células da medula óssea Cura de feridas cutâneas Inflamação ◦ Lesão ◦ Formação de coágulo ◦ Inflamação Proliferação ◦ Formação de tecido de granulação ◦ Proliferação e migração do conjuntivo ◦ Reepitelização Maturação ◦ Deposição de MEC ◦ Remodelação do tecido ◦ Contração da ferida Cura por união oupor primeira intenção Cura por união secundária ou por segunda intenção Formação do coágulo sanguíneo Após 24h surgem neutrófilos nas bordas do coagula, que liberam suas enzimas proteolíticas para remoção dos restos necróticos e bactérias. Formação do tecido de granulação Presença de novos vasos (Angiogênese) Proliferação de fibroblastos 24-72h 5-7 dias preenche a área Tecido de granulação 48-96h os neutrófilos são substituídos por macrófagos O infiltrado leucocitário, o edema e o aumento da vascularização desaparecem em grande parte durante a segunda semana. A cicatriz consiste em um tecido acelular, destituído de infiltrado inflamatório e recoberto de epiderme intacta. Contração da ferida Ocorre geralmente em grandes feridas de superfície. ◦ Miofibroblastos ◦ α- actina ◦ MEC Remodelação do tecido conjuntivo Síntese Degradação Fatores que influenciam a cura de feridas Nutrição ◦ Vitamina C Estado metabólico ◦ Diabetes Estado circulatório ◦ Arteriosclerose Hormônios ◦ glicocorticoides Infecção Fatores mecânicos ◦ Afastamento das bordas Corpo estranho ◦ Sutura Tamanho e localização Aspectos patológicos do reparo Formação deficiente da cicatriz ◦ Deiscência ou ruptura (estresse mecânico) ◦ Ulceração (vascularização inadequada) Aspectos patológicos do reparo Formação excessiva dos componentes do reparo ◦ Cicatriz hipertrófica ◦ Queloide Cicatrização hipertrófica Quelóide Aspectos patológicos do reparo Formação de contraturas Calo Ósseo Fibrose Acúmulo de estroma conjuntivo ◦ Colágeno ◦ Outros componentes da MEC
Compartilhar