Buscar

PODER JUDICIÁRIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

FACULDADE MAURÍ
DISCIPLINA ENTES FED
 
 
 
TRABALHO S
PODER JUDICIÁRIO
 
 
 
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE DIREITO 
DISCIPLINA ENTES FEDERATIVOS E SEUS PODE
 
 
 
 
TRABALHO SOBRE ÓRGÃOS DO 
PODER JUDICIÁRIO 
 
 
ALUNA: CAROLINA RIBEIRO MALTA
 
 
 
MACEIÓ, 01 DE JUNHO DE 2020 
CIO DE NASSAU 
ERATIVOS E SEUS PODERES 
OBRE ÓRGÃOS DO 
IRO MALTA 
 
PODER JUDICIÁRIO 
O poder judiciário é responsável pelo julgamento das causas através de seus 
órgãos. Possui funções típicas como o exercício da jurisdição e funções 
atípicas que são de natureza legislativa e outras de caratês administrativo. 
O Poder Judiciário é uno e indivisível porém suas competências são divididas 
através de vários órgãos que o integram nos ramos estadual e federal. A 
competência originária é aquela onde o processo tem início, isto é, foi naquele 
órgão que o processo iniciou, já a competência recursal é aquela na qual a o 
ação se iniciou em outro local e depois chegou ao Tribunal. 
O artigo 92 da Constituição diz que o Judiciário é composto pelos seguintes 
órgãos: 
I – o Supremo Tribunal Federal - STF; 
I – A - o Conselho Nacional de Justiça – CNJ (EC 45/04); 
II – o Superior Tribunal de Justiça - STJ; 
II – A - o Tribunal Superior do Trabalho – TST (EC 92/16); 
III – os Tribunais Regionais Federais (TRF) e os Juízes Federais; 
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
V – os Tribunais (TSE e TRE) e Juízes Eleitorais; 
VI – os Tribunais e Juízes Militares (STM) e auditorias militares; 
VII – os Tribunais (TJ) e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
Abaixo será descrito como é a composição de cada órgão, suas funções e suas 
competências. 
 
I – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
Órgão máximo do poder judiciário e guardião da Constituição Federal, o STF é 
composto por 11 (onze) Ministros, indicados pelo Presidente da República, 
devendo ser brasileiro nato com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, 
possuir notório saber jurídico e reputação ilibada. 
A competência é exercida em três níveis: originária, recursal ordinária e 
recursal extraordinária. Exerce o controle concentrado de constitucionalidade 
das leis e atos dos poderes públicos. 
O artigo 102, I, da Constituição diz que cabe ao STF processar e julgar, 
originariamente: ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) de lei ou ato 
normativo federal ou estadual; ações declaratórias de constitucionalidade 
(ADC) de lei ou ato normativo federal; ações diretas de inconstitucionalidade 
por omissão (ADO); a arguição de descumprimento de preceito fundamental 
(ADPF) de lei ou ato do poder público decorrente da própria Constituição e a 
extradição solicitada por Estado estrangeiro; infrações penais comuns do 
presidente da República e seu vice, os membros do Congresso Nacional, seus 
próprios ministros e o procurador-geral da República; as revisões criminais e as 
ações rescisórias quando o questionamento recair sobre decisões da própria 
Corte; entre outros. 
Competência para julgar recurso ordinário 
 De acordo com o artigo 102, inciso II, da Constituição, cabe ao STF julgar, em 
recurso ordinário (RO): os habeas corpus (HC), mandados de segurança (MS), 
habeas data (HD) e os mandados de injunção (MI) decididos em única 
instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão e o crime 
político. 
Competência para julgar recurso extraordinário: 
Segundo o artigo 102, III, da Constituição, caberá ao STF julgar, em recurso 
extraordinário (RE), as causas decididas em única ou última instância, quando 
a decisão recorrida: contrariar dispositivo da Constituição Federal; II – declarar 
a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; III – julgar válida lei ou ato de 
governo local contestado em face da Constituição Federal; IV – julgar válida lei 
local contestada em face de lei federal. 
Sumula Vinculante 
Na Constituição, a matéria é tratada no artigo 103-A. Ela também foi 
regulamentada pelo legislador, com a edição da Lei n. 11.417/2006. 
Seguindo, o STF poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de 2/3 
(dois terços) de seus membros, aprovar súmula que, a partir de sua publicação 
na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do 
Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, 
estadual e municipal. 
 
