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Patologia clínica 2017

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Patologia Clínica
4º TERMO BIOMEDICINA 
Ementa 
Estudo dos mecanismos fundamentais das doenças e seus substratos morfofuncionais básicos.
Ênfase especial às enfermidades humanas de maior prevalência regional.
Bases morfológicas e fisiológicas das doenças com foco na anatomia patológica e as correlações
clínico-patológicas.
Etiologia, patogenia, fisiopatologia, alterações morfológicas (macroscópica e microscópica) e
moleculares ocorridas pelos processos patológicos gerais.
Introdução a histopatologia: Estudo das lesões microscópicas básicas das enfermidades em seres
humanos e de suas possíveis causas e consequências; descrição morfológica das alterações
microscópicas; confecção de resultados histopatológicos com diagnóstico morfológico e
etiológico.
Conteúdo Programático 
1. Revisão Patologia Básica
◦ Lesões teciduais. Pigmentos. Distúrbios circulatórios. Inflamação. Cura e reparo.
Distúrbios locais do crescimento e da diferenciação celular. Neoplasia. Carcinogênese
2. Sistema circulatório
3. Sistema digestório
4. Sistema respiratório
5. Sistema renal
6. Sistema endócrino 
7. Sistema tegumentar
Referências Bibliográficas
BÁSICAS
 BOGLIOLO, L.; BRASILEIRO FILHO, G. Patologia Geral.
7ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
 COTRAN, R. S.; COLLINS, T.; KUMAR, V., ROBBINS,
Patologia Estrutural e Funcional. 6ª. edição. 2000.
 ABBAS, A.K.; ASTER, J.C.; KUMAR, V.; ROBBINS:
Patologia Básica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
 BRANDÃO, JAIME PERALTA L.; MENDES, MALKER
RIGHI; CAPARICA FILHO, NÉVIO URIOSTE; . MANUAL
DE PATOLOGIA CLÍNICA . Ed.3 RIO DE
JANEIRO:IMPERIAL NOVO MILÊNIO, 2008 246p.
 CIRIADES, PIERRE G.J.; . MANUAL DE PATOLOGIA
CLÍNICA ANÁLISES CLÍNICAS, TOXICOLOGIA,
BIOLOGIA MOLECULAR, CITOLOGIA E ANATOMIA
PATOLÓGICA. Ed.- RIO DE JANEIRO:ATHENEU, 2009
1061p.
 RUBIN, EMANUEL; et al. RUBIN PATOLOGIA BASES
CLINICOPATOLÓGICAS DA MEDICINA. Ed.4 RIO DE
JANEIRO:GUANABARA KOOGAN, 2010 1623p.
COMPLEMENTARES
 CABRERA PERALTA, C. et al. FISIOLOGIA – Base
para o Diagnóstico Clínico e Laboratorial 2ª
Edição. São Paulo: Editora Boreal, 2012. 274p.
 KIERSZENBAUM, A.L. TRES, L.L. Histologia e
Biologia Celular: Uma Introdução à Patologia.
Elsevier, 2008
 NAOUM, F. A. DOENÇAS QUE ALTERAM OS
EXAMES HEMATOLÓGICOS. 1ª. Edição. São
Paulo: Editora Atheneu.
 LORENZI, THEREZINHA F.; . MANUAL DE
HEMATOLOGIA PROPEDÊUTICA E CLÍNICA. Ed.4
RIO DE JANEIRO:GUANABARA KOOGAN, 2013
710p.
 HAMMER, G.D.; MCPHEE, S.J. Fisiopatologia da
doença. Uma introdução á medicina clínica
Avaliação 
𝑁𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 =
𝐸𝑠𝑡𝑢𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠+𝐵1 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎+𝐵2 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎+𝑃𝑟á𝑡𝑖𝑐𝑎
4
Revisão Patologia Geral e 
Introdução a Patologia clínica
ADAPTAÇÕES CELULARES
Adaptações celulares
Alterações morfológica e funcional da célula em resposta a um
estímulo, que determina um novo estado de equilíbrio celular,
preservando sua viabilidade e modulando sua função.
◦Hiperplasia
◦Hipertrofia
◦Atrofia
◦Metaplasia
Todas as células podem se dividir e proliferar ?
Células que se dividem continuamente (lábeis)
◦ Superfícies epiteliais – pele, cavidade oral, ductos excretores, TGI, útero,
vagina, trato urinário, células hematopoiéticas
Células estáveis (quiescentes)
◦ Órgãos parenquimatosos – fígado, pâncreas, células mesenquimais
(fibroblasto, músculo liso, endotélio)
◦ Dependem do estroma de suporte
Células permanentes
◦ Neurônios
◦ Músculo esquelético
◦ Músculo cardíaco
Hipertrofia
Não há novas células
Há aumento no volume das células e consequente aumento do 
tecido/orgão.
↑ síntese de proteínas e organelas
Fisiológica
◦ Demanda da função
◦ Estímulo hormonal
Patológica
◦ Hipertensão
Hipertrofia Patológica
Hipertensão (Miocárdio)
Hipertrofia Fisiológica
Útero durante a gestação
Hiperplasia
Aumento no número de células num órgão ou tecido, que pode 
determinar aumento do volume
Fisiológica
◦ Hormonal (epitélio glandular da mama)
◦ Compensatória (hepatócitos após hepatectomia)
Patológica
◦ Excesso de hormônio (tireoide, estrógeno)
◦ Fatores de crescimento (Infecção viral - HPV) 
Hiperplasia Fisiológica
Mama
Hiperplasia Fisiológica
Epitélio vaginal durante i ciclo menstrual
Hiperplasia Patológica
Endométrio
Atrofia
Redução do tamanho celular (perda de substância celular) podendo levar
a redução do volume do órgão
Fisiológica
◦ Útero pós parto
Patológica
◦ ↓ carga de trabalho ou suprimento sanguíneo
◦ Perda de inervação ou estimulação endócrina
◦ Nutrição inadequada
◦ Pressão
Atrofia Patológica
Cérebro 
Metaplasia
Alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado
(epitelial/mesenquimal) é substituído por outro.
Escamosa (ex. cervix)
Colunar (ex. esôfago)
Conjuntiva (ex. músculo)
Revisão Patologia Geral e 
Introdução a Patologia clínica
MORTE CELULAR
Morte celular
NECROSE x APOPTOSE
Ocorre após progressão para o estágio irreversível de lesão
celular
Causas: isquemia, hipóxia, reperfusão, tóxica / química,
infecciosas, reações imunes, defeitos genéticos, desbalanço
nutricional, agentes físicos, envelhecimento, radicais livres
Tamanho celular Aumentado Reduzido
Núcleo Picnose, cariorrexe Fragmentação
Membrana Plasmática Rotura Intacta, alteração 
estrutural
Conteúdo celular Digestão enzimática, 
podem sair da célula
Intacto, corpos 
apoptóticos
Inflamação adjacente Frequente Não há
Fisiológico ou 
patológico
Patológica sempre Frequentemente 
fisiológica
Necrose
Danos às membranas, levando a liberação das enzimas
lisossômicas que digerem o conteúdo celular
Necrose de Coagulação
Células mortas com arquitetura do órgão preservada. 
Ausência de núcleos e presença de infiltrado leucocitário.
Isquêmica/ infarto
Infarto renal
Miocárdio Normal Miocárdio Infartado
Necrose liquefativa
Digestão completa do tecido, em uma massa
líquido
Infecções bacterianas e fúngicas acúmulo de
leucócitos mortos (pus)
Morte por hipoxia de células do tecido
nervoso
Substância cinzenta
Substância branca
Edema
Pia-máter
Lesão isquêmica que lesionou o cérebro, 
provocou um processo de atrofia nos 
corpos celulares
Necrose gangrenosa
Não é um padrão especifico de morte
celular, mas um termo comumente
utilizado na clínica, em geral aplicado a
um membro que perdeu seu
suprimento sanguíneo.
Necrose de coagulação + Necrose liquefativa
Necrose caseosa
Frequente em infecções
tuberculosas
Área necrótica com perda dos
limites celulares (células rompidas
ou fragmentadas), cercada de borda
inflamatória (granuloma)
http://anatpat.unicamp.br/lamdegn24.html
http://anatpat.unicamp.br/lamdegn24.html
Necrose gordurosa
Não é um padrão especifico de necrose, sim o termo clinico utilizado para áreas
de destruição gordurosa, resultantes da liberação de lipases pancreáticas
ativadas.