I-A – O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA 
Este órgão foi instituído pela emenda constitucional n0 45/2004, EC n. 61/2009 
especificou que o Conselho deve ser presidido pelo Presidente do STF. É 
composto por 15 membros com mandato de 2 anos admitida uma recondução 
É órgão de caráter administrativo do poder judiciário tem como principais 
finalidades o controle da atuação administrativa e financeira e fiscalização do 
cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. Além de ter outras atribuições 
conferidas pelo Estatuto da magistratura como: zelar pela autonomia do Poder 
Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir 
atos regulamentares; aprecia a legalidade dos atos administrativos praticados 
por membros ou órgãos do Poder Judiciário; receber e conhecer das 
reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário entre outras 
disposta no art. 103B. 
 
II – SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ 
O STJ foi criado pela Constituição de 1988, devido a necessidade de desafogar 
o STF, que antes competia a este cuidar tanto da matéria constitucional, 
quanto da infraconstitucional. A principal função do STJ é uniformizar a 
interpretação e aplicação da legislação federal evitando decisões conflitantes 
entre os Tribunais de todo o Brasil. 
É composto por 33 ministros escolhidos e nomeados pelo Presidente da 
República após aprovação pela maioria absoluta do senado, tendo como 
requisitos necessários: notável saber jurídico, reputação ilibada e idade entre 
35 e 65 anos. 
Suas competências são divididas em três níveis: originária, recursal ordinária e 
recursal especial. 
Competências originárias para processar e julgar: crimes comuns cometidos 
por governadores de estados e DF; nos crimes comuns e de responsabilidade 
cometidos por: desembargadores dos TJs, membros dos Tribunais de 2ª 
instância (TRF, TRT e TRE), membros de Tribunais de Contas Estaduais, 
Municipais e Distrital, membros do MPU que atuem perante Tribunais (2ª 
instância e Tribunais Superiores); os mandados de segurança e os habeas 
data contra ato de Ministro de Estado, de Comandantes do Exército, Marinha e 
Aeronáutica ou do próprio STJ; conflitos de atribuições entre autoridades 
administrativas e judiciárias ou entre autoridades judiciárias e entre tribunais; 
revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados e homologação de 
sentença estrangeira e a concessão de exequatur. 
Competência recursal ordinária 
Em caso de decisões desfavoráveis de Habeas corpus e mandado d segurança 
do TJ ou do TRF, poderá o STJ julgar em recurso ordinário. Causas em que de 
um lado envolver Estado Estrangeiro ou Organismo Internacional e, do outro, 
Município ou pessoa residente ou domiciliada no país serão julgadas por juiz 
federal e caberá recurso ordinário no STJ. 
Competência recursal especial 
O principal recurso do STJ é o recurso especial, é atravéso dele que se exerce 
a missão STJ, de ser o guardião da aplicação uniforme da lei federal em todo o 
território nacional. Sendo assim caberá a ele julgar, em recurso especial, as 
causas decididas em única ou última instância pelos TRFs ou TJs, quando a 
decisão recorrida: contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 
julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; der a lei 
federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro Tribunal. 
 
II-A – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO 
Em 2016, a Emenda Constitucional 92 explicitou o TST como órgão do Poder 
Judiciário, até então era apenas reconhecido como instância máxima da justiça 
trabalhista. 
A EC n. 92/2016 previu expressamente ser do Tribunal a competênciapara 
julgamento de reclamações para preservação da sua competência e para 
assegurar a autoridade de suas decisões. Essa modificação é relevante porque 
agora a reclamação está de modo explícito, prevista para o STF, STJ e para o 
TST. 
Art. 111-A CF/88 – O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e 
sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e 
menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República 
após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
A principal função do TST é uniformizar a jurisprudência trabalhista no país. 
Possui o poder de julgar recursos contra decisões de Tribunais Regionais do 
Trabalho (TRTs) e dissídios coletivos de categorias organizadas em nível 
nacional. Também tem competência para julgar mandados de segurança, 
embargos opostos a suas decisões e ações rescisórias. 
 
III - TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E JUÍZES FEDERAIS 
Denominada Justiça Federal é composta pelos Tribunais Regionais Federais – 
TRFs – criados pela Constituição de 1988 e pelos Juízes Federais. Funcionam 
como segunda instância no âmbito da Justiça Federal, dividindo-se em sessões 
correspondentes a cada Estado e ao Distrito Federal. 
De acordo com o artigo 107, da Constituição, os TRFs serão compostos de, no 
mínimo, sete juízes, que devem ser recrutados, quando possível, na respectiva 
região e serão nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com 
mais de 30 e menos de 65 anos. 
Os Juízes Federais ingressam no cargo inicial da carreira, como juízes 
substitutos, mediante concurso público de provas e títulos promovido pelos 
respectivos Tribunais Regionais Federais, com participação da OAB em todas 
as fases (art. 93, I CF/88). 
Os Tribunais regionais federais possuem competências originárias e recursais. 
As competências originárias para processar e julgar estão dispostas no Art. 108 
- inciso I. CF/88 e a competência recursal, para julgar, em grau de recurso, as 
causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da 
competência federal da área de sua jurisdição. 
No artigo 109 da Constituição estão elencadas as competências para 
processar e julgar dos Juízes Federais de 1ª instância. 
 
IV – TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO 
Os órgãos da Justiça do Trabalho, de acordo com o art. 111 da Constituição, 
são os seguintes: Tribunal Superior do Trabalho (TST); Tribunais Regionais do 
Trabalho (TRT); Juízes do Trabalho. 
De acordo com o Art.115 CF/88, os TRTs serão compostos de, no mínimo, sete 
juízes, que devem ser recrutados, quando possível, na respectiva região e 
serão nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de 
30 e menos de 65 anos. 
Para atender a população que dele necessita. A EC n. 45/2004 estabeleceu 
que os TRTs podem funcionar de forma descentralizada, constituindo Câmaras 
Regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em 
todas as fases do processo. 
Os TRTs normalmente correspondem à segunda instância na tramitação, mas 
detém competências originárias de julgamento, em casos de dissídios 
coletivos, ações rescisórias, mandados de segurança, entre outros. 
A EC n0 45/2004 ampliou significativamente a competência da justiça do 
trabalho. Na redação atual, o Art.114 da CF/88, diz que compete à justiça do 
trabalho processar e julgar sobre nove itens neles prescritos. 
 
V – TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS 
O art. 118 da Constituição Federal de 1988 define que a estrutura básica da 
Justiça Eleitoral e composta pelos seguintes órgãos: Tribunal Superior Eleitoral 
(TSE); Tribunais Regionais Eleitorais (TRE); Juízes Eleitorais; e Juntas 
Eleitorais. A Justiça eleitoral é composta por juízes de outros tribunais e 
advogados. 
O Tribunal Superior Eleitoral é o órgão da cúpula da justiça eleitoral, composto 
de, no mínimo, sete membros, escolhidos: 3 serão Ministros do STF – eleição 
por voto secreto do próprio STF; 2, serão dentre os Ministros do STJ – eleição 
por voto secreto do próprio STJ; 2, dentre seis advogados de notável saber 
jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF, que serão nomeados pelo 
Presidente da República, isto é, o STF elabora uma lista sêxtupla e o 
Presidente da República escolhe dois nomes. 
O Presidente e o Vice-Presidente do TSE serão eleitos entre os Ministros do 
STF. Por sua vez, o Corregedor Eleitoral será um dos Ministros do STJ. 
Tribunal Regional Eleitoral (TRE), haverá um TRE em cada Capital de Estado e 
no Distrito Federal. Esses tribunais serão compostos de sete juízes (na prática, 
Desembargadores Eleitorais). O Presidente e o Vice-Presidente do TRE serão 
eleitos entre os Desembargadores do TJ. 
As competências da justiça eleitoral serão dispostas por lei complementar. 
Cabe a ela julgar: impugnação de mandato eletivo, prestação de contas de 
partidos políticos, inelegibilidade ou expedição e anulação de diploma, 
decretação de perda de mandato. Além da competência jurisdicional, que lhe 
garante ampla atribuição administrativa relacionada ao processo eleitoral. 
As decisões do TSE são irrecorríveis, salvo as que contrariarem a Constituição 
Federal e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança. Se a 
parte quiser interpor recurso extraordinário (RE) contra decisão proferida pelo 
TSE, deve observar o prazo de três dias (STF, Súmula n. 728). 
É importante salientar que caberá ao TSE e ao TRE recursos contra remédios 
constitucionais (HC, HD, MS e MI) apenas se a decisão de origem tiver sido 
desfavorável (denegatória). Em outras palavras, não será possível quando a 
decisão for concessiva. Acrescentando também que, mesmo a decisão 
alegando violação à Constituição, não caberá recurso extraordinário 
diretamente para o STF contra decisão do TRE. A parte deverá recorrer 
primeiro para o TSE (STF, AI n. 164.491). 
VI –TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES 
De acordo com o artigo 122 da CF/88 os órgãos da justiça Militar são: o 
Superior Tribunal Militar (STM) e os Tribunais e Juízes Militares (TJM) 
instituídos em lei. 
O STM conta com quinze Ministros, mesclando dez militares e cinco civis, 
distribuídos da seguinte forma: 
10 dez militares, divididos: quatro, entre oficiais-generais do Exército, da ativa, 
e do posto + elevado; três, entre oficiais-generais da Marinha, da ativa, e do 
posto + elevado; três, entre oficiais-generais da Aeronáutica, da ativa, e do 
posto + elevado. 
5 cinco civis, divididos desta forma: três advogados; um juiz auditor; um 
membro do Ministério Público Militar. 
Todos devem ser maior de 35 anos e, para os advogados, exige-se o mínimo 
de 10 anos de atividade profissional. 
O Superior Tribunal Militar possui funções judiciais e administrativas, mas é 
especializada em processar e julgar crimes que envolvam militares como da 
Marinha, Exército e Aeronáutica. 
 
VII – TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS E DO DISTRITO 
FEDERAL 
 O artigo 125, da Constituição, diz que os Estados organizarão sua Justiça, 
observados os princípios estabelecidos no texto constitucional. Sendo assim, a 
definição da competência dos TJs cabe à Constituição Estadual. É também dos 
Estados a iniciativa legislativa para a edição da lei de organização judiciária. 
Tendo em vista que o Poder Judiciário no DF é organizado e mantido pela 
União, sua lei de organização é federal. 
A competência da Justiça comum Estadual é residual. Aquilo que não estiver a 
cargo do STF, dos Tribunais Superiores, da Justiça Especializada (Trabalhista, 
Eleitoral e Militar) ou da Justiça comum Federal pertencerá aos TJs Estaduais. 
No entanto, é válido lembrar que a competência para julgamento dos crimes 
dolosos contra a vida está na própria Constituição de 1988, mais 
especificamente no artigo 5º. 
Os Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal são dispostos de 
acordo com os princípios e normas das constituições estaduais e da Lei 
Orgânica do Distrito Federal. 
O TJ também poderá funcionar de formadescentralizada, constituindo 
Câmaras Regionais, com a finalidade de o acesso do jurisdicionado a justiça, 
seja pleno, em todas as fases do processo. O TJ também poderá instalar a 
justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da 
atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-
se de equipamentos públicos e comunitários. 
Tentando buscar a solução para os frequentes conflitos nessa área, a EC n. 
45/2004 estabeleceu que, para reduzir conflitos fundiários, o TJ proporá a 
criação de varas especializadas, com competência exclusiva para questões 
agrárias. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
NOVELINO, Marcelo. Curso de D i re i to Const i tuc iona l .11 ed. rev., 
ampl. e atual. -Salvado r :Ed.JusPodivm, 2016. 
Resumo de Organização do Poder Judiciário, 
https://www.migalhas.com.br/quentes/242112/tst-passa-a-ser-
mencionado-na-cf-como-orgao-do-judiciario . ACESSO 30/05/2020 
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do 
Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. 
FERNANDES, Aragonê. DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Judiciário, 
https://www.grancursosonline.com.br/download-demonstrativo/download-aula-pdf-
demo/codigo/cdybgxQD%2FnI%3D ACESSO: 30/05/2020

Continue navegando