Lipases pancreáticas escapam dos ácinos pancreáticos e digerem gordura do
tecido peritoneal que, então, se combina com o cálcio produzindo áreas brancas
(saponificação da gordura)
Ex. Pancreatite aguda
Necrose fibroide
Observada em reações imunes que envolvem vasos sanguíneos. Os
complexos antígeno-anticorpo são depositadosnas paredes das artérias.
Doenças imunes
http://anatpat.unicamp.br/lamdegn7.html
Mecanismos de lesão celular
Depleção de ATP
Danos mitocondriais
Influxo de cálcio 
Acumulo de espécies reativas de oxigênio 
(ERO) – estresse oxidativo
Defeitos de membrana
Apoptose
Morte celular induzida/programada
Apoptose
FISIOLÓGICA
◦ Embriogênese
◦ Involução de tecidos hormônio-
dependentes
◦ Perda celular em tecidos 
proliferativos
◦ Eliminação de linfócitos auto 
reativos
◦ Células que já tenham cumprido seu 
papel
PATOLÓGICA 
◦ Lesão de DNA
◦ Acúmulo de proteínas 
anormalmente dobradas
◦ Infecções 
◦ Atrofia patológica
Via intrínseca 
Via extrínseca 
Doenças associadas a alterações na apoptose
Inibição de apoptose (aumento da sobrevida celular)
◦tumores - carcinomas, linfomas
◦doenças auto-imunes
Aumento da apoptose (morte celular excessiva)◦doenças neurodegenerativas
◦doença isquêmica (zona peri-infarto)
◦depleção linfocitária vírus-induzida (AIDS)
Autofagia (Reciclagem celular)
Mecanismo de sobrevivência em períodos de privação de nutrientes.
Processo de degradação e reciclagem de organelas celulares danificadas.
Revisão Patologia Geral e 
Introdução a Patologia clínica
ACÚMULOS INTERCELULARES
Lipídeos 
Triglicerídeos
◦ Esteatose
◦ degeneração gordurosa
Colesterol e ésteres de colesterol
◦ Aterosclerose
◦ Xantomas
◦ Colesterolose
Proteínas
Proteínas
◦ Gotículas de reabsorção nos túbulos renais (proteinúria)
◦ Imunoglobulinas em plasmáticos
◦ Transporte intracelular ou secreção defeituosa
◦ Acúmulo de proteínas do citoesqueleto
◦ Agregação de proteínas anormais
Gotículas de reabsorção nos túbulos 
renais (proteinúria)
Degeneração hialina
Alterações dentro ou fora da célula que confere aspecto rósea, vítrea e 
homogênea.
◦ Acúmulo de proteína intracelular
◦ Não apresentam padrão especifico
◦ Deposito de proteína 
◦ Corpúsculo de Russel
◦ Hialino alcoólico.
Acúmulos endógenos
Glicogênio
Anormalidades no metabolismo da glicose
Pigmentos Endógenos
◦ Hemossiderina (derivado da hemoglobina)
Pigmentos Endógenos
◦ Melanina
Pigmentos Endógenos
◦ Lipofucsina (derivada da peroxidação de lipídeos – não é toxica)
Acúmulos exógenos
Pigmentos Exógenos
◦ Carbono (poluente)
Pigmentos Exógenos
◦ Tatuagem
Revisão Patologia Geral e 
Introdução a Patologia clínica
INFLAMAÇÃO
Inflamação
Capacidade do organismo se livrar de tecidos danificados ou necróticos 
e invasores
 Reação dos vasos sanguíneos
 Leucócitos
 Proteínas plasmáticas
Inflamação
Papirus egípcios (3.000 a.C.)
Celsius (primeiro século d.C.)
◦ Sinais cardinais
◦ Rubor (vermelhidão)
◦ Tumor (inchaço)
◦ Calor (aquecimento)
◦ Dolor (dor)
Rudolf Virchow (século XIX)
◦ Perda de função
John Hunter (1793)
◦ Não é uma doença, é uma forma 
inespecífica de combate.
Elie Metchnikoff (década de 1980)
◦ Fagocitose
Inflamação
AGUDA
◦ Inicio rápido
◦ Curta duração 
(horas ou poucos dias)
◦ Exsudação de fluido e proteínas plasmáticas 
(edema)
◦ Migração de leucócitos
CRÔNICA
◦ Longa duração
◦ Pode surgir após inflamação aguda 
ou insidiosa
◦ Presença de linfócitos e macrófagos
◦ Proliferação dos vasos sanguíneos
◦ Fibrose e destruição tecidual
Inflamação aguda
Infecções (bacteriana, viral, fônica, parasitaria) ou toxina bacteriana
Necrose tecidual
Corpos estranhos
Reações imunes (hipersensibilidade)
Inflamação aguda
1) Alterações no calibre dos vascular = ↑ 
fluxo sanguíneo
2) Mudanças estruturais na microcirculação, 
permitindo a circulação de leucócitos e 
proteínas plasmáticas
3) Emigração de leucócitos, acumulo e 
ativação destes
Reação dos vasos
Vasodilatação
◦ ↑ fluxo → calor e vermelhidão (eritema)
◦ Histamina, NO
Permeabilidade vascular aumentada
◦ ↓ fluido + ↑ diâmetro → lentidão fluxo e concentração de hemácias (estase) 
= congestão vascular
Resposta dos vasos linfáticos
Mecanismos de permeabilidade vascular
Reação dos leucócitos
Recrutamento de leucócitos para o local
◦ Marginalização
◦ Adesão 
◦ Migração
◦ Quimiotaxia 
Reconhecimento
◦ Receptores
Remoção dos agentes agressores
◦ Morte e degradação
Infiltrado leucocitário 
Migração de leucócitos
Receptores e respostas de leucócitos
Fagocitose
Ativação de macrófagos 
Mediadores da Inflamação 
DERIVADOS DE CÉLULAS
• Aminas vasoativas: histamina e serotonina
•Metabólitos do ácido araquidônico (AA): 
prostaglandinas, leucotrienos elipoxinas
• Fator ativador de plaquetas (PAF)
• Espécies reativas de oxigênio 
• Óxido nítrico (NO)
• Citocinas e quimiocinas
• Fator de necrose tumoral (TNF) e interleucina-
1
• Constituintes lisossômico 
DERIVADOS DE PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
 Sistema complemente
 Sistema de coagulação e das cininas
Resultados da Inflamação aguda
Padrões morfológicos da inflamação aguda
Padrões morfológicos da inflamação aguda
Inflamação serosa
◦ Derramamento de fluido fino (plasma ou secreções) – efusão
◦ Infecção viral - herpes
◦ Bolha queimadura
Padrões morfológicos da inflamação aguda
Inflamação fibrinosa
◦ Maior permeabilidade vascular (acúmulo de fibrina)
◦ Pericardite
◦ Meningite 
Padrões morfológicos da inflamação aguda
Inflamação suprapurulenta ou purulenta: abscessos
◦ Produção de pus, exsudato purulento (neutrófilos, necrose liquefativa 
e fluido de edema)
◦ Bactérias piogênicas
Padrões morfológicos da inflamação aguda
Ulceras
◦ Desprendimento de tecido necrótico
Inflamação crônica
Inflamação, injuria tecidual e reparo coexistem em variadas
combinações.
Causas:
◦ Infecções persistentes (reação granulomatosa)
◦ Doenças inflamatórias imunomediadas (esclerose múltipla)
◦ Exposição prolongada a agentes tóxicos exógenos ou endógenos
(aterosclerose)
Padrões morfológicos da inflamação crônica 
 Infiltração com células mononucleares (macrófagos, linfócitos,
eosinófilos, mastócitos)
 Destruição tecidual induzida pelo agente agressor
 Tentativas de cura pela substituição do tecidos danificado.
◦ Anfigênese
◦ Fibrose
Inflamação Crônica Inflamação Aguda 
Células inflamatórias
Alteração no parênquima
Fibrose 
Pulmão
Neutrófilos nos espaços alveolares
Vasos congestionados
Inflamação eosinofílica
Granuloma
Granuloma de corpo estranho
Efeitos sistêmicos da inflamação 
Febre
Proteínas da fase aguda
◦ Proteína C reativa (CRP)
◦ Fibrinogênio
◦ Proteína sérica amiloide A (SAA)
Leucocitose
Sepse (infecções bacterianas graves)
Consequências
Inflamação defeituosa
◦ Susceptibilidade a infecções (imunidade inata)
Inflamação excessiva
◦ Alergias
◦ Doenças autoimunes
◦ Doença cardíaca isquêmica
◦ Doenças neurodegenerativas
Renovação,
Regeneração e 
Reparo dos tecidos
Regeneração 
Proliferação de células e tecidos para substituir estruturas
perdidas.
◦ Tecidos com alta capacidade proliferativa
 Pele
 Epitélio gastrointestinal
 Fígado – crescimento compensatório
Nos tecidos adultos, o tamanho das populações celulares é
determinado pelas taxas de proliferação celular,
diferenciação e morte por apoptose
Atividade proliferativa
 Lábeis
◦ Proliferam continuamente
 Epitélios superficiais – células tronco adulta
 Células hematopoiéticas
 Quiescentes
◦ Baixo nível de replicação
◦ Podem sofrer rápida divisão quando estimulado
 Fígado
 Conjuntivo
 Permanentes
◦ Não se dividem
 Neurônios
 Musculo esquelético e cardíaco
Célula tronco
Camundongos Knochout
http://www.revistapesquisamedica.com.br/portal/textos.asp?codigo=11105
Reprogramação celular
Clonagem
◦ Reprodutiva 
◦ Terapêutica 
http://dicasgratisnanet.blogspot.com.br/2013/11/trabalho-sobre-os-anos-90.html
Regulação do ciclo 
celular
FATOR ES DE CR ESC IMENTO
FATOR ES DE T R ANSCR IÇÃO
MAT R IZ EXT R ACELULAR (MEC)
Regeneração hepática
http://www.cell.com/abstract/S0092-8674(13)00348-6
Crescimento compensatório ou hiperplasia compensatória
Regeneração hepática
Fatores de crescimento
Citocinas
http://www.cell.com/abstract/S0092-8674(13)00348-6
Matriz extracelular
Cura por Reparo, 
Formação de cicatriz e 
Fibrose
I NFL A M A Ç Ã O
A NG I OG Ê NE SE
M I G R A Ç Ã O E P R OL I FE R A Ç Ã O D E F I B R OB L A ST OS
FOR M A Ç Ã O D E C I C AT R I Z
R E M OD E L A M E NT O D O C ONJ UNT I V O
Angiogênese
Formação de novos vasos sanguíneos 
VEGF
◦ A partir de vasos preexistente 
 Vasodilatação e aumento da permeabilidade
 Degradação da MEC
 Migração e proliferação de células endoteliais
◦ Células progenitoras endoteliais
 Recrutamento de células da medula óssea
Cura de feridas cutâneas
 Inflamação
◦ Lesão
◦ Formação de coágulo
◦ Inflamação
 Proliferação
◦ Formação de tecido de granulação
◦ Proliferação e migração do conjuntivo
◦ Reepitelização
 Maturação
◦ Deposição de MEC
◦ Remodelação do tecido
◦ Contração da ferida
Cura por união oupor primeira intenção
Cura por união secundária ou por 
segunda intenção
Formação do coágulo sanguíneo
Após 24h surgem neutrófilos nas bordas do coagula, que liberam suas
enzimas proteolíticas para remoção dos restos necróticos e bactérias.
Formação do tecido de granulação
Presença de novos vasos (Angiogênese)
Proliferação de fibroblastos
24-72h
5-7 dias preenche a área
Tecido de granulação
48-96h os neutrófilos são substituídos por macrófagos
O infiltrado leucocitário, o edema e o aumento da vascularização
desaparecem em grande parte durante a segunda semana.
A cicatriz consiste em um tecido acelular, destituído de infiltrado
inflamatório e recoberto de epiderme intacta.
Contração da ferida
Ocorre geralmente em grandes feridas de superfície.
◦ Miofibroblastos 
◦ α- actina
◦ MEC
Remodelação do tecido conjuntivo
Síntese Degradação
Fatores que influenciam a cura de feridas
Nutrição
◦ Vitamina C
Estado metabólico
◦ Diabetes 
Estado circulatório
◦ Arteriosclerose 
Hormônios
◦ glicocorticoides
Infecção
Fatores mecânicos
◦ Afastamento das bordas
Corpo estranho
◦ Sutura 
Tamanho e localização
Aspectos patológicos do reparo
Formação deficiente da cicatriz
◦ Deiscência ou ruptura (estresse mecânico)
◦ Ulceração (vascularização inadequada)
Aspectos patológicos do reparo
Formação excessiva dos componentes do reparo
◦ Cicatriz hipertrófica
◦ Queloide 
Cicatrização hipertrófica
Quelóide
Aspectos patológicos do reparo
Formação de contraturas
Calo Ósseo
Fibrose
Acúmulo de estroma conjuntivo
◦ Colágeno
◦ Outros componentes da MEC

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